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Janeiro Branco e a segurança viária


Por Alysson Coimbra
Alysson Coimbra. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

O mês de janeiro foi escolhido por muitas entidades do país para reunir atividades de educação e informação sobre as questões relacionadas à saúde mental. A intenção de médicos e psicólogos é acabar com o preconceito que cerca o tema e conscientizar a população sobre a importância de buscar ajuda para tratar ansiedade e depressão, entre outros males.

O Brasil tem índices alarmantes de depressão, ansiedade e outros transtornos relacionados à saúde mental. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que 5,8% dos brasileiros sofrem de depressão. Essa é a maior taxa da América Latina e a segunda maior das Américas. Só perdemos nesse ranking para os Estados Unidos.

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Depois da pandemia, essa situação ficou ainda mais grave. Uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde revelou que 86,5% dos entrevistados afirmaram ter episódios de ansiedade; 45,5% sofrem transtorno de estresse pós-traumático e 16%, de depressão. O assunto é urgente e precisa receber mais atenção.

Esse cenário comprova o que os médicos e psicólogos especialistas em Trânsito alertam: a saúde mental, física e psicológica dos motoristas está fragilizada. Hoje, eles só fazem avaliação psicológica no ato de obtenção da CNH ou a cada renovação para o exercício da atividade remunerada em veículos. Depois dos 18 anos, a saúde mental do condutor sofre diversas alterações ao longo da vida, e esse atual laudo vitalício impacta negativamente a segurança viária de todos nós.

Essa fragilidade das condições biopsicossociais dos motoristas é refletida também no trânsito através de recorrentes episódios de discussões e agressões. Além dos inúmeros acidentes e mortes.

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Os recentes acidentes envolvendo motoristas de veículos pesados, como os que ocorreram em João Monlevade (MG) e no interior de São Paulo, provocando 56 mortes, acenderam o alerta dos especialistas em trânsito, pois cerca de 80% da categoria é composta por profissionais autônomos. Esses trabalhadores estão sujeitos a jornadas exaustivas, alimentação irregular, privação do sono e uso de substâncias psicoativas. Isso, associado à falta de avaliação médica e psicológica regular, tem sido uma combinação fatal para todos os envolvidos no sistema nacional de trânsito.

Cuidar da saúde mental dos motoristas tem o poder de reduzir acidentes, pesquisa recente revela que questões relacionadas à saúde física e mental são responsáveis pela maior parte dos acidentes nas rodovias do Brasil. Negligenciar os cuidados com a saúde dos motoristas é colocar a vida de todos em risco, não só nas estradas, mas em todos os setores da nossa sociedade. Toda prevenção é fundamental.

Só deixaremos o topo do ranking dos países campeões de mortes no trânsito quando ele for enfrentado como uma questão de saúde pública. Corremos um sério risco quando ações apresentadas com o objetivo de desburocratizar extrapolam o limite do razoável, desconsiderando ciência e os estudos de especialistas sobre segurança viária, afrouxando regras e inevitavelmente colocando milhões de passageiros, pedestres e ciclistas em risco.

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Defendemos o realinhamento urgente entre gestores, ciência e sociedade civil para que, juntos, viremos essa triste página do trânsito brasileiro.

A valorização do especialista é um dos pilares das mais bem sucedidas políticas públicas em todo o mundo, e no Brasil não pode ser diferente.

*Alysson Coimbra é coordenador da Mobilização Nacional dos Médicos e Psicólogos Especialistas em Trânsito e diretor da Associação Mineira de Medicina do Tráfego (AMMETRA)

Alysson Coimbra. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

O mês de janeiro foi escolhido por muitas entidades do país para reunir atividades de educação e informação sobre as questões relacionadas à saúde mental. A intenção de médicos e psicólogos é acabar com o preconceito que cerca o tema e conscientizar a população sobre a importância de buscar ajuda para tratar ansiedade e depressão, entre outros males.

O Brasil tem índices alarmantes de depressão, ansiedade e outros transtornos relacionados à saúde mental. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que 5,8% dos brasileiros sofrem de depressão. Essa é a maior taxa da América Latina e a segunda maior das Américas. Só perdemos nesse ranking para os Estados Unidos.

Depois da pandemia, essa situação ficou ainda mais grave. Uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde revelou que 86,5% dos entrevistados afirmaram ter episódios de ansiedade; 45,5% sofrem transtorno de estresse pós-traumático e 16%, de depressão. O assunto é urgente e precisa receber mais atenção.

Esse cenário comprova o que os médicos e psicólogos especialistas em Trânsito alertam: a saúde mental, física e psicológica dos motoristas está fragilizada. Hoje, eles só fazem avaliação psicológica no ato de obtenção da CNH ou a cada renovação para o exercício da atividade remunerada em veículos. Depois dos 18 anos, a saúde mental do condutor sofre diversas alterações ao longo da vida, e esse atual laudo vitalício impacta negativamente a segurança viária de todos nós.

Essa fragilidade das condições biopsicossociais dos motoristas é refletida também no trânsito através de recorrentes episódios de discussões e agressões. Além dos inúmeros acidentes e mortes.

Os recentes acidentes envolvendo motoristas de veículos pesados, como os que ocorreram em João Monlevade (MG) e no interior de São Paulo, provocando 56 mortes, acenderam o alerta dos especialistas em trânsito, pois cerca de 80% da categoria é composta por profissionais autônomos. Esses trabalhadores estão sujeitos a jornadas exaustivas, alimentação irregular, privação do sono e uso de substâncias psicoativas. Isso, associado à falta de avaliação médica e psicológica regular, tem sido uma combinação fatal para todos os envolvidos no sistema nacional de trânsito.

Cuidar da saúde mental dos motoristas tem o poder de reduzir acidentes, pesquisa recente revela que questões relacionadas à saúde física e mental são responsáveis pela maior parte dos acidentes nas rodovias do Brasil. Negligenciar os cuidados com a saúde dos motoristas é colocar a vida de todos em risco, não só nas estradas, mas em todos os setores da nossa sociedade. Toda prevenção é fundamental.

Só deixaremos o topo do ranking dos países campeões de mortes no trânsito quando ele for enfrentado como uma questão de saúde pública. Corremos um sério risco quando ações apresentadas com o objetivo de desburocratizar extrapolam o limite do razoável, desconsiderando ciência e os estudos de especialistas sobre segurança viária, afrouxando regras e inevitavelmente colocando milhões de passageiros, pedestres e ciclistas em risco.

Defendemos o realinhamento urgente entre gestores, ciência e sociedade civil para que, juntos, viremos essa triste página do trânsito brasileiro.

A valorização do especialista é um dos pilares das mais bem sucedidas políticas públicas em todo o mundo, e no Brasil não pode ser diferente.

*Alysson Coimbra é coordenador da Mobilização Nacional dos Médicos e Psicólogos Especialistas em Trânsito e diretor da Associação Mineira de Medicina do Tráfego (AMMETRA)

Alysson Coimbra. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

O mês de janeiro foi escolhido por muitas entidades do país para reunir atividades de educação e informação sobre as questões relacionadas à saúde mental. A intenção de médicos e psicólogos é acabar com o preconceito que cerca o tema e conscientizar a população sobre a importância de buscar ajuda para tratar ansiedade e depressão, entre outros males.

O Brasil tem índices alarmantes de depressão, ansiedade e outros transtornos relacionados à saúde mental. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que 5,8% dos brasileiros sofrem de depressão. Essa é a maior taxa da América Latina e a segunda maior das Américas. Só perdemos nesse ranking para os Estados Unidos.

Depois da pandemia, essa situação ficou ainda mais grave. Uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde revelou que 86,5% dos entrevistados afirmaram ter episódios de ansiedade; 45,5% sofrem transtorno de estresse pós-traumático e 16%, de depressão. O assunto é urgente e precisa receber mais atenção.

Esse cenário comprova o que os médicos e psicólogos especialistas em Trânsito alertam: a saúde mental, física e psicológica dos motoristas está fragilizada. Hoje, eles só fazem avaliação psicológica no ato de obtenção da CNH ou a cada renovação para o exercício da atividade remunerada em veículos. Depois dos 18 anos, a saúde mental do condutor sofre diversas alterações ao longo da vida, e esse atual laudo vitalício impacta negativamente a segurança viária de todos nós.

Essa fragilidade das condições biopsicossociais dos motoristas é refletida também no trânsito através de recorrentes episódios de discussões e agressões. Além dos inúmeros acidentes e mortes.

Os recentes acidentes envolvendo motoristas de veículos pesados, como os que ocorreram em João Monlevade (MG) e no interior de São Paulo, provocando 56 mortes, acenderam o alerta dos especialistas em trânsito, pois cerca de 80% da categoria é composta por profissionais autônomos. Esses trabalhadores estão sujeitos a jornadas exaustivas, alimentação irregular, privação do sono e uso de substâncias psicoativas. Isso, associado à falta de avaliação médica e psicológica regular, tem sido uma combinação fatal para todos os envolvidos no sistema nacional de trânsito.

Cuidar da saúde mental dos motoristas tem o poder de reduzir acidentes, pesquisa recente revela que questões relacionadas à saúde física e mental são responsáveis pela maior parte dos acidentes nas rodovias do Brasil. Negligenciar os cuidados com a saúde dos motoristas é colocar a vida de todos em risco, não só nas estradas, mas em todos os setores da nossa sociedade. Toda prevenção é fundamental.

Só deixaremos o topo do ranking dos países campeões de mortes no trânsito quando ele for enfrentado como uma questão de saúde pública. Corremos um sério risco quando ações apresentadas com o objetivo de desburocratizar extrapolam o limite do razoável, desconsiderando ciência e os estudos de especialistas sobre segurança viária, afrouxando regras e inevitavelmente colocando milhões de passageiros, pedestres e ciclistas em risco.

Defendemos o realinhamento urgente entre gestores, ciência e sociedade civil para que, juntos, viremos essa triste página do trânsito brasileiro.

A valorização do especialista é um dos pilares das mais bem sucedidas políticas públicas em todo o mundo, e no Brasil não pode ser diferente.

*Alysson Coimbra é coordenador da Mobilização Nacional dos Médicos e Psicólogos Especialistas em Trânsito e diretor da Associação Mineira de Medicina do Tráfego (AMMETRA)

Alysson Coimbra. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

O mês de janeiro foi escolhido por muitas entidades do país para reunir atividades de educação e informação sobre as questões relacionadas à saúde mental. A intenção de médicos e psicólogos é acabar com o preconceito que cerca o tema e conscientizar a população sobre a importância de buscar ajuda para tratar ansiedade e depressão, entre outros males.

O Brasil tem índices alarmantes de depressão, ansiedade e outros transtornos relacionados à saúde mental. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que 5,8% dos brasileiros sofrem de depressão. Essa é a maior taxa da América Latina e a segunda maior das Américas. Só perdemos nesse ranking para os Estados Unidos.

Depois da pandemia, essa situação ficou ainda mais grave. Uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde revelou que 86,5% dos entrevistados afirmaram ter episódios de ansiedade; 45,5% sofrem transtorno de estresse pós-traumático e 16%, de depressão. O assunto é urgente e precisa receber mais atenção.

Esse cenário comprova o que os médicos e psicólogos especialistas em Trânsito alertam: a saúde mental, física e psicológica dos motoristas está fragilizada. Hoje, eles só fazem avaliação psicológica no ato de obtenção da CNH ou a cada renovação para o exercício da atividade remunerada em veículos. Depois dos 18 anos, a saúde mental do condutor sofre diversas alterações ao longo da vida, e esse atual laudo vitalício impacta negativamente a segurança viária de todos nós.

Essa fragilidade das condições biopsicossociais dos motoristas é refletida também no trânsito através de recorrentes episódios de discussões e agressões. Além dos inúmeros acidentes e mortes.

Os recentes acidentes envolvendo motoristas de veículos pesados, como os que ocorreram em João Monlevade (MG) e no interior de São Paulo, provocando 56 mortes, acenderam o alerta dos especialistas em trânsito, pois cerca de 80% da categoria é composta por profissionais autônomos. Esses trabalhadores estão sujeitos a jornadas exaustivas, alimentação irregular, privação do sono e uso de substâncias psicoativas. Isso, associado à falta de avaliação médica e psicológica regular, tem sido uma combinação fatal para todos os envolvidos no sistema nacional de trânsito.

Cuidar da saúde mental dos motoristas tem o poder de reduzir acidentes, pesquisa recente revela que questões relacionadas à saúde física e mental são responsáveis pela maior parte dos acidentes nas rodovias do Brasil. Negligenciar os cuidados com a saúde dos motoristas é colocar a vida de todos em risco, não só nas estradas, mas em todos os setores da nossa sociedade. Toda prevenção é fundamental.

Só deixaremos o topo do ranking dos países campeões de mortes no trânsito quando ele for enfrentado como uma questão de saúde pública. Corremos um sério risco quando ações apresentadas com o objetivo de desburocratizar extrapolam o limite do razoável, desconsiderando ciência e os estudos de especialistas sobre segurança viária, afrouxando regras e inevitavelmente colocando milhões de passageiros, pedestres e ciclistas em risco.

Defendemos o realinhamento urgente entre gestores, ciência e sociedade civil para que, juntos, viremos essa triste página do trânsito brasileiro.

A valorização do especialista é um dos pilares das mais bem sucedidas políticas públicas em todo o mundo, e no Brasil não pode ser diferente.

*Alysson Coimbra é coordenador da Mobilização Nacional dos Médicos e Psicólogos Especialistas em Trânsito e diretor da Associação Mineira de Medicina do Tráfego (AMMETRA)

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