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Ex-corregedor da Fazenda diz que bunker com US$ 180 mil é 'sala de pânico'


Em depoimento ao Ministério Público de São Paulo, Marcus Vinícius Vannucchi, preso na quinta, 6, por suspeita de cobrar propinas de fiscais investigados e de construir patrimônio de 65 imóveis com recursos de origem ilícita, alegou que sofre de Síncope Vasovagal, por isso não se lembrou de contar aos promotores e policiais sobre o compartimento secreto

Por Luiz Vassallo e Fausto Macedo
 Foto: Estadão

O ex-corregedor-geral da Secretaria Estadual da Fazenda e Planejamento de São Paulo, Marcus Vinícius Vannucchi, em depoimento ao Ministério Público, atribuiu à uma 'síncope' o fato de não ter revelado às autoridades a existência de US$ 180.302 mil e mais 1.300 euros em uma sala secreta na casa em que vivia com sua ex-mulher, no município de Itatiba, a 73 quilômetros da capital. O agente fiscal de Rendas disse que o compartimento é uma espécie de 'sala de pânico'.

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DEPOIMENTO

Sua defesa afirmou à Justiça que ele já havia autorizado a quebra de sigilo há dois anos, à Promotoria de Patrimônio Público de São Paulo, responsável por investigações na área cível.

Vannucchi está preso na Operação Pecúnia no Olet, deflagrada no dia 6, pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão à Formação de Cartel e à Lavagem de Dinheiro e de Recuperação de Ativos (Gedec) do Ministério Público Estadual, e da Polícia Civil. Inicialmente, os investigadores acharam R$ 19 mil na casa de sua ex-mulher, Olinda, e R$ 2 mil em um imóvel do ex-corregedor.

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Os dólares e euros foram encontrados em uma segunda busca na residência, na sexta, 7, após uma denúncia anônima revelar a existência do cômodo secreto à Polícia Civil e ao Ministério Público.

Marcos Vinícius Vannuchi. Foto: Reprodução
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Em depoimento à Promotoria na segunda-feira, 10, ele afirmou 'que U$S 20 mil era de sua esposa, e o restante de seu padrasto'. "Sua ex-esposa não sabia que esses valores estavam escondidos naquele local, e nem tampouco seu filho".

Vannucchi diz que 'seu padrasto lhe entregou aquele dinheiro por questões de segurança'.

"Acredita que os recibos da compra desses valores devem estar no material apreendido ou na casa de sua ex-esposa."

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"Se não estiver no material apreendido, se compromete a entregar ao Ministério Público assim que encontrá-lo. Indagado sobre os diversos envelopes localizados junto com o dinheiro, alguns com menção a valores, justificou que pode ter sido envelopes que foram utilizados para acondicionar documentos", consta no termo de depoimento.

O ex-corregedor-geral narra que o 'dinheiro estava acondicionado de forma separada e não junto por questões de problema de umidade'.

"No dia da Operação o declarante lembra que foi indagado sobre a existência de um cofre no local, tendo respondido negativamente. O declarante diz ter Sincope Vaso-Vagal, não se recordando de ter sido indagado outras vezes. Também não sabe porque o filho e sua ex-esposa não revelaram a existência da sala secreta do imóvel. Aquele cômodo foi construido como 'sala do Pânico'."

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Síncope vasovagal é uma doença que provoca desmaios, tonturas, e alterações na visão. Já o quarto do pânico é um compartimento usualmente construído para que as pessoas se escondam quando bandidos invadem a casa de pessoas.

O ex-corregedor-geral é acusado de cobrar propina do Magazine Luíza e de fiscais investigados pela Corregedoria. Em depoimento, disse que nunca fiscalizou a rede de varejo.

A Promotoria descobriu que, por meio de seus familiares, o ex-corregedor ocultava um patrimônio milionário, menos 65 imóveis adquiridos com dinheiro 'sem origem lícita'.

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A Promotoria sustenta que o agente fiscal de Rendas separou-se da mulher, Olinda Alves do Amaral Vannucchi, com objetivo de dissimular bens, transferidos para o nome dela.

Segundo apurou o Estado, somente uma das empresas da ex-mulher comprou uma dezena de imóveis, por R$ 6,5 milhões, em um mês, no ano de 2016.

As investigações revelam que o casal retificou declarações de Imposto de Renda 41 vezes em sete anos. Se somadas a evoluções patrimoniais de Olinda e da mãe de Vannucchi, Hercília Chioda, que é professora, em um período de 7 anos, elas ganharam juntas R$ 12,5 milhões.

 Foto: Estadão

O ex-corregedor-geral da Secretaria Estadual da Fazenda e Planejamento de São Paulo, Marcus Vinícius Vannucchi, em depoimento ao Ministério Público, atribuiu à uma 'síncope' o fato de não ter revelado às autoridades a existência de US$ 180.302 mil e mais 1.300 euros em uma sala secreta na casa em que vivia com sua ex-mulher, no município de Itatiba, a 73 quilômetros da capital. O agente fiscal de Rendas disse que o compartimento é uma espécie de 'sala de pânico'.

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Sua defesa afirmou à Justiça que ele já havia autorizado a quebra de sigilo há dois anos, à Promotoria de Patrimônio Público de São Paulo, responsável por investigações na área cível.

Vannucchi está preso na Operação Pecúnia no Olet, deflagrada no dia 6, pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão à Formação de Cartel e à Lavagem de Dinheiro e de Recuperação de Ativos (Gedec) do Ministério Público Estadual, e da Polícia Civil. Inicialmente, os investigadores acharam R$ 19 mil na casa de sua ex-mulher, Olinda, e R$ 2 mil em um imóvel do ex-corregedor.

Os dólares e euros foram encontrados em uma segunda busca na residência, na sexta, 7, após uma denúncia anônima revelar a existência do cômodo secreto à Polícia Civil e ao Ministério Público.

Marcos Vinícius Vannuchi. Foto: Reprodução

Em depoimento à Promotoria na segunda-feira, 10, ele afirmou 'que U$S 20 mil era de sua esposa, e o restante de seu padrasto'. "Sua ex-esposa não sabia que esses valores estavam escondidos naquele local, e nem tampouco seu filho".

Vannucchi diz que 'seu padrasto lhe entregou aquele dinheiro por questões de segurança'.

"Acredita que os recibos da compra desses valores devem estar no material apreendido ou na casa de sua ex-esposa."

"Se não estiver no material apreendido, se compromete a entregar ao Ministério Público assim que encontrá-lo. Indagado sobre os diversos envelopes localizados junto com o dinheiro, alguns com menção a valores, justificou que pode ter sido envelopes que foram utilizados para acondicionar documentos", consta no termo de depoimento.

O ex-corregedor-geral narra que o 'dinheiro estava acondicionado de forma separada e não junto por questões de problema de umidade'.

"No dia da Operação o declarante lembra que foi indagado sobre a existência de um cofre no local, tendo respondido negativamente. O declarante diz ter Sincope Vaso-Vagal, não se recordando de ter sido indagado outras vezes. Também não sabe porque o filho e sua ex-esposa não revelaram a existência da sala secreta do imóvel. Aquele cômodo foi construido como 'sala do Pânico'."

Síncope vasovagal é uma doença que provoca desmaios, tonturas, e alterações na visão. Já o quarto do pânico é um compartimento usualmente construído para que as pessoas se escondam quando bandidos invadem a casa de pessoas.

O ex-corregedor-geral é acusado de cobrar propina do Magazine Luíza e de fiscais investigados pela Corregedoria. Em depoimento, disse que nunca fiscalizou a rede de varejo.

A Promotoria descobriu que, por meio de seus familiares, o ex-corregedor ocultava um patrimônio milionário, menos 65 imóveis adquiridos com dinheiro 'sem origem lícita'.

A Promotoria sustenta que o agente fiscal de Rendas separou-se da mulher, Olinda Alves do Amaral Vannucchi, com objetivo de dissimular bens, transferidos para o nome dela.

Segundo apurou o Estado, somente uma das empresas da ex-mulher comprou uma dezena de imóveis, por R$ 6,5 milhões, em um mês, no ano de 2016.

As investigações revelam que o casal retificou declarações de Imposto de Renda 41 vezes em sete anos. Se somadas a evoluções patrimoniais de Olinda e da mãe de Vannucchi, Hercília Chioda, que é professora, em um período de 7 anos, elas ganharam juntas R$ 12,5 milhões.

 Foto: Estadão

O ex-corregedor-geral da Secretaria Estadual da Fazenda e Planejamento de São Paulo, Marcus Vinícius Vannucchi, em depoimento ao Ministério Público, atribuiu à uma 'síncope' o fato de não ter revelado às autoridades a existência de US$ 180.302 mil e mais 1.300 euros em uma sala secreta na casa em que vivia com sua ex-mulher, no município de Itatiba, a 73 quilômetros da capital. O agente fiscal de Rendas disse que o compartimento é uma espécie de 'sala de pânico'.

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Sua defesa afirmou à Justiça que ele já havia autorizado a quebra de sigilo há dois anos, à Promotoria de Patrimônio Público de São Paulo, responsável por investigações na área cível.

Vannucchi está preso na Operação Pecúnia no Olet, deflagrada no dia 6, pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão à Formação de Cartel e à Lavagem de Dinheiro e de Recuperação de Ativos (Gedec) do Ministério Público Estadual, e da Polícia Civil. Inicialmente, os investigadores acharam R$ 19 mil na casa de sua ex-mulher, Olinda, e R$ 2 mil em um imóvel do ex-corregedor.

Os dólares e euros foram encontrados em uma segunda busca na residência, na sexta, 7, após uma denúncia anônima revelar a existência do cômodo secreto à Polícia Civil e ao Ministério Público.

Marcos Vinícius Vannuchi. Foto: Reprodução

Em depoimento à Promotoria na segunda-feira, 10, ele afirmou 'que U$S 20 mil era de sua esposa, e o restante de seu padrasto'. "Sua ex-esposa não sabia que esses valores estavam escondidos naquele local, e nem tampouco seu filho".

Vannucchi diz que 'seu padrasto lhe entregou aquele dinheiro por questões de segurança'.

"Acredita que os recibos da compra desses valores devem estar no material apreendido ou na casa de sua ex-esposa."

"Se não estiver no material apreendido, se compromete a entregar ao Ministério Público assim que encontrá-lo. Indagado sobre os diversos envelopes localizados junto com o dinheiro, alguns com menção a valores, justificou que pode ter sido envelopes que foram utilizados para acondicionar documentos", consta no termo de depoimento.

O ex-corregedor-geral narra que o 'dinheiro estava acondicionado de forma separada e não junto por questões de problema de umidade'.

"No dia da Operação o declarante lembra que foi indagado sobre a existência de um cofre no local, tendo respondido negativamente. O declarante diz ter Sincope Vaso-Vagal, não se recordando de ter sido indagado outras vezes. Também não sabe porque o filho e sua ex-esposa não revelaram a existência da sala secreta do imóvel. Aquele cômodo foi construido como 'sala do Pânico'."

Síncope vasovagal é uma doença que provoca desmaios, tonturas, e alterações na visão. Já o quarto do pânico é um compartimento usualmente construído para que as pessoas se escondam quando bandidos invadem a casa de pessoas.

O ex-corregedor-geral é acusado de cobrar propina do Magazine Luíza e de fiscais investigados pela Corregedoria. Em depoimento, disse que nunca fiscalizou a rede de varejo.

A Promotoria descobriu que, por meio de seus familiares, o ex-corregedor ocultava um patrimônio milionário, menos 65 imóveis adquiridos com dinheiro 'sem origem lícita'.

A Promotoria sustenta que o agente fiscal de Rendas separou-se da mulher, Olinda Alves do Amaral Vannucchi, com objetivo de dissimular bens, transferidos para o nome dela.

Segundo apurou o Estado, somente uma das empresas da ex-mulher comprou uma dezena de imóveis, por R$ 6,5 milhões, em um mês, no ano de 2016.

As investigações revelam que o casal retificou declarações de Imposto de Renda 41 vezes em sete anos. Se somadas a evoluções patrimoniais de Olinda e da mãe de Vannucchi, Hercília Chioda, que é professora, em um período de 7 anos, elas ganharam juntas R$ 12,5 milhões.

 Foto: Estadão

O ex-corregedor-geral da Secretaria Estadual da Fazenda e Planejamento de São Paulo, Marcus Vinícius Vannucchi, em depoimento ao Ministério Público, atribuiu à uma 'síncope' o fato de não ter revelado às autoridades a existência de US$ 180.302 mil e mais 1.300 euros em uma sala secreta na casa em que vivia com sua ex-mulher, no município de Itatiba, a 73 quilômetros da capital. O agente fiscal de Rendas disse que o compartimento é uma espécie de 'sala de pânico'.

Documento

DEPOIMENTO

Sua defesa afirmou à Justiça que ele já havia autorizado a quebra de sigilo há dois anos, à Promotoria de Patrimônio Público de São Paulo, responsável por investigações na área cível.

Vannucchi está preso na Operação Pecúnia no Olet, deflagrada no dia 6, pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão à Formação de Cartel e à Lavagem de Dinheiro e de Recuperação de Ativos (Gedec) do Ministério Público Estadual, e da Polícia Civil. Inicialmente, os investigadores acharam R$ 19 mil na casa de sua ex-mulher, Olinda, e R$ 2 mil em um imóvel do ex-corregedor.

Os dólares e euros foram encontrados em uma segunda busca na residência, na sexta, 7, após uma denúncia anônima revelar a existência do cômodo secreto à Polícia Civil e ao Ministério Público.

Marcos Vinícius Vannuchi. Foto: Reprodução

Em depoimento à Promotoria na segunda-feira, 10, ele afirmou 'que U$S 20 mil era de sua esposa, e o restante de seu padrasto'. "Sua ex-esposa não sabia que esses valores estavam escondidos naquele local, e nem tampouco seu filho".

Vannucchi diz que 'seu padrasto lhe entregou aquele dinheiro por questões de segurança'.

"Acredita que os recibos da compra desses valores devem estar no material apreendido ou na casa de sua ex-esposa."

"Se não estiver no material apreendido, se compromete a entregar ao Ministério Público assim que encontrá-lo. Indagado sobre os diversos envelopes localizados junto com o dinheiro, alguns com menção a valores, justificou que pode ter sido envelopes que foram utilizados para acondicionar documentos", consta no termo de depoimento.

O ex-corregedor-geral narra que o 'dinheiro estava acondicionado de forma separada e não junto por questões de problema de umidade'.

"No dia da Operação o declarante lembra que foi indagado sobre a existência de um cofre no local, tendo respondido negativamente. O declarante diz ter Sincope Vaso-Vagal, não se recordando de ter sido indagado outras vezes. Também não sabe porque o filho e sua ex-esposa não revelaram a existência da sala secreta do imóvel. Aquele cômodo foi construido como 'sala do Pânico'."

Síncope vasovagal é uma doença que provoca desmaios, tonturas, e alterações na visão. Já o quarto do pânico é um compartimento usualmente construído para que as pessoas se escondam quando bandidos invadem a casa de pessoas.

O ex-corregedor-geral é acusado de cobrar propina do Magazine Luíza e de fiscais investigados pela Corregedoria. Em depoimento, disse que nunca fiscalizou a rede de varejo.

A Promotoria descobriu que, por meio de seus familiares, o ex-corregedor ocultava um patrimônio milionário, menos 65 imóveis adquiridos com dinheiro 'sem origem lícita'.

A Promotoria sustenta que o agente fiscal de Rendas separou-se da mulher, Olinda Alves do Amaral Vannucchi, com objetivo de dissimular bens, transferidos para o nome dela.

Segundo apurou o Estado, somente uma das empresas da ex-mulher comprou uma dezena de imóveis, por R$ 6,5 milhões, em um mês, no ano de 2016.

As investigações revelam que o casal retificou declarações de Imposto de Renda 41 vezes em sete anos. Se somadas a evoluções patrimoniais de Olinda e da mãe de Vannucchi, Hercília Chioda, que é professora, em um período de 7 anos, elas ganharam juntas R$ 12,5 milhões.

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