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Delator da Lava Jato diz que propina em Pasadena foi de até US$ 30 milhões


Em depoimento à PF, em setembro, Paulo Roberto Costa disse que dinheiro teria sido distribuído por Nestor Cerveró e Fernando Baiano, operadores do PMDB no esquema de corrupção

Por Redação

Por Ricardo Brandt, Fausto Macedo e Mateus Coutinho

Paulo Roberto Costa atuava, segundo a PF, com facilitador do doleiro Alberto Youssef na Petrobrás, tanto no período em que ocupava o cargo, entre 2004 e 2012, quanto depois, como consultor do setor petroquímico ( Foto: Dida Sampaio/Estadão)
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O ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa, delator da Operação Lava Jato, confessou à Polícia Federal que recebeu US$ 1,5 milhão para "não atrapalhar" a compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Segundo o delator, o negócio pode ter envolvido uma propina de US$ 20 milhões a US$ 30 milhões - valor supostamente pago pela Astra Oil, antiga sócia do empreendimento, ao ex-diretor de Internacional da estatal Nestor Cerveró e ao lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano, apontados como braços do PMDB no esquema.

"Fernando Baiano procurou o declarante (Costa) para pedir que não criasse problemas na reunião de Diretoria para aprovar a compra da refinaria de Pasadena, o processo de compra já estava bastante adiantado no âmbito da Petrobrás", diz documento da PF, que relata dois depoimentos de Costa que integram o acordo de delação premiada, anexados ontem aos autos da Lava Jato.

Os dois itens dos termos de delação não citam nomes de políticos, por isso puderam ser anexados aos processos e inquéritos que estão na Justiça Federal, em Curitiba, sob a guarda do juiz Sérgio Moro.

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"Fernando Baiano ofereceu ao declarante (Costa) o valor de US$ 1,5 milhão para não causar problemas na reunião de aprovação da compra da refinaria de Pasadena", revela o relatório. O ex-diretor "aceitou o valor e Fernando operacionalizou a disponibilização deste valor no exterior".

Refinaria de Pasadena, no Texas. Foto: Richard Carson/Divulgação
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Ele disse acreditar que o "valor tenha sido bancado pela própria Astra Petróleo", dona da refinaria que vendeu 50% à estatal brasileira em 2006. O negócio foi aprovado pelo Conselho de Administração da estatal brasileira, à época presidido pela então ministra-chefe da Casa Civil, a hoje presidente da República Dilma Rousseff. Dilma diz que só aprovou a compra porque o conselho recebeu um resumo técnico "falho" e "incompleto" sobre a aquisição. Segundo o Tribunal de Contas da União, o negócio gerou um prejuízo de US$ 792 milhões.

O delator disse à PF que "por volta de 2007 ou 2008 esteve com Fernando Baiano em Liechteinstein, no Vilartes Bank, e acredita que tenha sido neste banco que tenha sido depositada a propina.

Costa cita o envolvimento do ex-diretor da área de Internacional Nestor Cerveró, preso desde o dia 14, e de outro funcionário. "Soube quem trouxe este assunto da refinaria de Pasadena para a Petrobrás, isto é, a Nestor Cerveró, foi um ex-empregado da área comercial da Petrobrás, acredita que chamado Alberto Feilhaber."

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Segundo Costa, Baiano era o operador de propinas do PMDB na estatal, mas também tinha boa circulação entre todos os partidos. De acordo com ele, o lobista frequentava Brasília "com regularidade" e era muito próximo do empresário José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

'Mau negócio'. Costa disse ainda que a compra da refinaria de Pasadena foi um mau negócio, que foi aprovado por unanimidade também pela Diretoria Executiva da estatal, à época presidente por José Sergio Gabrielli. Segundo afirmou Costa no depoimento à PF no dia 7 de setembro, o então diretor de Serviço da Petrobrás Renato Duque - indicado pelo PT - seria o responsável pelas obras de adequação da refinaria. Costa disse que esses contratos seriam entregues às empreiteiras Odebrecht e UTC Engenharia, alvos da Lava Jato.

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VEJA TAMBÉM:

Saiba quem são e o que disseram os delatores da Lava Jato

Lobista tinha boa circulação entre todos os partidos, diz delator

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LEIA A ÍNTEGRA DO DEPOIMENTO DE PAULO ROBERTO COSTA

Documento

PARTE 1

Documento

PARTE 2

COM A PALAVRA, A DEFESA:

A defesa de Cerveró nega que ele tenha recebido propina e diz que ele não pode ser responsabilizado pela compra da refinaria individualmente.

Em depoimentos à Polícia Federal, Fernando Baiano nega que tenha pago propina na Petrobrás. O criminalista Nélio Machado, que o defende, afirmou que só vai se manifestar sobre o teor dos depoimentos de Paulo Roberto Costa no âmbito de seu acordo de delação após ter acesso à íntegra do teor dos depoimentos.

 

Por Ricardo Brandt, Fausto Macedo e Mateus Coutinho

Paulo Roberto Costa atuava, segundo a PF, com facilitador do doleiro Alberto Youssef na Petrobrás, tanto no período em que ocupava o cargo, entre 2004 e 2012, quanto depois, como consultor do setor petroquímico ( Foto: Dida Sampaio/Estadão)

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa, delator da Operação Lava Jato, confessou à Polícia Federal que recebeu US$ 1,5 milhão para "não atrapalhar" a compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Segundo o delator, o negócio pode ter envolvido uma propina de US$ 20 milhões a US$ 30 milhões - valor supostamente pago pela Astra Oil, antiga sócia do empreendimento, ao ex-diretor de Internacional da estatal Nestor Cerveró e ao lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano, apontados como braços do PMDB no esquema.

"Fernando Baiano procurou o declarante (Costa) para pedir que não criasse problemas na reunião de Diretoria para aprovar a compra da refinaria de Pasadena, o processo de compra já estava bastante adiantado no âmbito da Petrobrás", diz documento da PF, que relata dois depoimentos de Costa que integram o acordo de delação premiada, anexados ontem aos autos da Lava Jato.

Os dois itens dos termos de delação não citam nomes de políticos, por isso puderam ser anexados aos processos e inquéritos que estão na Justiça Federal, em Curitiba, sob a guarda do juiz Sérgio Moro.

"Fernando Baiano ofereceu ao declarante (Costa) o valor de US$ 1,5 milhão para não causar problemas na reunião de aprovação da compra da refinaria de Pasadena", revela o relatório. O ex-diretor "aceitou o valor e Fernando operacionalizou a disponibilização deste valor no exterior".

Refinaria de Pasadena, no Texas. Foto: Richard Carson/Divulgação

Ele disse acreditar que o "valor tenha sido bancado pela própria Astra Petróleo", dona da refinaria que vendeu 50% à estatal brasileira em 2006. O negócio foi aprovado pelo Conselho de Administração da estatal brasileira, à época presidido pela então ministra-chefe da Casa Civil, a hoje presidente da República Dilma Rousseff. Dilma diz que só aprovou a compra porque o conselho recebeu um resumo técnico "falho" e "incompleto" sobre a aquisição. Segundo o Tribunal de Contas da União, o negócio gerou um prejuízo de US$ 792 milhões.

O delator disse à PF que "por volta de 2007 ou 2008 esteve com Fernando Baiano em Liechteinstein, no Vilartes Bank, e acredita que tenha sido neste banco que tenha sido depositada a propina.

Costa cita o envolvimento do ex-diretor da área de Internacional Nestor Cerveró, preso desde o dia 14, e de outro funcionário. "Soube quem trouxe este assunto da refinaria de Pasadena para a Petrobrás, isto é, a Nestor Cerveró, foi um ex-empregado da área comercial da Petrobrás, acredita que chamado Alberto Feilhaber."

Segundo Costa, Baiano era o operador de propinas do PMDB na estatal, mas também tinha boa circulação entre todos os partidos. De acordo com ele, o lobista frequentava Brasília "com regularidade" e era muito próximo do empresário José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

'Mau negócio'. Costa disse ainda que a compra da refinaria de Pasadena foi um mau negócio, que foi aprovado por unanimidade também pela Diretoria Executiva da estatal, à época presidente por José Sergio Gabrielli. Segundo afirmou Costa no depoimento à PF no dia 7 de setembro, o então diretor de Serviço da Petrobrás Renato Duque - indicado pelo PT - seria o responsável pelas obras de adequação da refinaria. Costa disse que esses contratos seriam entregues às empreiteiras Odebrecht e UTC Engenharia, alvos da Lava Jato.

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Saiba quem são e o que disseram os delatores da Lava Jato

Lobista tinha boa circulação entre todos os partidos, diz delator

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COM A PALAVRA, A DEFESA:

A defesa de Cerveró nega que ele tenha recebido propina e diz que ele não pode ser responsabilizado pela compra da refinaria individualmente.

Em depoimentos à Polícia Federal, Fernando Baiano nega que tenha pago propina na Petrobrás. O criminalista Nélio Machado, que o defende, afirmou que só vai se manifestar sobre o teor dos depoimentos de Paulo Roberto Costa no âmbito de seu acordo de delação após ter acesso à íntegra do teor dos depoimentos.

 

Por Ricardo Brandt, Fausto Macedo e Mateus Coutinho

Paulo Roberto Costa atuava, segundo a PF, com facilitador do doleiro Alberto Youssef na Petrobrás, tanto no período em que ocupava o cargo, entre 2004 e 2012, quanto depois, como consultor do setor petroquímico ( Foto: Dida Sampaio/Estadão)

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa, delator da Operação Lava Jato, confessou à Polícia Federal que recebeu US$ 1,5 milhão para "não atrapalhar" a compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Segundo o delator, o negócio pode ter envolvido uma propina de US$ 20 milhões a US$ 30 milhões - valor supostamente pago pela Astra Oil, antiga sócia do empreendimento, ao ex-diretor de Internacional da estatal Nestor Cerveró e ao lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano, apontados como braços do PMDB no esquema.

"Fernando Baiano procurou o declarante (Costa) para pedir que não criasse problemas na reunião de Diretoria para aprovar a compra da refinaria de Pasadena, o processo de compra já estava bastante adiantado no âmbito da Petrobrás", diz documento da PF, que relata dois depoimentos de Costa que integram o acordo de delação premiada, anexados ontem aos autos da Lava Jato.

Os dois itens dos termos de delação não citam nomes de políticos, por isso puderam ser anexados aos processos e inquéritos que estão na Justiça Federal, em Curitiba, sob a guarda do juiz Sérgio Moro.

"Fernando Baiano ofereceu ao declarante (Costa) o valor de US$ 1,5 milhão para não causar problemas na reunião de aprovação da compra da refinaria de Pasadena", revela o relatório. O ex-diretor "aceitou o valor e Fernando operacionalizou a disponibilização deste valor no exterior".

Refinaria de Pasadena, no Texas. Foto: Richard Carson/Divulgação

Ele disse acreditar que o "valor tenha sido bancado pela própria Astra Petróleo", dona da refinaria que vendeu 50% à estatal brasileira em 2006. O negócio foi aprovado pelo Conselho de Administração da estatal brasileira, à época presidido pela então ministra-chefe da Casa Civil, a hoje presidente da República Dilma Rousseff. Dilma diz que só aprovou a compra porque o conselho recebeu um resumo técnico "falho" e "incompleto" sobre a aquisição. Segundo o Tribunal de Contas da União, o negócio gerou um prejuízo de US$ 792 milhões.

O delator disse à PF que "por volta de 2007 ou 2008 esteve com Fernando Baiano em Liechteinstein, no Vilartes Bank, e acredita que tenha sido neste banco que tenha sido depositada a propina.

Costa cita o envolvimento do ex-diretor da área de Internacional Nestor Cerveró, preso desde o dia 14, e de outro funcionário. "Soube quem trouxe este assunto da refinaria de Pasadena para a Petrobrás, isto é, a Nestor Cerveró, foi um ex-empregado da área comercial da Petrobrás, acredita que chamado Alberto Feilhaber."

Segundo Costa, Baiano era o operador de propinas do PMDB na estatal, mas também tinha boa circulação entre todos os partidos. De acordo com ele, o lobista frequentava Brasília "com regularidade" e era muito próximo do empresário José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

'Mau negócio'. Costa disse ainda que a compra da refinaria de Pasadena foi um mau negócio, que foi aprovado por unanimidade também pela Diretoria Executiva da estatal, à época presidente por José Sergio Gabrielli. Segundo afirmou Costa no depoimento à PF no dia 7 de setembro, o então diretor de Serviço da Petrobrás Renato Duque - indicado pelo PT - seria o responsável pelas obras de adequação da refinaria. Costa disse que esses contratos seriam entregues às empreiteiras Odebrecht e UTC Engenharia, alvos da Lava Jato.

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Saiba quem são e o que disseram os delatores da Lava Jato

Lobista tinha boa circulação entre todos os partidos, diz delator

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COM A PALAVRA, A DEFESA:

A defesa de Cerveró nega que ele tenha recebido propina e diz que ele não pode ser responsabilizado pela compra da refinaria individualmente.

Em depoimentos à Polícia Federal, Fernando Baiano nega que tenha pago propina na Petrobrás. O criminalista Nélio Machado, que o defende, afirmou que só vai se manifestar sobre o teor dos depoimentos de Paulo Roberto Costa no âmbito de seu acordo de delação após ter acesso à íntegra do teor dos depoimentos.

 

Por Ricardo Brandt, Fausto Macedo e Mateus Coutinho

Paulo Roberto Costa atuava, segundo a PF, com facilitador do doleiro Alberto Youssef na Petrobrás, tanto no período em que ocupava o cargo, entre 2004 e 2012, quanto depois, como consultor do setor petroquímico ( Foto: Dida Sampaio/Estadão)

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa, delator da Operação Lava Jato, confessou à Polícia Federal que recebeu US$ 1,5 milhão para "não atrapalhar" a compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Segundo o delator, o negócio pode ter envolvido uma propina de US$ 20 milhões a US$ 30 milhões - valor supostamente pago pela Astra Oil, antiga sócia do empreendimento, ao ex-diretor de Internacional da estatal Nestor Cerveró e ao lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano, apontados como braços do PMDB no esquema.

"Fernando Baiano procurou o declarante (Costa) para pedir que não criasse problemas na reunião de Diretoria para aprovar a compra da refinaria de Pasadena, o processo de compra já estava bastante adiantado no âmbito da Petrobrás", diz documento da PF, que relata dois depoimentos de Costa que integram o acordo de delação premiada, anexados ontem aos autos da Lava Jato.

Os dois itens dos termos de delação não citam nomes de políticos, por isso puderam ser anexados aos processos e inquéritos que estão na Justiça Federal, em Curitiba, sob a guarda do juiz Sérgio Moro.

"Fernando Baiano ofereceu ao declarante (Costa) o valor de US$ 1,5 milhão para não causar problemas na reunião de aprovação da compra da refinaria de Pasadena", revela o relatório. O ex-diretor "aceitou o valor e Fernando operacionalizou a disponibilização deste valor no exterior".

Refinaria de Pasadena, no Texas. Foto: Richard Carson/Divulgação

Ele disse acreditar que o "valor tenha sido bancado pela própria Astra Petróleo", dona da refinaria que vendeu 50% à estatal brasileira em 2006. O negócio foi aprovado pelo Conselho de Administração da estatal brasileira, à época presidido pela então ministra-chefe da Casa Civil, a hoje presidente da República Dilma Rousseff. Dilma diz que só aprovou a compra porque o conselho recebeu um resumo técnico "falho" e "incompleto" sobre a aquisição. Segundo o Tribunal de Contas da União, o negócio gerou um prejuízo de US$ 792 milhões.

O delator disse à PF que "por volta de 2007 ou 2008 esteve com Fernando Baiano em Liechteinstein, no Vilartes Bank, e acredita que tenha sido neste banco que tenha sido depositada a propina.

Costa cita o envolvimento do ex-diretor da área de Internacional Nestor Cerveró, preso desde o dia 14, e de outro funcionário. "Soube quem trouxe este assunto da refinaria de Pasadena para a Petrobrás, isto é, a Nestor Cerveró, foi um ex-empregado da área comercial da Petrobrás, acredita que chamado Alberto Feilhaber."

Segundo Costa, Baiano era o operador de propinas do PMDB na estatal, mas também tinha boa circulação entre todos os partidos. De acordo com ele, o lobista frequentava Brasília "com regularidade" e era muito próximo do empresário José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

'Mau negócio'. Costa disse ainda que a compra da refinaria de Pasadena foi um mau negócio, que foi aprovado por unanimidade também pela Diretoria Executiva da estatal, à época presidente por José Sergio Gabrielli. Segundo afirmou Costa no depoimento à PF no dia 7 de setembro, o então diretor de Serviço da Petrobrás Renato Duque - indicado pelo PT - seria o responsável pelas obras de adequação da refinaria. Costa disse que esses contratos seriam entregues às empreiteiras Odebrecht e UTC Engenharia, alvos da Lava Jato.

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A defesa de Cerveró nega que ele tenha recebido propina e diz que ele não pode ser responsabilizado pela compra da refinaria individualmente.

Em depoimentos à Polícia Federal, Fernando Baiano nega que tenha pago propina na Petrobrás. O criminalista Nélio Machado, que o defende, afirmou que só vai se manifestar sobre o teor dos depoimentos de Paulo Roberto Costa no âmbito de seu acordo de delação após ter acesso à íntegra do teor dos depoimentos.

 

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