Berzoini admite que PT pode não encabeçar sucessão a Lula


"Tradicionalmente o PT apresenta candidato sempre que pode, mas queremos dialogar", diz deputado

Por Stella Fontes e da Agência Estado

O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Ricardo Berzoini, disse neste domingo, 2, que o partido tem vocação e condições de lançar um candidato próprio à sucessão presidencial, mas que deve conversar com outras forças políticas até 2009 com vistas a definir qual será o papel da legenda nas eleições. A declaração de Berzoini após o encerramento do 3º Congresso Nacional, que se realizou neste final de semana em São Paulo, revela um recuo do partido que, a princípio, tinha aprovado uma resolução, segundo a qual o PT precisa ser "dirigente" de uma chapa governista nas eleições de 2010 para o Palácio do Planalto.   Para amenizar possíveis conflitos com os partidos da base aliada, Berzoini  acabou fechando com as lideranças dos delegados do partido a inclusão de um novo trecho na resolução, mais ameno e em linha com o discurso feito por Lula no último sábado. O presidente declarou que o PT tem a opção de formar uma coalizão para sucedê-lo, ainda que isso implique em apoiar um nome de outro partido. "O PT tem condições de lançar candidato próprio, mas precisa dialogar. Queremos conversar com todos. Esse é um assunto para amadurecer até 2009", disse Berzoini. "Se partirmos do pressuposto que o candidato obrigatoriamente é do PT, imediatamente mandamos uma mensagem que não é boa para construir alianças."    Veja também:   PT antecipa eleição interna e decide criar código de ética Da crise do mensalão à volta do socialismo  PT aprova plebiscito para reestatizar Vale Os quarenta do mensalão  Lula diz que petistas devem defender réus do mensalão Suplicy canta Racionais e Bob Dylan em evento       Conforme Berzoini, durante o congresso, o partido conseguiu a unidade em torno da resolução que reafirma que o PT tem condições de apresentar um candidato próprio à sucessão presidencial, mas deixou aberto o diálogo até 2009."Tradicionalmente o PT apresenta candidato sempre que pode, mas queremos dialogar."   Dessa forma, Berzoini alinhou o discurso do partido às declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que abriu ontem a possibilidade de o PT vir a apoiar um nome da base aliada, mas de fora do partido.   Durante a manhã de hoje, o PT chegou a divulgar uma nota informando que a intenção era ser o "dirigente da condução do processo sucessório presidencial". O texto propunha uma "amplo debate interno" para formular o programa do mandato de 2011 a 2014. A partir deste debate, concluía o partido, seria construída "uma candidatura petista capaz de liderar, juntamente com outros partidos, uma ampla aliança partidária e social e vencer as eleições de 2010".   Unidade partidária   Na avaliação de Berzoini, o resultado mais importante do 3º Congresso Nacional foi a demonstração de "capacidade das diferentes posições (da sigla) de dialogar com vistas à construção da unidade partidária em todos os sentidos".   "O PT conseguiu chegar a bons acordos no sentido de aperfeiçoar o seu funcionamento, assegurando que o convívio interno entre as diversas forças políticas seja capaz de garantir a unidade partidária", disse o dirigente, após o encerramento do congresso.   Conforme Berzoini, o partido atualizou ainda sua visão "de como construir o socialismo democrático" e fez um balanço do estágio atual do governo Lula. "O PT atualizou sua agenda programática, sobretudo em relação a assuntos muito importantes como a reforma tributária", acrescentou. "O que nós conseguimos aqui não é pouca coisa para um partido tão heterogêneo quanto o PT e conseguimos isso através de um diálogo interno de muito respeito às posições de legenda", disse.   O presidente do PT afirmou ainda que a eleição de novos dirigentes para o partido, prevista para dezembro, será importante porque deve promover a "oxigenação" da sigla, porque cada eleição traz novos membros à direção e "gente nova é sempre posições novas e pontos de vista diferentes".   Ao ser questionado sobre a possibilidade de a criação de um código de ética do partido reabrir as discussões em torno dos parlamentares envolvidos no escândalo do mensalão, Berzoini afirmou que nenhuma corrente interna propôs a avaliação de comportamentos individuais como pauta do congresso, mas sim a discussão de idéias. "É fundamental que nenhum tipo de processo seja encerrado. Nesse caso, a reflexão é permanente e devemos continuar essa reflexão, mas com muita maturidade, para evitar que determinadas armadilhas se tornem fatos negativos para o PT", disse.   Conforme Berzoini, a Comissão de Ética do partido tem condições de evitar que o código seja utilizado para perseguir forças políticas ou pessoais. A criação de um código de ética foi defendida ontem pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, e aprovada por unanimidade pelo Congresso.   (Com Reuters)   Texto atualizado às 18h22

O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Ricardo Berzoini, disse neste domingo, 2, que o partido tem vocação e condições de lançar um candidato próprio à sucessão presidencial, mas que deve conversar com outras forças políticas até 2009 com vistas a definir qual será o papel da legenda nas eleições. A declaração de Berzoini após o encerramento do 3º Congresso Nacional, que se realizou neste final de semana em São Paulo, revela um recuo do partido que, a princípio, tinha aprovado uma resolução, segundo a qual o PT precisa ser "dirigente" de uma chapa governista nas eleições de 2010 para o Palácio do Planalto.   Para amenizar possíveis conflitos com os partidos da base aliada, Berzoini  acabou fechando com as lideranças dos delegados do partido a inclusão de um novo trecho na resolução, mais ameno e em linha com o discurso feito por Lula no último sábado. O presidente declarou que o PT tem a opção de formar uma coalizão para sucedê-lo, ainda que isso implique em apoiar um nome de outro partido. "O PT tem condições de lançar candidato próprio, mas precisa dialogar. Queremos conversar com todos. Esse é um assunto para amadurecer até 2009", disse Berzoini. "Se partirmos do pressuposto que o candidato obrigatoriamente é do PT, imediatamente mandamos uma mensagem que não é boa para construir alianças."    Veja também:   PT antecipa eleição interna e decide criar código de ética Da crise do mensalão à volta do socialismo  PT aprova plebiscito para reestatizar Vale Os quarenta do mensalão  Lula diz que petistas devem defender réus do mensalão Suplicy canta Racionais e Bob Dylan em evento       Conforme Berzoini, durante o congresso, o partido conseguiu a unidade em torno da resolução que reafirma que o PT tem condições de apresentar um candidato próprio à sucessão presidencial, mas deixou aberto o diálogo até 2009."Tradicionalmente o PT apresenta candidato sempre que pode, mas queremos dialogar."   Dessa forma, Berzoini alinhou o discurso do partido às declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que abriu ontem a possibilidade de o PT vir a apoiar um nome da base aliada, mas de fora do partido.   Durante a manhã de hoje, o PT chegou a divulgar uma nota informando que a intenção era ser o "dirigente da condução do processo sucessório presidencial". O texto propunha uma "amplo debate interno" para formular o programa do mandato de 2011 a 2014. A partir deste debate, concluía o partido, seria construída "uma candidatura petista capaz de liderar, juntamente com outros partidos, uma ampla aliança partidária e social e vencer as eleições de 2010".   Unidade partidária   Na avaliação de Berzoini, o resultado mais importante do 3º Congresso Nacional foi a demonstração de "capacidade das diferentes posições (da sigla) de dialogar com vistas à construção da unidade partidária em todos os sentidos".   "O PT conseguiu chegar a bons acordos no sentido de aperfeiçoar o seu funcionamento, assegurando que o convívio interno entre as diversas forças políticas seja capaz de garantir a unidade partidária", disse o dirigente, após o encerramento do congresso.   Conforme Berzoini, o partido atualizou ainda sua visão "de como construir o socialismo democrático" e fez um balanço do estágio atual do governo Lula. "O PT atualizou sua agenda programática, sobretudo em relação a assuntos muito importantes como a reforma tributária", acrescentou. "O que nós conseguimos aqui não é pouca coisa para um partido tão heterogêneo quanto o PT e conseguimos isso através de um diálogo interno de muito respeito às posições de legenda", disse.   O presidente do PT afirmou ainda que a eleição de novos dirigentes para o partido, prevista para dezembro, será importante porque deve promover a "oxigenação" da sigla, porque cada eleição traz novos membros à direção e "gente nova é sempre posições novas e pontos de vista diferentes".   Ao ser questionado sobre a possibilidade de a criação de um código de ética do partido reabrir as discussões em torno dos parlamentares envolvidos no escândalo do mensalão, Berzoini afirmou que nenhuma corrente interna propôs a avaliação de comportamentos individuais como pauta do congresso, mas sim a discussão de idéias. "É fundamental que nenhum tipo de processo seja encerrado. Nesse caso, a reflexão é permanente e devemos continuar essa reflexão, mas com muita maturidade, para evitar que determinadas armadilhas se tornem fatos negativos para o PT", disse.   Conforme Berzoini, a Comissão de Ética do partido tem condições de evitar que o código seja utilizado para perseguir forças políticas ou pessoais. A criação de um código de ética foi defendida ontem pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, e aprovada por unanimidade pelo Congresso.   (Com Reuters)   Texto atualizado às 18h22

O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Ricardo Berzoini, disse neste domingo, 2, que o partido tem vocação e condições de lançar um candidato próprio à sucessão presidencial, mas que deve conversar com outras forças políticas até 2009 com vistas a definir qual será o papel da legenda nas eleições. A declaração de Berzoini após o encerramento do 3º Congresso Nacional, que se realizou neste final de semana em São Paulo, revela um recuo do partido que, a princípio, tinha aprovado uma resolução, segundo a qual o PT precisa ser "dirigente" de uma chapa governista nas eleições de 2010 para o Palácio do Planalto.   Para amenizar possíveis conflitos com os partidos da base aliada, Berzoini  acabou fechando com as lideranças dos delegados do partido a inclusão de um novo trecho na resolução, mais ameno e em linha com o discurso feito por Lula no último sábado. O presidente declarou que o PT tem a opção de formar uma coalizão para sucedê-lo, ainda que isso implique em apoiar um nome de outro partido. "O PT tem condições de lançar candidato próprio, mas precisa dialogar. Queremos conversar com todos. Esse é um assunto para amadurecer até 2009", disse Berzoini. "Se partirmos do pressuposto que o candidato obrigatoriamente é do PT, imediatamente mandamos uma mensagem que não é boa para construir alianças."    Veja também:   PT antecipa eleição interna e decide criar código de ética Da crise do mensalão à volta do socialismo  PT aprova plebiscito para reestatizar Vale Os quarenta do mensalão  Lula diz que petistas devem defender réus do mensalão Suplicy canta Racionais e Bob Dylan em evento       Conforme Berzoini, durante o congresso, o partido conseguiu a unidade em torno da resolução que reafirma que o PT tem condições de apresentar um candidato próprio à sucessão presidencial, mas deixou aberto o diálogo até 2009."Tradicionalmente o PT apresenta candidato sempre que pode, mas queremos dialogar."   Dessa forma, Berzoini alinhou o discurso do partido às declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que abriu ontem a possibilidade de o PT vir a apoiar um nome da base aliada, mas de fora do partido.   Durante a manhã de hoje, o PT chegou a divulgar uma nota informando que a intenção era ser o "dirigente da condução do processo sucessório presidencial". O texto propunha uma "amplo debate interno" para formular o programa do mandato de 2011 a 2014. A partir deste debate, concluía o partido, seria construída "uma candidatura petista capaz de liderar, juntamente com outros partidos, uma ampla aliança partidária e social e vencer as eleições de 2010".   Unidade partidária   Na avaliação de Berzoini, o resultado mais importante do 3º Congresso Nacional foi a demonstração de "capacidade das diferentes posições (da sigla) de dialogar com vistas à construção da unidade partidária em todos os sentidos".   "O PT conseguiu chegar a bons acordos no sentido de aperfeiçoar o seu funcionamento, assegurando que o convívio interno entre as diversas forças políticas seja capaz de garantir a unidade partidária", disse o dirigente, após o encerramento do congresso.   Conforme Berzoini, o partido atualizou ainda sua visão "de como construir o socialismo democrático" e fez um balanço do estágio atual do governo Lula. "O PT atualizou sua agenda programática, sobretudo em relação a assuntos muito importantes como a reforma tributária", acrescentou. "O que nós conseguimos aqui não é pouca coisa para um partido tão heterogêneo quanto o PT e conseguimos isso através de um diálogo interno de muito respeito às posições de legenda", disse.   O presidente do PT afirmou ainda que a eleição de novos dirigentes para o partido, prevista para dezembro, será importante porque deve promover a "oxigenação" da sigla, porque cada eleição traz novos membros à direção e "gente nova é sempre posições novas e pontos de vista diferentes".   Ao ser questionado sobre a possibilidade de a criação de um código de ética do partido reabrir as discussões em torno dos parlamentares envolvidos no escândalo do mensalão, Berzoini afirmou que nenhuma corrente interna propôs a avaliação de comportamentos individuais como pauta do congresso, mas sim a discussão de idéias. "É fundamental que nenhum tipo de processo seja encerrado. Nesse caso, a reflexão é permanente e devemos continuar essa reflexão, mas com muita maturidade, para evitar que determinadas armadilhas se tornem fatos negativos para o PT", disse.   Conforme Berzoini, a Comissão de Ética do partido tem condições de evitar que o código seja utilizado para perseguir forças políticas ou pessoais. A criação de um código de ética foi defendida ontem pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, e aprovada por unanimidade pelo Congresso.   (Com Reuters)   Texto atualizado às 18h22

O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Ricardo Berzoini, disse neste domingo, 2, que o partido tem vocação e condições de lançar um candidato próprio à sucessão presidencial, mas que deve conversar com outras forças políticas até 2009 com vistas a definir qual será o papel da legenda nas eleições. A declaração de Berzoini após o encerramento do 3º Congresso Nacional, que se realizou neste final de semana em São Paulo, revela um recuo do partido que, a princípio, tinha aprovado uma resolução, segundo a qual o PT precisa ser "dirigente" de uma chapa governista nas eleições de 2010 para o Palácio do Planalto.   Para amenizar possíveis conflitos com os partidos da base aliada, Berzoini  acabou fechando com as lideranças dos delegados do partido a inclusão de um novo trecho na resolução, mais ameno e em linha com o discurso feito por Lula no último sábado. O presidente declarou que o PT tem a opção de formar uma coalizão para sucedê-lo, ainda que isso implique em apoiar um nome de outro partido. "O PT tem condições de lançar candidato próprio, mas precisa dialogar. Queremos conversar com todos. Esse é um assunto para amadurecer até 2009", disse Berzoini. "Se partirmos do pressuposto que o candidato obrigatoriamente é do PT, imediatamente mandamos uma mensagem que não é boa para construir alianças."    Veja também:   PT antecipa eleição interna e decide criar código de ética Da crise do mensalão à volta do socialismo  PT aprova plebiscito para reestatizar Vale Os quarenta do mensalão  Lula diz que petistas devem defender réus do mensalão Suplicy canta Racionais e Bob Dylan em evento       Conforme Berzoini, durante o congresso, o partido conseguiu a unidade em torno da resolução que reafirma que o PT tem condições de apresentar um candidato próprio à sucessão presidencial, mas deixou aberto o diálogo até 2009."Tradicionalmente o PT apresenta candidato sempre que pode, mas queremos dialogar."   Dessa forma, Berzoini alinhou o discurso do partido às declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que abriu ontem a possibilidade de o PT vir a apoiar um nome da base aliada, mas de fora do partido.   Durante a manhã de hoje, o PT chegou a divulgar uma nota informando que a intenção era ser o "dirigente da condução do processo sucessório presidencial". O texto propunha uma "amplo debate interno" para formular o programa do mandato de 2011 a 2014. A partir deste debate, concluía o partido, seria construída "uma candidatura petista capaz de liderar, juntamente com outros partidos, uma ampla aliança partidária e social e vencer as eleições de 2010".   Unidade partidária   Na avaliação de Berzoini, o resultado mais importante do 3º Congresso Nacional foi a demonstração de "capacidade das diferentes posições (da sigla) de dialogar com vistas à construção da unidade partidária em todos os sentidos".   "O PT conseguiu chegar a bons acordos no sentido de aperfeiçoar o seu funcionamento, assegurando que o convívio interno entre as diversas forças políticas seja capaz de garantir a unidade partidária", disse o dirigente, após o encerramento do congresso.   Conforme Berzoini, o partido atualizou ainda sua visão "de como construir o socialismo democrático" e fez um balanço do estágio atual do governo Lula. "O PT atualizou sua agenda programática, sobretudo em relação a assuntos muito importantes como a reforma tributária", acrescentou. "O que nós conseguimos aqui não é pouca coisa para um partido tão heterogêneo quanto o PT e conseguimos isso através de um diálogo interno de muito respeito às posições de legenda", disse.   O presidente do PT afirmou ainda que a eleição de novos dirigentes para o partido, prevista para dezembro, será importante porque deve promover a "oxigenação" da sigla, porque cada eleição traz novos membros à direção e "gente nova é sempre posições novas e pontos de vista diferentes".   Ao ser questionado sobre a possibilidade de a criação de um código de ética do partido reabrir as discussões em torno dos parlamentares envolvidos no escândalo do mensalão, Berzoini afirmou que nenhuma corrente interna propôs a avaliação de comportamentos individuais como pauta do congresso, mas sim a discussão de idéias. "É fundamental que nenhum tipo de processo seja encerrado. Nesse caso, a reflexão é permanente e devemos continuar essa reflexão, mas com muita maturidade, para evitar que determinadas armadilhas se tornem fatos negativos para o PT", disse.   Conforme Berzoini, a Comissão de Ética do partido tem condições de evitar que o código seja utilizado para perseguir forças políticas ou pessoais. A criação de um código de ética foi defendida ontem pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, e aprovada por unanimidade pelo Congresso.   (Com Reuters)   Texto atualizado às 18h22

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