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Kassio mantém afastamento de desembargador do Rio denunciado por propina de R$ 6 mi de 'rei do ônibus'


Por Redação
Indicado por Bolsonaro, Nunes Marques suspendeu julgamento do TSE que cassou deputado bolsonarista. Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF

O ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, rejeitou habeas corpus em que o Mario Guimarães Neto questionava decisão do Superior Tribunal de Justiça que prorrogou seu afastamento do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O magistrado é réu perante a Corte Especial do STJ por suposta participação em um esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas envolvendo o setor de transportes públicos fluminense.

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Mario Guimarães Neto foi afastado do cargo após o relatório final das investigações revelar 'fortes indícios' de crimes envolvendo a suposta venda de decisões judiciais. O STJ decidiu que haveria necessidade de postergar o afastamento do desembargador sob o argumento de que sua manutenção no cargo "causaria grave abalo à ordem pública e à credibilidade do Poder Judiciário local". A corte apontou que as supostas práticas ilícitas teriam continuado mesmo após o avanço das investigações.

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Segundo a Procuradoria, o magistrado teria recebido propina de R$ 6 milhões dos empresários Jacob Barata Filho, o 'Rei do Ônibus', João Augusto Morais Monteiro e José Carlos Lavouras - ex-dirigentes da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor) - para garantir decisão judicial favorável aos interesses dos mesmos.

Ao STF, Guimarães Neto alegou que as situações narradas na investigação teriam supostamente ocorrido há mais de 10 anos e que não haveria motivação idônea para a manutenção do afastamento cautelar do cargo. As informações foram divulgadas pelo Supremo Tribunal Federal

Ao negar o pedido, o ministro Kassio Nunes Marques observou que, em situações em que o único pedido é a recondução ao cargo do qual o agente público foi afastado, o habeas corpus não é o instrumento a ser utilizado, uma vez que não há violação direta à liberdade de locomoção.

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Em decisão publicada na última sexta, 6, o relator ressaltou que a manutenção do afastamento cautelar pelo STJ se baseou na probabilidade de o desembargador exercer influência indevida sobre funcionários do TJ-RJ, além da vulneração de provas e da manipulação de dados.

De acordo com Kassio, a decisão do STJ apontou que após a quebra do sigilo de dados dos investigados o desembargador utilizou um funcionário de seu gabinete 'para realizar vultosos depósitos em espécie e aparentemente espúrios'.

COM A PLAVRA, A DEFESA DE MARIO GUIMARÃES NETO

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A reportagem busca contato com a defesa de Mario Guimarães Neto. O espaço está aberto para manifestações.

COM A PALAVRA, A DEFESA DE JACOB BARATA FILHO

"A defesa de Jacob Barata Filho nega veemente a sua participação em quaisquer tratativas de pagamento ao Des. Mário Guimarães ou de qualquer outro membro do Poder Judiciário."

Indicado por Bolsonaro, Nunes Marques suspendeu julgamento do TSE que cassou deputado bolsonarista. Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF

O ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, rejeitou habeas corpus em que o Mario Guimarães Neto questionava decisão do Superior Tribunal de Justiça que prorrogou seu afastamento do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O magistrado é réu perante a Corte Especial do STJ por suposta participação em um esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas envolvendo o setor de transportes públicos fluminense.

Mario Guimarães Neto foi afastado do cargo após o relatório final das investigações revelar 'fortes indícios' de crimes envolvendo a suposta venda de decisões judiciais. O STJ decidiu que haveria necessidade de postergar o afastamento do desembargador sob o argumento de que sua manutenção no cargo "causaria grave abalo à ordem pública e à credibilidade do Poder Judiciário local". A corte apontou que as supostas práticas ilícitas teriam continuado mesmo após o avanço das investigações.

Segundo a Procuradoria, o magistrado teria recebido propina de R$ 6 milhões dos empresários Jacob Barata Filho, o 'Rei do Ônibus', João Augusto Morais Monteiro e José Carlos Lavouras - ex-dirigentes da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor) - para garantir decisão judicial favorável aos interesses dos mesmos.

Ao STF, Guimarães Neto alegou que as situações narradas na investigação teriam supostamente ocorrido há mais de 10 anos e que não haveria motivação idônea para a manutenção do afastamento cautelar do cargo. As informações foram divulgadas pelo Supremo Tribunal Federal

Ao negar o pedido, o ministro Kassio Nunes Marques observou que, em situações em que o único pedido é a recondução ao cargo do qual o agente público foi afastado, o habeas corpus não é o instrumento a ser utilizado, uma vez que não há violação direta à liberdade de locomoção.

Em decisão publicada na última sexta, 6, o relator ressaltou que a manutenção do afastamento cautelar pelo STJ se baseou na probabilidade de o desembargador exercer influência indevida sobre funcionários do TJ-RJ, além da vulneração de provas e da manipulação de dados.

De acordo com Kassio, a decisão do STJ apontou que após a quebra do sigilo de dados dos investigados o desembargador utilizou um funcionário de seu gabinete 'para realizar vultosos depósitos em espécie e aparentemente espúrios'.

COM A PLAVRA, A DEFESA DE MARIO GUIMARÃES NETO

A reportagem busca contato com a defesa de Mario Guimarães Neto. O espaço está aberto para manifestações.

COM A PALAVRA, A DEFESA DE JACOB BARATA FILHO

"A defesa de Jacob Barata Filho nega veemente a sua participação em quaisquer tratativas de pagamento ao Des. Mário Guimarães ou de qualquer outro membro do Poder Judiciário."

Indicado por Bolsonaro, Nunes Marques suspendeu julgamento do TSE que cassou deputado bolsonarista. Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF

O ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, rejeitou habeas corpus em que o Mario Guimarães Neto questionava decisão do Superior Tribunal de Justiça que prorrogou seu afastamento do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O magistrado é réu perante a Corte Especial do STJ por suposta participação em um esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas envolvendo o setor de transportes públicos fluminense.

Mario Guimarães Neto foi afastado do cargo após o relatório final das investigações revelar 'fortes indícios' de crimes envolvendo a suposta venda de decisões judiciais. O STJ decidiu que haveria necessidade de postergar o afastamento do desembargador sob o argumento de que sua manutenção no cargo "causaria grave abalo à ordem pública e à credibilidade do Poder Judiciário local". A corte apontou que as supostas práticas ilícitas teriam continuado mesmo após o avanço das investigações.

Segundo a Procuradoria, o magistrado teria recebido propina de R$ 6 milhões dos empresários Jacob Barata Filho, o 'Rei do Ônibus', João Augusto Morais Monteiro e José Carlos Lavouras - ex-dirigentes da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor) - para garantir decisão judicial favorável aos interesses dos mesmos.

Ao STF, Guimarães Neto alegou que as situações narradas na investigação teriam supostamente ocorrido há mais de 10 anos e que não haveria motivação idônea para a manutenção do afastamento cautelar do cargo. As informações foram divulgadas pelo Supremo Tribunal Federal

Ao negar o pedido, o ministro Kassio Nunes Marques observou que, em situações em que o único pedido é a recondução ao cargo do qual o agente público foi afastado, o habeas corpus não é o instrumento a ser utilizado, uma vez que não há violação direta à liberdade de locomoção.

Em decisão publicada na última sexta, 6, o relator ressaltou que a manutenção do afastamento cautelar pelo STJ se baseou na probabilidade de o desembargador exercer influência indevida sobre funcionários do TJ-RJ, além da vulneração de provas e da manipulação de dados.

De acordo com Kassio, a decisão do STJ apontou que após a quebra do sigilo de dados dos investigados o desembargador utilizou um funcionário de seu gabinete 'para realizar vultosos depósitos em espécie e aparentemente espúrios'.

COM A PLAVRA, A DEFESA DE MARIO GUIMARÃES NETO

A reportagem busca contato com a defesa de Mario Guimarães Neto. O espaço está aberto para manifestações.

COM A PALAVRA, A DEFESA DE JACOB BARATA FILHO

"A defesa de Jacob Barata Filho nega veemente a sua participação em quaisquer tratativas de pagamento ao Des. Mário Guimarães ou de qualquer outro membro do Poder Judiciário."

Indicado por Bolsonaro, Nunes Marques suspendeu julgamento do TSE que cassou deputado bolsonarista. Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF

O ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, rejeitou habeas corpus em que o Mario Guimarães Neto questionava decisão do Superior Tribunal de Justiça que prorrogou seu afastamento do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O magistrado é réu perante a Corte Especial do STJ por suposta participação em um esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas envolvendo o setor de transportes públicos fluminense.

Mario Guimarães Neto foi afastado do cargo após o relatório final das investigações revelar 'fortes indícios' de crimes envolvendo a suposta venda de decisões judiciais. O STJ decidiu que haveria necessidade de postergar o afastamento do desembargador sob o argumento de que sua manutenção no cargo "causaria grave abalo à ordem pública e à credibilidade do Poder Judiciário local". A corte apontou que as supostas práticas ilícitas teriam continuado mesmo após o avanço das investigações.

Segundo a Procuradoria, o magistrado teria recebido propina de R$ 6 milhões dos empresários Jacob Barata Filho, o 'Rei do Ônibus', João Augusto Morais Monteiro e José Carlos Lavouras - ex-dirigentes da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor) - para garantir decisão judicial favorável aos interesses dos mesmos.

Ao STF, Guimarães Neto alegou que as situações narradas na investigação teriam supostamente ocorrido há mais de 10 anos e que não haveria motivação idônea para a manutenção do afastamento cautelar do cargo. As informações foram divulgadas pelo Supremo Tribunal Federal

Ao negar o pedido, o ministro Kassio Nunes Marques observou que, em situações em que o único pedido é a recondução ao cargo do qual o agente público foi afastado, o habeas corpus não é o instrumento a ser utilizado, uma vez que não há violação direta à liberdade de locomoção.

Em decisão publicada na última sexta, 6, o relator ressaltou que a manutenção do afastamento cautelar pelo STJ se baseou na probabilidade de o desembargador exercer influência indevida sobre funcionários do TJ-RJ, além da vulneração de provas e da manipulação de dados.

De acordo com Kassio, a decisão do STJ apontou que após a quebra do sigilo de dados dos investigados o desembargador utilizou um funcionário de seu gabinete 'para realizar vultosos depósitos em espécie e aparentemente espúrios'.

COM A PLAVRA, A DEFESA DE MARIO GUIMARÃES NETO

A reportagem busca contato com a defesa de Mario Guimarães Neto. O espaço está aberto para manifestações.

COM A PALAVRA, A DEFESA DE JACOB BARATA FILHO

"A defesa de Jacob Barata Filho nega veemente a sua participação em quaisquer tratativas de pagamento ao Des. Mário Guimarães ou de qualquer outro membro do Poder Judiciário."

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