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Candidato apoiado por Fux derrota corregedor linha-dura e é eleito presidente do Tribunal de Justiça do Rio


Henrique Carlos de Andrade Figueira também contou com apoio do decano do Tribunal, Luiz Zveiter; adversário havia visitado Bolsonaro há poucos dias

Por Caio Sartori/RIO
Tribunal de Justiça do Rio. Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO

Após uma disputa intensa nos bastidores do Judiciário fluminense, o Tribunal de Justiça do Rio escolheu seu novo presidente: o desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira. Com 95 dos 177 votos computados, ele superou Bernardo Garcez, atual corregedor do TJ, que foi escolhido por 78 colegas. Quatro magistrados votaram branco ou nulo.

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Figueira contava com o apoio do decano do Tribunal, Luiz Zveiter - figura mais poderosa do Judiciário do Rio -, e até do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, cuja carreira jurídica se deu no TJ-RJ antes dele ir para Brasília. O ministro telefonou para amigos que ainda estão na segunda instância fluminense para pedir votos em Figueira. Sua filha, Marianna Fux, também é desembargadora.

O presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj), Felipe Gonçalves, ao lado do presidente eleito do Tribunal de Justiça do Rio, Henrique Carlos de Andrade Figueira. Foto: Divulgação
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Garcez, por sua vez, era o candidato preferido de quem não tem tantas relações com o grupo mais poderoso da Justiça do Rio. À frente da Corregedoria, ele despertou a ira de associações e sindicatos, que veem na atuação dele um modo autoritário de conduzir as fiscalizações. Segundo Garcez, 'os juízes se desacostumaram a ser fiscalizados', como já disse em entrevista ao Estadão.

Na semana retrasada, Garcez visitou o presidente Jair Bolsonaro em Brasília. Oficialmente, o encontro se deu a partir de convite da Secretaria de Modernização do Estado - o desembargador nega que tenha conversado sobre a investigação contra o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), cuja denúncia está no Órgão Especial do TJ.

Henrique Figueira é irmão de João Pedro Campos de Andrade Figueira, que foi deputado estadual no Rio e ocupou secretaria na prefeitura durante a gestão Cesar Maia (PFL, hoje DEM). Atualmente, assim como o irmão de Zveiter, João Pedro tem um escritório de advocacia.

Tribunal de Justiça do Rio. Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO

Após uma disputa intensa nos bastidores do Judiciário fluminense, o Tribunal de Justiça do Rio escolheu seu novo presidente: o desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira. Com 95 dos 177 votos computados, ele superou Bernardo Garcez, atual corregedor do TJ, que foi escolhido por 78 colegas. Quatro magistrados votaram branco ou nulo.

Figueira contava com o apoio do decano do Tribunal, Luiz Zveiter - figura mais poderosa do Judiciário do Rio -, e até do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, cuja carreira jurídica se deu no TJ-RJ antes dele ir para Brasília. O ministro telefonou para amigos que ainda estão na segunda instância fluminense para pedir votos em Figueira. Sua filha, Marianna Fux, também é desembargadora.

O presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj), Felipe Gonçalves, ao lado do presidente eleito do Tribunal de Justiça do Rio, Henrique Carlos de Andrade Figueira. Foto: Divulgação

Garcez, por sua vez, era o candidato preferido de quem não tem tantas relações com o grupo mais poderoso da Justiça do Rio. À frente da Corregedoria, ele despertou a ira de associações e sindicatos, que veem na atuação dele um modo autoritário de conduzir as fiscalizações. Segundo Garcez, 'os juízes se desacostumaram a ser fiscalizados', como já disse em entrevista ao Estadão.

Na semana retrasada, Garcez visitou o presidente Jair Bolsonaro em Brasília. Oficialmente, o encontro se deu a partir de convite da Secretaria de Modernização do Estado - o desembargador nega que tenha conversado sobre a investigação contra o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), cuja denúncia está no Órgão Especial do TJ.

Henrique Figueira é irmão de João Pedro Campos de Andrade Figueira, que foi deputado estadual no Rio e ocupou secretaria na prefeitura durante a gestão Cesar Maia (PFL, hoje DEM). Atualmente, assim como o irmão de Zveiter, João Pedro tem um escritório de advocacia.

Tribunal de Justiça do Rio. Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO

Após uma disputa intensa nos bastidores do Judiciário fluminense, o Tribunal de Justiça do Rio escolheu seu novo presidente: o desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira. Com 95 dos 177 votos computados, ele superou Bernardo Garcez, atual corregedor do TJ, que foi escolhido por 78 colegas. Quatro magistrados votaram branco ou nulo.

Figueira contava com o apoio do decano do Tribunal, Luiz Zveiter - figura mais poderosa do Judiciário do Rio -, e até do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, cuja carreira jurídica se deu no TJ-RJ antes dele ir para Brasília. O ministro telefonou para amigos que ainda estão na segunda instância fluminense para pedir votos em Figueira. Sua filha, Marianna Fux, também é desembargadora.

O presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj), Felipe Gonçalves, ao lado do presidente eleito do Tribunal de Justiça do Rio, Henrique Carlos de Andrade Figueira. Foto: Divulgação

Garcez, por sua vez, era o candidato preferido de quem não tem tantas relações com o grupo mais poderoso da Justiça do Rio. À frente da Corregedoria, ele despertou a ira de associações e sindicatos, que veem na atuação dele um modo autoritário de conduzir as fiscalizações. Segundo Garcez, 'os juízes se desacostumaram a ser fiscalizados', como já disse em entrevista ao Estadão.

Na semana retrasada, Garcez visitou o presidente Jair Bolsonaro em Brasília. Oficialmente, o encontro se deu a partir de convite da Secretaria de Modernização do Estado - o desembargador nega que tenha conversado sobre a investigação contra o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), cuja denúncia está no Órgão Especial do TJ.

Henrique Figueira é irmão de João Pedro Campos de Andrade Figueira, que foi deputado estadual no Rio e ocupou secretaria na prefeitura durante a gestão Cesar Maia (PFL, hoje DEM). Atualmente, assim como o irmão de Zveiter, João Pedro tem um escritório de advocacia.

Tribunal de Justiça do Rio. Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO

Após uma disputa intensa nos bastidores do Judiciário fluminense, o Tribunal de Justiça do Rio escolheu seu novo presidente: o desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira. Com 95 dos 177 votos computados, ele superou Bernardo Garcez, atual corregedor do TJ, que foi escolhido por 78 colegas. Quatro magistrados votaram branco ou nulo.

Figueira contava com o apoio do decano do Tribunal, Luiz Zveiter - figura mais poderosa do Judiciário do Rio -, e até do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, cuja carreira jurídica se deu no TJ-RJ antes dele ir para Brasília. O ministro telefonou para amigos que ainda estão na segunda instância fluminense para pedir votos em Figueira. Sua filha, Marianna Fux, também é desembargadora.

O presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj), Felipe Gonçalves, ao lado do presidente eleito do Tribunal de Justiça do Rio, Henrique Carlos de Andrade Figueira. Foto: Divulgação

Garcez, por sua vez, era o candidato preferido de quem não tem tantas relações com o grupo mais poderoso da Justiça do Rio. À frente da Corregedoria, ele despertou a ira de associações e sindicatos, que veem na atuação dele um modo autoritário de conduzir as fiscalizações. Segundo Garcez, 'os juízes se desacostumaram a ser fiscalizados', como já disse em entrevista ao Estadão.

Na semana retrasada, Garcez visitou o presidente Jair Bolsonaro em Brasília. Oficialmente, o encontro se deu a partir de convite da Secretaria de Modernização do Estado - o desembargador nega que tenha conversado sobre a investigação contra o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), cuja denúncia está no Órgão Especial do TJ.

Henrique Figueira é irmão de João Pedro Campos de Andrade Figueira, que foi deputado estadual no Rio e ocupou secretaria na prefeitura durante a gestão Cesar Maia (PFL, hoje DEM). Atualmente, assim como o irmão de Zveiter, João Pedro tem um escritório de advocacia.

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