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Doleiro entregou provas de malas e mochilas de dinheiro a Perillo 'Padeiro', diz Procuradoria


Álvaro Novis revelou datas e valores, além de identificar os portadores, encarregados de fazer entregas em espécie; ele repassou aos investigadores gravações telefônicas entre os entregadores e destinatários de valores da Odebrecht; Operação Cash Delivery, que mira ex-governador de Goiás, identificado como 'Padeiro' ou 'Master' nas planilhas de propinas da empreiteira, apreendeu de R$ 940 mil em dinheiro vivo na casa do policial militar Marcio Garcia de Moura

Por Fabio Serapião, Fausto Macedo e Julia Affonso
Valores apreendidos com um dos alvos. Foto: PF

O pedido de busca e apreensão contra o ex-governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB) e a prisão do ex-tesoureiro de suas campanhas, Jayme Rincón, têm como base as revelações do doleiro Álvaro Novis. Perillo e Rincón são alvos da Operação Cash Delivery, deflagrada na manhã desta sexta, 28, pela Polícia Federal e Ministério Público Federal.

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Os agentes apreenderam R$ 940 mil em dinheiro vivo na casa do policial militar Marcio Garcia de Moura, que trabalha como motorista particular de Rincón.

Segundo os investigadores, Perillo era identificado em planilhas de propinas da empreiteira Odebrecht pelas alcunhas de 'Master', 'Padeiro', 'Calado' e 'Patati'.

A Procuradoria diz que o cruzamento das informações de Novis com as quebras de sigilo telefônicos, datas das entregas da propina e respectivas localizações à época indicadas pelas antenas de celular dos investigados permitiu identificar '21 eventos de entregas de valores em espécie, no ano de 2014, que totalizam R$10,4 milhões, feitas a mando e por coordenação da Odebrecht em favor de Marconi Perillo'

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De acordo com o Ministério Público Federal, após ouvir delatores da Odebrecht, os investigadores descobriram que os repasses de cerca de R$ 10 milhões destinados ao tucano foram realizados por Novis, identificado nas planilhas do departamento de propina da empreiteira como 'Paulistinha' ou 'Carioquinha'.

Dono da Hoya Corretora, Novis assinou acordo de colaboração com a Justiça e tem colaborado nos inquéritos abertos com base nas colaborações de executivos da Odebrecht.

No caso de Perillo, ele aparece como responsável por operacionalizar todas as entregas para os codinomes 'Master', 'Padeiro', 'Calado' e 'Patati', aqueles usados para se referir ao tucano.

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"Ouvido pela Polícia Federal, Álvaro Novis admitiu que era encarregado de providenciar a entrega do dinheiro e que, para isso, utilizava as transportadoras Transnacional, em São Paulo, e Trans Expert, no Rio de Janeiro", diz o Ministério Público.

Além do depoimento e assim como ocorreu no inquérito que investiga o presidente Michel Temer, Novis forneceu planilhas de controle, extratos dos pagamentos e gravações das conversas telefônicas entre os funcionários da Hoya e os destinatários dos repasses.

Segundo o MPF, em algumas das conversas telefônicas entregues pelo doleiro são citadas entregas em um endereço de Rodrigo Rincon, filho de Jayme Rincón, na rua Haddock Lobo, Jardim Paulista, região nobre de São Paulo.

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"As provas de corroboração obtidas pela Polícia Federal foram submetidas a perícia, as gravações foram transcritas e o computador contendo os diálogos de skype foi apreendido. Esse material foi analisado e cruzado com os extratos das ligações telefônicas dos investigados nas datas das entregas da propina, com suas respectivas localizações à época indicadas pelas antenas de celular e com passagens aéreas usadas por eles", disse o MPF.

A investigação teve início perante o Superior Tribunal de Justiça. Com a renúncia de Marconi Perillo ao mandato de o governador de Goiás, o caso desceu para a primeira instância em virtude da perda do foro privilegiado e foi assumido pelo Núcleo de Combate à Corrupção do MPF em Goiás, em conjunto com a Superintendência da Polícia Federal em Goiás (PF) em abril de 2018, com o objetivo de obter provas que corroborassem as declarações dos colaboradores.

COM A PALAVRA, O ADVOGADO ANTÔNIO CARLOS DE ALMEIDA CASTRO

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"A defesa do Marconi Perillo vem a público explicitar o mais veemente repúdio à ação deflagrada hoje em Goiás. O ex Governador foi citado na delação da Odebrecht por fatos ocorridos em 2010 e 2014. É evidente que os fatos devem ser apurados e a Defesa não tem nenhuma preocupação com a investigação. A palavra do delator é isolada e não há, sequer en passant, qualquer fiapo de indício contra o Marconi Perillo. A busca e apreensão na residência do ex Governador ha 9 dias da eleição assume um caráter claramente eleitoreiro e demonstra um abuso por parte do Ministério Publico e do Poder Judiciário. É, sem dúvida, uma clara interferência, indevida e perigosa, contra a a estabilidade democrática. Os fatos citados pelo delator, sem provas, se referem a questões antigas. A falta de contemporaneidade, já decidiu varias vezes o Supremo Tribunal,é impeditivo de prisões e qualquer outra medida constritiva contra qualquer cidadão. Importante esclarecer que NÃO é verdade que o ex Governador teve mandado de prisão decretado, mas teve busca e apreensão e esta medida, neste momento ,já é uma grave agressão. Uma violência inexplicável ao estado democrático de direito."

Valores apreendidos com um dos alvos. Foto: PF

O pedido de busca e apreensão contra o ex-governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB) e a prisão do ex-tesoureiro de suas campanhas, Jayme Rincón, têm como base as revelações do doleiro Álvaro Novis. Perillo e Rincón são alvos da Operação Cash Delivery, deflagrada na manhã desta sexta, 28, pela Polícia Federal e Ministério Público Federal.

Os agentes apreenderam R$ 940 mil em dinheiro vivo na casa do policial militar Marcio Garcia de Moura, que trabalha como motorista particular de Rincón.

Segundo os investigadores, Perillo era identificado em planilhas de propinas da empreiteira Odebrecht pelas alcunhas de 'Master', 'Padeiro', 'Calado' e 'Patati'.

A Procuradoria diz que o cruzamento das informações de Novis com as quebras de sigilo telefônicos, datas das entregas da propina e respectivas localizações à época indicadas pelas antenas de celular dos investigados permitiu identificar '21 eventos de entregas de valores em espécie, no ano de 2014, que totalizam R$10,4 milhões, feitas a mando e por coordenação da Odebrecht em favor de Marconi Perillo'

De acordo com o Ministério Público Federal, após ouvir delatores da Odebrecht, os investigadores descobriram que os repasses de cerca de R$ 10 milhões destinados ao tucano foram realizados por Novis, identificado nas planilhas do departamento de propina da empreiteira como 'Paulistinha' ou 'Carioquinha'.

Dono da Hoya Corretora, Novis assinou acordo de colaboração com a Justiça e tem colaborado nos inquéritos abertos com base nas colaborações de executivos da Odebrecht.

No caso de Perillo, ele aparece como responsável por operacionalizar todas as entregas para os codinomes 'Master', 'Padeiro', 'Calado' e 'Patati', aqueles usados para se referir ao tucano.

"Ouvido pela Polícia Federal, Álvaro Novis admitiu que era encarregado de providenciar a entrega do dinheiro e que, para isso, utilizava as transportadoras Transnacional, em São Paulo, e Trans Expert, no Rio de Janeiro", diz o Ministério Público.

Além do depoimento e assim como ocorreu no inquérito que investiga o presidente Michel Temer, Novis forneceu planilhas de controle, extratos dos pagamentos e gravações das conversas telefônicas entre os funcionários da Hoya e os destinatários dos repasses.

Segundo o MPF, em algumas das conversas telefônicas entregues pelo doleiro são citadas entregas em um endereço de Rodrigo Rincon, filho de Jayme Rincón, na rua Haddock Lobo, Jardim Paulista, região nobre de São Paulo.

"As provas de corroboração obtidas pela Polícia Federal foram submetidas a perícia, as gravações foram transcritas e o computador contendo os diálogos de skype foi apreendido. Esse material foi analisado e cruzado com os extratos das ligações telefônicas dos investigados nas datas das entregas da propina, com suas respectivas localizações à época indicadas pelas antenas de celular e com passagens aéreas usadas por eles", disse o MPF.

A investigação teve início perante o Superior Tribunal de Justiça. Com a renúncia de Marconi Perillo ao mandato de o governador de Goiás, o caso desceu para a primeira instância em virtude da perda do foro privilegiado e foi assumido pelo Núcleo de Combate à Corrupção do MPF em Goiás, em conjunto com a Superintendência da Polícia Federal em Goiás (PF) em abril de 2018, com o objetivo de obter provas que corroborassem as declarações dos colaboradores.

COM A PALAVRA, O ADVOGADO ANTÔNIO CARLOS DE ALMEIDA CASTRO

"A defesa do Marconi Perillo vem a público explicitar o mais veemente repúdio à ação deflagrada hoje em Goiás. O ex Governador foi citado na delação da Odebrecht por fatos ocorridos em 2010 e 2014. É evidente que os fatos devem ser apurados e a Defesa não tem nenhuma preocupação com a investigação. A palavra do delator é isolada e não há, sequer en passant, qualquer fiapo de indício contra o Marconi Perillo. A busca e apreensão na residência do ex Governador ha 9 dias da eleição assume um caráter claramente eleitoreiro e demonstra um abuso por parte do Ministério Publico e do Poder Judiciário. É, sem dúvida, uma clara interferência, indevida e perigosa, contra a a estabilidade democrática. Os fatos citados pelo delator, sem provas, se referem a questões antigas. A falta de contemporaneidade, já decidiu varias vezes o Supremo Tribunal,é impeditivo de prisões e qualquer outra medida constritiva contra qualquer cidadão. Importante esclarecer que NÃO é verdade que o ex Governador teve mandado de prisão decretado, mas teve busca e apreensão e esta medida, neste momento ,já é uma grave agressão. Uma violência inexplicável ao estado democrático de direito."

Valores apreendidos com um dos alvos. Foto: PF

O pedido de busca e apreensão contra o ex-governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB) e a prisão do ex-tesoureiro de suas campanhas, Jayme Rincón, têm como base as revelações do doleiro Álvaro Novis. Perillo e Rincón são alvos da Operação Cash Delivery, deflagrada na manhã desta sexta, 28, pela Polícia Federal e Ministério Público Federal.

Os agentes apreenderam R$ 940 mil em dinheiro vivo na casa do policial militar Marcio Garcia de Moura, que trabalha como motorista particular de Rincón.

Segundo os investigadores, Perillo era identificado em planilhas de propinas da empreiteira Odebrecht pelas alcunhas de 'Master', 'Padeiro', 'Calado' e 'Patati'.

A Procuradoria diz que o cruzamento das informações de Novis com as quebras de sigilo telefônicos, datas das entregas da propina e respectivas localizações à época indicadas pelas antenas de celular dos investigados permitiu identificar '21 eventos de entregas de valores em espécie, no ano de 2014, que totalizam R$10,4 milhões, feitas a mando e por coordenação da Odebrecht em favor de Marconi Perillo'

De acordo com o Ministério Público Federal, após ouvir delatores da Odebrecht, os investigadores descobriram que os repasses de cerca de R$ 10 milhões destinados ao tucano foram realizados por Novis, identificado nas planilhas do departamento de propina da empreiteira como 'Paulistinha' ou 'Carioquinha'.

Dono da Hoya Corretora, Novis assinou acordo de colaboração com a Justiça e tem colaborado nos inquéritos abertos com base nas colaborações de executivos da Odebrecht.

No caso de Perillo, ele aparece como responsável por operacionalizar todas as entregas para os codinomes 'Master', 'Padeiro', 'Calado' e 'Patati', aqueles usados para se referir ao tucano.

"Ouvido pela Polícia Federal, Álvaro Novis admitiu que era encarregado de providenciar a entrega do dinheiro e que, para isso, utilizava as transportadoras Transnacional, em São Paulo, e Trans Expert, no Rio de Janeiro", diz o Ministério Público.

Além do depoimento e assim como ocorreu no inquérito que investiga o presidente Michel Temer, Novis forneceu planilhas de controle, extratos dos pagamentos e gravações das conversas telefônicas entre os funcionários da Hoya e os destinatários dos repasses.

Segundo o MPF, em algumas das conversas telefônicas entregues pelo doleiro são citadas entregas em um endereço de Rodrigo Rincon, filho de Jayme Rincón, na rua Haddock Lobo, Jardim Paulista, região nobre de São Paulo.

"As provas de corroboração obtidas pela Polícia Federal foram submetidas a perícia, as gravações foram transcritas e o computador contendo os diálogos de skype foi apreendido. Esse material foi analisado e cruzado com os extratos das ligações telefônicas dos investigados nas datas das entregas da propina, com suas respectivas localizações à época indicadas pelas antenas de celular e com passagens aéreas usadas por eles", disse o MPF.

A investigação teve início perante o Superior Tribunal de Justiça. Com a renúncia de Marconi Perillo ao mandato de o governador de Goiás, o caso desceu para a primeira instância em virtude da perda do foro privilegiado e foi assumido pelo Núcleo de Combate à Corrupção do MPF em Goiás, em conjunto com a Superintendência da Polícia Federal em Goiás (PF) em abril de 2018, com o objetivo de obter provas que corroborassem as declarações dos colaboradores.

COM A PALAVRA, O ADVOGADO ANTÔNIO CARLOS DE ALMEIDA CASTRO

"A defesa do Marconi Perillo vem a público explicitar o mais veemente repúdio à ação deflagrada hoje em Goiás. O ex Governador foi citado na delação da Odebrecht por fatos ocorridos em 2010 e 2014. É evidente que os fatos devem ser apurados e a Defesa não tem nenhuma preocupação com a investigação. A palavra do delator é isolada e não há, sequer en passant, qualquer fiapo de indício contra o Marconi Perillo. A busca e apreensão na residência do ex Governador ha 9 dias da eleição assume um caráter claramente eleitoreiro e demonstra um abuso por parte do Ministério Publico e do Poder Judiciário. É, sem dúvida, uma clara interferência, indevida e perigosa, contra a a estabilidade democrática. Os fatos citados pelo delator, sem provas, se referem a questões antigas. A falta de contemporaneidade, já decidiu varias vezes o Supremo Tribunal,é impeditivo de prisões e qualquer outra medida constritiva contra qualquer cidadão. Importante esclarecer que NÃO é verdade que o ex Governador teve mandado de prisão decretado, mas teve busca e apreensão e esta medida, neste momento ,já é uma grave agressão. Uma violência inexplicável ao estado democrático de direito."

Valores apreendidos com um dos alvos. Foto: PF

O pedido de busca e apreensão contra o ex-governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB) e a prisão do ex-tesoureiro de suas campanhas, Jayme Rincón, têm como base as revelações do doleiro Álvaro Novis. Perillo e Rincón são alvos da Operação Cash Delivery, deflagrada na manhã desta sexta, 28, pela Polícia Federal e Ministério Público Federal.

Os agentes apreenderam R$ 940 mil em dinheiro vivo na casa do policial militar Marcio Garcia de Moura, que trabalha como motorista particular de Rincón.

Segundo os investigadores, Perillo era identificado em planilhas de propinas da empreiteira Odebrecht pelas alcunhas de 'Master', 'Padeiro', 'Calado' e 'Patati'.

A Procuradoria diz que o cruzamento das informações de Novis com as quebras de sigilo telefônicos, datas das entregas da propina e respectivas localizações à época indicadas pelas antenas de celular dos investigados permitiu identificar '21 eventos de entregas de valores em espécie, no ano de 2014, que totalizam R$10,4 milhões, feitas a mando e por coordenação da Odebrecht em favor de Marconi Perillo'

De acordo com o Ministério Público Federal, após ouvir delatores da Odebrecht, os investigadores descobriram que os repasses de cerca de R$ 10 milhões destinados ao tucano foram realizados por Novis, identificado nas planilhas do departamento de propina da empreiteira como 'Paulistinha' ou 'Carioquinha'.

Dono da Hoya Corretora, Novis assinou acordo de colaboração com a Justiça e tem colaborado nos inquéritos abertos com base nas colaborações de executivos da Odebrecht.

No caso de Perillo, ele aparece como responsável por operacionalizar todas as entregas para os codinomes 'Master', 'Padeiro', 'Calado' e 'Patati', aqueles usados para se referir ao tucano.

"Ouvido pela Polícia Federal, Álvaro Novis admitiu que era encarregado de providenciar a entrega do dinheiro e que, para isso, utilizava as transportadoras Transnacional, em São Paulo, e Trans Expert, no Rio de Janeiro", diz o Ministério Público.

Além do depoimento e assim como ocorreu no inquérito que investiga o presidente Michel Temer, Novis forneceu planilhas de controle, extratos dos pagamentos e gravações das conversas telefônicas entre os funcionários da Hoya e os destinatários dos repasses.

Segundo o MPF, em algumas das conversas telefônicas entregues pelo doleiro são citadas entregas em um endereço de Rodrigo Rincon, filho de Jayme Rincón, na rua Haddock Lobo, Jardim Paulista, região nobre de São Paulo.

"As provas de corroboração obtidas pela Polícia Federal foram submetidas a perícia, as gravações foram transcritas e o computador contendo os diálogos de skype foi apreendido. Esse material foi analisado e cruzado com os extratos das ligações telefônicas dos investigados nas datas das entregas da propina, com suas respectivas localizações à época indicadas pelas antenas de celular e com passagens aéreas usadas por eles", disse o MPF.

A investigação teve início perante o Superior Tribunal de Justiça. Com a renúncia de Marconi Perillo ao mandato de o governador de Goiás, o caso desceu para a primeira instância em virtude da perda do foro privilegiado e foi assumido pelo Núcleo de Combate à Corrupção do MPF em Goiás, em conjunto com a Superintendência da Polícia Federal em Goiás (PF) em abril de 2018, com o objetivo de obter provas que corroborassem as declarações dos colaboradores.

COM A PALAVRA, O ADVOGADO ANTÔNIO CARLOS DE ALMEIDA CASTRO

"A defesa do Marconi Perillo vem a público explicitar o mais veemente repúdio à ação deflagrada hoje em Goiás. O ex Governador foi citado na delação da Odebrecht por fatos ocorridos em 2010 e 2014. É evidente que os fatos devem ser apurados e a Defesa não tem nenhuma preocupação com a investigação. A palavra do delator é isolada e não há, sequer en passant, qualquer fiapo de indício contra o Marconi Perillo. A busca e apreensão na residência do ex Governador ha 9 dias da eleição assume um caráter claramente eleitoreiro e demonstra um abuso por parte do Ministério Publico e do Poder Judiciário. É, sem dúvida, uma clara interferência, indevida e perigosa, contra a a estabilidade democrática. Os fatos citados pelo delator, sem provas, se referem a questões antigas. A falta de contemporaneidade, já decidiu varias vezes o Supremo Tribunal,é impeditivo de prisões e qualquer outra medida constritiva contra qualquer cidadão. Importante esclarecer que NÃO é verdade que o ex Governador teve mandado de prisão decretado, mas teve busca e apreensão e esta medida, neste momento ,já é uma grave agressão. Uma violência inexplicável ao estado democrático de direito."

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