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Curva de recuperação do varejo será heterogênea


Bares, restaurantes e os setores de entretenimento e viagens ficam por último

Por Alexandre Pierantoni
Alexandre Pierantoni. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

Após registrar queda amarga e histórica, o setor de varejo não terá recuperação uniforme. Os setores de bares, restaurantes, entretenimento e turismo serão os que mais vão demorar para se recuperar, principalmente por causa do distanciamento social, restrições de circulação e fechamento, determinado pelos governos, das atividades comerciais. Por isso, sobreviver é a palavra de ordem, já que todo o varejo experimenta um cenário de operações marginais, exceto o segmento de supermercados, remédios e bens de uso pessoal.

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Até lá, o que fazer? Buscar alternativas de financiamento de capital de curto e médio prazo.

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Emprestar dinheiro de fontes tradicionais em momentos como esses pode não ser prático, possível ou ainda mesmo rápido. O pool de capital alternativo é opção nesses casos, ou seja, estratégias de obter recursos junto aos bancos podem ser combinadas com alternativas de dívidas conversíveis e a admissão de investidores de capital de risco, como os private equities.

O que dificulta é a visibilidade do empresariado brasileiro. Não encontramos paralelo recente na história e não sabemos a dimensão do impacto do coronavírus em suas operações. Mesmo os países que já estão se recuperando e saindo da crise ainda não sabem ainda, de fato, o tamanho e altura deste tsunami. Preservar caixa, buscar alternativas de financiamento como medida de precaução e antecipar ações tornam-se fundamentais.

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Levantamento do Serasa Experian estima que o setor de varejo teve uma queda de até 16% nas vendas em março, quando registra os primeiros efeitos do coronavírus na economia brasileira. Não é pouco.

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Temos de lembrar que o Brasil estava começando a entrar nos trilhos e experimentava um último trimestre de 2019 bastante promissor. Infelizmente, a crise de saúde trouxe graves impactos econômicos e forçou uma mudança de agenda nacional, não só do Governo.

E tudo isso gera um impacto em cadeia ao afetar consumo, hábitos e prioridades da população. Distanciamento social, restrições de circulação, fechamento de comércio classificado como não-essencial e mesmo a escala de liberação afetam e afetarão a recuperação das vendas - até mesmo por uma questão de segurança individual.

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Por isso a cauda longa da crise fará doer mais nos setores de bares, restaurante, entretenimento e turismo.

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Por outro lado, quando a crise passar, teremos uma fase inicial de recuperação de ânimo, satisfação pessoal e recuperação de uma demanda reprimida. Com isso, os setores de materiais de construção, reparos, pequenos itens para o lar e vestuário, que serão os primeiros a retomar fôlego.

Em seguida, a retomada será das atividades de varejo de consumo durável, pois terá entre seus fatores de decisão a confiança da manutenção ou recuperação de emprego e nível de renda de cada família e indivíduo. Não adiantará termos taxas de juros baixas e prazo para pagamento se o consumidor ainda não vislumbrou a confiança do emprego. Vendas online e comunicação com o público serão diferencias para as empresas saírem da crise - vemos que vendas on line de eletrodomésticos de pequeno porte tem se sustentado, ou crescido, mesmo neste período.

Temos visto atuações impressionantes de criatividade e divulgação de marcas e produtos, onde as redes sociais nunca foram tão importantes. Parcerias e associações, mesmo com momentos de fusões e aquisições entre empresas, podem ser uma alternativa de criar valor neste momento.

*Alexandre Pierantoni, diretor executivo da Duff & Phelps no Brasil

Alexandre Pierantoni. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

Após registrar queda amarga e histórica, o setor de varejo não terá recuperação uniforme. Os setores de bares, restaurantes, entretenimento e turismo serão os que mais vão demorar para se recuperar, principalmente por causa do distanciamento social, restrições de circulação e fechamento, determinado pelos governos, das atividades comerciais. Por isso, sobreviver é a palavra de ordem, já que todo o varejo experimenta um cenário de operações marginais, exceto o segmento de supermercados, remédios e bens de uso pessoal.

Até lá, o que fazer? Buscar alternativas de financiamento de capital de curto e médio prazo.

Emprestar dinheiro de fontes tradicionais em momentos como esses pode não ser prático, possível ou ainda mesmo rápido. O pool de capital alternativo é opção nesses casos, ou seja, estratégias de obter recursos junto aos bancos podem ser combinadas com alternativas de dívidas conversíveis e a admissão de investidores de capital de risco, como os private equities.

O que dificulta é a visibilidade do empresariado brasileiro. Não encontramos paralelo recente na história e não sabemos a dimensão do impacto do coronavírus em suas operações. Mesmo os países que já estão se recuperando e saindo da crise ainda não sabem ainda, de fato, o tamanho e altura deste tsunami. Preservar caixa, buscar alternativas de financiamento como medida de precaução e antecipar ações tornam-se fundamentais.

Levantamento do Serasa Experian estima que o setor de varejo teve uma queda de até 16% nas vendas em março, quando registra os primeiros efeitos do coronavírus na economia brasileira. Não é pouco.

Temos de lembrar que o Brasil estava começando a entrar nos trilhos e experimentava um último trimestre de 2019 bastante promissor. Infelizmente, a crise de saúde trouxe graves impactos econômicos e forçou uma mudança de agenda nacional, não só do Governo.

E tudo isso gera um impacto em cadeia ao afetar consumo, hábitos e prioridades da população. Distanciamento social, restrições de circulação, fechamento de comércio classificado como não-essencial e mesmo a escala de liberação afetam e afetarão a recuperação das vendas - até mesmo por uma questão de segurança individual.

Por isso a cauda longa da crise fará doer mais nos setores de bares, restaurante, entretenimento e turismo.

Por outro lado, quando a crise passar, teremos uma fase inicial de recuperação de ânimo, satisfação pessoal e recuperação de uma demanda reprimida. Com isso, os setores de materiais de construção, reparos, pequenos itens para o lar e vestuário, que serão os primeiros a retomar fôlego.

Em seguida, a retomada será das atividades de varejo de consumo durável, pois terá entre seus fatores de decisão a confiança da manutenção ou recuperação de emprego e nível de renda de cada família e indivíduo. Não adiantará termos taxas de juros baixas e prazo para pagamento se o consumidor ainda não vislumbrou a confiança do emprego. Vendas online e comunicação com o público serão diferencias para as empresas saírem da crise - vemos que vendas on line de eletrodomésticos de pequeno porte tem se sustentado, ou crescido, mesmo neste período.

Temos visto atuações impressionantes de criatividade e divulgação de marcas e produtos, onde as redes sociais nunca foram tão importantes. Parcerias e associações, mesmo com momentos de fusões e aquisições entre empresas, podem ser uma alternativa de criar valor neste momento.

*Alexandre Pierantoni, diretor executivo da Duff & Phelps no Brasil

Alexandre Pierantoni. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

Após registrar queda amarga e histórica, o setor de varejo não terá recuperação uniforme. Os setores de bares, restaurantes, entretenimento e turismo serão os que mais vão demorar para se recuperar, principalmente por causa do distanciamento social, restrições de circulação e fechamento, determinado pelos governos, das atividades comerciais. Por isso, sobreviver é a palavra de ordem, já que todo o varejo experimenta um cenário de operações marginais, exceto o segmento de supermercados, remédios e bens de uso pessoal.

Até lá, o que fazer? Buscar alternativas de financiamento de capital de curto e médio prazo.

Emprestar dinheiro de fontes tradicionais em momentos como esses pode não ser prático, possível ou ainda mesmo rápido. O pool de capital alternativo é opção nesses casos, ou seja, estratégias de obter recursos junto aos bancos podem ser combinadas com alternativas de dívidas conversíveis e a admissão de investidores de capital de risco, como os private equities.

O que dificulta é a visibilidade do empresariado brasileiro. Não encontramos paralelo recente na história e não sabemos a dimensão do impacto do coronavírus em suas operações. Mesmo os países que já estão se recuperando e saindo da crise ainda não sabem ainda, de fato, o tamanho e altura deste tsunami. Preservar caixa, buscar alternativas de financiamento como medida de precaução e antecipar ações tornam-se fundamentais.

Levantamento do Serasa Experian estima que o setor de varejo teve uma queda de até 16% nas vendas em março, quando registra os primeiros efeitos do coronavírus na economia brasileira. Não é pouco.

Temos de lembrar que o Brasil estava começando a entrar nos trilhos e experimentava um último trimestre de 2019 bastante promissor. Infelizmente, a crise de saúde trouxe graves impactos econômicos e forçou uma mudança de agenda nacional, não só do Governo.

E tudo isso gera um impacto em cadeia ao afetar consumo, hábitos e prioridades da população. Distanciamento social, restrições de circulação, fechamento de comércio classificado como não-essencial e mesmo a escala de liberação afetam e afetarão a recuperação das vendas - até mesmo por uma questão de segurança individual.

Por isso a cauda longa da crise fará doer mais nos setores de bares, restaurante, entretenimento e turismo.

Por outro lado, quando a crise passar, teremos uma fase inicial de recuperação de ânimo, satisfação pessoal e recuperação de uma demanda reprimida. Com isso, os setores de materiais de construção, reparos, pequenos itens para o lar e vestuário, que serão os primeiros a retomar fôlego.

Em seguida, a retomada será das atividades de varejo de consumo durável, pois terá entre seus fatores de decisão a confiança da manutenção ou recuperação de emprego e nível de renda de cada família e indivíduo. Não adiantará termos taxas de juros baixas e prazo para pagamento se o consumidor ainda não vislumbrou a confiança do emprego. Vendas online e comunicação com o público serão diferencias para as empresas saírem da crise - vemos que vendas on line de eletrodomésticos de pequeno porte tem se sustentado, ou crescido, mesmo neste período.

Temos visto atuações impressionantes de criatividade e divulgação de marcas e produtos, onde as redes sociais nunca foram tão importantes. Parcerias e associações, mesmo com momentos de fusões e aquisições entre empresas, podem ser uma alternativa de criar valor neste momento.

*Alexandre Pierantoni, diretor executivo da Duff & Phelps no Brasil

Alexandre Pierantoni. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

Após registrar queda amarga e histórica, o setor de varejo não terá recuperação uniforme. Os setores de bares, restaurantes, entretenimento e turismo serão os que mais vão demorar para se recuperar, principalmente por causa do distanciamento social, restrições de circulação e fechamento, determinado pelos governos, das atividades comerciais. Por isso, sobreviver é a palavra de ordem, já que todo o varejo experimenta um cenário de operações marginais, exceto o segmento de supermercados, remédios e bens de uso pessoal.

Até lá, o que fazer? Buscar alternativas de financiamento de capital de curto e médio prazo.

Emprestar dinheiro de fontes tradicionais em momentos como esses pode não ser prático, possível ou ainda mesmo rápido. O pool de capital alternativo é opção nesses casos, ou seja, estratégias de obter recursos junto aos bancos podem ser combinadas com alternativas de dívidas conversíveis e a admissão de investidores de capital de risco, como os private equities.

O que dificulta é a visibilidade do empresariado brasileiro. Não encontramos paralelo recente na história e não sabemos a dimensão do impacto do coronavírus em suas operações. Mesmo os países que já estão se recuperando e saindo da crise ainda não sabem ainda, de fato, o tamanho e altura deste tsunami. Preservar caixa, buscar alternativas de financiamento como medida de precaução e antecipar ações tornam-se fundamentais.

Levantamento do Serasa Experian estima que o setor de varejo teve uma queda de até 16% nas vendas em março, quando registra os primeiros efeitos do coronavírus na economia brasileira. Não é pouco.

Temos de lembrar que o Brasil estava começando a entrar nos trilhos e experimentava um último trimestre de 2019 bastante promissor. Infelizmente, a crise de saúde trouxe graves impactos econômicos e forçou uma mudança de agenda nacional, não só do Governo.

E tudo isso gera um impacto em cadeia ao afetar consumo, hábitos e prioridades da população. Distanciamento social, restrições de circulação, fechamento de comércio classificado como não-essencial e mesmo a escala de liberação afetam e afetarão a recuperação das vendas - até mesmo por uma questão de segurança individual.

Por isso a cauda longa da crise fará doer mais nos setores de bares, restaurante, entretenimento e turismo.

Por outro lado, quando a crise passar, teremos uma fase inicial de recuperação de ânimo, satisfação pessoal e recuperação de uma demanda reprimida. Com isso, os setores de materiais de construção, reparos, pequenos itens para o lar e vestuário, que serão os primeiros a retomar fôlego.

Em seguida, a retomada será das atividades de varejo de consumo durável, pois terá entre seus fatores de decisão a confiança da manutenção ou recuperação de emprego e nível de renda de cada família e indivíduo. Não adiantará termos taxas de juros baixas e prazo para pagamento se o consumidor ainda não vislumbrou a confiança do emprego. Vendas online e comunicação com o público serão diferencias para as empresas saírem da crise - vemos que vendas on line de eletrodomésticos de pequeno porte tem se sustentado, ou crescido, mesmo neste período.

Temos visto atuações impressionantes de criatividade e divulgação de marcas e produtos, onde as redes sociais nunca foram tão importantes. Parcerias e associações, mesmo com momentos de fusões e aquisições entre empresas, podem ser uma alternativa de criar valor neste momento.

*Alexandre Pierantoni, diretor executivo da Duff & Phelps no Brasil

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