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Denúncia contra Ronan inclui dono do Frigorífico Bertin


Natalino Bertin foi acusado formalmente pela força-tarefa da Lava Jato por uso de contas para lavagem dos R$ 12 milhões emprestados por amigo de Lula em nome do PT

Por Ricardo Brandt, Julia Affonso, Mateus Coutinho e enviado especial a Curitiba
Ronan Maria Pinto. Foto: Beto Barata/AE

O empresário Natalino Bertin foi denunciado na Operação Lava Jato pelo uso de suas contas para movimentação de R$ 12 milhões emprestados pelo PT de forma fraudulenta, em 2004, no Banco Schahin via pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula. Metade desses valores foi parar em contas do empresário Ronan Maria Pinto, dono do jornal Diário do Grande ABC.

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O empréstimo nunca foi pago formalmente, tendo sido quitado com um contrato de US$ 1,6 bilhão dirigido pela Petrobrás para o Grupo Schahin, via esquema de corrupção alvo da Lava Jato. Em 2009, o Grupo Schahin foi contratado sem licitação pela estatal petrolífera para operar o navio sonda Vitória 10000.

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"Ao receber o dinheiro do Banco Schahin, Bumlai, com o objetivo de quebrar o rastro direto dos recursos ilícitos, procurou Natalino Bertin, então presidente do Frigorífico Bertin, solicitando auxílio na intermediação dos valores até os destinatários finais. Além de afastar ainda mais o dinheiro da sua fonte ilícita, a utilização da Frigorífico Bertin tinha a finalidade de misturar os ativos ilícitos com os recursos lícitos auferidos na regular atividade comercial da empresa (commingling)", informa a denúncia apresentada nesta sexta-feira, 6, contra Bertin e o empresário Rona Maria Pinto, principal alvo da ação penal.

"Cabe ressalta que o Frigorífico Bertin era uma empresa de grande porte, possuindo uma gigantesca movimentação financeira que não despertaria a atenção das autoridades fiscais tributárias."

Bumlai confessou que tomou o empréstimo de R$ 12 milhões em nome do PT. Ele citou o ex-secretário do PT Silvio Pereira, o ex-tesoureiro petista Delúbio Soares e outros nomes do partido. O pecuarista "admitiu a operacionalização dos valores em favor do Partido dos Trabalhadores, mencionando que pediu auxílio de Natalino Bertin para realizar a transferência ilícita para os destinatários finais".

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Ouvido pela Lava Jato, Natalino Bertin negou o conhecimento da transação de recebimento dos valores na conta do frigorífico.

COM A PALAVRA, A DEFESA DE RONAN MARIA PINTO:

"Após ouvir as explanações dos promotores no dia de hoje, a defesa do empresário Ronan Maria Pinto declara-se muito satisfeita já inicialmente com a justa exclusão do descabido crime de extorsão, feita desde a propositura da ação penal, e que chegou a ser aventado no início da operação que o levou à prisão.

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A acusação criminal formalmente apresentada hoje, de crime financeiro, será devida e documentalmente afastada assim que a defesa puder apresentar e comprovar a prática de atos totalmente lícitos da parte do empresário em todas as operações financeiras enumeradas no processo, e realizadas sem a utilização de recursos públicos.

Mais uma vez ressaltando não haver motivos para o envolvimento do empresário na Operação Lava Jato, informamos ainda que será imediatamente pleiteada a revogação de sua prisão. A partir de agora, Ronan Maria Pinto não mais responde por crime com emprego de violência ou grave ameaça às investigações, e o que seria a única justificativa para a manutenção do seu cárcere.

Sem mais, atenciosamente,

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Dr. Fernando José da Costa São Paulo, 6 de maio de 2016 "

Ronan Maria Pinto. Foto: Beto Barata/AE

O empresário Natalino Bertin foi denunciado na Operação Lava Jato pelo uso de suas contas para movimentação de R$ 12 milhões emprestados pelo PT de forma fraudulenta, em 2004, no Banco Schahin via pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula. Metade desses valores foi parar em contas do empresário Ronan Maria Pinto, dono do jornal Diário do Grande ABC.

O empréstimo nunca foi pago formalmente, tendo sido quitado com um contrato de US$ 1,6 bilhão dirigido pela Petrobrás para o Grupo Schahin, via esquema de corrupção alvo da Lava Jato. Em 2009, o Grupo Schahin foi contratado sem licitação pela estatal petrolífera para operar o navio sonda Vitória 10000.

"Ao receber o dinheiro do Banco Schahin, Bumlai, com o objetivo de quebrar o rastro direto dos recursos ilícitos, procurou Natalino Bertin, então presidente do Frigorífico Bertin, solicitando auxílio na intermediação dos valores até os destinatários finais. Além de afastar ainda mais o dinheiro da sua fonte ilícita, a utilização da Frigorífico Bertin tinha a finalidade de misturar os ativos ilícitos com os recursos lícitos auferidos na regular atividade comercial da empresa (commingling)", informa a denúncia apresentada nesta sexta-feira, 6, contra Bertin e o empresário Rona Maria Pinto, principal alvo da ação penal.

"Cabe ressalta que o Frigorífico Bertin era uma empresa de grande porte, possuindo uma gigantesca movimentação financeira que não despertaria a atenção das autoridades fiscais tributárias."

Bumlai confessou que tomou o empréstimo de R$ 12 milhões em nome do PT. Ele citou o ex-secretário do PT Silvio Pereira, o ex-tesoureiro petista Delúbio Soares e outros nomes do partido. O pecuarista "admitiu a operacionalização dos valores em favor do Partido dos Trabalhadores, mencionando que pediu auxílio de Natalino Bertin para realizar a transferência ilícita para os destinatários finais".

Ouvido pela Lava Jato, Natalino Bertin negou o conhecimento da transação de recebimento dos valores na conta do frigorífico.

COM A PALAVRA, A DEFESA DE RONAN MARIA PINTO:

"Após ouvir as explanações dos promotores no dia de hoje, a defesa do empresário Ronan Maria Pinto declara-se muito satisfeita já inicialmente com a justa exclusão do descabido crime de extorsão, feita desde a propositura da ação penal, e que chegou a ser aventado no início da operação que o levou à prisão.

A acusação criminal formalmente apresentada hoje, de crime financeiro, será devida e documentalmente afastada assim que a defesa puder apresentar e comprovar a prática de atos totalmente lícitos da parte do empresário em todas as operações financeiras enumeradas no processo, e realizadas sem a utilização de recursos públicos.

Mais uma vez ressaltando não haver motivos para o envolvimento do empresário na Operação Lava Jato, informamos ainda que será imediatamente pleiteada a revogação de sua prisão. A partir de agora, Ronan Maria Pinto não mais responde por crime com emprego de violência ou grave ameaça às investigações, e o que seria a única justificativa para a manutenção do seu cárcere.

Sem mais, atenciosamente,

Dr. Fernando José da Costa São Paulo, 6 de maio de 2016 "

Ronan Maria Pinto. Foto: Beto Barata/AE

O empresário Natalino Bertin foi denunciado na Operação Lava Jato pelo uso de suas contas para movimentação de R$ 12 milhões emprestados pelo PT de forma fraudulenta, em 2004, no Banco Schahin via pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula. Metade desses valores foi parar em contas do empresário Ronan Maria Pinto, dono do jornal Diário do Grande ABC.

O empréstimo nunca foi pago formalmente, tendo sido quitado com um contrato de US$ 1,6 bilhão dirigido pela Petrobrás para o Grupo Schahin, via esquema de corrupção alvo da Lava Jato. Em 2009, o Grupo Schahin foi contratado sem licitação pela estatal petrolífera para operar o navio sonda Vitória 10000.

"Ao receber o dinheiro do Banco Schahin, Bumlai, com o objetivo de quebrar o rastro direto dos recursos ilícitos, procurou Natalino Bertin, então presidente do Frigorífico Bertin, solicitando auxílio na intermediação dos valores até os destinatários finais. Além de afastar ainda mais o dinheiro da sua fonte ilícita, a utilização da Frigorífico Bertin tinha a finalidade de misturar os ativos ilícitos com os recursos lícitos auferidos na regular atividade comercial da empresa (commingling)", informa a denúncia apresentada nesta sexta-feira, 6, contra Bertin e o empresário Rona Maria Pinto, principal alvo da ação penal.

"Cabe ressalta que o Frigorífico Bertin era uma empresa de grande porte, possuindo uma gigantesca movimentação financeira que não despertaria a atenção das autoridades fiscais tributárias."

Bumlai confessou que tomou o empréstimo de R$ 12 milhões em nome do PT. Ele citou o ex-secretário do PT Silvio Pereira, o ex-tesoureiro petista Delúbio Soares e outros nomes do partido. O pecuarista "admitiu a operacionalização dos valores em favor do Partido dos Trabalhadores, mencionando que pediu auxílio de Natalino Bertin para realizar a transferência ilícita para os destinatários finais".

Ouvido pela Lava Jato, Natalino Bertin negou o conhecimento da transação de recebimento dos valores na conta do frigorífico.

COM A PALAVRA, A DEFESA DE RONAN MARIA PINTO:

"Após ouvir as explanações dos promotores no dia de hoje, a defesa do empresário Ronan Maria Pinto declara-se muito satisfeita já inicialmente com a justa exclusão do descabido crime de extorsão, feita desde a propositura da ação penal, e que chegou a ser aventado no início da operação que o levou à prisão.

A acusação criminal formalmente apresentada hoje, de crime financeiro, será devida e documentalmente afastada assim que a defesa puder apresentar e comprovar a prática de atos totalmente lícitos da parte do empresário em todas as operações financeiras enumeradas no processo, e realizadas sem a utilização de recursos públicos.

Mais uma vez ressaltando não haver motivos para o envolvimento do empresário na Operação Lava Jato, informamos ainda que será imediatamente pleiteada a revogação de sua prisão. A partir de agora, Ronan Maria Pinto não mais responde por crime com emprego de violência ou grave ameaça às investigações, e o que seria a única justificativa para a manutenção do seu cárcere.

Sem mais, atenciosamente,

Dr. Fernando José da Costa São Paulo, 6 de maio de 2016 "

Ronan Maria Pinto. Foto: Beto Barata/AE

O empresário Natalino Bertin foi denunciado na Operação Lava Jato pelo uso de suas contas para movimentação de R$ 12 milhões emprestados pelo PT de forma fraudulenta, em 2004, no Banco Schahin via pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula. Metade desses valores foi parar em contas do empresário Ronan Maria Pinto, dono do jornal Diário do Grande ABC.

O empréstimo nunca foi pago formalmente, tendo sido quitado com um contrato de US$ 1,6 bilhão dirigido pela Petrobrás para o Grupo Schahin, via esquema de corrupção alvo da Lava Jato. Em 2009, o Grupo Schahin foi contratado sem licitação pela estatal petrolífera para operar o navio sonda Vitória 10000.

"Ao receber o dinheiro do Banco Schahin, Bumlai, com o objetivo de quebrar o rastro direto dos recursos ilícitos, procurou Natalino Bertin, então presidente do Frigorífico Bertin, solicitando auxílio na intermediação dos valores até os destinatários finais. Além de afastar ainda mais o dinheiro da sua fonte ilícita, a utilização da Frigorífico Bertin tinha a finalidade de misturar os ativos ilícitos com os recursos lícitos auferidos na regular atividade comercial da empresa (commingling)", informa a denúncia apresentada nesta sexta-feira, 6, contra Bertin e o empresário Rona Maria Pinto, principal alvo da ação penal.

"Cabe ressalta que o Frigorífico Bertin era uma empresa de grande porte, possuindo uma gigantesca movimentação financeira que não despertaria a atenção das autoridades fiscais tributárias."

Bumlai confessou que tomou o empréstimo de R$ 12 milhões em nome do PT. Ele citou o ex-secretário do PT Silvio Pereira, o ex-tesoureiro petista Delúbio Soares e outros nomes do partido. O pecuarista "admitiu a operacionalização dos valores em favor do Partido dos Trabalhadores, mencionando que pediu auxílio de Natalino Bertin para realizar a transferência ilícita para os destinatários finais".

Ouvido pela Lava Jato, Natalino Bertin negou o conhecimento da transação de recebimento dos valores na conta do frigorífico.

COM A PALAVRA, A DEFESA DE RONAN MARIA PINTO:

"Após ouvir as explanações dos promotores no dia de hoje, a defesa do empresário Ronan Maria Pinto declara-se muito satisfeita já inicialmente com a justa exclusão do descabido crime de extorsão, feita desde a propositura da ação penal, e que chegou a ser aventado no início da operação que o levou à prisão.

A acusação criminal formalmente apresentada hoje, de crime financeiro, será devida e documentalmente afastada assim que a defesa puder apresentar e comprovar a prática de atos totalmente lícitos da parte do empresário em todas as operações financeiras enumeradas no processo, e realizadas sem a utilização de recursos públicos.

Mais uma vez ressaltando não haver motivos para o envolvimento do empresário na Operação Lava Jato, informamos ainda que será imediatamente pleiteada a revogação de sua prisão. A partir de agora, Ronan Maria Pinto não mais responde por crime com emprego de violência ou grave ameaça às investigações, e o que seria a única justificativa para a manutenção do seu cárcere.

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Dr. Fernando José da Costa São Paulo, 6 de maio de 2016 "

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