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Justiça sairá ainda mais sobrecarregada da pandemia, dizem especialistas


Advogadas preveem que crises sanitária e econômica provocadas pelo novo coronavírus devem aumentar taxas de congestionamento processual

Por Redação
Arquivo Histórico do Tribunal de Justiça de São Paulo na Rua dos Sorocabanos, no bairro do Ipiranga. Foto: Tiago Queiroz / Estadão

A sobrecarga processual do sistema Judiciário não é novidade no Brasil. Dados do Conselho Nacional de Justiça apontam, por exemplo, que a taxa média de congestionamento nos tribunais estaduais era de 71% em 2018.

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Especialistas preveem que o cenário será ainda pior após a epidemia de coronavírus no Brasil. A representante institucional adjunta do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) no Ceará, Ana Paula de Araújo Holanda, acredita que 'a pandemia demonstrou que a situação social do País, que não podia ser considerada normal, se tornou ainda mais caótica e terá reflexos no Judiciário'.

Para a presidente da Associação Brasileira das Mulheres da Carreira Jurídica (ABMCJ), Manoela Gonçalves, a Justiça precisa se adaptar com celeridade aos obstáculos impostos ao dia-a-dia de trabalho durante e após a pandemia. "Todos os operadores do Direito estão vivenciando essa nova normalidade, que consiste no trabalho a distância, com a realização de despachos online, sustentações orais por meio de videoconferências e decisões tomadas em audiências virtuais (...) Teremos que nos atualizar e absorver com rapidez as recentes mudanças", afirma.

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A presidente do IAB, Rita Cortez. Foto: Reprodução/IAB

Para a presidente nacional do IAB, Rita Cortez, a produtividade da Justiça acaba comprometida em razão de uma 'cultura de transgressão das leis'. "Se não houvesse o descumprimento das leis, não haveria tantos conflitos sendo levados e sobrecarregando o Judiciário", afirmou a magistrada. "Até hoje a Justiça do Trabalho é acionada para tratar de questões como o não pagamento de horas-extras e verbas rescisórias", emendou.

A advogada também criticou a legislação extraordinária aprovada, em caráter de urgência, em razão das crises sanitária e econômica provocadas pela Covid-19. "São portarias, ordens de serviço, projetos de lei e medidas provisórias que, em muitos casos, foram editadas, sem diálogo com a sociedade e aproveitando-se de oportunismo social e jurídico", afirmou a advogada.

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Entre elas, está a Medida Provisória 936, aprovada na Câmara no último dia 28, que permite acordos individuais para suspensão de contrato ou redução de jornada e salário na crise do novo coronavírus, além do pagamento de um benefício emergencial para os trabalhadores. "A Justiça do Trabalho trata de direitos irrenunciáveis, e os acordos coletivos são o melhor caminho para protegê-los", ressaltou.

Arquivo Histórico do Tribunal de Justiça de São Paulo na Rua dos Sorocabanos, no bairro do Ipiranga. Foto: Tiago Queiroz / Estadão

A sobrecarga processual do sistema Judiciário não é novidade no Brasil. Dados do Conselho Nacional de Justiça apontam, por exemplo, que a taxa média de congestionamento nos tribunais estaduais era de 71% em 2018.

Especialistas preveem que o cenário será ainda pior após a epidemia de coronavírus no Brasil. A representante institucional adjunta do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) no Ceará, Ana Paula de Araújo Holanda, acredita que 'a pandemia demonstrou que a situação social do País, que não podia ser considerada normal, se tornou ainda mais caótica e terá reflexos no Judiciário'.

Para a presidente da Associação Brasileira das Mulheres da Carreira Jurídica (ABMCJ), Manoela Gonçalves, a Justiça precisa se adaptar com celeridade aos obstáculos impostos ao dia-a-dia de trabalho durante e após a pandemia. "Todos os operadores do Direito estão vivenciando essa nova normalidade, que consiste no trabalho a distância, com a realização de despachos online, sustentações orais por meio de videoconferências e decisões tomadas em audiências virtuais (...) Teremos que nos atualizar e absorver com rapidez as recentes mudanças", afirma.

A presidente do IAB, Rita Cortez. Foto: Reprodução/IAB

Para a presidente nacional do IAB, Rita Cortez, a produtividade da Justiça acaba comprometida em razão de uma 'cultura de transgressão das leis'. "Se não houvesse o descumprimento das leis, não haveria tantos conflitos sendo levados e sobrecarregando o Judiciário", afirmou a magistrada. "Até hoje a Justiça do Trabalho é acionada para tratar de questões como o não pagamento de horas-extras e verbas rescisórias", emendou.

A advogada também criticou a legislação extraordinária aprovada, em caráter de urgência, em razão das crises sanitária e econômica provocadas pela Covid-19. "São portarias, ordens de serviço, projetos de lei e medidas provisórias que, em muitos casos, foram editadas, sem diálogo com a sociedade e aproveitando-se de oportunismo social e jurídico", afirmou a advogada.

Entre elas, está a Medida Provisória 936, aprovada na Câmara no último dia 28, que permite acordos individuais para suspensão de contrato ou redução de jornada e salário na crise do novo coronavírus, além do pagamento de um benefício emergencial para os trabalhadores. "A Justiça do Trabalho trata de direitos irrenunciáveis, e os acordos coletivos são o melhor caminho para protegê-los", ressaltou.

Arquivo Histórico do Tribunal de Justiça de São Paulo na Rua dos Sorocabanos, no bairro do Ipiranga. Foto: Tiago Queiroz / Estadão

A sobrecarga processual do sistema Judiciário não é novidade no Brasil. Dados do Conselho Nacional de Justiça apontam, por exemplo, que a taxa média de congestionamento nos tribunais estaduais era de 71% em 2018.

Especialistas preveem que o cenário será ainda pior após a epidemia de coronavírus no Brasil. A representante institucional adjunta do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) no Ceará, Ana Paula de Araújo Holanda, acredita que 'a pandemia demonstrou que a situação social do País, que não podia ser considerada normal, se tornou ainda mais caótica e terá reflexos no Judiciário'.

Para a presidente da Associação Brasileira das Mulheres da Carreira Jurídica (ABMCJ), Manoela Gonçalves, a Justiça precisa se adaptar com celeridade aos obstáculos impostos ao dia-a-dia de trabalho durante e após a pandemia. "Todos os operadores do Direito estão vivenciando essa nova normalidade, que consiste no trabalho a distância, com a realização de despachos online, sustentações orais por meio de videoconferências e decisões tomadas em audiências virtuais (...) Teremos que nos atualizar e absorver com rapidez as recentes mudanças", afirma.

A presidente do IAB, Rita Cortez. Foto: Reprodução/IAB

Para a presidente nacional do IAB, Rita Cortez, a produtividade da Justiça acaba comprometida em razão de uma 'cultura de transgressão das leis'. "Se não houvesse o descumprimento das leis, não haveria tantos conflitos sendo levados e sobrecarregando o Judiciário", afirmou a magistrada. "Até hoje a Justiça do Trabalho é acionada para tratar de questões como o não pagamento de horas-extras e verbas rescisórias", emendou.

A advogada também criticou a legislação extraordinária aprovada, em caráter de urgência, em razão das crises sanitária e econômica provocadas pela Covid-19. "São portarias, ordens de serviço, projetos de lei e medidas provisórias que, em muitos casos, foram editadas, sem diálogo com a sociedade e aproveitando-se de oportunismo social e jurídico", afirmou a advogada.

Entre elas, está a Medida Provisória 936, aprovada na Câmara no último dia 28, que permite acordos individuais para suspensão de contrato ou redução de jornada e salário na crise do novo coronavírus, além do pagamento de um benefício emergencial para os trabalhadores. "A Justiça do Trabalho trata de direitos irrenunciáveis, e os acordos coletivos são o melhor caminho para protegê-los", ressaltou.

Arquivo Histórico do Tribunal de Justiça de São Paulo na Rua dos Sorocabanos, no bairro do Ipiranga. Foto: Tiago Queiroz / Estadão

A sobrecarga processual do sistema Judiciário não é novidade no Brasil. Dados do Conselho Nacional de Justiça apontam, por exemplo, que a taxa média de congestionamento nos tribunais estaduais era de 71% em 2018.

Especialistas preveem que o cenário será ainda pior após a epidemia de coronavírus no Brasil. A representante institucional adjunta do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) no Ceará, Ana Paula de Araújo Holanda, acredita que 'a pandemia demonstrou que a situação social do País, que não podia ser considerada normal, se tornou ainda mais caótica e terá reflexos no Judiciário'.

Para a presidente da Associação Brasileira das Mulheres da Carreira Jurídica (ABMCJ), Manoela Gonçalves, a Justiça precisa se adaptar com celeridade aos obstáculos impostos ao dia-a-dia de trabalho durante e após a pandemia. "Todos os operadores do Direito estão vivenciando essa nova normalidade, que consiste no trabalho a distância, com a realização de despachos online, sustentações orais por meio de videoconferências e decisões tomadas em audiências virtuais (...) Teremos que nos atualizar e absorver com rapidez as recentes mudanças", afirma.

A presidente do IAB, Rita Cortez. Foto: Reprodução/IAB

Para a presidente nacional do IAB, Rita Cortez, a produtividade da Justiça acaba comprometida em razão de uma 'cultura de transgressão das leis'. "Se não houvesse o descumprimento das leis, não haveria tantos conflitos sendo levados e sobrecarregando o Judiciário", afirmou a magistrada. "Até hoje a Justiça do Trabalho é acionada para tratar de questões como o não pagamento de horas-extras e verbas rescisórias", emendou.

A advogada também criticou a legislação extraordinária aprovada, em caráter de urgência, em razão das crises sanitária e econômica provocadas pela Covid-19. "São portarias, ordens de serviço, projetos de lei e medidas provisórias que, em muitos casos, foram editadas, sem diálogo com a sociedade e aproveitando-se de oportunismo social e jurídico", afirmou a advogada.

Entre elas, está a Medida Provisória 936, aprovada na Câmara no último dia 28, que permite acordos individuais para suspensão de contrato ou redução de jornada e salário na crise do novo coronavírus, além do pagamento de um benefício emergencial para os trabalhadores. "A Justiça do Trabalho trata de direitos irrenunciáveis, e os acordos coletivos são o melhor caminho para protegê-los", ressaltou.

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