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Justiça manda ex-diretor da Petrobrás explicar porque indicou Campos como testemunha


Juiz federal quer evitar que ações da Lava Jato provoquem "influência indevida em campanhas eleitorais'

Por Redação

Fausto Macedo, Isadora Peron e Mateus Coutinho

A Justiça Federal determinou ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa que esclareça o motivo de ter arrolado nos autos da Operação Lava Jato como suas testemunhas de defesa o candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB) e o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional) do governo Dilma Rousseff (PT).

A ordem é do juiz federal Sérgio Fernando Moro, da 23.ª Vara Criminal Federal de Curitiba (PR), que comanda os processos da Lava Jato - investigação sobre lavagem de R$ 10 bilhões.

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Paulo Roberto Costa é um dos acusados. Ele está preso por suspeita de liderar esquema de corrupção na Petrobrás e de associar-se ao doleiro Alberto Youssef, também alvo da Lava Jato. O ex-diretor da Petrobrás e o doleiro são réus em ação penal por suposto desvio de recursos das obras da refinaria de Abreu e Lima no município de Ipojucá, em Pernambuco. Seus defensores negam os ilícitos a eles atribuídos pela Procuradoria da República.

Assessoria de candidato afirma que ele não foi notificado sobre o pedido de Paulo Roberto Costa Foto: Felipe Rau/Estadão
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A defesa de Paulo Roberto Costa arrolou como testemunhas Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco (2007 até abril de 2014), e também Fernando Bezerra, candidato a senador pelo Estado.

Mas o juiz Sérgio Moro quer saber o motivo de Costa ter incluído os dois políticos em sua defesa, "especificamente o que as testemunhas saberiam eventualmente sobre os fatos em apuração".

"O esclarecimento é necessário, a fim de que este Juízo possa verificar a pertinência e relevância da prova, já que, pelas circunstâncias, de difícil produção e porque pode influenciar indevidamente campanhas eleitorais, efeito que não pode ser admitido em processo judicial", advertiu o juiz.

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A defesa de Paulo Roberto Costa também terá de "demonstrar a imprescindibilidade da oitiva das testemunhas no exterior".

Alberto Youssef, por seu lado, arrolou como testemunhas o ex-presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, o ex-diretor da área internacional da estatal, Nestor Cerveró, e o diretor de Serviços da petrolífera, Renato Duque.

A assessoria de Eduardo Campos informou que o candidato à Presidência pelo PSB "não recebeu qualquer notificação oficial" da Justiça Federal sobre sua indicação como testemunha do ex-diretor da Petrobrás.

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"Acreditamos que quem está mais capacitado para falar da atuação de Paulo Roberto Costa na Petrobrás são as pessoas que o nomearam e o mantiveram no cargo", sugeriu a assessoria de Campos.

Em março passado, Eduardo Campos declarou que conhece Paulo Roberto Costa. "Várias vezes ele (Costa) esteve em Pernambuco, em solenidades e reuniões. Essa refinaria está sendo construída no porto (Suape). O Estado fez uma série de obras para a Petrobrás como contrapartida da localização dessa refinaria em Pernambuco."

Fausto Macedo, Isadora Peron e Mateus Coutinho

A Justiça Federal determinou ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa que esclareça o motivo de ter arrolado nos autos da Operação Lava Jato como suas testemunhas de defesa o candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB) e o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional) do governo Dilma Rousseff (PT).

A ordem é do juiz federal Sérgio Fernando Moro, da 23.ª Vara Criminal Federal de Curitiba (PR), que comanda os processos da Lava Jato - investigação sobre lavagem de R$ 10 bilhões.

Paulo Roberto Costa é um dos acusados. Ele está preso por suspeita de liderar esquema de corrupção na Petrobrás e de associar-se ao doleiro Alberto Youssef, também alvo da Lava Jato. O ex-diretor da Petrobrás e o doleiro são réus em ação penal por suposto desvio de recursos das obras da refinaria de Abreu e Lima no município de Ipojucá, em Pernambuco. Seus defensores negam os ilícitos a eles atribuídos pela Procuradoria da República.

Assessoria de candidato afirma que ele não foi notificado sobre o pedido de Paulo Roberto Costa Foto: Felipe Rau/Estadão

A defesa de Paulo Roberto Costa arrolou como testemunhas Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco (2007 até abril de 2014), e também Fernando Bezerra, candidato a senador pelo Estado.

Mas o juiz Sérgio Moro quer saber o motivo de Costa ter incluído os dois políticos em sua defesa, "especificamente o que as testemunhas saberiam eventualmente sobre os fatos em apuração".

"O esclarecimento é necessário, a fim de que este Juízo possa verificar a pertinência e relevância da prova, já que, pelas circunstâncias, de difícil produção e porque pode influenciar indevidamente campanhas eleitorais, efeito que não pode ser admitido em processo judicial", advertiu o juiz.

A defesa de Paulo Roberto Costa também terá de "demonstrar a imprescindibilidade da oitiva das testemunhas no exterior".

Alberto Youssef, por seu lado, arrolou como testemunhas o ex-presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, o ex-diretor da área internacional da estatal, Nestor Cerveró, e o diretor de Serviços da petrolífera, Renato Duque.

A assessoria de Eduardo Campos informou que o candidato à Presidência pelo PSB "não recebeu qualquer notificação oficial" da Justiça Federal sobre sua indicação como testemunha do ex-diretor da Petrobrás.

"Acreditamos que quem está mais capacitado para falar da atuação de Paulo Roberto Costa na Petrobrás são as pessoas que o nomearam e o mantiveram no cargo", sugeriu a assessoria de Campos.

Em março passado, Eduardo Campos declarou que conhece Paulo Roberto Costa. "Várias vezes ele (Costa) esteve em Pernambuco, em solenidades e reuniões. Essa refinaria está sendo construída no porto (Suape). O Estado fez uma série de obras para a Petrobrás como contrapartida da localização dessa refinaria em Pernambuco."

Fausto Macedo, Isadora Peron e Mateus Coutinho

A Justiça Federal determinou ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa que esclareça o motivo de ter arrolado nos autos da Operação Lava Jato como suas testemunhas de defesa o candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB) e o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional) do governo Dilma Rousseff (PT).

A ordem é do juiz federal Sérgio Fernando Moro, da 23.ª Vara Criminal Federal de Curitiba (PR), que comanda os processos da Lava Jato - investigação sobre lavagem de R$ 10 bilhões.

Paulo Roberto Costa é um dos acusados. Ele está preso por suspeita de liderar esquema de corrupção na Petrobrás e de associar-se ao doleiro Alberto Youssef, também alvo da Lava Jato. O ex-diretor da Petrobrás e o doleiro são réus em ação penal por suposto desvio de recursos das obras da refinaria de Abreu e Lima no município de Ipojucá, em Pernambuco. Seus defensores negam os ilícitos a eles atribuídos pela Procuradoria da República.

Assessoria de candidato afirma que ele não foi notificado sobre o pedido de Paulo Roberto Costa Foto: Felipe Rau/Estadão

A defesa de Paulo Roberto Costa arrolou como testemunhas Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco (2007 até abril de 2014), e também Fernando Bezerra, candidato a senador pelo Estado.

Mas o juiz Sérgio Moro quer saber o motivo de Costa ter incluído os dois políticos em sua defesa, "especificamente o que as testemunhas saberiam eventualmente sobre os fatos em apuração".

"O esclarecimento é necessário, a fim de que este Juízo possa verificar a pertinência e relevância da prova, já que, pelas circunstâncias, de difícil produção e porque pode influenciar indevidamente campanhas eleitorais, efeito que não pode ser admitido em processo judicial", advertiu o juiz.

A defesa de Paulo Roberto Costa também terá de "demonstrar a imprescindibilidade da oitiva das testemunhas no exterior".

Alberto Youssef, por seu lado, arrolou como testemunhas o ex-presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, o ex-diretor da área internacional da estatal, Nestor Cerveró, e o diretor de Serviços da petrolífera, Renato Duque.

A assessoria de Eduardo Campos informou que o candidato à Presidência pelo PSB "não recebeu qualquer notificação oficial" da Justiça Federal sobre sua indicação como testemunha do ex-diretor da Petrobrás.

"Acreditamos que quem está mais capacitado para falar da atuação de Paulo Roberto Costa na Petrobrás são as pessoas que o nomearam e o mantiveram no cargo", sugeriu a assessoria de Campos.

Em março passado, Eduardo Campos declarou que conhece Paulo Roberto Costa. "Várias vezes ele (Costa) esteve em Pernambuco, em solenidades e reuniões. Essa refinaria está sendo construída no porto (Suape). O Estado fez uma série de obras para a Petrobrás como contrapartida da localização dessa refinaria em Pernambuco."

Fausto Macedo, Isadora Peron e Mateus Coutinho

A Justiça Federal determinou ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa que esclareça o motivo de ter arrolado nos autos da Operação Lava Jato como suas testemunhas de defesa o candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB) e o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional) do governo Dilma Rousseff (PT).

A ordem é do juiz federal Sérgio Fernando Moro, da 23.ª Vara Criminal Federal de Curitiba (PR), que comanda os processos da Lava Jato - investigação sobre lavagem de R$ 10 bilhões.

Paulo Roberto Costa é um dos acusados. Ele está preso por suspeita de liderar esquema de corrupção na Petrobrás e de associar-se ao doleiro Alberto Youssef, também alvo da Lava Jato. O ex-diretor da Petrobrás e o doleiro são réus em ação penal por suposto desvio de recursos das obras da refinaria de Abreu e Lima no município de Ipojucá, em Pernambuco. Seus defensores negam os ilícitos a eles atribuídos pela Procuradoria da República.

Assessoria de candidato afirma que ele não foi notificado sobre o pedido de Paulo Roberto Costa Foto: Felipe Rau/Estadão

A defesa de Paulo Roberto Costa arrolou como testemunhas Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco (2007 até abril de 2014), e também Fernando Bezerra, candidato a senador pelo Estado.

Mas o juiz Sérgio Moro quer saber o motivo de Costa ter incluído os dois políticos em sua defesa, "especificamente o que as testemunhas saberiam eventualmente sobre os fatos em apuração".

"O esclarecimento é necessário, a fim de que este Juízo possa verificar a pertinência e relevância da prova, já que, pelas circunstâncias, de difícil produção e porque pode influenciar indevidamente campanhas eleitorais, efeito que não pode ser admitido em processo judicial", advertiu o juiz.

A defesa de Paulo Roberto Costa também terá de "demonstrar a imprescindibilidade da oitiva das testemunhas no exterior".

Alberto Youssef, por seu lado, arrolou como testemunhas o ex-presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, o ex-diretor da área internacional da estatal, Nestor Cerveró, e o diretor de Serviços da petrolífera, Renato Duque.

A assessoria de Eduardo Campos informou que o candidato à Presidência pelo PSB "não recebeu qualquer notificação oficial" da Justiça Federal sobre sua indicação como testemunha do ex-diretor da Petrobrás.

"Acreditamos que quem está mais capacitado para falar da atuação de Paulo Roberto Costa na Petrobrás são as pessoas que o nomearam e o mantiveram no cargo", sugeriu a assessoria de Campos.

Em março passado, Eduardo Campos declarou que conhece Paulo Roberto Costa. "Várias vezes ele (Costa) esteve em Pernambuco, em solenidades e reuniões. Essa refinaria está sendo construída no porto (Suape). O Estado fez uma série de obras para a Petrobrás como contrapartida da localização dessa refinaria em Pernambuco."

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