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Henrique Alves admite caixa 2, chora em depoimento e nega ter movimentado dinheiro fora do País


Ex-presidente da Câmara, preso desde junho em Natal, foi interrogado nesta segunda-feira, 6, na Justiça Federal em Brasília, e disse acreditar que conta no exterior estava 'natimorta'

Por Beatriz Bulla, Fabio Serapião e BRASÍLIA
O ex-ministro Henrique Eduardo Alves, preso pela Federal. Foto: Dida Sampaio/Estadão

O ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB) chorou algumas vezes durante depoimento à Justiça Federal de Brasília no qual respondeu perguntas sobre a conta no exterior atribuída a ele e admitiu ter recebido doações eleitorais em caixa dois. O peemedebista está preso desde junho em Natal, Rio Grande do Norte, em decorrência de outra investigação.

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Sobre a conta, Alves disse que não sabia da movimentação de dinheiro. "Eu apenas assinei o documento que me deram. (...) E fui informado que no prazo de um ano se eu não movimentasse essa conta ela seria encerrada", disse Henrique Alves sobre a abertura da conta. "Para mim ela estava natimorta, passou a não existir, sem um tostão meu", disse. Ele negou que tenha dado ordem a alguém para movimentação da conta e disse que não possui nenhuma outra conta no exterior.

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Investigadores identificaram uma movimentação equivalente a mais de US$ 800 mil na conta aberta na Suíça e o Ministério Público Federal aponta que o valor foi oriundo de pagamento de propina da empresa Carioca Engenharia.

No depoimento, o ex-ministro admitiu que recebeu doações eleitorais de empresas 'sem ter declarado à Justiça Eleitoral' os valores - o caixa dois. "Recebi doações de empresas JBS, Odebrecht e outras, que ajudaram minha campanha. Mas quero ter a coragem, como nordestino que sou, de assumir que alguns desses valores eu posso não ter declarado na Justiça Eleitoral. Porque elas davam aquele valor sem querer que fossem declaradas as quantias", disse Henrique Alves.

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Ele não especificou valores e nem nominou quais outras empresas fizeram doações que ele manteve sem declarar formalmente.

Conta. Ao ser questionado sobre a existência de uma conta no exterior da qual seria o beneficiário, Henrique Alves repetiu o que sua defesa tem apresentado à Justiça. Ele afirmou que abriu a conta em 2008, para evitar que desentendimentos familiares entre irmãos por conta de herança afetassem seu patrimônio.

O ex-ministro disse ter revelado os problemas familiares ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, que o aconselhou a abrir uma conta fora do País para proteger o patrimônio de disputas na família em torno da herança e em razão de eventual divórcio. Cunha teria orientado Henrique Alves a procurar escritório com sede no Uruguai para os trâmites da abertura da conta.

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Henrique Alves disse ainda que ocorre a 'pura e deslavada criminalização da política' ao afirmar que faz parte da atividade política participar das indicações a cargos. "Querem criminalizar a política", afirmou. Ele respondeu perguntas do juiz Vallisney Oliveira e de seu advogado, mas se manteve calado quando questionado pela Procuradoria da República.

O ex-ministro Henrique Eduardo Alves, preso pela Federal. Foto: Dida Sampaio/Estadão

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Investigadores identificaram uma movimentação equivalente a mais de US$ 800 mil na conta aberta na Suíça e o Ministério Público Federal aponta que o valor foi oriundo de pagamento de propina da empresa Carioca Engenharia.

No depoimento, o ex-ministro admitiu que recebeu doações eleitorais de empresas 'sem ter declarado à Justiça Eleitoral' os valores - o caixa dois. "Recebi doações de empresas JBS, Odebrecht e outras, que ajudaram minha campanha. Mas quero ter a coragem, como nordestino que sou, de assumir que alguns desses valores eu posso não ter declarado na Justiça Eleitoral. Porque elas davam aquele valor sem querer que fossem declaradas as quantias", disse Henrique Alves.

Ele não especificou valores e nem nominou quais outras empresas fizeram doações que ele manteve sem declarar formalmente.

Conta. Ao ser questionado sobre a existência de uma conta no exterior da qual seria o beneficiário, Henrique Alves repetiu o que sua defesa tem apresentado à Justiça. Ele afirmou que abriu a conta em 2008, para evitar que desentendimentos familiares entre irmãos por conta de herança afetassem seu patrimônio.

O ex-ministro disse ter revelado os problemas familiares ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, que o aconselhou a abrir uma conta fora do País para proteger o patrimônio de disputas na família em torno da herança e em razão de eventual divórcio. Cunha teria orientado Henrique Alves a procurar escritório com sede no Uruguai para os trâmites da abertura da conta.

Henrique Alves disse ainda que ocorre a 'pura e deslavada criminalização da política' ao afirmar que faz parte da atividade política participar das indicações a cargos. "Querem criminalizar a política", afirmou. Ele respondeu perguntas do juiz Vallisney Oliveira e de seu advogado, mas se manteve calado quando questionado pela Procuradoria da República.

O ex-ministro Henrique Eduardo Alves, preso pela Federal. Foto: Dida Sampaio/Estadão

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Investigadores identificaram uma movimentação equivalente a mais de US$ 800 mil na conta aberta na Suíça e o Ministério Público Federal aponta que o valor foi oriundo de pagamento de propina da empresa Carioca Engenharia.

No depoimento, o ex-ministro admitiu que recebeu doações eleitorais de empresas 'sem ter declarado à Justiça Eleitoral' os valores - o caixa dois. "Recebi doações de empresas JBS, Odebrecht e outras, que ajudaram minha campanha. Mas quero ter a coragem, como nordestino que sou, de assumir que alguns desses valores eu posso não ter declarado na Justiça Eleitoral. Porque elas davam aquele valor sem querer que fossem declaradas as quantias", disse Henrique Alves.

Ele não especificou valores e nem nominou quais outras empresas fizeram doações que ele manteve sem declarar formalmente.

Conta. Ao ser questionado sobre a existência de uma conta no exterior da qual seria o beneficiário, Henrique Alves repetiu o que sua defesa tem apresentado à Justiça. Ele afirmou que abriu a conta em 2008, para evitar que desentendimentos familiares entre irmãos por conta de herança afetassem seu patrimônio.

O ex-ministro disse ter revelado os problemas familiares ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, que o aconselhou a abrir uma conta fora do País para proteger o patrimônio de disputas na família em torno da herança e em razão de eventual divórcio. Cunha teria orientado Henrique Alves a procurar escritório com sede no Uruguai para os trâmites da abertura da conta.

Henrique Alves disse ainda que ocorre a 'pura e deslavada criminalização da política' ao afirmar que faz parte da atividade política participar das indicações a cargos. "Querem criminalizar a política", afirmou. Ele respondeu perguntas do juiz Vallisney Oliveira e de seu advogado, mas se manteve calado quando questionado pela Procuradoria da República.

O ex-ministro Henrique Eduardo Alves, preso pela Federal. Foto: Dida Sampaio/Estadão

O ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB) chorou algumas vezes durante depoimento à Justiça Federal de Brasília no qual respondeu perguntas sobre a conta no exterior atribuída a ele e admitiu ter recebido doações eleitorais em caixa dois. O peemedebista está preso desde junho em Natal, Rio Grande do Norte, em decorrência de outra investigação.

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Investigadores identificaram uma movimentação equivalente a mais de US$ 800 mil na conta aberta na Suíça e o Ministério Público Federal aponta que o valor foi oriundo de pagamento de propina da empresa Carioca Engenharia.

No depoimento, o ex-ministro admitiu que recebeu doações eleitorais de empresas 'sem ter declarado à Justiça Eleitoral' os valores - o caixa dois. "Recebi doações de empresas JBS, Odebrecht e outras, que ajudaram minha campanha. Mas quero ter a coragem, como nordestino que sou, de assumir que alguns desses valores eu posso não ter declarado na Justiça Eleitoral. Porque elas davam aquele valor sem querer que fossem declaradas as quantias", disse Henrique Alves.

Ele não especificou valores e nem nominou quais outras empresas fizeram doações que ele manteve sem declarar formalmente.

Conta. Ao ser questionado sobre a existência de uma conta no exterior da qual seria o beneficiário, Henrique Alves repetiu o que sua defesa tem apresentado à Justiça. Ele afirmou que abriu a conta em 2008, para evitar que desentendimentos familiares entre irmãos por conta de herança afetassem seu patrimônio.

O ex-ministro disse ter revelado os problemas familiares ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, que o aconselhou a abrir uma conta fora do País para proteger o patrimônio de disputas na família em torno da herança e em razão de eventual divórcio. Cunha teria orientado Henrique Alves a procurar escritório com sede no Uruguai para os trâmites da abertura da conta.

Henrique Alves disse ainda que ocorre a 'pura e deslavada criminalização da política' ao afirmar que faz parte da atividade política participar das indicações a cargos. "Querem criminalizar a política", afirmou. Ele respondeu perguntas do juiz Vallisney Oliveira e de seu advogado, mas se manteve calado quando questionado pela Procuradoria da República.

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