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Ciclovias: desbotadas e inadequadas


Por Flávio Figueiredo
Flávio Figueiredo. Foto: Divulgação

Sem critérios técnicos, nem análises de demandas, de inclinações, de interferências com o sistema viário etc., a maior parte das ciclovias não passou de faixas vermelhas pintadas no asfalto, sem qualquer serventia.

Há quatro anos, o então prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, decidiu ampliar a rede de ciclovias na cidade. Embora aparentemente louvável, o plano de implantação não seguiu critérios técnicos adequados, mas apenas expectativas numéricas. À época, falava-se em meta de implantação de 400 km e ponto final.

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A lista de problemas é interminável. Há deficiências de todas as naturezas, desde ligações para as quais não há demanda, até vias que somente conseguem ser percorridas por ciclistas muito preparados fisicamente. Além disso, muitas "ciclovias" foram pintadas em trechos com inclinação lateral excessiva, sobre buracos ou outras irregularidades.

Mesmo várias destas ciclovias implantadas em canteiros centrais de avenidas ou em locais exclusivos específicos apresentam projetos ou implantações com graves erros. Larguras insuficientes ou variáveis, falta de proteção em relação ao leito destinado à circulação de veículos em trechos críticos, falta de proteção lateral em locais em que os desnível é grande, poste no meio da pista, sinalização inadequada.

Então, o que temos hoje ou são ciclovias absolutamente inúteis ou onde predomina péssima qualidade técnica e perigos de toda sorte.

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Recentemente, a Prefeitura começou a fazer obras nas existentes, pintar, repintar e, naturalmente, o assunto voltou à pauta, inclusive com audiências públicas ocorrendo na Câmara Municipal.

A Prefeitura faz menção ao Programa de Metas 2019/2020, no qual "Conectar e requalificar a rede cicloviária" é listado como o Objetivo Estratégico 12.

No entanto, ali não consta qualquer menção à necessidade de realização de prévio planejamento, para definir onde são necessárias ciclovias e onde são tecnicamente viáveis suas implantações.

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Sem isso, teremos mais do mesmo, ou seja, ciclovias inadequadas ou dissociadas da real necessidade dos usuários.

É necessária transparência nesse processo, para se evitarem mais gastos desnecessários e que a cidade continue a ter muitas ciclovias impróprias para uso.

*Flávio Figueiredo é engenheiro civil, consultor e conselheiro do Ibape/SP - Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo, e diretor da Figueiredo & Associados Consultoria.

Flávio Figueiredo. Foto: Divulgação

Sem critérios técnicos, nem análises de demandas, de inclinações, de interferências com o sistema viário etc., a maior parte das ciclovias não passou de faixas vermelhas pintadas no asfalto, sem qualquer serventia.

Há quatro anos, o então prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, decidiu ampliar a rede de ciclovias na cidade. Embora aparentemente louvável, o plano de implantação não seguiu critérios técnicos adequados, mas apenas expectativas numéricas. À época, falava-se em meta de implantação de 400 km e ponto final.

A lista de problemas é interminável. Há deficiências de todas as naturezas, desde ligações para as quais não há demanda, até vias que somente conseguem ser percorridas por ciclistas muito preparados fisicamente. Além disso, muitas "ciclovias" foram pintadas em trechos com inclinação lateral excessiva, sobre buracos ou outras irregularidades.

Mesmo várias destas ciclovias implantadas em canteiros centrais de avenidas ou em locais exclusivos específicos apresentam projetos ou implantações com graves erros. Larguras insuficientes ou variáveis, falta de proteção em relação ao leito destinado à circulação de veículos em trechos críticos, falta de proteção lateral em locais em que os desnível é grande, poste no meio da pista, sinalização inadequada.

Então, o que temos hoje ou são ciclovias absolutamente inúteis ou onde predomina péssima qualidade técnica e perigos de toda sorte.

Recentemente, a Prefeitura começou a fazer obras nas existentes, pintar, repintar e, naturalmente, o assunto voltou à pauta, inclusive com audiências públicas ocorrendo na Câmara Municipal.

A Prefeitura faz menção ao Programa de Metas 2019/2020, no qual "Conectar e requalificar a rede cicloviária" é listado como o Objetivo Estratégico 12.

No entanto, ali não consta qualquer menção à necessidade de realização de prévio planejamento, para definir onde são necessárias ciclovias e onde são tecnicamente viáveis suas implantações.

Sem isso, teremos mais do mesmo, ou seja, ciclovias inadequadas ou dissociadas da real necessidade dos usuários.

É necessária transparência nesse processo, para se evitarem mais gastos desnecessários e que a cidade continue a ter muitas ciclovias impróprias para uso.

*Flávio Figueiredo é engenheiro civil, consultor e conselheiro do Ibape/SP - Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo, e diretor da Figueiredo & Associados Consultoria.

Flávio Figueiredo. Foto: Divulgação

Sem critérios técnicos, nem análises de demandas, de inclinações, de interferências com o sistema viário etc., a maior parte das ciclovias não passou de faixas vermelhas pintadas no asfalto, sem qualquer serventia.

Há quatro anos, o então prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, decidiu ampliar a rede de ciclovias na cidade. Embora aparentemente louvável, o plano de implantação não seguiu critérios técnicos adequados, mas apenas expectativas numéricas. À época, falava-se em meta de implantação de 400 km e ponto final.

A lista de problemas é interminável. Há deficiências de todas as naturezas, desde ligações para as quais não há demanda, até vias que somente conseguem ser percorridas por ciclistas muito preparados fisicamente. Além disso, muitas "ciclovias" foram pintadas em trechos com inclinação lateral excessiva, sobre buracos ou outras irregularidades.

Mesmo várias destas ciclovias implantadas em canteiros centrais de avenidas ou em locais exclusivos específicos apresentam projetos ou implantações com graves erros. Larguras insuficientes ou variáveis, falta de proteção em relação ao leito destinado à circulação de veículos em trechos críticos, falta de proteção lateral em locais em que os desnível é grande, poste no meio da pista, sinalização inadequada.

Então, o que temos hoje ou são ciclovias absolutamente inúteis ou onde predomina péssima qualidade técnica e perigos de toda sorte.

Recentemente, a Prefeitura começou a fazer obras nas existentes, pintar, repintar e, naturalmente, o assunto voltou à pauta, inclusive com audiências públicas ocorrendo na Câmara Municipal.

A Prefeitura faz menção ao Programa de Metas 2019/2020, no qual "Conectar e requalificar a rede cicloviária" é listado como o Objetivo Estratégico 12.

No entanto, ali não consta qualquer menção à necessidade de realização de prévio planejamento, para definir onde são necessárias ciclovias e onde são tecnicamente viáveis suas implantações.

Sem isso, teremos mais do mesmo, ou seja, ciclovias inadequadas ou dissociadas da real necessidade dos usuários.

É necessária transparência nesse processo, para se evitarem mais gastos desnecessários e que a cidade continue a ter muitas ciclovias impróprias para uso.

*Flávio Figueiredo é engenheiro civil, consultor e conselheiro do Ibape/SP - Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo, e diretor da Figueiredo & Associados Consultoria.

Flávio Figueiredo. Foto: Divulgação

Sem critérios técnicos, nem análises de demandas, de inclinações, de interferências com o sistema viário etc., a maior parte das ciclovias não passou de faixas vermelhas pintadas no asfalto, sem qualquer serventia.

Há quatro anos, o então prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, decidiu ampliar a rede de ciclovias na cidade. Embora aparentemente louvável, o plano de implantação não seguiu critérios técnicos adequados, mas apenas expectativas numéricas. À época, falava-se em meta de implantação de 400 km e ponto final.

A lista de problemas é interminável. Há deficiências de todas as naturezas, desde ligações para as quais não há demanda, até vias que somente conseguem ser percorridas por ciclistas muito preparados fisicamente. Além disso, muitas "ciclovias" foram pintadas em trechos com inclinação lateral excessiva, sobre buracos ou outras irregularidades.

Mesmo várias destas ciclovias implantadas em canteiros centrais de avenidas ou em locais exclusivos específicos apresentam projetos ou implantações com graves erros. Larguras insuficientes ou variáveis, falta de proteção em relação ao leito destinado à circulação de veículos em trechos críticos, falta de proteção lateral em locais em que os desnível é grande, poste no meio da pista, sinalização inadequada.

Então, o que temos hoje ou são ciclovias absolutamente inúteis ou onde predomina péssima qualidade técnica e perigos de toda sorte.

Recentemente, a Prefeitura começou a fazer obras nas existentes, pintar, repintar e, naturalmente, o assunto voltou à pauta, inclusive com audiências públicas ocorrendo na Câmara Municipal.

A Prefeitura faz menção ao Programa de Metas 2019/2020, no qual "Conectar e requalificar a rede cicloviária" é listado como o Objetivo Estratégico 12.

No entanto, ali não consta qualquer menção à necessidade de realização de prévio planejamento, para definir onde são necessárias ciclovias e onde são tecnicamente viáveis suas implantações.

Sem isso, teremos mais do mesmo, ou seja, ciclovias inadequadas ou dissociadas da real necessidade dos usuários.

É necessária transparência nesse processo, para se evitarem mais gastos desnecessários e que a cidade continue a ter muitas ciclovias impróprias para uso.

*Flávio Figueiredo é engenheiro civil, consultor e conselheiro do Ibape/SP - Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo, e diretor da Figueiredo & Associados Consultoria.

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