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Agente que parou juiz em blitz da Lei Seca é condenada a indenizá-lo em R$ 5 mil


Para Justiça, servidora agiu com abuso de poder ao dizer que 'juiz não era Deus'

Por Redação

Por Julia Affonso

Uma agente de trânsito do Detran do Rio de Janeiro foi condenada pela Justiça a indenizar o juiz João Carlos de Souza Correa em R$ 5 mil, por danos morais. Em fevereiro de 2011, a servidora trabalhava na Operação Lei Seca no Leblon, zona sul do Rio, quando parou o magistrado em uma blitz.

Para a Justiça fluminense, a agente agiu com abuso de poder ao abordar o juiz, que estava sem a carteira de motorista e conduzia um carro sem placas e sem documentos. Na sentença, o desembargador responsável pelo caso afirma que a servidora ofendeu o juiz, "mesmo ciente da relevância da função pública por ele desempenhada". Ela teria dito que ele era "juiz, mas não Deus".

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Operação Lei Seca. Foto: MARCOS DE PAULA/ESTADÃO

A servidora diz, na ação, que diante das irregularidades alertou o juiz da proibição de continuar com o carro e da necessidade de apreensão do veículo. Ela alegou que irritado, o magistrado se identificou como juiz e lhe deu voz de prisão, determinando que ela fosse conduzida à delegacia mais próxima.

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"Dessa maneira, em defesa da própria função pública que desempenha, nada mais restou ao magistrado, a não ser determinar a prisão da recorrente, que desafiou a própria magistratura e tudo o que ela representa", diz a sentença. "Além disso, o fato de recorrido se identificar como Juiz de Direito não caracteriza a chamada "carteirada", conforme alega a apelante."

No processo, o juiz parado na blitz afirma que estava voltando do plantão judiciário noturno. Ele nega ter ofendido a agente. Procurado, ele informou que não vai se pronunciar sobre o caso.

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Por Julia Affonso

Uma agente de trânsito do Detran do Rio de Janeiro foi condenada pela Justiça a indenizar o juiz João Carlos de Souza Correa em R$ 5 mil, por danos morais. Em fevereiro de 2011, a servidora trabalhava na Operação Lei Seca no Leblon, zona sul do Rio, quando parou o magistrado em uma blitz.

Para a Justiça fluminense, a agente agiu com abuso de poder ao abordar o juiz, que estava sem a carteira de motorista e conduzia um carro sem placas e sem documentos. Na sentença, o desembargador responsável pelo caso afirma que a servidora ofendeu o juiz, "mesmo ciente da relevância da função pública por ele desempenhada". Ela teria dito que ele era "juiz, mas não Deus".

Operação Lei Seca. Foto: MARCOS DE PAULA/ESTADÃO

A servidora diz, na ação, que diante das irregularidades alertou o juiz da proibição de continuar com o carro e da necessidade de apreensão do veículo. Ela alegou que irritado, o magistrado se identificou como juiz e lhe deu voz de prisão, determinando que ela fosse conduzida à delegacia mais próxima.

"Dessa maneira, em defesa da própria função pública que desempenha, nada mais restou ao magistrado, a não ser determinar a prisão da recorrente, que desafiou a própria magistratura e tudo o que ela representa", diz a sentença. "Além disso, o fato de recorrido se identificar como Juiz de Direito não caracteriza a chamada "carteirada", conforme alega a apelante."

No processo, o juiz parado na blitz afirma que estava voltando do plantão judiciário noturno. Ele nega ter ofendido a agente. Procurado, ele informou que não vai se pronunciar sobre o caso.

Por Julia Affonso

Uma agente de trânsito do Detran do Rio de Janeiro foi condenada pela Justiça a indenizar o juiz João Carlos de Souza Correa em R$ 5 mil, por danos morais. Em fevereiro de 2011, a servidora trabalhava na Operação Lei Seca no Leblon, zona sul do Rio, quando parou o magistrado em uma blitz.

Para a Justiça fluminense, a agente agiu com abuso de poder ao abordar o juiz, que estava sem a carteira de motorista e conduzia um carro sem placas e sem documentos. Na sentença, o desembargador responsável pelo caso afirma que a servidora ofendeu o juiz, "mesmo ciente da relevância da função pública por ele desempenhada". Ela teria dito que ele era "juiz, mas não Deus".

Operação Lei Seca. Foto: MARCOS DE PAULA/ESTADÃO

A servidora diz, na ação, que diante das irregularidades alertou o juiz da proibição de continuar com o carro e da necessidade de apreensão do veículo. Ela alegou que irritado, o magistrado se identificou como juiz e lhe deu voz de prisão, determinando que ela fosse conduzida à delegacia mais próxima.

"Dessa maneira, em defesa da própria função pública que desempenha, nada mais restou ao magistrado, a não ser determinar a prisão da recorrente, que desafiou a própria magistratura e tudo o que ela representa", diz a sentença. "Além disso, o fato de recorrido se identificar como Juiz de Direito não caracteriza a chamada "carteirada", conforme alega a apelante."

No processo, o juiz parado na blitz afirma que estava voltando do plantão judiciário noturno. Ele nega ter ofendido a agente. Procurado, ele informou que não vai se pronunciar sobre o caso.

Por Julia Affonso

Uma agente de trânsito do Detran do Rio de Janeiro foi condenada pela Justiça a indenizar o juiz João Carlos de Souza Correa em R$ 5 mil, por danos morais. Em fevereiro de 2011, a servidora trabalhava na Operação Lei Seca no Leblon, zona sul do Rio, quando parou o magistrado em uma blitz.

Para a Justiça fluminense, a agente agiu com abuso de poder ao abordar o juiz, que estava sem a carteira de motorista e conduzia um carro sem placas e sem documentos. Na sentença, o desembargador responsável pelo caso afirma que a servidora ofendeu o juiz, "mesmo ciente da relevância da função pública por ele desempenhada". Ela teria dito que ele era "juiz, mas não Deus".

Operação Lei Seca. Foto: MARCOS DE PAULA/ESTADÃO

A servidora diz, na ação, que diante das irregularidades alertou o juiz da proibição de continuar com o carro e da necessidade de apreensão do veículo. Ela alegou que irritado, o magistrado se identificou como juiz e lhe deu voz de prisão, determinando que ela fosse conduzida à delegacia mais próxima.

"Dessa maneira, em defesa da própria função pública que desempenha, nada mais restou ao magistrado, a não ser determinar a prisão da recorrente, que desafiou a própria magistratura e tudo o que ela representa", diz a sentença. "Além disso, o fato de recorrido se identificar como Juiz de Direito não caracteriza a chamada "carteirada", conforme alega a apelante."

No processo, o juiz parado na blitz afirma que estava voltando do plantão judiciário noturno. Ele nega ter ofendido a agente. Procurado, ele informou que não vai se pronunciar sobre o caso.

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