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Advogado controlava 12 contas secretas no exterior usadas pela Odebrecht


Alvo principal da 36ª fase da Lava Jato, Rodrigo Tacla Duran teria movimentado pelo menos R$ 24 milhões entre 2011 e 2013 para empreiteira, afirma força-tarefa

Por Julia Affonso, Fausto Macedo, Ricardo Brandt e enviado especial a Curitiba
Sede da Odebrecht, em São Paulo, foi alvo de buscas da Polícia Federal, em junho de 2015, na 14ª fase da Lava Jato (Operação Erga Omnes). Foto: Marcos Bezerra/Futura Press

O advogado Rodrigo Tacla Duran, principal alvo da 36ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta quinta-feira, 10, contralou pelo menos 12 contas secretas abertas no exterior, em nome de empresas offshores, que eram usadas para o Grupo Odebrecht pagar propinas para agentes públicos e políticos no esquema de corrupção na Petrobrás e fora dele.

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"Rodrigo Tacla Duran atuou durante longo período junto ao Setor de Operações Estruturas da Odebrecht e nesse âmbito, manteve, foi o controlador, o administrador de mais de 12 contas abertas no exterior em nome de offshores. Contas nas quais recebeu dezenas de milhões de dólares", explicou o procurador da República Roberson Pozzobon.

Os executivos da Odebrecht, entre eles seu presidente afastado Marcelo Bahia Odebrecht, negociam acordo de delação premiada com a Lava Jato.

"(Tacla Duran) Ele servia como elo de dois contextos criminosos: ele ligava os corruptores de um lado, aos corrompidos do outro lado. Por ser um elo, podem ser muito ricas as provas que venham a ser apreendidas nos mandados de busca e apreensão em suas empresas. Porque ele faz a interface entre quem corrompe e quem é corrompido."

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Foram realizadas 16 buscas em São Paulo, Paraná e no Ceará. Os dois alvos de prisão são Tacla Duran e o lobista Adir Assad. O advogado está nos Estados Unidos, acreditam os investigadores, para onde foi há mais de quatro meses. Seu nome está na lista de procurados da Interpol.

Tacla Duran e Adir Assad - já preso e condenado na Lava Jato - teriam gerado mais de R$ 50 milhões em propinas para a Odebrecht, UTC e Mender Juninor - empreiteiras acusadas de cartel e corrupção na Petrobrás.

Os valores até aqui identificados, segundo a força-tarefa, foi que mais de R$ 24 milhões circularam por esse esquema entre Tacla Duran e Assad, envolvendo Odebrecht.

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"Por meio dessas (contas), ele disponibilizada recursos para doleiros e estes, como Adir Assad, pudessem gerar recursos no Brasil, que eram utilizados para os pagamentos de propina", explicou o procurador.

 

O nome da operação foi uma referência ao codinome usado pelo Setor de Operações Estruturas da Odebrecht, o "departamento da propina", usada para identificar as finanças relacionadas a Tacla Duran. Em planilhas apreendidas com a secretárias e delatora Maria Lucia Tavares, é possível ver o registro de valores lançados à "Dragão".

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Na mesma planilha, o lobista e operador de propinas Adir Assad - outro que teve prisão preventiva decretada pelo juiz federal Sérgio Moro - era o "Kibe". Já preso por outra operação e condenado na Lava Jato, ele era outro responsável por gerar dinheiro em espécie no Brasil para a empreiteira para pagamentos de propinas.

Sede da Odebrecht, em São Paulo, foi alvo de buscas da Polícia Federal, em junho de 2015, na 14ª fase da Lava Jato (Operação Erga Omnes). Foto: Marcos Bezerra/Futura Press

O advogado Rodrigo Tacla Duran, principal alvo da 36ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta quinta-feira, 10, contralou pelo menos 12 contas secretas abertas no exterior, em nome de empresas offshores, que eram usadas para o Grupo Odebrecht pagar propinas para agentes públicos e políticos no esquema de corrupção na Petrobrás e fora dele.

"Rodrigo Tacla Duran atuou durante longo período junto ao Setor de Operações Estruturas da Odebrecht e nesse âmbito, manteve, foi o controlador, o administrador de mais de 12 contas abertas no exterior em nome de offshores. Contas nas quais recebeu dezenas de milhões de dólares", explicou o procurador da República Roberson Pozzobon.

Os executivos da Odebrecht, entre eles seu presidente afastado Marcelo Bahia Odebrecht, negociam acordo de delação premiada com a Lava Jato.

"(Tacla Duran) Ele servia como elo de dois contextos criminosos: ele ligava os corruptores de um lado, aos corrompidos do outro lado. Por ser um elo, podem ser muito ricas as provas que venham a ser apreendidas nos mandados de busca e apreensão em suas empresas. Porque ele faz a interface entre quem corrompe e quem é corrompido."

Foram realizadas 16 buscas em São Paulo, Paraná e no Ceará. Os dois alvos de prisão são Tacla Duran e o lobista Adir Assad. O advogado está nos Estados Unidos, acreditam os investigadores, para onde foi há mais de quatro meses. Seu nome está na lista de procurados da Interpol.

Tacla Duran e Adir Assad - já preso e condenado na Lava Jato - teriam gerado mais de R$ 50 milhões em propinas para a Odebrecht, UTC e Mender Juninor - empreiteiras acusadas de cartel e corrupção na Petrobrás.

Os valores até aqui identificados, segundo a força-tarefa, foi que mais de R$ 24 milhões circularam por esse esquema entre Tacla Duran e Assad, envolvendo Odebrecht.

"Por meio dessas (contas), ele disponibilizada recursos para doleiros e estes, como Adir Assad, pudessem gerar recursos no Brasil, que eram utilizados para os pagamentos de propina", explicou o procurador.

 

O nome da operação foi uma referência ao codinome usado pelo Setor de Operações Estruturas da Odebrecht, o "departamento da propina", usada para identificar as finanças relacionadas a Tacla Duran. Em planilhas apreendidas com a secretárias e delatora Maria Lucia Tavares, é possível ver o registro de valores lançados à "Dragão".

Na mesma planilha, o lobista e operador de propinas Adir Assad - outro que teve prisão preventiva decretada pelo juiz federal Sérgio Moro - era o "Kibe". Já preso por outra operação e condenado na Lava Jato, ele era outro responsável por gerar dinheiro em espécie no Brasil para a empreiteira para pagamentos de propinas.

Sede da Odebrecht, em São Paulo, foi alvo de buscas da Polícia Federal, em junho de 2015, na 14ª fase da Lava Jato (Operação Erga Omnes). Foto: Marcos Bezerra/Futura Press

O advogado Rodrigo Tacla Duran, principal alvo da 36ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta quinta-feira, 10, contralou pelo menos 12 contas secretas abertas no exterior, em nome de empresas offshores, que eram usadas para o Grupo Odebrecht pagar propinas para agentes públicos e políticos no esquema de corrupção na Petrobrás e fora dele.

"Rodrigo Tacla Duran atuou durante longo período junto ao Setor de Operações Estruturas da Odebrecht e nesse âmbito, manteve, foi o controlador, o administrador de mais de 12 contas abertas no exterior em nome de offshores. Contas nas quais recebeu dezenas de milhões de dólares", explicou o procurador da República Roberson Pozzobon.

Os executivos da Odebrecht, entre eles seu presidente afastado Marcelo Bahia Odebrecht, negociam acordo de delação premiada com a Lava Jato.

"(Tacla Duran) Ele servia como elo de dois contextos criminosos: ele ligava os corruptores de um lado, aos corrompidos do outro lado. Por ser um elo, podem ser muito ricas as provas que venham a ser apreendidas nos mandados de busca e apreensão em suas empresas. Porque ele faz a interface entre quem corrompe e quem é corrompido."

Foram realizadas 16 buscas em São Paulo, Paraná e no Ceará. Os dois alvos de prisão são Tacla Duran e o lobista Adir Assad. O advogado está nos Estados Unidos, acreditam os investigadores, para onde foi há mais de quatro meses. Seu nome está na lista de procurados da Interpol.

Tacla Duran e Adir Assad - já preso e condenado na Lava Jato - teriam gerado mais de R$ 50 milhões em propinas para a Odebrecht, UTC e Mender Juninor - empreiteiras acusadas de cartel e corrupção na Petrobrás.

Os valores até aqui identificados, segundo a força-tarefa, foi que mais de R$ 24 milhões circularam por esse esquema entre Tacla Duran e Assad, envolvendo Odebrecht.

"Por meio dessas (contas), ele disponibilizada recursos para doleiros e estes, como Adir Assad, pudessem gerar recursos no Brasil, que eram utilizados para os pagamentos de propina", explicou o procurador.

 

O nome da operação foi uma referência ao codinome usado pelo Setor de Operações Estruturas da Odebrecht, o "departamento da propina", usada para identificar as finanças relacionadas a Tacla Duran. Em planilhas apreendidas com a secretárias e delatora Maria Lucia Tavares, é possível ver o registro de valores lançados à "Dragão".

Na mesma planilha, o lobista e operador de propinas Adir Assad - outro que teve prisão preventiva decretada pelo juiz federal Sérgio Moro - era o "Kibe". Já preso por outra operação e condenado na Lava Jato, ele era outro responsável por gerar dinheiro em espécie no Brasil para a empreiteira para pagamentos de propinas.

Sede da Odebrecht, em São Paulo, foi alvo de buscas da Polícia Federal, em junho de 2015, na 14ª fase da Lava Jato (Operação Erga Omnes). Foto: Marcos Bezerra/Futura Press

O advogado Rodrigo Tacla Duran, principal alvo da 36ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta quinta-feira, 10, contralou pelo menos 12 contas secretas abertas no exterior, em nome de empresas offshores, que eram usadas para o Grupo Odebrecht pagar propinas para agentes públicos e políticos no esquema de corrupção na Petrobrás e fora dele.

"Rodrigo Tacla Duran atuou durante longo período junto ao Setor de Operações Estruturas da Odebrecht e nesse âmbito, manteve, foi o controlador, o administrador de mais de 12 contas abertas no exterior em nome de offshores. Contas nas quais recebeu dezenas de milhões de dólares", explicou o procurador da República Roberson Pozzobon.

Os executivos da Odebrecht, entre eles seu presidente afastado Marcelo Bahia Odebrecht, negociam acordo de delação premiada com a Lava Jato.

"(Tacla Duran) Ele servia como elo de dois contextos criminosos: ele ligava os corruptores de um lado, aos corrompidos do outro lado. Por ser um elo, podem ser muito ricas as provas que venham a ser apreendidas nos mandados de busca e apreensão em suas empresas. Porque ele faz a interface entre quem corrompe e quem é corrompido."

Foram realizadas 16 buscas em São Paulo, Paraná e no Ceará. Os dois alvos de prisão são Tacla Duran e o lobista Adir Assad. O advogado está nos Estados Unidos, acreditam os investigadores, para onde foi há mais de quatro meses. Seu nome está na lista de procurados da Interpol.

Tacla Duran e Adir Assad - já preso e condenado na Lava Jato - teriam gerado mais de R$ 50 milhões em propinas para a Odebrecht, UTC e Mender Juninor - empreiteiras acusadas de cartel e corrupção na Petrobrás.

Os valores até aqui identificados, segundo a força-tarefa, foi que mais de R$ 24 milhões circularam por esse esquema entre Tacla Duran e Assad, envolvendo Odebrecht.

"Por meio dessas (contas), ele disponibilizada recursos para doleiros e estes, como Adir Assad, pudessem gerar recursos no Brasil, que eram utilizados para os pagamentos de propina", explicou o procurador.

 

O nome da operação foi uma referência ao codinome usado pelo Setor de Operações Estruturas da Odebrecht, o "departamento da propina", usada para identificar as finanças relacionadas a Tacla Duran. Em planilhas apreendidas com a secretárias e delatora Maria Lucia Tavares, é possível ver o registro de valores lançados à "Dragão".

Na mesma planilha, o lobista e operador de propinas Adir Assad - outro que teve prisão preventiva decretada pelo juiz federal Sérgio Moro - era o "Kibe". Já preso por outra operação e condenado na Lava Jato, ele era outro responsável por gerar dinheiro em espécie no Brasil para a empreiteira para pagamentos de propinas.

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