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Em bate-boca no depoimento de Lula, advogado acusa Moro de não respeitar defesa


Conflito se deu em meio a depoimento prestado pelo ex-presidente em ação na qual é réu pelo suposto recebimento de propinas da Odebrecht

Por Eduardo Laguna, Luiz Vassallo, Ricardo Brandt, Julia Affonso, Fausto Macedo, Elisa Clavery e Ricardo Galhardo

 

Lula. Foto: Reprodução
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O advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Cristiano Zanin, acusou o juiz Sergio Moro de não respeitar a defesa durante o depoimento prestado nesta quarta-feira por seu cliente.

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O conflito se deu em meio a depoimento do petista em ação na qual é réu corrupção passiva e lavagem de dinheiro sobre contratos entre a empreiteira e a Petrobrás. Segundo o Ministério Público Federal os repasses ilícitos da Odebrecht chegaram a R$ 75 milhões em oito contratos com a estatal. O montante, segundo a força-tarefa da Lava Jato, inclui um terreno de R$ 12,5 milhões para Instituto Lula e cobertura vizinha à residência de Lula em São Bernardo do Campo de R$ 504 mil.

A discussão entre Zanin e Moro se deu por uma questão levantada pelo Ministério Público no interrogatório a respeito de uma audiência que Lula teve em agosto de 2005 com o empresário Emilio Odebrecht. Entre as pautas tratadas no encontro, a procuradora do MPF que interrogou Lula citou uma referência à "relação com a Petrobras versus importância de diretor PR" e questionou o ex-presidente se a sigla se referia a Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da estatal.

Nesse ponto, a defesa interveio e disse que o documento mencionado pela procuradora na questão é objeto de incidente de falsidade ainda não processado e que, por isso, Lula não precisava responder a pergunta. Moro queixou-se, então, das interrupções constantes feitas pelo defensor e pediu que Lula respondesse a questão.

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"Vossa excelência não respeita a defesa. Está mais uma vez claro que vossa excelência não respeita a defesa", contestou Zanin. "Se vossa excelência seguir a lei e processar o 'incidente falsidade', a defesa agradece. Agora, se a lei é diferente, a defesa vai não só lamentar como tomar as providências legais cabíveis", complementou o advogado.

Para encerrar o bate-boca, Lula respondeu à procuradora. "Nunca o Emilio discutiu comigo cargo da Petrobras. Nunca e não ousaria discutir, nem ele e nenhum outro empresário".

 

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Lula. Foto: Reprodução

O advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Cristiano Zanin, acusou o juiz Sergio Moro de não respeitar a defesa durante o depoimento prestado nesta quarta-feira por seu cliente.

O conflito se deu em meio a depoimento do petista em ação na qual é réu corrupção passiva e lavagem de dinheiro sobre contratos entre a empreiteira e a Petrobrás. Segundo o Ministério Público Federal os repasses ilícitos da Odebrecht chegaram a R$ 75 milhões em oito contratos com a estatal. O montante, segundo a força-tarefa da Lava Jato, inclui um terreno de R$ 12,5 milhões para Instituto Lula e cobertura vizinha à residência de Lula em São Bernardo do Campo de R$ 504 mil.

A discussão entre Zanin e Moro se deu por uma questão levantada pelo Ministério Público no interrogatório a respeito de uma audiência que Lula teve em agosto de 2005 com o empresário Emilio Odebrecht. Entre as pautas tratadas no encontro, a procuradora do MPF que interrogou Lula citou uma referência à "relação com a Petrobras versus importância de diretor PR" e questionou o ex-presidente se a sigla se referia a Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da estatal.

Nesse ponto, a defesa interveio e disse que o documento mencionado pela procuradora na questão é objeto de incidente de falsidade ainda não processado e que, por isso, Lula não precisava responder a pergunta. Moro queixou-se, então, das interrupções constantes feitas pelo defensor e pediu que Lula respondesse a questão.

"Vossa excelência não respeita a defesa. Está mais uma vez claro que vossa excelência não respeita a defesa", contestou Zanin. "Se vossa excelência seguir a lei e processar o 'incidente falsidade', a defesa agradece. Agora, se a lei é diferente, a defesa vai não só lamentar como tomar as providências legais cabíveis", complementou o advogado.

Para encerrar o bate-boca, Lula respondeu à procuradora. "Nunca o Emilio discutiu comigo cargo da Petrobras. Nunca e não ousaria discutir, nem ele e nenhum outro empresário".

 

 

 

Lula. Foto: Reprodução

O advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Cristiano Zanin, acusou o juiz Sergio Moro de não respeitar a defesa durante o depoimento prestado nesta quarta-feira por seu cliente.

O conflito se deu em meio a depoimento do petista em ação na qual é réu corrupção passiva e lavagem de dinheiro sobre contratos entre a empreiteira e a Petrobrás. Segundo o Ministério Público Federal os repasses ilícitos da Odebrecht chegaram a R$ 75 milhões em oito contratos com a estatal. O montante, segundo a força-tarefa da Lava Jato, inclui um terreno de R$ 12,5 milhões para Instituto Lula e cobertura vizinha à residência de Lula em São Bernardo do Campo de R$ 504 mil.

A discussão entre Zanin e Moro se deu por uma questão levantada pelo Ministério Público no interrogatório a respeito de uma audiência que Lula teve em agosto de 2005 com o empresário Emilio Odebrecht. Entre as pautas tratadas no encontro, a procuradora do MPF que interrogou Lula citou uma referência à "relação com a Petrobras versus importância de diretor PR" e questionou o ex-presidente se a sigla se referia a Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da estatal.

Nesse ponto, a defesa interveio e disse que o documento mencionado pela procuradora na questão é objeto de incidente de falsidade ainda não processado e que, por isso, Lula não precisava responder a pergunta. Moro queixou-se, então, das interrupções constantes feitas pelo defensor e pediu que Lula respondesse a questão.

"Vossa excelência não respeita a defesa. Está mais uma vez claro que vossa excelência não respeita a defesa", contestou Zanin. "Se vossa excelência seguir a lei e processar o 'incidente falsidade', a defesa agradece. Agora, se a lei é diferente, a defesa vai não só lamentar como tomar as providências legais cabíveis", complementou o advogado.

Para encerrar o bate-boca, Lula respondeu à procuradora. "Nunca o Emilio discutiu comigo cargo da Petrobras. Nunca e não ousaria discutir, nem ele e nenhum outro empresário".

 

 

 

Lula. Foto: Reprodução

O advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Cristiano Zanin, acusou o juiz Sergio Moro de não respeitar a defesa durante o depoimento prestado nesta quarta-feira por seu cliente.

O conflito se deu em meio a depoimento do petista em ação na qual é réu corrupção passiva e lavagem de dinheiro sobre contratos entre a empreiteira e a Petrobrás. Segundo o Ministério Público Federal os repasses ilícitos da Odebrecht chegaram a R$ 75 milhões em oito contratos com a estatal. O montante, segundo a força-tarefa da Lava Jato, inclui um terreno de R$ 12,5 milhões para Instituto Lula e cobertura vizinha à residência de Lula em São Bernardo do Campo de R$ 504 mil.

A discussão entre Zanin e Moro se deu por uma questão levantada pelo Ministério Público no interrogatório a respeito de uma audiência que Lula teve em agosto de 2005 com o empresário Emilio Odebrecht. Entre as pautas tratadas no encontro, a procuradora do MPF que interrogou Lula citou uma referência à "relação com a Petrobras versus importância de diretor PR" e questionou o ex-presidente se a sigla se referia a Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da estatal.

Nesse ponto, a defesa interveio e disse que o documento mencionado pela procuradora na questão é objeto de incidente de falsidade ainda não processado e que, por isso, Lula não precisava responder a pergunta. Moro queixou-se, então, das interrupções constantes feitas pelo defensor e pediu que Lula respondesse a questão.

"Vossa excelência não respeita a defesa. Está mais uma vez claro que vossa excelência não respeita a defesa", contestou Zanin. "Se vossa excelência seguir a lei e processar o 'incidente falsidade', a defesa agradece. Agora, se a lei é diferente, a defesa vai não só lamentar como tomar as providências legais cabíveis", complementou o advogado.

Para encerrar o bate-boca, Lula respondeu à procuradora. "Nunca o Emilio discutiu comigo cargo da Petrobras. Nunca e não ousaria discutir, nem ele e nenhum outro empresário".

 

 

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