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Delator de Renato Duque vai pagar multa de R$ 1,3 milhão


Shinko Nakandakari, que disse ter levado 'dinheiro em espécie' para ex-diretor de Serviços da Petrobrás, ficará livre de processos e inquéritos em troca de colaboração

Por Redação

Por Fausto Macedo, Mateus Coutinho e Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba

O engenheiro Shinko Nakandakari, que afirmou ter levado propinas "em espécie" (cerca de R$ 5 milhões) para o ex-diretor de Serviços da Petrobrás, Renato Duque, vai pagar ao Tesouro R$ 1,3 milhão a título de "multa compensatória cível pelos danos que reconhece ter causado".

Shinko fez delação premiada perante a força-tarefa da Operação Lava Jato. Ele é apontado como um dos onze operadores de propinas no âmbito da Diretoria de Serviços da estatal petrolífera na gestão Duque.

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O delator afirmou que o dinheiro para Duque, indicado para o cargo pelo PT, foi repassado pela empreiteira Galvão Engenharia. Shinko disse que também entregou quantia para Pedro Barusco, ex-gerente de Engenharia da estatal.

Renato Duque levado à sede da PF no Rio, em 2015 - Foto: Márcia Foletto/Agência O Globo
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Em troca, Shinko será beneficiado com a suspensão de ações penais, inquéritos e procedimentos investigatórios criminais, quando atingido o limite mínimo de oito anos de pena unificada nas ações penais que vierem a ser instauradas contra ele.

O valor da multa de R$ 1,3 milhão aplicada ao delator poderá ser parcela em cinco vezes de R$ 260 mil cada uma, prevê o Termo de Colaboração Premiada, dividido em 20 cláusulas, entre obrigações e benefícios. A primeira parcela deverá ser depositada no próximo dia 15 de março.

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Operador diz que levava dinheiro vivo para Duque no Rio

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É o delator que vai devolver menos dinheiro. Outros delatores se comprometeram a devolver fortunas, como Pedro Barusco (US$ 97 milhões e R$ 6 milhões).

Na cláusula 3 do acordo, Shinko se compromete a "esclarecer que efetuou pagamentos em nome e por solicitação da empresa Galvão, através de seus representantes Luís Distrutti, Erton Medeiros, Dario Galvão, Ubiratan Queiroz e Eduardo Galvão no total de R$ 4,41 milhões em parcelas a Pedro Barusco (ex-gerente de Engenharia e braço direito de Renato Duque)".

Segundo Shinko, os pagamentos a Barusco se prolongaram até julho de 2014 - quatro meses depois de deflagrada a Operação Lava Jato.

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"Esclarecerá também que efetuou pagamentos no valor total de R$ 1 milhão diretamente a Renato Duque em parcelas entre os meses de julho de 2011 e março de 2012, referentes a contratos da Galvão Engenharia", diz o acordo.

COM A PALAVRA, A DEFESA:

Por meio de seu advogado, o engenheiro Renato Duque negou ontem o recebimento de propina, "jamais tendo mantido relacionamento ilícito com o senhor Shinko Nakandakari".

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Nesta quinta feira, quando foi divulgado o depoimento de Shinko, o advogado Renato Moraes, defensor do ex-diretor da Petrobrás Renato Duque, declarou que seu cliente está "à disposição das autoridades competentes para prestar os esclarecimentos necessários sobre sua gestão à frente da Diretoria de Serviços da Petrobrás".

A Galvão Engenharia informou que "os pagamentos feitos (a Shinko) resultaram de prática de extorsão e concussão, conforme relatado às autoridades competentes". Segundo a Galvão Engenharia, por meio de sua assessoria de imprensa, "o sr. Shinko Nakandakari nunca foi funcionário da empresa".

O advogado Rogério Fernando Tafarello, que defende Nakandakari, disse que não iria se manifestar "em respeito ao sigilo do acordo (de delação premiada)".

Por Fausto Macedo, Mateus Coutinho e Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba

O engenheiro Shinko Nakandakari, que afirmou ter levado propinas "em espécie" (cerca de R$ 5 milhões) para o ex-diretor de Serviços da Petrobrás, Renato Duque, vai pagar ao Tesouro R$ 1,3 milhão a título de "multa compensatória cível pelos danos que reconhece ter causado".

Shinko fez delação premiada perante a força-tarefa da Operação Lava Jato. Ele é apontado como um dos onze operadores de propinas no âmbito da Diretoria de Serviços da estatal petrolífera na gestão Duque.

O delator afirmou que o dinheiro para Duque, indicado para o cargo pelo PT, foi repassado pela empreiteira Galvão Engenharia. Shinko disse que também entregou quantia para Pedro Barusco, ex-gerente de Engenharia da estatal.

Renato Duque levado à sede da PF no Rio, em 2015 - Foto: Márcia Foletto/Agência O Globo

Em troca, Shinko será beneficiado com a suspensão de ações penais, inquéritos e procedimentos investigatórios criminais, quando atingido o limite mínimo de oito anos de pena unificada nas ações penais que vierem a ser instauradas contra ele.

O valor da multa de R$ 1,3 milhão aplicada ao delator poderá ser parcela em cinco vezes de R$ 260 mil cada uma, prevê o Termo de Colaboração Premiada, dividido em 20 cláusulas, entre obrigações e benefícios. A primeira parcela deverá ser depositada no próximo dia 15 de março.

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É o delator que vai devolver menos dinheiro. Outros delatores se comprometeram a devolver fortunas, como Pedro Barusco (US$ 97 milhões e R$ 6 milhões).

Na cláusula 3 do acordo, Shinko se compromete a "esclarecer que efetuou pagamentos em nome e por solicitação da empresa Galvão, através de seus representantes Luís Distrutti, Erton Medeiros, Dario Galvão, Ubiratan Queiroz e Eduardo Galvão no total de R$ 4,41 milhões em parcelas a Pedro Barusco (ex-gerente de Engenharia e braço direito de Renato Duque)".

Segundo Shinko, os pagamentos a Barusco se prolongaram até julho de 2014 - quatro meses depois de deflagrada a Operação Lava Jato.

"Esclarecerá também que efetuou pagamentos no valor total de R$ 1 milhão diretamente a Renato Duque em parcelas entre os meses de julho de 2011 e março de 2012, referentes a contratos da Galvão Engenharia", diz o acordo.

COM A PALAVRA, A DEFESA:

Por meio de seu advogado, o engenheiro Renato Duque negou ontem o recebimento de propina, "jamais tendo mantido relacionamento ilícito com o senhor Shinko Nakandakari".

Nesta quinta feira, quando foi divulgado o depoimento de Shinko, o advogado Renato Moraes, defensor do ex-diretor da Petrobrás Renato Duque, declarou que seu cliente está "à disposição das autoridades competentes para prestar os esclarecimentos necessários sobre sua gestão à frente da Diretoria de Serviços da Petrobrás".

A Galvão Engenharia informou que "os pagamentos feitos (a Shinko) resultaram de prática de extorsão e concussão, conforme relatado às autoridades competentes". Segundo a Galvão Engenharia, por meio de sua assessoria de imprensa, "o sr. Shinko Nakandakari nunca foi funcionário da empresa".

O advogado Rogério Fernando Tafarello, que defende Nakandakari, disse que não iria se manifestar "em respeito ao sigilo do acordo (de delação premiada)".

Por Fausto Macedo, Mateus Coutinho e Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba

O engenheiro Shinko Nakandakari, que afirmou ter levado propinas "em espécie" (cerca de R$ 5 milhões) para o ex-diretor de Serviços da Petrobrás, Renato Duque, vai pagar ao Tesouro R$ 1,3 milhão a título de "multa compensatória cível pelos danos que reconhece ter causado".

Shinko fez delação premiada perante a força-tarefa da Operação Lava Jato. Ele é apontado como um dos onze operadores de propinas no âmbito da Diretoria de Serviços da estatal petrolífera na gestão Duque.

O delator afirmou que o dinheiro para Duque, indicado para o cargo pelo PT, foi repassado pela empreiteira Galvão Engenharia. Shinko disse que também entregou quantia para Pedro Barusco, ex-gerente de Engenharia da estatal.

Renato Duque levado à sede da PF no Rio, em 2015 - Foto: Márcia Foletto/Agência O Globo

Em troca, Shinko será beneficiado com a suspensão de ações penais, inquéritos e procedimentos investigatórios criminais, quando atingido o limite mínimo de oito anos de pena unificada nas ações penais que vierem a ser instauradas contra ele.

O valor da multa de R$ 1,3 milhão aplicada ao delator poderá ser parcela em cinco vezes de R$ 260 mil cada uma, prevê o Termo de Colaboração Premiada, dividido em 20 cláusulas, entre obrigações e benefícios. A primeira parcela deverá ser depositada no próximo dia 15 de março.

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É o delator que vai devolver menos dinheiro. Outros delatores se comprometeram a devolver fortunas, como Pedro Barusco (US$ 97 milhões e R$ 6 milhões).

Na cláusula 3 do acordo, Shinko se compromete a "esclarecer que efetuou pagamentos em nome e por solicitação da empresa Galvão, através de seus representantes Luís Distrutti, Erton Medeiros, Dario Galvão, Ubiratan Queiroz e Eduardo Galvão no total de R$ 4,41 milhões em parcelas a Pedro Barusco (ex-gerente de Engenharia e braço direito de Renato Duque)".

Segundo Shinko, os pagamentos a Barusco se prolongaram até julho de 2014 - quatro meses depois de deflagrada a Operação Lava Jato.

"Esclarecerá também que efetuou pagamentos no valor total de R$ 1 milhão diretamente a Renato Duque em parcelas entre os meses de julho de 2011 e março de 2012, referentes a contratos da Galvão Engenharia", diz o acordo.

COM A PALAVRA, A DEFESA:

Por meio de seu advogado, o engenheiro Renato Duque negou ontem o recebimento de propina, "jamais tendo mantido relacionamento ilícito com o senhor Shinko Nakandakari".

Nesta quinta feira, quando foi divulgado o depoimento de Shinko, o advogado Renato Moraes, defensor do ex-diretor da Petrobrás Renato Duque, declarou que seu cliente está "à disposição das autoridades competentes para prestar os esclarecimentos necessários sobre sua gestão à frente da Diretoria de Serviços da Petrobrás".

A Galvão Engenharia informou que "os pagamentos feitos (a Shinko) resultaram de prática de extorsão e concussão, conforme relatado às autoridades competentes". Segundo a Galvão Engenharia, por meio de sua assessoria de imprensa, "o sr. Shinko Nakandakari nunca foi funcionário da empresa".

O advogado Rogério Fernando Tafarello, que defende Nakandakari, disse que não iria se manifestar "em respeito ao sigilo do acordo (de delação premiada)".

Por Fausto Macedo, Mateus Coutinho e Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba

O engenheiro Shinko Nakandakari, que afirmou ter levado propinas "em espécie" (cerca de R$ 5 milhões) para o ex-diretor de Serviços da Petrobrás, Renato Duque, vai pagar ao Tesouro R$ 1,3 milhão a título de "multa compensatória cível pelos danos que reconhece ter causado".

Shinko fez delação premiada perante a força-tarefa da Operação Lava Jato. Ele é apontado como um dos onze operadores de propinas no âmbito da Diretoria de Serviços da estatal petrolífera na gestão Duque.

O delator afirmou que o dinheiro para Duque, indicado para o cargo pelo PT, foi repassado pela empreiteira Galvão Engenharia. Shinko disse que também entregou quantia para Pedro Barusco, ex-gerente de Engenharia da estatal.

Renato Duque levado à sede da PF no Rio, em 2015 - Foto: Márcia Foletto/Agência O Globo

Em troca, Shinko será beneficiado com a suspensão de ações penais, inquéritos e procedimentos investigatórios criminais, quando atingido o limite mínimo de oito anos de pena unificada nas ações penais que vierem a ser instauradas contra ele.

O valor da multa de R$ 1,3 milhão aplicada ao delator poderá ser parcela em cinco vezes de R$ 260 mil cada uma, prevê o Termo de Colaboração Premiada, dividido em 20 cláusulas, entre obrigações e benefícios. A primeira parcela deverá ser depositada no próximo dia 15 de março.

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É o delator que vai devolver menos dinheiro. Outros delatores se comprometeram a devolver fortunas, como Pedro Barusco (US$ 97 milhões e R$ 6 milhões).

Na cláusula 3 do acordo, Shinko se compromete a "esclarecer que efetuou pagamentos em nome e por solicitação da empresa Galvão, através de seus representantes Luís Distrutti, Erton Medeiros, Dario Galvão, Ubiratan Queiroz e Eduardo Galvão no total de R$ 4,41 milhões em parcelas a Pedro Barusco (ex-gerente de Engenharia e braço direito de Renato Duque)".

Segundo Shinko, os pagamentos a Barusco se prolongaram até julho de 2014 - quatro meses depois de deflagrada a Operação Lava Jato.

"Esclarecerá também que efetuou pagamentos no valor total de R$ 1 milhão diretamente a Renato Duque em parcelas entre os meses de julho de 2011 e março de 2012, referentes a contratos da Galvão Engenharia", diz o acordo.

COM A PALAVRA, A DEFESA:

Por meio de seu advogado, o engenheiro Renato Duque negou ontem o recebimento de propina, "jamais tendo mantido relacionamento ilícito com o senhor Shinko Nakandakari".

Nesta quinta feira, quando foi divulgado o depoimento de Shinko, o advogado Renato Moraes, defensor do ex-diretor da Petrobrás Renato Duque, declarou que seu cliente está "à disposição das autoridades competentes para prestar os esclarecimentos necessários sobre sua gestão à frente da Diretoria de Serviços da Petrobrás".

A Galvão Engenharia informou que "os pagamentos feitos (a Shinko) resultaram de prática de extorsão e concussão, conforme relatado às autoridades competentes". Segundo a Galvão Engenharia, por meio de sua assessoria de imprensa, "o sr. Shinko Nakandakari nunca foi funcionário da empresa".

O advogado Rogério Fernando Tafarello, que defende Nakandakari, disse que não iria se manifestar "em respeito ao sigilo do acordo (de delação premiada)".

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