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Opinião|As soluções não virão dos extremos


Por Fernando Goldsztein

O ano de 2024 já tem lugar garantido na história. Cerca de 4 bilhões de pessoas irão às urnas para escolher seus representantes. Será um total de 76 países. É evidente que, neste universo, existem democracias de verdade, pseudo-democracias e ditaduras.Tem de tudo! Espera-se muito barulho pela frente, especialmente em função da polarização extrema que passou a caracterizar o nosso mundo.

Segundo o Brookings Institute, as redes sociais contribuem, e muito, para fomentar o extremismo. Os seus algorítmos são criados para engajar pessoas que pensam igual, e os seus conteúdos, por sua vez, tem o poder contagiante de provocar o medo e a indignação sectária. Tudo isso é combustível para o radicalismo.

Eu procuro evitar discussões políticas. Se for com pessoas radicais então, nem pensar! A última já faz um bom tempo. Lembro que meu interlocutor não via defeitos no seu político de estimação. Pra tudo havia uma explicação, uma razão de ser, um fundamento. Debater com um radical é mais do que perda de tempo, é perda de saúde.

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A parábola do burro e do tigre ilustra este tema com perfeição.

O burro disse ao tigre: “A grama é azul”.

Ao que o tigre imediatamente respondeu: “Não, a grama é verde”. A discussão aqueceu, e os dois decidiram submetê-la a uma arbitragem, e para isso procuraram o leão, o Rei da Selva.

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“Sua Alteza, não é verdade que a grama é azul?”, perguntou o burro.

“Sim, a grama é azul”, respondeu o Rei, prontamente.

O burro se apressou e continuou: “O tigre discorda de mim. Isso me incomoda, por favor, castigue-o!”

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O rei então declarou: “O tigre será punido com 5 anos de silêncio”.

O burro pulou alegremente e seguiu seu caminho, contente e repetindo: “A grama é azul hahaha…”

O tigre aceitou sua punição, mas antes perguntou ao leão: “Vossa Majestade, por que me castigou? Afinal, não há nenhuma dúvida de que a grama é verde”

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“Na verdade, a grama é verde sim!”. Disse o Rei.

Então, por que Vossa Majestade me pune? Perguntou o tigre atônito.

“Isso não tem nada a ver com a pergunta sobre a cor da grama”, disse o Rei. E continuou: “Você recebeu o castigo porque não é possível que uma criatura inteligente como você perca tempo discutindo com um burro, e ainda por cima venha me incomodar com essa pergunta!”

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O tolo, o extremista ou o fanático, representados pelo burro da grama azul, não se importam com a verdade ou com a realidade, mas apenas com a vitória de suas crenças e ilusões. É melhor então deixá-los no seu mundo de fantasias.

Finalizo este texto com as palavras do professor e escritor tcheco-canadense Vaclav Smil, considerado um dos mais importantes pensadores da atualidade. Smil é autor de 47 livros sobre sustentabilidade, aquecimento global, demografia, entre outros temas que sempre são alvo de polêmica.

Segundo Smil, “Não se pode politizar e radicalizar tudo. Nós vimos isso com a Covid-19. Pessoas antilockdown e antimáscaras diziam que era apenas um novo tipo de gripe. Outros, achavam que o mundo iria acabar. É óbvio que não foi apenas uma nova gripe, mas também não foi uma catástrofe. Qual a razão de sermos pressionados a pertencer a um desses dois grupos? Nós não precisamos e não devemos ser empurrados para os extremos”.

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Pessoas extremistas geralmente reduzem a complexidade dos problemas em benéficio de seus credos e vontades. As verdadeiras soluções surgem do bom senso, da ponderação e de algum ponto intermediário. “As soluções dos nossos problemas não virão dos extremos”, atesta Smil.

O ano de 2024 já tem lugar garantido na história. Cerca de 4 bilhões de pessoas irão às urnas para escolher seus representantes. Será um total de 76 países. É evidente que, neste universo, existem democracias de verdade, pseudo-democracias e ditaduras.Tem de tudo! Espera-se muito barulho pela frente, especialmente em função da polarização extrema que passou a caracterizar o nosso mundo.

Segundo o Brookings Institute, as redes sociais contribuem, e muito, para fomentar o extremismo. Os seus algorítmos são criados para engajar pessoas que pensam igual, e os seus conteúdos, por sua vez, tem o poder contagiante de provocar o medo e a indignação sectária. Tudo isso é combustível para o radicalismo.

Eu procuro evitar discussões políticas. Se for com pessoas radicais então, nem pensar! A última já faz um bom tempo. Lembro que meu interlocutor não via defeitos no seu político de estimação. Pra tudo havia uma explicação, uma razão de ser, um fundamento. Debater com um radical é mais do que perda de tempo, é perda de saúde.

A parábola do burro e do tigre ilustra este tema com perfeição.

O burro disse ao tigre: “A grama é azul”.

Ao que o tigre imediatamente respondeu: “Não, a grama é verde”. A discussão aqueceu, e os dois decidiram submetê-la a uma arbitragem, e para isso procuraram o leão, o Rei da Selva.

“Sua Alteza, não é verdade que a grama é azul?”, perguntou o burro.

“Sim, a grama é azul”, respondeu o Rei, prontamente.

O burro se apressou e continuou: “O tigre discorda de mim. Isso me incomoda, por favor, castigue-o!”

O rei então declarou: “O tigre será punido com 5 anos de silêncio”.

O burro pulou alegremente e seguiu seu caminho, contente e repetindo: “A grama é azul hahaha…”

O tigre aceitou sua punição, mas antes perguntou ao leão: “Vossa Majestade, por que me castigou? Afinal, não há nenhuma dúvida de que a grama é verde”

“Na verdade, a grama é verde sim!”. Disse o Rei.

Então, por que Vossa Majestade me pune? Perguntou o tigre atônito.

“Isso não tem nada a ver com a pergunta sobre a cor da grama”, disse o Rei. E continuou: “Você recebeu o castigo porque não é possível que uma criatura inteligente como você perca tempo discutindo com um burro, e ainda por cima venha me incomodar com essa pergunta!”

O tolo, o extremista ou o fanático, representados pelo burro da grama azul, não se importam com a verdade ou com a realidade, mas apenas com a vitória de suas crenças e ilusões. É melhor então deixá-los no seu mundo de fantasias.

Finalizo este texto com as palavras do professor e escritor tcheco-canadense Vaclav Smil, considerado um dos mais importantes pensadores da atualidade. Smil é autor de 47 livros sobre sustentabilidade, aquecimento global, demografia, entre outros temas que sempre são alvo de polêmica.

Segundo Smil, “Não se pode politizar e radicalizar tudo. Nós vimos isso com a Covid-19. Pessoas antilockdown e antimáscaras diziam que era apenas um novo tipo de gripe. Outros, achavam que o mundo iria acabar. É óbvio que não foi apenas uma nova gripe, mas também não foi uma catástrofe. Qual a razão de sermos pressionados a pertencer a um desses dois grupos? Nós não precisamos e não devemos ser empurrados para os extremos”.

Pessoas extremistas geralmente reduzem a complexidade dos problemas em benéficio de seus credos e vontades. As verdadeiras soluções surgem do bom senso, da ponderação e de algum ponto intermediário. “As soluções dos nossos problemas não virão dos extremos”, atesta Smil.

O ano de 2024 já tem lugar garantido na história. Cerca de 4 bilhões de pessoas irão às urnas para escolher seus representantes. Será um total de 76 países. É evidente que, neste universo, existem democracias de verdade, pseudo-democracias e ditaduras.Tem de tudo! Espera-se muito barulho pela frente, especialmente em função da polarização extrema que passou a caracterizar o nosso mundo.

Segundo o Brookings Institute, as redes sociais contribuem, e muito, para fomentar o extremismo. Os seus algorítmos são criados para engajar pessoas que pensam igual, e os seus conteúdos, por sua vez, tem o poder contagiante de provocar o medo e a indignação sectária. Tudo isso é combustível para o radicalismo.

Eu procuro evitar discussões políticas. Se for com pessoas radicais então, nem pensar! A última já faz um bom tempo. Lembro que meu interlocutor não via defeitos no seu político de estimação. Pra tudo havia uma explicação, uma razão de ser, um fundamento. Debater com um radical é mais do que perda de tempo, é perda de saúde.

A parábola do burro e do tigre ilustra este tema com perfeição.

O burro disse ao tigre: “A grama é azul”.

Ao que o tigre imediatamente respondeu: “Não, a grama é verde”. A discussão aqueceu, e os dois decidiram submetê-la a uma arbitragem, e para isso procuraram o leão, o Rei da Selva.

“Sua Alteza, não é verdade que a grama é azul?”, perguntou o burro.

“Sim, a grama é azul”, respondeu o Rei, prontamente.

O burro se apressou e continuou: “O tigre discorda de mim. Isso me incomoda, por favor, castigue-o!”

O rei então declarou: “O tigre será punido com 5 anos de silêncio”.

O burro pulou alegremente e seguiu seu caminho, contente e repetindo: “A grama é azul hahaha…”

O tigre aceitou sua punição, mas antes perguntou ao leão: “Vossa Majestade, por que me castigou? Afinal, não há nenhuma dúvida de que a grama é verde”

“Na verdade, a grama é verde sim!”. Disse o Rei.

Então, por que Vossa Majestade me pune? Perguntou o tigre atônito.

“Isso não tem nada a ver com a pergunta sobre a cor da grama”, disse o Rei. E continuou: “Você recebeu o castigo porque não é possível que uma criatura inteligente como você perca tempo discutindo com um burro, e ainda por cima venha me incomodar com essa pergunta!”

O tolo, o extremista ou o fanático, representados pelo burro da grama azul, não se importam com a verdade ou com a realidade, mas apenas com a vitória de suas crenças e ilusões. É melhor então deixá-los no seu mundo de fantasias.

Finalizo este texto com as palavras do professor e escritor tcheco-canadense Vaclav Smil, considerado um dos mais importantes pensadores da atualidade. Smil é autor de 47 livros sobre sustentabilidade, aquecimento global, demografia, entre outros temas que sempre são alvo de polêmica.

Segundo Smil, “Não se pode politizar e radicalizar tudo. Nós vimos isso com a Covid-19. Pessoas antilockdown e antimáscaras diziam que era apenas um novo tipo de gripe. Outros, achavam que o mundo iria acabar. É óbvio que não foi apenas uma nova gripe, mas também não foi uma catástrofe. Qual a razão de sermos pressionados a pertencer a um desses dois grupos? Nós não precisamos e não devemos ser empurrados para os extremos”.

Pessoas extremistas geralmente reduzem a complexidade dos problemas em benéficio de seus credos e vontades. As verdadeiras soluções surgem do bom senso, da ponderação e de algum ponto intermediário. “As soluções dos nossos problemas não virão dos extremos”, atesta Smil.

O ano de 2024 já tem lugar garantido na história. Cerca de 4 bilhões de pessoas irão às urnas para escolher seus representantes. Será um total de 76 países. É evidente que, neste universo, existem democracias de verdade, pseudo-democracias e ditaduras.Tem de tudo! Espera-se muito barulho pela frente, especialmente em função da polarização extrema que passou a caracterizar o nosso mundo.

Segundo o Brookings Institute, as redes sociais contribuem, e muito, para fomentar o extremismo. Os seus algorítmos são criados para engajar pessoas que pensam igual, e os seus conteúdos, por sua vez, tem o poder contagiante de provocar o medo e a indignação sectária. Tudo isso é combustível para o radicalismo.

Eu procuro evitar discussões políticas. Se for com pessoas radicais então, nem pensar! A última já faz um bom tempo. Lembro que meu interlocutor não via defeitos no seu político de estimação. Pra tudo havia uma explicação, uma razão de ser, um fundamento. Debater com um radical é mais do que perda de tempo, é perda de saúde.

A parábola do burro e do tigre ilustra este tema com perfeição.

O burro disse ao tigre: “A grama é azul”.

Ao que o tigre imediatamente respondeu: “Não, a grama é verde”. A discussão aqueceu, e os dois decidiram submetê-la a uma arbitragem, e para isso procuraram o leão, o Rei da Selva.

“Sua Alteza, não é verdade que a grama é azul?”, perguntou o burro.

“Sim, a grama é azul”, respondeu o Rei, prontamente.

O burro se apressou e continuou: “O tigre discorda de mim. Isso me incomoda, por favor, castigue-o!”

O rei então declarou: “O tigre será punido com 5 anos de silêncio”.

O burro pulou alegremente e seguiu seu caminho, contente e repetindo: “A grama é azul hahaha…”

O tigre aceitou sua punição, mas antes perguntou ao leão: “Vossa Majestade, por que me castigou? Afinal, não há nenhuma dúvida de que a grama é verde”

“Na verdade, a grama é verde sim!”. Disse o Rei.

Então, por que Vossa Majestade me pune? Perguntou o tigre atônito.

“Isso não tem nada a ver com a pergunta sobre a cor da grama”, disse o Rei. E continuou: “Você recebeu o castigo porque não é possível que uma criatura inteligente como você perca tempo discutindo com um burro, e ainda por cima venha me incomodar com essa pergunta!”

O tolo, o extremista ou o fanático, representados pelo burro da grama azul, não se importam com a verdade ou com a realidade, mas apenas com a vitória de suas crenças e ilusões. É melhor então deixá-los no seu mundo de fantasias.

Finalizo este texto com as palavras do professor e escritor tcheco-canadense Vaclav Smil, considerado um dos mais importantes pensadores da atualidade. Smil é autor de 47 livros sobre sustentabilidade, aquecimento global, demografia, entre outros temas que sempre são alvo de polêmica.

Segundo Smil, “Não se pode politizar e radicalizar tudo. Nós vimos isso com a Covid-19. Pessoas antilockdown e antimáscaras diziam que era apenas um novo tipo de gripe. Outros, achavam que o mundo iria acabar. É óbvio que não foi apenas uma nova gripe, mas também não foi uma catástrofe. Qual a razão de sermos pressionados a pertencer a um desses dois grupos? Nós não precisamos e não devemos ser empurrados para os extremos”.

Pessoas extremistas geralmente reduzem a complexidade dos problemas em benéficio de seus credos e vontades. As verdadeiras soluções surgem do bom senso, da ponderação e de algum ponto intermediário. “As soluções dos nossos problemas não virão dos extremos”, atesta Smil.

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