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Políticos trancaram pauta do Congresso para obrigar Lula a nomear Costa, diz doleiro


Youssef relata reuniões diárias com agente político que comandava esquema de desvios e lavagem em obra da Petrobrás em Pernambuco

Por Redação

Por Ricardo Brandt, Fausto Macedo e Mateus Coutinho

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva / Foto: Estadão

O doleiro Alberto Youssef afirmou que os políticos envolvidos na nomeação de Paulo Roberto Costa para diretor de abastecimento da Petrobrás trancaram a pauta do Congresso por 90 dias, obrigando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a nomeá-lo ao cargo. A assessoria de imprensa do ex-presidente informou que ele não vai se manifestar sobre "vazamentos parciais de um processo em andamento".

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"Tenho conhecimento que para que Paulo Roberto Costa assumisse a cadeira de diretor de Abastecimento esses agentes políticos trancaram a pauta no Congresso durante 90 dias. Na época era o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou louco, teve que ceder e realmente empossar o Paulo Roberto diretoria de Abastecimento", revelou ele formalmente ao juiz Sérgio Moro, no processo de desvios e lavagem de dinheiro nas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco - iniciada em 2008, com superfaturamento constatado e ainda não conclusa.

Segundo ele, eram feitas reuniões na casa de políticos onde eram feitas atas sobre o esquema de caixa-2 que irrigou campanhas de 2010 e partidos, entre eles o PT, o PMDB e o PP. "Fazíamos reuniões em hotéis, no Rio ou em São Paulo ou na própria casa dos agente político que primeiramente comandava esse assunto na área de Abastecimento. Nessas reuniões eram feitas atas de discusão", revelou Youssef.

O doleiro afirmou que diariamente se reunia com Costa e com os agentes políticos. "Eu não fui o criador dessa organização. Eu apenas fui a engrenagem para que se pudesse haver o recebimento e os pagamentos ao agentes públicos".

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OUÇA O ÁUDIO NO QUAL YOUSSEF RELATA A PRESSÃO PARA A NOMEAÇÃO DE COSTA A PARTIR DE 2 MIN (A PEDIDO DOS ADVOGADOS, YOUSSEF NÃO FOI FILMADO):

//www.youtube.com/embed/kAdRqFhbZ3k

ABAIXO A ÍNTEGRA DO DEPOIMENTO DE YOUSSEF:

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Parte 1

//www.youtube.com/embed/HJTDpYkfmbY

Parte 2

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//www.youtube.com/embed/6EDGflZ4Brk

Parte 3

//www.youtube.com/embed/nU0KyhOWmdA

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VEJA A NOTA DO PT:

"O PT repudia com veemência e indignação as declarações caluniosas do réu Paulo Roberto Costa, proferidas em audiência perante o mesmo juiz que, anteriormente, acolhera seu depoimento, sob sigilo de Justiça, no curso de um processo de delação premiada.

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O PT desmente a totalidade das ilações de que o partido teria recebido repasses financeiros originados de contratos com a Petrobrás.

Todas as doações para o Partido dos Trabalhadores seguem as normas legais e são registradas na Justiça Eleitoral. A Direção Nacional do PT estranha a repetição de vazamentos de depoimentos no Judiciário, tanto mais quando se trata de acusações sem provas.

Lamentamos que estejam sendo valorizadas as palavras do investigado, em detrimento de qualquer indício ou evidência comprovada.

A Direção Nacional do PT, por intermédio de seus advogados, analisa a adoção de medidas judiciais cabíveis.

Rui Falcão Presidente Nacional do PT"

 

 

Por Ricardo Brandt, Fausto Macedo e Mateus Coutinho

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva / Foto: Estadão

O doleiro Alberto Youssef afirmou que os políticos envolvidos na nomeação de Paulo Roberto Costa para diretor de abastecimento da Petrobrás trancaram a pauta do Congresso por 90 dias, obrigando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a nomeá-lo ao cargo. A assessoria de imprensa do ex-presidente informou que ele não vai se manifestar sobre "vazamentos parciais de um processo em andamento".

"Tenho conhecimento que para que Paulo Roberto Costa assumisse a cadeira de diretor de Abastecimento esses agentes políticos trancaram a pauta no Congresso durante 90 dias. Na época era o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou louco, teve que ceder e realmente empossar o Paulo Roberto diretoria de Abastecimento", revelou ele formalmente ao juiz Sérgio Moro, no processo de desvios e lavagem de dinheiro nas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco - iniciada em 2008, com superfaturamento constatado e ainda não conclusa.

Segundo ele, eram feitas reuniões na casa de políticos onde eram feitas atas sobre o esquema de caixa-2 que irrigou campanhas de 2010 e partidos, entre eles o PT, o PMDB e o PP. "Fazíamos reuniões em hotéis, no Rio ou em São Paulo ou na própria casa dos agente político que primeiramente comandava esse assunto na área de Abastecimento. Nessas reuniões eram feitas atas de discusão", revelou Youssef.

O doleiro afirmou que diariamente se reunia com Costa e com os agentes políticos. "Eu não fui o criador dessa organização. Eu apenas fui a engrenagem para que se pudesse haver o recebimento e os pagamentos ao agentes públicos".

OUÇA O ÁUDIO NO QUAL YOUSSEF RELATA A PRESSÃO PARA A NOMEAÇÃO DE COSTA A PARTIR DE 2 MIN (A PEDIDO DOS ADVOGADOS, YOUSSEF NÃO FOI FILMADO):

//www.youtube.com/embed/kAdRqFhbZ3k

ABAIXO A ÍNTEGRA DO DEPOIMENTO DE YOUSSEF:

Parte 1

//www.youtube.com/embed/HJTDpYkfmbY

Parte 2

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Parte 3

//www.youtube.com/embed/nU0KyhOWmdA

 

VEJA A NOTA DO PT:

"O PT repudia com veemência e indignação as declarações caluniosas do réu Paulo Roberto Costa, proferidas em audiência perante o mesmo juiz que, anteriormente, acolhera seu depoimento, sob sigilo de Justiça, no curso de um processo de delação premiada.

O PT desmente a totalidade das ilações de que o partido teria recebido repasses financeiros originados de contratos com a Petrobrás.

Todas as doações para o Partido dos Trabalhadores seguem as normas legais e são registradas na Justiça Eleitoral. A Direção Nacional do PT estranha a repetição de vazamentos de depoimentos no Judiciário, tanto mais quando se trata de acusações sem provas.

Lamentamos que estejam sendo valorizadas as palavras do investigado, em detrimento de qualquer indício ou evidência comprovada.

A Direção Nacional do PT, por intermédio de seus advogados, analisa a adoção de medidas judiciais cabíveis.

Rui Falcão Presidente Nacional do PT"

 

 

Por Ricardo Brandt, Fausto Macedo e Mateus Coutinho

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva / Foto: Estadão

O doleiro Alberto Youssef afirmou que os políticos envolvidos na nomeação de Paulo Roberto Costa para diretor de abastecimento da Petrobrás trancaram a pauta do Congresso por 90 dias, obrigando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a nomeá-lo ao cargo. A assessoria de imprensa do ex-presidente informou que ele não vai se manifestar sobre "vazamentos parciais de um processo em andamento".

"Tenho conhecimento que para que Paulo Roberto Costa assumisse a cadeira de diretor de Abastecimento esses agentes políticos trancaram a pauta no Congresso durante 90 dias. Na época era o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou louco, teve que ceder e realmente empossar o Paulo Roberto diretoria de Abastecimento", revelou ele formalmente ao juiz Sérgio Moro, no processo de desvios e lavagem de dinheiro nas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco - iniciada em 2008, com superfaturamento constatado e ainda não conclusa.

Segundo ele, eram feitas reuniões na casa de políticos onde eram feitas atas sobre o esquema de caixa-2 que irrigou campanhas de 2010 e partidos, entre eles o PT, o PMDB e o PP. "Fazíamos reuniões em hotéis, no Rio ou em São Paulo ou na própria casa dos agente político que primeiramente comandava esse assunto na área de Abastecimento. Nessas reuniões eram feitas atas de discusão", revelou Youssef.

O doleiro afirmou que diariamente se reunia com Costa e com os agentes políticos. "Eu não fui o criador dessa organização. Eu apenas fui a engrenagem para que se pudesse haver o recebimento e os pagamentos ao agentes públicos".

OUÇA O ÁUDIO NO QUAL YOUSSEF RELATA A PRESSÃO PARA A NOMEAÇÃO DE COSTA A PARTIR DE 2 MIN (A PEDIDO DOS ADVOGADOS, YOUSSEF NÃO FOI FILMADO):

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Parte 1

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Parte 2

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Parte 3

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"O PT repudia com veemência e indignação as declarações caluniosas do réu Paulo Roberto Costa, proferidas em audiência perante o mesmo juiz que, anteriormente, acolhera seu depoimento, sob sigilo de Justiça, no curso de um processo de delação premiada.

O PT desmente a totalidade das ilações de que o partido teria recebido repasses financeiros originados de contratos com a Petrobrás.

Todas as doações para o Partido dos Trabalhadores seguem as normas legais e são registradas na Justiça Eleitoral. A Direção Nacional do PT estranha a repetição de vazamentos de depoimentos no Judiciário, tanto mais quando se trata de acusações sem provas.

Lamentamos que estejam sendo valorizadas as palavras do investigado, em detrimento de qualquer indício ou evidência comprovada.

A Direção Nacional do PT, por intermédio de seus advogados, analisa a adoção de medidas judiciais cabíveis.

Rui Falcão Presidente Nacional do PT"

 

 

Por Ricardo Brandt, Fausto Macedo e Mateus Coutinho

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva / Foto: Estadão

O doleiro Alberto Youssef afirmou que os políticos envolvidos na nomeação de Paulo Roberto Costa para diretor de abastecimento da Petrobrás trancaram a pauta do Congresso por 90 dias, obrigando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a nomeá-lo ao cargo. A assessoria de imprensa do ex-presidente informou que ele não vai se manifestar sobre "vazamentos parciais de um processo em andamento".

"Tenho conhecimento que para que Paulo Roberto Costa assumisse a cadeira de diretor de Abastecimento esses agentes políticos trancaram a pauta no Congresso durante 90 dias. Na época era o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou louco, teve que ceder e realmente empossar o Paulo Roberto diretoria de Abastecimento", revelou ele formalmente ao juiz Sérgio Moro, no processo de desvios e lavagem de dinheiro nas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco - iniciada em 2008, com superfaturamento constatado e ainda não conclusa.

Segundo ele, eram feitas reuniões na casa de políticos onde eram feitas atas sobre o esquema de caixa-2 que irrigou campanhas de 2010 e partidos, entre eles o PT, o PMDB e o PP. "Fazíamos reuniões em hotéis, no Rio ou em São Paulo ou na própria casa dos agente político que primeiramente comandava esse assunto na área de Abastecimento. Nessas reuniões eram feitas atas de discusão", revelou Youssef.

O doleiro afirmou que diariamente se reunia com Costa e com os agentes políticos. "Eu não fui o criador dessa organização. Eu apenas fui a engrenagem para que se pudesse haver o recebimento e os pagamentos ao agentes públicos".

OUÇA O ÁUDIO NO QUAL YOUSSEF RELATA A PRESSÃO PARA A NOMEAÇÃO DE COSTA A PARTIR DE 2 MIN (A PEDIDO DOS ADVOGADOS, YOUSSEF NÃO FOI FILMADO):

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ABAIXO A ÍNTEGRA DO DEPOIMENTO DE YOUSSEF:

Parte 1

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Parte 2

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Parte 3

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"O PT repudia com veemência e indignação as declarações caluniosas do réu Paulo Roberto Costa, proferidas em audiência perante o mesmo juiz que, anteriormente, acolhera seu depoimento, sob sigilo de Justiça, no curso de um processo de delação premiada.

O PT desmente a totalidade das ilações de que o partido teria recebido repasses financeiros originados de contratos com a Petrobrás.

Todas as doações para o Partido dos Trabalhadores seguem as normas legais e são registradas na Justiça Eleitoral. A Direção Nacional do PT estranha a repetição de vazamentos de depoimentos no Judiciário, tanto mais quando se trata de acusações sem provas.

Lamentamos que estejam sendo valorizadas as palavras do investigado, em detrimento de qualquer indício ou evidência comprovada.

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