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Após Carlos Wizard assumir compromisso de comparecer na CPI da Covid, Barroso suspende condução coercitiva do empresário


Decisão foi reconsiderada porque empresário disse que vai se apresentar na comissão parlamentar, independente de intimação, na próxima quarta-feira, 30

Por Rayssa Motta

Uma semana após autorizar condução coercitiva do empresário Carlos Wizard para prestar depoimento na CPI da Covid, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu suspender nesta sexta-feira, 25, os efeitos da própria decisão.

Documento

Leia a decisão

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A ordem foi reconsiderada porque o empresário assumiu o compromisso de voltar ao Brasil e se apresentar na comissão parlamentar, independente de intimação, na próxima quarta-feira, 30.

"Nessas condições, considero presentes os requisitos para concessão da cautelar requerida. De fato, tendo em vista que o paciente assumiu o compromisso expresso de comparecer perante a CPI referida, tenho por injustificada e desnecessária, neste exame cautelar da causa, a manutenção da ordem de condução coercitiva do paciente", escreveu o ministro.

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Carlos Wizard. Foto: Werther Santana/Estadão

Barroso ainda precisa decidir se autoriza a devolução do passaporte do empresário após o depoimento dele na CPI. Na decisão de hoje, o ministro disse que vai analisar o pedido 'oportunamente'.

Wizard é investigado pela comissão parlamentar sob suspeita de integrar e financiar o chamado 'ministério paralelo', que teria aconselhado o presidente Jair Bolsonaro sobre a gestão da pandemia na contramão das orientações do Ministério da Saúde. Ele entrou na mira dos senadores depois que o ex-ministro Eduardo Pazuello disse, em interrogatório na CPI, que convidou o empresário para ser 'conselheiro' da pasta.

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Após ter sido convocado para prestar depoimento, ele acionou o Supremo Tribunal Federal para ser ouvido por vídeo, mas Barroso disse que a palavra final sobre a modalidade do interrogatório cabe ao Senado Federal. O senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da comissão, rejeitou o depoimento remoto. A defesa do empresário disse que ele está nos Estados Unidos acompanhando o tratamento de saúde de um familiar e não teve tempo hábil para organizar a viagem de volta ao Brasil.

Depois de não se apresentar aos senadores, a CPI quebrou os sigilos telefônico e telemático do empresário e pediu à Justiça a retenção do seu passaporte e a condução coercitiva. A Polícia Federal chegou a fazer uma batida na casa e em uma das empresas de Wizard, mas ele não foi encontrado.

Uma semana após autorizar condução coercitiva do empresário Carlos Wizard para prestar depoimento na CPI da Covid, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu suspender nesta sexta-feira, 25, os efeitos da própria decisão.

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A ordem foi reconsiderada porque o empresário assumiu o compromisso de voltar ao Brasil e se apresentar na comissão parlamentar, independente de intimação, na próxima quarta-feira, 30.

"Nessas condições, considero presentes os requisitos para concessão da cautelar requerida. De fato, tendo em vista que o paciente assumiu o compromisso expresso de comparecer perante a CPI referida, tenho por injustificada e desnecessária, neste exame cautelar da causa, a manutenção da ordem de condução coercitiva do paciente", escreveu o ministro.

Carlos Wizard. Foto: Werther Santana/Estadão

Barroso ainda precisa decidir se autoriza a devolução do passaporte do empresário após o depoimento dele na CPI. Na decisão de hoje, o ministro disse que vai analisar o pedido 'oportunamente'.

Wizard é investigado pela comissão parlamentar sob suspeita de integrar e financiar o chamado 'ministério paralelo', que teria aconselhado o presidente Jair Bolsonaro sobre a gestão da pandemia na contramão das orientações do Ministério da Saúde. Ele entrou na mira dos senadores depois que o ex-ministro Eduardo Pazuello disse, em interrogatório na CPI, que convidou o empresário para ser 'conselheiro' da pasta.

Após ter sido convocado para prestar depoimento, ele acionou o Supremo Tribunal Federal para ser ouvido por vídeo, mas Barroso disse que a palavra final sobre a modalidade do interrogatório cabe ao Senado Federal. O senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da comissão, rejeitou o depoimento remoto. A defesa do empresário disse que ele está nos Estados Unidos acompanhando o tratamento de saúde de um familiar e não teve tempo hábil para organizar a viagem de volta ao Brasil.

Depois de não se apresentar aos senadores, a CPI quebrou os sigilos telefônico e telemático do empresário e pediu à Justiça a retenção do seu passaporte e a condução coercitiva. A Polícia Federal chegou a fazer uma batida na casa e em uma das empresas de Wizard, mas ele não foi encontrado.

Uma semana após autorizar condução coercitiva do empresário Carlos Wizard para prestar depoimento na CPI da Covid, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu suspender nesta sexta-feira, 25, os efeitos da própria decisão.

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A ordem foi reconsiderada porque o empresário assumiu o compromisso de voltar ao Brasil e se apresentar na comissão parlamentar, independente de intimação, na próxima quarta-feira, 30.

"Nessas condições, considero presentes os requisitos para concessão da cautelar requerida. De fato, tendo em vista que o paciente assumiu o compromisso expresso de comparecer perante a CPI referida, tenho por injustificada e desnecessária, neste exame cautelar da causa, a manutenção da ordem de condução coercitiva do paciente", escreveu o ministro.

Carlos Wizard. Foto: Werther Santana/Estadão

Barroso ainda precisa decidir se autoriza a devolução do passaporte do empresário após o depoimento dele na CPI. Na decisão de hoje, o ministro disse que vai analisar o pedido 'oportunamente'.

Wizard é investigado pela comissão parlamentar sob suspeita de integrar e financiar o chamado 'ministério paralelo', que teria aconselhado o presidente Jair Bolsonaro sobre a gestão da pandemia na contramão das orientações do Ministério da Saúde. Ele entrou na mira dos senadores depois que o ex-ministro Eduardo Pazuello disse, em interrogatório na CPI, que convidou o empresário para ser 'conselheiro' da pasta.

Após ter sido convocado para prestar depoimento, ele acionou o Supremo Tribunal Federal para ser ouvido por vídeo, mas Barroso disse que a palavra final sobre a modalidade do interrogatório cabe ao Senado Federal. O senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da comissão, rejeitou o depoimento remoto. A defesa do empresário disse que ele está nos Estados Unidos acompanhando o tratamento de saúde de um familiar e não teve tempo hábil para organizar a viagem de volta ao Brasil.

Depois de não se apresentar aos senadores, a CPI quebrou os sigilos telefônico e telemático do empresário e pediu à Justiça a retenção do seu passaporte e a condução coercitiva. A Polícia Federal chegou a fazer uma batida na casa e em uma das empresas de Wizard, mas ele não foi encontrado.

Uma semana após autorizar condução coercitiva do empresário Carlos Wizard para prestar depoimento na CPI da Covid, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu suspender nesta sexta-feira, 25, os efeitos da própria decisão.

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A ordem foi reconsiderada porque o empresário assumiu o compromisso de voltar ao Brasil e se apresentar na comissão parlamentar, independente de intimação, na próxima quarta-feira, 30.

"Nessas condições, considero presentes os requisitos para concessão da cautelar requerida. De fato, tendo em vista que o paciente assumiu o compromisso expresso de comparecer perante a CPI referida, tenho por injustificada e desnecessária, neste exame cautelar da causa, a manutenção da ordem de condução coercitiva do paciente", escreveu o ministro.

Carlos Wizard. Foto: Werther Santana/Estadão

Barroso ainda precisa decidir se autoriza a devolução do passaporte do empresário após o depoimento dele na CPI. Na decisão de hoje, o ministro disse que vai analisar o pedido 'oportunamente'.

Wizard é investigado pela comissão parlamentar sob suspeita de integrar e financiar o chamado 'ministério paralelo', que teria aconselhado o presidente Jair Bolsonaro sobre a gestão da pandemia na contramão das orientações do Ministério da Saúde. Ele entrou na mira dos senadores depois que o ex-ministro Eduardo Pazuello disse, em interrogatório na CPI, que convidou o empresário para ser 'conselheiro' da pasta.

Após ter sido convocado para prestar depoimento, ele acionou o Supremo Tribunal Federal para ser ouvido por vídeo, mas Barroso disse que a palavra final sobre a modalidade do interrogatório cabe ao Senado Federal. O senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da comissão, rejeitou o depoimento remoto. A defesa do empresário disse que ele está nos Estados Unidos acompanhando o tratamento de saúde de um familiar e não teve tempo hábil para organizar a viagem de volta ao Brasil.

Depois de não se apresentar aos senadores, a CPI quebrou os sigilos telefônico e telemático do empresário e pediu à Justiça a retenção do seu passaporte e a condução coercitiva. A Polícia Federal chegou a fazer uma batida na casa e em uma das empresas de Wizard, mas ele não foi encontrado.

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