Notícias e artigos do mundo do Direito: a rotina da Polícia, Ministério Público e Tribunais

Após Carmén ver 'omissão', PGR defende que presidente afastado do Ibama seja alvo do mesmo inquérito que Salles


Por Pepita Ortega

Após uma cobrança da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, a Procuradoria-Geral da República defendeu que o presidente afastado do Ibama, Eduardo Bim, seja investigado no mesmo inquérito que foi aberto contra o ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, sob suspeita de obstruir a maior investigação ambiental da Polícia Federal em favor de quadrilhas de madeireiros.

continua após a publicidade

Segundo o Ministério Público Federal, as suspeitas que recaem sobre Eduardo Bim, em especial sua 'motivação no contexto dos embaraços à Operação Handroanthus' - investigação que culminou em apreensão histórica de madeira ilegal da Amazônia - teriam 'relação direta e incindível' com as acusações imputadas a Salles. "Tais circunstâncias justificam, ao menos no momento, a manutenção do objeto investigativo sob a supervisão de um único juízo: esta Corte Suprema", defendeu a PGR.

Assim como Salles, Eduardo Bim também é alvo de outro inquérito que tramita no STF, este sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes, o da Operação Akuanduba. No âmbito da apuração sobre 'grave esquema de facilitação ao contrabando' de madeira , o servidor foi afastado da presidência do Ibama , foi alvo de buscas da PF e teve seus sigilo bancário e fiscal quebrados.

continua após a publicidade
Eduardo Fortunato Bim, presidente do Ibama Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

O novo parecer da PGR foi elaborado após Cármen Lúcia apontar que o parecer da PGR sobre o caso 'se omitiu' sobre os fatos imputados a Eduardo Bim na notícia-crime assinada pelo delegado Alexandre Saraiva, ex-chef da PF no Amazonas que caiu após atritos com Salles. A ministra havia apontado que 'há de haver encaminhamento' quanto ao presidente afastado do Ibama e pedido manifestação da PGR com a máxima urgência.

No documento, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros alegou que o órgão havia se limitado a 'apreciar a robustez dos indícios' relacionados a agentes com foro por prerrogativa de função junto ao Supremo, o que não é o caso de Eduardo Bim.

continua após a publicidade

O vice-PGR indicou ainda que por vezes o Supremo desmebra inquéritos, remetendo a instâncias inferiores casos de servidores sem foro na corte máxima e frisou que tal circusntância 'não afasta a condição de investigado que há de recair' sobre Eduardo Bim e outras pessoas que eventualmente venham a ser citadas no inquérito.

De acordo com a PGR, a notícia-crime baseada na Operação Handroanthus indica que o presidente afastado do Ibamana encaminhou, em 6 de abril deste ano, ao Diretor-Geral da Polícia Federal, um ofício pedindo 'envio das peças de informação, incluídos os documentos técnicos/periciais, que embasam a operação e as apreensões' ocorridas no âmbito da investigação sobre a extração de madeira ilegal da Amazônia.

Segundo o delegado Alexandre Saraiva, autor da notícia-crime, a o pedido 'caracterizaria uma tentativa de acesso à investigação, com o objetivo de desqualificá-la, sobretudo porque a mencionada autarquia 'desde o início da operação, manteve-se inerte, desinteressada em exercer seus poderes de polícia ambiental''.

continua após a publicidade

"Na certeza de que ab initio (desde o início) a cisão de investigações em instâncias diversas pode, sim, se mostrar contraproducente, o Ministério Público Federal pugna pela preservação sob a jurisdição de V. Exa. de todos os fatos noticiados quanto ao Ministro Ricardo de Aquilo Salles, seus subordinados e eventuais outros agentes que se elucidem na investigação aberta sob o controle de V. Exa", registrou Humberto Jacques de Medeiros no novo parecer enviado a Carmén Lúcia.

Após uma cobrança da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, a Procuradoria-Geral da República defendeu que o presidente afastado do Ibama, Eduardo Bim, seja investigado no mesmo inquérito que foi aberto contra o ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, sob suspeita de obstruir a maior investigação ambiental da Polícia Federal em favor de quadrilhas de madeireiros.

Segundo o Ministério Público Federal, as suspeitas que recaem sobre Eduardo Bim, em especial sua 'motivação no contexto dos embaraços à Operação Handroanthus' - investigação que culminou em apreensão histórica de madeira ilegal da Amazônia - teriam 'relação direta e incindível' com as acusações imputadas a Salles. "Tais circunstâncias justificam, ao menos no momento, a manutenção do objeto investigativo sob a supervisão de um único juízo: esta Corte Suprema", defendeu a PGR.

Assim como Salles, Eduardo Bim também é alvo de outro inquérito que tramita no STF, este sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes, o da Operação Akuanduba. No âmbito da apuração sobre 'grave esquema de facilitação ao contrabando' de madeira , o servidor foi afastado da presidência do Ibama , foi alvo de buscas da PF e teve seus sigilo bancário e fiscal quebrados.

Eduardo Fortunato Bim, presidente do Ibama Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

O novo parecer da PGR foi elaborado após Cármen Lúcia apontar que o parecer da PGR sobre o caso 'se omitiu' sobre os fatos imputados a Eduardo Bim na notícia-crime assinada pelo delegado Alexandre Saraiva, ex-chef da PF no Amazonas que caiu após atritos com Salles. A ministra havia apontado que 'há de haver encaminhamento' quanto ao presidente afastado do Ibama e pedido manifestação da PGR com a máxima urgência.

No documento, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros alegou que o órgão havia se limitado a 'apreciar a robustez dos indícios' relacionados a agentes com foro por prerrogativa de função junto ao Supremo, o que não é o caso de Eduardo Bim.

O vice-PGR indicou ainda que por vezes o Supremo desmebra inquéritos, remetendo a instâncias inferiores casos de servidores sem foro na corte máxima e frisou que tal circusntância 'não afasta a condição de investigado que há de recair' sobre Eduardo Bim e outras pessoas que eventualmente venham a ser citadas no inquérito.

De acordo com a PGR, a notícia-crime baseada na Operação Handroanthus indica que o presidente afastado do Ibamana encaminhou, em 6 de abril deste ano, ao Diretor-Geral da Polícia Federal, um ofício pedindo 'envio das peças de informação, incluídos os documentos técnicos/periciais, que embasam a operação e as apreensões' ocorridas no âmbito da investigação sobre a extração de madeira ilegal da Amazônia.

Segundo o delegado Alexandre Saraiva, autor da notícia-crime, a o pedido 'caracterizaria uma tentativa de acesso à investigação, com o objetivo de desqualificá-la, sobretudo porque a mencionada autarquia 'desde o início da operação, manteve-se inerte, desinteressada em exercer seus poderes de polícia ambiental''.

"Na certeza de que ab initio (desde o início) a cisão de investigações em instâncias diversas pode, sim, se mostrar contraproducente, o Ministério Público Federal pugna pela preservação sob a jurisdição de V. Exa. de todos os fatos noticiados quanto ao Ministro Ricardo de Aquilo Salles, seus subordinados e eventuais outros agentes que se elucidem na investigação aberta sob o controle de V. Exa", registrou Humberto Jacques de Medeiros no novo parecer enviado a Carmén Lúcia.

Após uma cobrança da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, a Procuradoria-Geral da República defendeu que o presidente afastado do Ibama, Eduardo Bim, seja investigado no mesmo inquérito que foi aberto contra o ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, sob suspeita de obstruir a maior investigação ambiental da Polícia Federal em favor de quadrilhas de madeireiros.

Segundo o Ministério Público Federal, as suspeitas que recaem sobre Eduardo Bim, em especial sua 'motivação no contexto dos embaraços à Operação Handroanthus' - investigação que culminou em apreensão histórica de madeira ilegal da Amazônia - teriam 'relação direta e incindível' com as acusações imputadas a Salles. "Tais circunstâncias justificam, ao menos no momento, a manutenção do objeto investigativo sob a supervisão de um único juízo: esta Corte Suprema", defendeu a PGR.

Assim como Salles, Eduardo Bim também é alvo de outro inquérito que tramita no STF, este sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes, o da Operação Akuanduba. No âmbito da apuração sobre 'grave esquema de facilitação ao contrabando' de madeira , o servidor foi afastado da presidência do Ibama , foi alvo de buscas da PF e teve seus sigilo bancário e fiscal quebrados.

Eduardo Fortunato Bim, presidente do Ibama Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

O novo parecer da PGR foi elaborado após Cármen Lúcia apontar que o parecer da PGR sobre o caso 'se omitiu' sobre os fatos imputados a Eduardo Bim na notícia-crime assinada pelo delegado Alexandre Saraiva, ex-chef da PF no Amazonas que caiu após atritos com Salles. A ministra havia apontado que 'há de haver encaminhamento' quanto ao presidente afastado do Ibama e pedido manifestação da PGR com a máxima urgência.

No documento, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros alegou que o órgão havia se limitado a 'apreciar a robustez dos indícios' relacionados a agentes com foro por prerrogativa de função junto ao Supremo, o que não é o caso de Eduardo Bim.

O vice-PGR indicou ainda que por vezes o Supremo desmebra inquéritos, remetendo a instâncias inferiores casos de servidores sem foro na corte máxima e frisou que tal circusntância 'não afasta a condição de investigado que há de recair' sobre Eduardo Bim e outras pessoas que eventualmente venham a ser citadas no inquérito.

De acordo com a PGR, a notícia-crime baseada na Operação Handroanthus indica que o presidente afastado do Ibamana encaminhou, em 6 de abril deste ano, ao Diretor-Geral da Polícia Federal, um ofício pedindo 'envio das peças de informação, incluídos os documentos técnicos/periciais, que embasam a operação e as apreensões' ocorridas no âmbito da investigação sobre a extração de madeira ilegal da Amazônia.

Segundo o delegado Alexandre Saraiva, autor da notícia-crime, a o pedido 'caracterizaria uma tentativa de acesso à investigação, com o objetivo de desqualificá-la, sobretudo porque a mencionada autarquia 'desde o início da operação, manteve-se inerte, desinteressada em exercer seus poderes de polícia ambiental''.

"Na certeza de que ab initio (desde o início) a cisão de investigações em instâncias diversas pode, sim, se mostrar contraproducente, o Ministério Público Federal pugna pela preservação sob a jurisdição de V. Exa. de todos os fatos noticiados quanto ao Ministro Ricardo de Aquilo Salles, seus subordinados e eventuais outros agentes que se elucidem na investigação aberta sob o controle de V. Exa", registrou Humberto Jacques de Medeiros no novo parecer enviado a Carmén Lúcia.

Após uma cobrança da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, a Procuradoria-Geral da República defendeu que o presidente afastado do Ibama, Eduardo Bim, seja investigado no mesmo inquérito que foi aberto contra o ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, sob suspeita de obstruir a maior investigação ambiental da Polícia Federal em favor de quadrilhas de madeireiros.

Segundo o Ministério Público Federal, as suspeitas que recaem sobre Eduardo Bim, em especial sua 'motivação no contexto dos embaraços à Operação Handroanthus' - investigação que culminou em apreensão histórica de madeira ilegal da Amazônia - teriam 'relação direta e incindível' com as acusações imputadas a Salles. "Tais circunstâncias justificam, ao menos no momento, a manutenção do objeto investigativo sob a supervisão de um único juízo: esta Corte Suprema", defendeu a PGR.

Assim como Salles, Eduardo Bim também é alvo de outro inquérito que tramita no STF, este sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes, o da Operação Akuanduba. No âmbito da apuração sobre 'grave esquema de facilitação ao contrabando' de madeira , o servidor foi afastado da presidência do Ibama , foi alvo de buscas da PF e teve seus sigilo bancário e fiscal quebrados.

Eduardo Fortunato Bim, presidente do Ibama Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

O novo parecer da PGR foi elaborado após Cármen Lúcia apontar que o parecer da PGR sobre o caso 'se omitiu' sobre os fatos imputados a Eduardo Bim na notícia-crime assinada pelo delegado Alexandre Saraiva, ex-chef da PF no Amazonas que caiu após atritos com Salles. A ministra havia apontado que 'há de haver encaminhamento' quanto ao presidente afastado do Ibama e pedido manifestação da PGR com a máxima urgência.

No documento, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros alegou que o órgão havia se limitado a 'apreciar a robustez dos indícios' relacionados a agentes com foro por prerrogativa de função junto ao Supremo, o que não é o caso de Eduardo Bim.

O vice-PGR indicou ainda que por vezes o Supremo desmebra inquéritos, remetendo a instâncias inferiores casos de servidores sem foro na corte máxima e frisou que tal circusntância 'não afasta a condição de investigado que há de recair' sobre Eduardo Bim e outras pessoas que eventualmente venham a ser citadas no inquérito.

De acordo com a PGR, a notícia-crime baseada na Operação Handroanthus indica que o presidente afastado do Ibamana encaminhou, em 6 de abril deste ano, ao Diretor-Geral da Polícia Federal, um ofício pedindo 'envio das peças de informação, incluídos os documentos técnicos/periciais, que embasam a operação e as apreensões' ocorridas no âmbito da investigação sobre a extração de madeira ilegal da Amazônia.

Segundo o delegado Alexandre Saraiva, autor da notícia-crime, a o pedido 'caracterizaria uma tentativa de acesso à investigação, com o objetivo de desqualificá-la, sobretudo porque a mencionada autarquia 'desde o início da operação, manteve-se inerte, desinteressada em exercer seus poderes de polícia ambiental''.

"Na certeza de que ab initio (desde o início) a cisão de investigações em instâncias diversas pode, sim, se mostrar contraproducente, o Ministério Público Federal pugna pela preservação sob a jurisdição de V. Exa. de todos os fatos noticiados quanto ao Ministro Ricardo de Aquilo Salles, seus subordinados e eventuais outros agentes que se elucidem na investigação aberta sob o controle de V. Exa", registrou Humberto Jacques de Medeiros no novo parecer enviado a Carmén Lúcia.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.