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Lava Jato 66 mira lavagem de R$ 110 mi em propinas na Petrobrás


Alerta Mínimo cumpre 8 mandados de busca e apreensão em São Paulo e em Natal para apurar a ação de doleiros e funcionários de três agências do Banco do Brasil em crimes de lavagem de dinheiro

Por Pepita Ortega e Fausto Macedo

Atualizada às 11h27 de 27.09 com posicionamento do Banco do Brasil

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Polícia Federal realizou oito buscas no âmbito da Lava Jato 66. Foto: Reprodução / Polícia Federal

Acuada pelo julgamento do Supremo que pode aniquilar pelo menos 32 sentenças e beneficiar 143 condenados, a Operação Lava Jato voltou às ruas nesta sexta, 27, em sua fase 66 - batizada Alerta Mínimo - para apurar a ação de doleiros e de funcionários de três agências do Banco do Brasil em São Paulo em crimes de lavagem de dinheiro. Segundo a PF, os investigados teriam atuado para empresas que tinham contratos com a Petrobrás e precisavam de dinheiro em espécie para pagar propinas a agentes públicos.

A ação tem participação do Ministério Público Federal e da Receita Federal. Segundo a Procuradoria, a ação investiga a atuação de três gerentes e de um ex-gerente do BB que teriam facilitado 'centenas de operações de lavagem de dinheiro entre os anos de 2011 e 2014'.

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O grupo teria movimentado R$ 200 milhões. Parte do valor teria sido convertido para pagamento de propinas, diz o MPF.

De acordo com a Polícia Federal, um doleiro investigado teria produzido pelo menos R$ 110 milhões, em espécie, para viabilizar as vantagens indevidas.

Os agentes cumprem oito mandados de busca e apreensão em São Paulo (SP - 7) e em Natal (RN - 1). As ordens foram expedidas pela juíza Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR).

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Segundo a Polícia Federal, a produção de dinheiro envolvia trocas de cheques obtidos junto ao comércio da grande São Paulo e a abertura de contas sem documentação necessária ou com falsificação de assinaturas em nome de empresas de fachada do ramo imobiliário.

A suspeita da PF é a de que gerentes de agências bancárias do BB davam suporte às operações de desconto de cheques e elaboravam justificativas internas para evitar fiscalizações e ações de compliance da instituição financeira. "Em troca, os funcionários recebiam comissões dos operadores e conseguiam vender produtos da agência para atingir metas", indicou a corporação.

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O Ministério Público Federal assinalou que há evidências de que tais gerentes atuaram para encerrar indevidamente registros do sistema de detecção de lavagem de dinheiro do Banco, com a inserção de justificativas falsas - o que teria impedido e dificultado a comunicação de operações suspeitas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras.

A Procuradoria apontou ainda que depois que o esquema foi identificado no âmbito da Lava Jato, o Banco do Brasil realizou apurações sigilosas. As investigações internas acabaram enviando à PF e ao MPF outras provas da atuação dos funcionários na facilitação das operações de lavagem de capitais.

Segundo a PF, o nome da operação, 'Alerta Mínimo', faz referência 'ao fato de que os alertas de operações atípicas do sistema interno do banco passaram a ser encerrados'.

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COM A PALAVRA, O BANCO DO BRASIL

"O Banco do Brasil informa que vem colaborando com as autoridades na operação Alerta Mínimo, já tendo iniciado processos administrativos que podem resultar na demissão dos funcionários envolvidos."

Atualizada às 11h27 de 27.09 com posicionamento do Banco do Brasil

Polícia Federal realizou oito buscas no âmbito da Lava Jato 66. Foto: Reprodução / Polícia Federal

Acuada pelo julgamento do Supremo que pode aniquilar pelo menos 32 sentenças e beneficiar 143 condenados, a Operação Lava Jato voltou às ruas nesta sexta, 27, em sua fase 66 - batizada Alerta Mínimo - para apurar a ação de doleiros e de funcionários de três agências do Banco do Brasil em São Paulo em crimes de lavagem de dinheiro. Segundo a PF, os investigados teriam atuado para empresas que tinham contratos com a Petrobrás e precisavam de dinheiro em espécie para pagar propinas a agentes públicos.

A ação tem participação do Ministério Público Federal e da Receita Federal. Segundo a Procuradoria, a ação investiga a atuação de três gerentes e de um ex-gerente do BB que teriam facilitado 'centenas de operações de lavagem de dinheiro entre os anos de 2011 e 2014'.

O grupo teria movimentado R$ 200 milhões. Parte do valor teria sido convertido para pagamento de propinas, diz o MPF.

De acordo com a Polícia Federal, um doleiro investigado teria produzido pelo menos R$ 110 milhões, em espécie, para viabilizar as vantagens indevidas.

Os agentes cumprem oito mandados de busca e apreensão em São Paulo (SP - 7) e em Natal (RN - 1). As ordens foram expedidas pela juíza Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR).

Segundo a Polícia Federal, a produção de dinheiro envolvia trocas de cheques obtidos junto ao comércio da grande São Paulo e a abertura de contas sem documentação necessária ou com falsificação de assinaturas em nome de empresas de fachada do ramo imobiliário.

A suspeita da PF é a de que gerentes de agências bancárias do BB davam suporte às operações de desconto de cheques e elaboravam justificativas internas para evitar fiscalizações e ações de compliance da instituição financeira. "Em troca, os funcionários recebiam comissões dos operadores e conseguiam vender produtos da agência para atingir metas", indicou a corporação.

O Ministério Público Federal assinalou que há evidências de que tais gerentes atuaram para encerrar indevidamente registros do sistema de detecção de lavagem de dinheiro do Banco, com a inserção de justificativas falsas - o que teria impedido e dificultado a comunicação de operações suspeitas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras.

A Procuradoria apontou ainda que depois que o esquema foi identificado no âmbito da Lava Jato, o Banco do Brasil realizou apurações sigilosas. As investigações internas acabaram enviando à PF e ao MPF outras provas da atuação dos funcionários na facilitação das operações de lavagem de capitais.

Segundo a PF, o nome da operação, 'Alerta Mínimo', faz referência 'ao fato de que os alertas de operações atípicas do sistema interno do banco passaram a ser encerrados'.

COM A PALAVRA, O BANCO DO BRASIL

"O Banco do Brasil informa que vem colaborando com as autoridades na operação Alerta Mínimo, já tendo iniciado processos administrativos que podem resultar na demissão dos funcionários envolvidos."

Atualizada às 11h27 de 27.09 com posicionamento do Banco do Brasil

Polícia Federal realizou oito buscas no âmbito da Lava Jato 66. Foto: Reprodução / Polícia Federal

Acuada pelo julgamento do Supremo que pode aniquilar pelo menos 32 sentenças e beneficiar 143 condenados, a Operação Lava Jato voltou às ruas nesta sexta, 27, em sua fase 66 - batizada Alerta Mínimo - para apurar a ação de doleiros e de funcionários de três agências do Banco do Brasil em São Paulo em crimes de lavagem de dinheiro. Segundo a PF, os investigados teriam atuado para empresas que tinham contratos com a Petrobrás e precisavam de dinheiro em espécie para pagar propinas a agentes públicos.

A ação tem participação do Ministério Público Federal e da Receita Federal. Segundo a Procuradoria, a ação investiga a atuação de três gerentes e de um ex-gerente do BB que teriam facilitado 'centenas de operações de lavagem de dinheiro entre os anos de 2011 e 2014'.

O grupo teria movimentado R$ 200 milhões. Parte do valor teria sido convertido para pagamento de propinas, diz o MPF.

De acordo com a Polícia Federal, um doleiro investigado teria produzido pelo menos R$ 110 milhões, em espécie, para viabilizar as vantagens indevidas.

Os agentes cumprem oito mandados de busca e apreensão em São Paulo (SP - 7) e em Natal (RN - 1). As ordens foram expedidas pela juíza Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR).

Segundo a Polícia Federal, a produção de dinheiro envolvia trocas de cheques obtidos junto ao comércio da grande São Paulo e a abertura de contas sem documentação necessária ou com falsificação de assinaturas em nome de empresas de fachada do ramo imobiliário.

A suspeita da PF é a de que gerentes de agências bancárias do BB davam suporte às operações de desconto de cheques e elaboravam justificativas internas para evitar fiscalizações e ações de compliance da instituição financeira. "Em troca, os funcionários recebiam comissões dos operadores e conseguiam vender produtos da agência para atingir metas", indicou a corporação.

O Ministério Público Federal assinalou que há evidências de que tais gerentes atuaram para encerrar indevidamente registros do sistema de detecção de lavagem de dinheiro do Banco, com a inserção de justificativas falsas - o que teria impedido e dificultado a comunicação de operações suspeitas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras.

A Procuradoria apontou ainda que depois que o esquema foi identificado no âmbito da Lava Jato, o Banco do Brasil realizou apurações sigilosas. As investigações internas acabaram enviando à PF e ao MPF outras provas da atuação dos funcionários na facilitação das operações de lavagem de capitais.

Segundo a PF, o nome da operação, 'Alerta Mínimo', faz referência 'ao fato de que os alertas de operações atípicas do sistema interno do banco passaram a ser encerrados'.

COM A PALAVRA, O BANCO DO BRASIL

"O Banco do Brasil informa que vem colaborando com as autoridades na operação Alerta Mínimo, já tendo iniciado processos administrativos que podem resultar na demissão dos funcionários envolvidos."

Atualizada às 11h27 de 27.09 com posicionamento do Banco do Brasil

Polícia Federal realizou oito buscas no âmbito da Lava Jato 66. Foto: Reprodução / Polícia Federal

Acuada pelo julgamento do Supremo que pode aniquilar pelo menos 32 sentenças e beneficiar 143 condenados, a Operação Lava Jato voltou às ruas nesta sexta, 27, em sua fase 66 - batizada Alerta Mínimo - para apurar a ação de doleiros e de funcionários de três agências do Banco do Brasil em São Paulo em crimes de lavagem de dinheiro. Segundo a PF, os investigados teriam atuado para empresas que tinham contratos com a Petrobrás e precisavam de dinheiro em espécie para pagar propinas a agentes públicos.

A ação tem participação do Ministério Público Federal e da Receita Federal. Segundo a Procuradoria, a ação investiga a atuação de três gerentes e de um ex-gerente do BB que teriam facilitado 'centenas de operações de lavagem de dinheiro entre os anos de 2011 e 2014'.

O grupo teria movimentado R$ 200 milhões. Parte do valor teria sido convertido para pagamento de propinas, diz o MPF.

De acordo com a Polícia Federal, um doleiro investigado teria produzido pelo menos R$ 110 milhões, em espécie, para viabilizar as vantagens indevidas.

Os agentes cumprem oito mandados de busca e apreensão em São Paulo (SP - 7) e em Natal (RN - 1). As ordens foram expedidas pela juíza Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR).

Segundo a Polícia Federal, a produção de dinheiro envolvia trocas de cheques obtidos junto ao comércio da grande São Paulo e a abertura de contas sem documentação necessária ou com falsificação de assinaturas em nome de empresas de fachada do ramo imobiliário.

A suspeita da PF é a de que gerentes de agências bancárias do BB davam suporte às operações de desconto de cheques e elaboravam justificativas internas para evitar fiscalizações e ações de compliance da instituição financeira. "Em troca, os funcionários recebiam comissões dos operadores e conseguiam vender produtos da agência para atingir metas", indicou a corporação.

O Ministério Público Federal assinalou que há evidências de que tais gerentes atuaram para encerrar indevidamente registros do sistema de detecção de lavagem de dinheiro do Banco, com a inserção de justificativas falsas - o que teria impedido e dificultado a comunicação de operações suspeitas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras.

A Procuradoria apontou ainda que depois que o esquema foi identificado no âmbito da Lava Jato, o Banco do Brasil realizou apurações sigilosas. As investigações internas acabaram enviando à PF e ao MPF outras provas da atuação dos funcionários na facilitação das operações de lavagem de capitais.

Segundo a PF, o nome da operação, 'Alerta Mínimo', faz referência 'ao fato de que os alertas de operações atípicas do sistema interno do banco passaram a ser encerrados'.

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