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Advogado-geral de todos nós


Quando o último advogado-geral da União em exercício, durante o Estado de Direito no Brasil, fez seu discurso de posse pela primeira vez como ministro da Justiça, muita gente ligava para mim e comentava: "Que honra, hein? Você foi elogiado pelo ministro!" Na minha casa, os seus amigos e eu o recebemos e homenageamos uma só vez. A partir daí, pouco nos falamos.

Por Ernesto Tzirulnik

Não pôde vir ao enterro do meu pai, nem foi ao casamento da minha filha caçula, nem veio às tantas festas e jantares de aniversário, comemorações acadêmicas, saraus musicais, para os quais sempre o convidei. Ele trabalhava muito e, de qualquer modo, os amigos que o conhecem e sabem como ele é preferiam manter certa distância.

Era ministro de um governo que sabíamos que seria muito combatido e, caso ficássemos circundando, isso poderia acabar por prejudicá-lo. Se viesse, por qualquer razão, a imaginar que pretendíamos algum favor, ou mesmo simples pretensão de aparecimento, a amizade explodiria porque ele é um homem honesto, convicto de que também aos amigos as leis devem ser exemplarmente aplicadas e cuidava como porcelana rara a coisa pública e a imagem do governo.

O Zé Eduardo faz parte de um pequeno grupo sério, muito visado, também integrado pela presidente da República golpeada e alguns outros -- poucos como em qualquer país -- denodados políticos que se entregam à dura realização de projetos de democratização econômica num mundo em que o dinheiro não é medida de valor das outras coisas porque vale muito mais do que elas todas.

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Agora que cometeram o impedimento, que arrebentaram com a nossa Constituição e já começaram a frustrar aqueles que acharam que isso seria legítimo, constitucional e bom para o país - os ouvintes do Romero Jucá que o digam! -, todo mundo voltou a ligar para mim. Ligam os que haviam ligado antes e muitos outros. Nunca fui tão importante como agora. Alguns ligam com uma gotinha de maldade, outros não. Todos elogiam o quão inteligente, razoável e combativo vem sendo o outrora Advogado-Geral da União.

É uma honra muito maior do que ser elogiado pelo ministro-amigo testemunhar e ouvir sobre a combatividade e honradez do advogado José Eduardo Martins Cardozo que, se corre o risco de perder a causa, da qual nunca desistirá até o último ato da última querela de nulidade insanável, poderá voltar a viver um pouco com sua família e com os seus amigos e colegas, a quem ensina o ofício da advocacia.

*Ernesto Tzirulnik, advogado, doutor em Direito pela USP; presidente do IBDS - Instituto Brasileiro de Direito do Seguro; coordenador das comissões elaboradoras dos anteprojetos de Lei de Contrato de Seguro discutidos no Congresso Nacional desde 2004.

Não pôde vir ao enterro do meu pai, nem foi ao casamento da minha filha caçula, nem veio às tantas festas e jantares de aniversário, comemorações acadêmicas, saraus musicais, para os quais sempre o convidei. Ele trabalhava muito e, de qualquer modo, os amigos que o conhecem e sabem como ele é preferiam manter certa distância.

Era ministro de um governo que sabíamos que seria muito combatido e, caso ficássemos circundando, isso poderia acabar por prejudicá-lo. Se viesse, por qualquer razão, a imaginar que pretendíamos algum favor, ou mesmo simples pretensão de aparecimento, a amizade explodiria porque ele é um homem honesto, convicto de que também aos amigos as leis devem ser exemplarmente aplicadas e cuidava como porcelana rara a coisa pública e a imagem do governo.

O Zé Eduardo faz parte de um pequeno grupo sério, muito visado, também integrado pela presidente da República golpeada e alguns outros -- poucos como em qualquer país -- denodados políticos que se entregam à dura realização de projetos de democratização econômica num mundo em que o dinheiro não é medida de valor das outras coisas porque vale muito mais do que elas todas.

Agora que cometeram o impedimento, que arrebentaram com a nossa Constituição e já começaram a frustrar aqueles que acharam que isso seria legítimo, constitucional e bom para o país - os ouvintes do Romero Jucá que o digam! -, todo mundo voltou a ligar para mim. Ligam os que haviam ligado antes e muitos outros. Nunca fui tão importante como agora. Alguns ligam com uma gotinha de maldade, outros não. Todos elogiam o quão inteligente, razoável e combativo vem sendo o outrora Advogado-Geral da União.

É uma honra muito maior do que ser elogiado pelo ministro-amigo testemunhar e ouvir sobre a combatividade e honradez do advogado José Eduardo Martins Cardozo que, se corre o risco de perder a causa, da qual nunca desistirá até o último ato da última querela de nulidade insanável, poderá voltar a viver um pouco com sua família e com os seus amigos e colegas, a quem ensina o ofício da advocacia.

*Ernesto Tzirulnik, advogado, doutor em Direito pela USP; presidente do IBDS - Instituto Brasileiro de Direito do Seguro; coordenador das comissões elaboradoras dos anteprojetos de Lei de Contrato de Seguro discutidos no Congresso Nacional desde 2004.

Não pôde vir ao enterro do meu pai, nem foi ao casamento da minha filha caçula, nem veio às tantas festas e jantares de aniversário, comemorações acadêmicas, saraus musicais, para os quais sempre o convidei. Ele trabalhava muito e, de qualquer modo, os amigos que o conhecem e sabem como ele é preferiam manter certa distância.

Era ministro de um governo que sabíamos que seria muito combatido e, caso ficássemos circundando, isso poderia acabar por prejudicá-lo. Se viesse, por qualquer razão, a imaginar que pretendíamos algum favor, ou mesmo simples pretensão de aparecimento, a amizade explodiria porque ele é um homem honesto, convicto de que também aos amigos as leis devem ser exemplarmente aplicadas e cuidava como porcelana rara a coisa pública e a imagem do governo.

O Zé Eduardo faz parte de um pequeno grupo sério, muito visado, também integrado pela presidente da República golpeada e alguns outros -- poucos como em qualquer país -- denodados políticos que se entregam à dura realização de projetos de democratização econômica num mundo em que o dinheiro não é medida de valor das outras coisas porque vale muito mais do que elas todas.

Agora que cometeram o impedimento, que arrebentaram com a nossa Constituição e já começaram a frustrar aqueles que acharam que isso seria legítimo, constitucional e bom para o país - os ouvintes do Romero Jucá que o digam! -, todo mundo voltou a ligar para mim. Ligam os que haviam ligado antes e muitos outros. Nunca fui tão importante como agora. Alguns ligam com uma gotinha de maldade, outros não. Todos elogiam o quão inteligente, razoável e combativo vem sendo o outrora Advogado-Geral da União.

É uma honra muito maior do que ser elogiado pelo ministro-amigo testemunhar e ouvir sobre a combatividade e honradez do advogado José Eduardo Martins Cardozo que, se corre o risco de perder a causa, da qual nunca desistirá até o último ato da última querela de nulidade insanável, poderá voltar a viver um pouco com sua família e com os seus amigos e colegas, a quem ensina o ofício da advocacia.

*Ernesto Tzirulnik, advogado, doutor em Direito pela USP; presidente do IBDS - Instituto Brasileiro de Direito do Seguro; coordenador das comissões elaboradoras dos anteprojetos de Lei de Contrato de Seguro discutidos no Congresso Nacional desde 2004.

Não pôde vir ao enterro do meu pai, nem foi ao casamento da minha filha caçula, nem veio às tantas festas e jantares de aniversário, comemorações acadêmicas, saraus musicais, para os quais sempre o convidei. Ele trabalhava muito e, de qualquer modo, os amigos que o conhecem e sabem como ele é preferiam manter certa distância.

Era ministro de um governo que sabíamos que seria muito combatido e, caso ficássemos circundando, isso poderia acabar por prejudicá-lo. Se viesse, por qualquer razão, a imaginar que pretendíamos algum favor, ou mesmo simples pretensão de aparecimento, a amizade explodiria porque ele é um homem honesto, convicto de que também aos amigos as leis devem ser exemplarmente aplicadas e cuidava como porcelana rara a coisa pública e a imagem do governo.

O Zé Eduardo faz parte de um pequeno grupo sério, muito visado, também integrado pela presidente da República golpeada e alguns outros -- poucos como em qualquer país -- denodados políticos que se entregam à dura realização de projetos de democratização econômica num mundo em que o dinheiro não é medida de valor das outras coisas porque vale muito mais do que elas todas.

Agora que cometeram o impedimento, que arrebentaram com a nossa Constituição e já começaram a frustrar aqueles que acharam que isso seria legítimo, constitucional e bom para o país - os ouvintes do Romero Jucá que o digam! -, todo mundo voltou a ligar para mim. Ligam os que haviam ligado antes e muitos outros. Nunca fui tão importante como agora. Alguns ligam com uma gotinha de maldade, outros não. Todos elogiam o quão inteligente, razoável e combativo vem sendo o outrora Advogado-Geral da União.

É uma honra muito maior do que ser elogiado pelo ministro-amigo testemunhar e ouvir sobre a combatividade e honradez do advogado José Eduardo Martins Cardozo que, se corre o risco de perder a causa, da qual nunca desistirá até o último ato da última querela de nulidade insanável, poderá voltar a viver um pouco com sua família e com os seus amigos e colegas, a quem ensina o ofício da advocacia.

*Ernesto Tzirulnik, advogado, doutor em Direito pela USP; presidente do IBDS - Instituto Brasileiro de Direito do Seguro; coordenador das comissões elaboradoras dos anteprojetos de Lei de Contrato de Seguro discutidos no Congresso Nacional desde 2004.

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