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CPI quer Kroll em apuração sobre fortuna oculta em Luxemburgo


Presidente afirma que se forem identificados valores fora do País escondidos por Youssef, Comissão vai promover repatriação

Por Redação
CPI da Petrobrás em Curitiba. Foto: Ricardo Brandt/Estadão

Por Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba, Julia Affonso e Fausto Macedo

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A CPI da Petrobrás estuda a possibilidade de colocar a empresa Kroll Associates, empresa especializada em investigação empresarial, para apurar a existência de US$ 185 milhões ocultos em uma conta em banco em Luxemburgo, na Europa, que pertencia ao ex-deputado federal José Janene (PP-PR) - morto em 2010 - e que foi assumida pelo doleiro Alberto Youssef - peça central da Operação Lava Jato.

A existência da conta foi revelada na tarde desta segunda-feira, 11, durante depoimento de Youssef, por parlamentares da CPI, em Curitiba. Os deputados da comissão estão na capital paranaense nesta segunda-feira e terça-feira para ouvir 13 alvos da Lava Jato presos.

"Todo recursos que identificarmos no exterior e que não foram declarados ou não constaram nos termos de acordo do Ministério Público Federal e da Polícia Federal a própria CPI vai buscar a repatriação desses valores", afirmou o presidente da CPI, deputado Hugo Motta(PMDB-PB).

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Youssef foi o primeiro a ser ouvido pelos parlamentares na manhã desta segunda-feira, em Curitiba. Os deputados estão colhendo os depoimentos dos alvos no auditório da Justiça Federal. A CPI suspeita que a conta, em Luxemburgo, que era mantida em nome da viúva de Janene, Stael Fernanda. Após a morte do ex-líder do PP - origem da Lava Jato -, Youssef pode ter se apropriado dessa conta.

Em seu depoimento, o doleiro negou categoricamente ter contas não declaradas às autoridades da Lava Jato em sua delação.

"As contas que eu tinha a revelar já passei para a Justiça Federal", declarou o doleiro.

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O deputado federal Altineu Côrtes (PR-RJ) questionou Youssef sobre essa conta e valores. "O sr. tratou em algum momento sobre essa conta de Luxemburgo com a sra. Stael?"

"Não, eu nunca tratei. Para mim ele (Janene) nunca falou comigo sobre isso. Não tenho conhecimento sobre isso", respondeu o doleiro.

Se for comprovado que Youssef escondeu contas ou dinheiro, ele poderá perder os benefícios da delação premiada. O que ele disse na colaboração, no entanto, não perde o valor.

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CPI da Petrobrás em Curitiba. Foto: Ricardo Brandt/Estadão

Por Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba, Julia Affonso e Fausto Macedo

A CPI da Petrobrás estuda a possibilidade de colocar a empresa Kroll Associates, empresa especializada em investigação empresarial, para apurar a existência de US$ 185 milhões ocultos em uma conta em banco em Luxemburgo, na Europa, que pertencia ao ex-deputado federal José Janene (PP-PR) - morto em 2010 - e que foi assumida pelo doleiro Alberto Youssef - peça central da Operação Lava Jato.

A existência da conta foi revelada na tarde desta segunda-feira, 11, durante depoimento de Youssef, por parlamentares da CPI, em Curitiba. Os deputados da comissão estão na capital paranaense nesta segunda-feira e terça-feira para ouvir 13 alvos da Lava Jato presos.

"Todo recursos que identificarmos no exterior e que não foram declarados ou não constaram nos termos de acordo do Ministério Público Federal e da Polícia Federal a própria CPI vai buscar a repatriação desses valores", afirmou o presidente da CPI, deputado Hugo Motta(PMDB-PB).

Youssef foi o primeiro a ser ouvido pelos parlamentares na manhã desta segunda-feira, em Curitiba. Os deputados estão colhendo os depoimentos dos alvos no auditório da Justiça Federal. A CPI suspeita que a conta, em Luxemburgo, que era mantida em nome da viúva de Janene, Stael Fernanda. Após a morte do ex-líder do PP - origem da Lava Jato -, Youssef pode ter se apropriado dessa conta.

Em seu depoimento, o doleiro negou categoricamente ter contas não declaradas às autoridades da Lava Jato em sua delação.

"As contas que eu tinha a revelar já passei para a Justiça Federal", declarou o doleiro.

O deputado federal Altineu Côrtes (PR-RJ) questionou Youssef sobre essa conta e valores. "O sr. tratou em algum momento sobre essa conta de Luxemburgo com a sra. Stael?"

"Não, eu nunca tratei. Para mim ele (Janene) nunca falou comigo sobre isso. Não tenho conhecimento sobre isso", respondeu o doleiro.

Se for comprovado que Youssef escondeu contas ou dinheiro, ele poderá perder os benefícios da delação premiada. O que ele disse na colaboração, no entanto, não perde o valor.

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A CPI da Petrobrás estuda a possibilidade de colocar a empresa Kroll Associates, empresa especializada em investigação empresarial, para apurar a existência de US$ 185 milhões ocultos em uma conta em banco em Luxemburgo, na Europa, que pertencia ao ex-deputado federal José Janene (PP-PR) - morto em 2010 - e que foi assumida pelo doleiro Alberto Youssef - peça central da Operação Lava Jato.

A existência da conta foi revelada na tarde desta segunda-feira, 11, durante depoimento de Youssef, por parlamentares da CPI, em Curitiba. Os deputados da comissão estão na capital paranaense nesta segunda-feira e terça-feira para ouvir 13 alvos da Lava Jato presos.

"Todo recursos que identificarmos no exterior e que não foram declarados ou não constaram nos termos de acordo do Ministério Público Federal e da Polícia Federal a própria CPI vai buscar a repatriação desses valores", afirmou o presidente da CPI, deputado Hugo Motta(PMDB-PB).

Youssef foi o primeiro a ser ouvido pelos parlamentares na manhã desta segunda-feira, em Curitiba. Os deputados estão colhendo os depoimentos dos alvos no auditório da Justiça Federal. A CPI suspeita que a conta, em Luxemburgo, que era mantida em nome da viúva de Janene, Stael Fernanda. Após a morte do ex-líder do PP - origem da Lava Jato -, Youssef pode ter se apropriado dessa conta.

Em seu depoimento, o doleiro negou categoricamente ter contas não declaradas às autoridades da Lava Jato em sua delação.

"As contas que eu tinha a revelar já passei para a Justiça Federal", declarou o doleiro.

O deputado federal Altineu Côrtes (PR-RJ) questionou Youssef sobre essa conta e valores. "O sr. tratou em algum momento sobre essa conta de Luxemburgo com a sra. Stael?"

"Não, eu nunca tratei. Para mim ele (Janene) nunca falou comigo sobre isso. Não tenho conhecimento sobre isso", respondeu o doleiro.

Se for comprovado que Youssef escondeu contas ou dinheiro, ele poderá perder os benefícios da delação premiada. O que ele disse na colaboração, no entanto, não perde o valor.

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A existência da conta foi revelada na tarde desta segunda-feira, 11, durante depoimento de Youssef, por parlamentares da CPI, em Curitiba. Os deputados da comissão estão na capital paranaense nesta segunda-feira e terça-feira para ouvir 13 alvos da Lava Jato presos.

"Todo recursos que identificarmos no exterior e que não foram declarados ou não constaram nos termos de acordo do Ministério Público Federal e da Polícia Federal a própria CPI vai buscar a repatriação desses valores", afirmou o presidente da CPI, deputado Hugo Motta(PMDB-PB).

Youssef foi o primeiro a ser ouvido pelos parlamentares na manhã desta segunda-feira, em Curitiba. Os deputados estão colhendo os depoimentos dos alvos no auditório da Justiça Federal. A CPI suspeita que a conta, em Luxemburgo, que era mantida em nome da viúva de Janene, Stael Fernanda. Após a morte do ex-líder do PP - origem da Lava Jato -, Youssef pode ter se apropriado dessa conta.

Em seu depoimento, o doleiro negou categoricamente ter contas não declaradas às autoridades da Lava Jato em sua delação.

"As contas que eu tinha a revelar já passei para a Justiça Federal", declarou o doleiro.

O deputado federal Altineu Côrtes (PR-RJ) questionou Youssef sobre essa conta e valores. "O sr. tratou em algum momento sobre essa conta de Luxemburgo com a sra. Stael?"

"Não, eu nunca tratei. Para mim ele (Janene) nunca falou comigo sobre isso. Não tenho conhecimento sobre isso", respondeu o doleiro.

Se for comprovado que Youssef escondeu contas ou dinheiro, ele poderá perder os benefícios da delação premiada. O que ele disse na colaboração, no entanto, não perde o valor.

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