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Justiça Eleitoral intervém em racha do PSDB no Rio e suspende apoio anunciado por Paulo Marinho em Niterói


Decisão liminar coloca em pausa planos do empresário e presidente estadual do partido, que decidiu se aliar a candidato de situação após Bruno Lessa (DEM), ex-tucano, abdicar de candidatura própria

Por Rayssa Motta e Fausto Macedo

A Justiça Eleitoral expediu uma liminar que coloca em pausa os planos do presidente do PSDB no Rio, o empresário Paulo Marinho, para formar uma coalisão em torno da chapa de situação na disputa pela prefeitura de Niterói, na região metropolitana, nas eleições deste ano.

Documento

A DECISÃO

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Depois dos tucanos passarem oito anos fazendo oposição à gestão de Rodrigo Neves (PDT), Marinho anunciou apoio do partido ao sucessor do atual prefeito, Axel Grael, também do PDT. O Diretório Municipal do PSDB não ficou satisfeito com a mudança de lado e acionou o Tribunal Regional Eleitoral fluminense alegando não ter sido consultado sobre a decisão.

O empresário Paulo Marinho, suplente de Flávio Bolsonaro nas eleições de 2018 Foto: Werther Santana/Estadão
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No pedido, o presidente do partido em Niterói, Sérgio Nascimento, acusa Marinho de tentar 'tumultuar' o processo eleitoral e sustenta que houve intervenção 'ilegal e abusiva' do empresário ao contrariar a decisão, tomada em convenção municipal na semana passada, de apoiar as candidaturas de Felipe Peixoto (PSD) e do vice Bruno Lessa (DEM).

Segundo Nascimento, as senhas do Sistema de Gerenciamento de Informações Partidárias foram alteradas, de modo que os membros eleitos do Diretório Municipal do PSDB em Niterói ficaram impedidos de acessar a plataforma para apresentar atos jurídicos e políticos do cotidiano da campanha e da atividade partidária. Na sequência, uma 'comissão interventora' teria sido credenciada no sistema.

"O Presidente biônico da Comissão Provisória Estadual do PSDB, o histriônico expoente da sociedade carioca e polêmico empresário, Sr. Paulo Marinho, destituiu arbitrariamente o Diretório Municipal eleito do PSDB de Niterói, negociando politicamente, no mínimo, com o gestor situacionista local", afirma o diretório tucano em Niterói.

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Em análise preliminar, o advogado Gustavo Alves Pinto Teixeira, membro substituto do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), considerou que os procedimentos estatutários pode ter sido desrespeitados por Marinho. Na decisão liminar, o jurista suspendeu as medidas tomadas pelo presidente estadual do PSDB e determinou o reestabelecimento da composição originária do Diretório Municipal em Niterói e de todas as suas prerrogativas de atuação até a apresentação de esclarecimentos e o julgamento da ação.

O advogado do PSDB no Rio, Márcio Alvim Trindade Braga, explicou que os planos iniciais apresentados pelo Diretório de Niterói previam o lançamento de uma candidatura encabeçada por Bruno Lessa (DEM) composta por um vice tucano e que mudança, com uma nova chapa sem um candidato do PSDB, não recebeu aval dos órgãos de cúpula do partido, conforme prevê o estatuto da sigla. Internamente, a avaliação é que a candidatura de Felipe Peixoto, derrotado duas disputas consecutivas, não é viável eleitoralmente.

Além de presidente do PSDB no Rio de Janeiro, Paulo Marinho é suplente na chapa no senador Flávio Bolsonaro (Podemos-RJ), com quem trava uma guerra particular desde que denunciou suposto vazamento da Polícia Federal ao filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro. Segundo o empresário, Flávio recebeu informações privilegiadas sobre a Operação Furna da Onça, que revelou movimentações financeiras atípicas nas contas de seu ex-assessor Fabrício Queiroz e o arrastou para o centro de uma investigação criminal sobre desvios de salários de funcionários na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

A Justiça Eleitoral expediu uma liminar que coloca em pausa os planos do presidente do PSDB no Rio, o empresário Paulo Marinho, para formar uma coalisão em torno da chapa de situação na disputa pela prefeitura de Niterói, na região metropolitana, nas eleições deste ano.

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Depois dos tucanos passarem oito anos fazendo oposição à gestão de Rodrigo Neves (PDT), Marinho anunciou apoio do partido ao sucessor do atual prefeito, Axel Grael, também do PDT. O Diretório Municipal do PSDB não ficou satisfeito com a mudança de lado e acionou o Tribunal Regional Eleitoral fluminense alegando não ter sido consultado sobre a decisão.

O empresário Paulo Marinho, suplente de Flávio Bolsonaro nas eleições de 2018 Foto: Werther Santana/Estadão

No pedido, o presidente do partido em Niterói, Sérgio Nascimento, acusa Marinho de tentar 'tumultuar' o processo eleitoral e sustenta que houve intervenção 'ilegal e abusiva' do empresário ao contrariar a decisão, tomada em convenção municipal na semana passada, de apoiar as candidaturas de Felipe Peixoto (PSD) e do vice Bruno Lessa (DEM).

Segundo Nascimento, as senhas do Sistema de Gerenciamento de Informações Partidárias foram alteradas, de modo que os membros eleitos do Diretório Municipal do PSDB em Niterói ficaram impedidos de acessar a plataforma para apresentar atos jurídicos e políticos do cotidiano da campanha e da atividade partidária. Na sequência, uma 'comissão interventora' teria sido credenciada no sistema.

"O Presidente biônico da Comissão Provisória Estadual do PSDB, o histriônico expoente da sociedade carioca e polêmico empresário, Sr. Paulo Marinho, destituiu arbitrariamente o Diretório Municipal eleito do PSDB de Niterói, negociando politicamente, no mínimo, com o gestor situacionista local", afirma o diretório tucano em Niterói.

Em análise preliminar, o advogado Gustavo Alves Pinto Teixeira, membro substituto do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), considerou que os procedimentos estatutários pode ter sido desrespeitados por Marinho. Na decisão liminar, o jurista suspendeu as medidas tomadas pelo presidente estadual do PSDB e determinou o reestabelecimento da composição originária do Diretório Municipal em Niterói e de todas as suas prerrogativas de atuação até a apresentação de esclarecimentos e o julgamento da ação.

O advogado do PSDB no Rio, Márcio Alvim Trindade Braga, explicou que os planos iniciais apresentados pelo Diretório de Niterói previam o lançamento de uma candidatura encabeçada por Bruno Lessa (DEM) composta por um vice tucano e que mudança, com uma nova chapa sem um candidato do PSDB, não recebeu aval dos órgãos de cúpula do partido, conforme prevê o estatuto da sigla. Internamente, a avaliação é que a candidatura de Felipe Peixoto, derrotado duas disputas consecutivas, não é viável eleitoralmente.

Além de presidente do PSDB no Rio de Janeiro, Paulo Marinho é suplente na chapa no senador Flávio Bolsonaro (Podemos-RJ), com quem trava uma guerra particular desde que denunciou suposto vazamento da Polícia Federal ao filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro. Segundo o empresário, Flávio recebeu informações privilegiadas sobre a Operação Furna da Onça, que revelou movimentações financeiras atípicas nas contas de seu ex-assessor Fabrício Queiroz e o arrastou para o centro de uma investigação criminal sobre desvios de salários de funcionários na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

A Justiça Eleitoral expediu uma liminar que coloca em pausa os planos do presidente do PSDB no Rio, o empresário Paulo Marinho, para formar uma coalisão em torno da chapa de situação na disputa pela prefeitura de Niterói, na região metropolitana, nas eleições deste ano.

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Depois dos tucanos passarem oito anos fazendo oposição à gestão de Rodrigo Neves (PDT), Marinho anunciou apoio do partido ao sucessor do atual prefeito, Axel Grael, também do PDT. O Diretório Municipal do PSDB não ficou satisfeito com a mudança de lado e acionou o Tribunal Regional Eleitoral fluminense alegando não ter sido consultado sobre a decisão.

O empresário Paulo Marinho, suplente de Flávio Bolsonaro nas eleições de 2018 Foto: Werther Santana/Estadão

No pedido, o presidente do partido em Niterói, Sérgio Nascimento, acusa Marinho de tentar 'tumultuar' o processo eleitoral e sustenta que houve intervenção 'ilegal e abusiva' do empresário ao contrariar a decisão, tomada em convenção municipal na semana passada, de apoiar as candidaturas de Felipe Peixoto (PSD) e do vice Bruno Lessa (DEM).

Segundo Nascimento, as senhas do Sistema de Gerenciamento de Informações Partidárias foram alteradas, de modo que os membros eleitos do Diretório Municipal do PSDB em Niterói ficaram impedidos de acessar a plataforma para apresentar atos jurídicos e políticos do cotidiano da campanha e da atividade partidária. Na sequência, uma 'comissão interventora' teria sido credenciada no sistema.

"O Presidente biônico da Comissão Provisória Estadual do PSDB, o histriônico expoente da sociedade carioca e polêmico empresário, Sr. Paulo Marinho, destituiu arbitrariamente o Diretório Municipal eleito do PSDB de Niterói, negociando politicamente, no mínimo, com o gestor situacionista local", afirma o diretório tucano em Niterói.

Em análise preliminar, o advogado Gustavo Alves Pinto Teixeira, membro substituto do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), considerou que os procedimentos estatutários pode ter sido desrespeitados por Marinho. Na decisão liminar, o jurista suspendeu as medidas tomadas pelo presidente estadual do PSDB e determinou o reestabelecimento da composição originária do Diretório Municipal em Niterói e de todas as suas prerrogativas de atuação até a apresentação de esclarecimentos e o julgamento da ação.

O advogado do PSDB no Rio, Márcio Alvim Trindade Braga, explicou que os planos iniciais apresentados pelo Diretório de Niterói previam o lançamento de uma candidatura encabeçada por Bruno Lessa (DEM) composta por um vice tucano e que mudança, com uma nova chapa sem um candidato do PSDB, não recebeu aval dos órgãos de cúpula do partido, conforme prevê o estatuto da sigla. Internamente, a avaliação é que a candidatura de Felipe Peixoto, derrotado duas disputas consecutivas, não é viável eleitoralmente.

Além de presidente do PSDB no Rio de Janeiro, Paulo Marinho é suplente na chapa no senador Flávio Bolsonaro (Podemos-RJ), com quem trava uma guerra particular desde que denunciou suposto vazamento da Polícia Federal ao filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro. Segundo o empresário, Flávio recebeu informações privilegiadas sobre a Operação Furna da Onça, que revelou movimentações financeiras atípicas nas contas de seu ex-assessor Fabrício Queiroz e o arrastou para o centro de uma investigação criminal sobre desvios de salários de funcionários na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

A Justiça Eleitoral expediu uma liminar que coloca em pausa os planos do presidente do PSDB no Rio, o empresário Paulo Marinho, para formar uma coalisão em torno da chapa de situação na disputa pela prefeitura de Niterói, na região metropolitana, nas eleições deste ano.

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Depois dos tucanos passarem oito anos fazendo oposição à gestão de Rodrigo Neves (PDT), Marinho anunciou apoio do partido ao sucessor do atual prefeito, Axel Grael, também do PDT. O Diretório Municipal do PSDB não ficou satisfeito com a mudança de lado e acionou o Tribunal Regional Eleitoral fluminense alegando não ter sido consultado sobre a decisão.

O empresário Paulo Marinho, suplente de Flávio Bolsonaro nas eleições de 2018 Foto: Werther Santana/Estadão

No pedido, o presidente do partido em Niterói, Sérgio Nascimento, acusa Marinho de tentar 'tumultuar' o processo eleitoral e sustenta que houve intervenção 'ilegal e abusiva' do empresário ao contrariar a decisão, tomada em convenção municipal na semana passada, de apoiar as candidaturas de Felipe Peixoto (PSD) e do vice Bruno Lessa (DEM).

Segundo Nascimento, as senhas do Sistema de Gerenciamento de Informações Partidárias foram alteradas, de modo que os membros eleitos do Diretório Municipal do PSDB em Niterói ficaram impedidos de acessar a plataforma para apresentar atos jurídicos e políticos do cotidiano da campanha e da atividade partidária. Na sequência, uma 'comissão interventora' teria sido credenciada no sistema.

"O Presidente biônico da Comissão Provisória Estadual do PSDB, o histriônico expoente da sociedade carioca e polêmico empresário, Sr. Paulo Marinho, destituiu arbitrariamente o Diretório Municipal eleito do PSDB de Niterói, negociando politicamente, no mínimo, com o gestor situacionista local", afirma o diretório tucano em Niterói.

Em análise preliminar, o advogado Gustavo Alves Pinto Teixeira, membro substituto do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), considerou que os procedimentos estatutários pode ter sido desrespeitados por Marinho. Na decisão liminar, o jurista suspendeu as medidas tomadas pelo presidente estadual do PSDB e determinou o reestabelecimento da composição originária do Diretório Municipal em Niterói e de todas as suas prerrogativas de atuação até a apresentação de esclarecimentos e o julgamento da ação.

O advogado do PSDB no Rio, Márcio Alvim Trindade Braga, explicou que os planos iniciais apresentados pelo Diretório de Niterói previam o lançamento de uma candidatura encabeçada por Bruno Lessa (DEM) composta por um vice tucano e que mudança, com uma nova chapa sem um candidato do PSDB, não recebeu aval dos órgãos de cúpula do partido, conforme prevê o estatuto da sigla. Internamente, a avaliação é que a candidatura de Felipe Peixoto, derrotado duas disputas consecutivas, não é viável eleitoralmente.

Além de presidente do PSDB no Rio de Janeiro, Paulo Marinho é suplente na chapa no senador Flávio Bolsonaro (Podemos-RJ), com quem trava uma guerra particular desde que denunciou suposto vazamento da Polícia Federal ao filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro. Segundo o empresário, Flávio recebeu informações privilegiadas sobre a Operação Furna da Onça, que revelou movimentações financeiras atípicas nas contas de seu ex-assessor Fabrício Queiroz e o arrastou para o centro de uma investigação criminal sobre desvios de salários de funcionários na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

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