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Leia a decisão que manda prender Marcelo Miranda, pai e irmão por corrupção de RS 300 mi no Tocantins


João Paulo Abe, juiz da 4ª Vara Federal de Palmas, no Tocantins, deu ordem para a deflagração da Operação '12º Trabalho', que cumpre 11 mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão preventiva; além do ex-governador do Tocantins, seu pai José Edmar, e seu irmão, José Edmar Júnior são alvos da investigação

Por Pepita Ortega e Fausto Macedo
O governador Marcelo Miranda. Foto: Reprodução/ Elizeu Oliveira - Governo do Tocantins

Ao decretar a prisão preventiva do ex-governador do Tocantins Marcelo Miranda (MDB), de seu pai José Edmar, e seu irmão, José Edmar Júnior, o juiz federal João Paulo Abe, da 4ª Vara de Palmas considerou indícios de 'reiteração de corrupção sistêmica' e entendeu que o trio seria afeito 'à atos de intimidação, manipulação de provas, coação de testemunhas, e blindagem, dissimulação e ocultação de bens'.

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Marcelo, José Edmar e José Edmar Júnior são investigados no âmbito da Operação '12º Trabalho', que foi deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quinta, 26, para desarticular um organização criminosa 'suspeita de manter sofisticado esquema' de corrupção, peculato, fraudes em licitações, desvios de recursos públicos, recebimento de vantagens indevidas, falsificação de documentos e lavagem de capitais.

Documento

A decisão de Abe

A Polícia Federal estima que o grupo causou prejuízos de mais de R$ 300 milhões à administração pública.

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Cerca de 70 policiais cumprem ainda 11 mandados de busca e apreensão. As ordens são executadas nas residências de Marcelo, Jóse Edmar, e José Edmar Filho, em cinco fazendas, em uma chácara e na sede de uma empresa de propriedade da família Miranda.

A investigação tem como base diferentes operações, entre elas a 'Reis do Gado', a 'Marcapasso', a 'Pontes de Papel', a 'Convergência', e a Lava Jato. Em outubro de 2018, Marcelo, seu pai, José Edmar Miranda, e seu irmão, José Edmar Miranda Júnior, se tornaram réus no âmbito da 'Reis do Gado', que mirava crimes contra a administração pública.

Antes, em março daquele ano, Marcelo Miranda foi cassado. Em agosto, Abe condenou o ex-governador a 13 anos e nove meses de prisão por peculato e fraude à licitação pela contratação ilícita da OSCIP Brasil para gerir os hospitais estaduais nos anos de 2003 e 2004.

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A condenação foi lembrada pelo juiz na decisão que deflagrou a '12º Trabalho'. No despacho de 115 páginas, o magistrado: "A despeito de todos estes eventos, ainda persistem as suspeitas de que os três continuam a delinquir, numa clara demonstração de menosprezo à ordem institucional e judicial constituída".

COM A PALAVRA, O ADVOGADO DE MARCELO MIRANDA

O advogado de Marcelo Miranda informou à reportagem que ainda não teve acesso aos autos e à decisão e disse: "Posso afirmar que não há razão para um decreto prisional. Os fatos investigados são passados, distantes da atualidade que justificasse uma prisão."

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O governador Marcelo Miranda. Foto: Reprodução/ Elizeu Oliveira - Governo do Tocantins

Ao decretar a prisão preventiva do ex-governador do Tocantins Marcelo Miranda (MDB), de seu pai José Edmar, e seu irmão, José Edmar Júnior, o juiz federal João Paulo Abe, da 4ª Vara de Palmas considerou indícios de 'reiteração de corrupção sistêmica' e entendeu que o trio seria afeito 'à atos de intimidação, manipulação de provas, coação de testemunhas, e blindagem, dissimulação e ocultação de bens'.

Marcelo, José Edmar e José Edmar Júnior são investigados no âmbito da Operação '12º Trabalho', que foi deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quinta, 26, para desarticular um organização criminosa 'suspeita de manter sofisticado esquema' de corrupção, peculato, fraudes em licitações, desvios de recursos públicos, recebimento de vantagens indevidas, falsificação de documentos e lavagem de capitais.

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A decisão de Abe

A Polícia Federal estima que o grupo causou prejuízos de mais de R$ 300 milhões à administração pública.

Cerca de 70 policiais cumprem ainda 11 mandados de busca e apreensão. As ordens são executadas nas residências de Marcelo, Jóse Edmar, e José Edmar Filho, em cinco fazendas, em uma chácara e na sede de uma empresa de propriedade da família Miranda.

A investigação tem como base diferentes operações, entre elas a 'Reis do Gado', a 'Marcapasso', a 'Pontes de Papel', a 'Convergência', e a Lava Jato. Em outubro de 2018, Marcelo, seu pai, José Edmar Miranda, e seu irmão, José Edmar Miranda Júnior, se tornaram réus no âmbito da 'Reis do Gado', que mirava crimes contra a administração pública.

Antes, em março daquele ano, Marcelo Miranda foi cassado. Em agosto, Abe condenou o ex-governador a 13 anos e nove meses de prisão por peculato e fraude à licitação pela contratação ilícita da OSCIP Brasil para gerir os hospitais estaduais nos anos de 2003 e 2004.

A condenação foi lembrada pelo juiz na decisão que deflagrou a '12º Trabalho'. No despacho de 115 páginas, o magistrado: "A despeito de todos estes eventos, ainda persistem as suspeitas de que os três continuam a delinquir, numa clara demonstração de menosprezo à ordem institucional e judicial constituída".

COM A PALAVRA, O ADVOGADO DE MARCELO MIRANDA

O advogado de Marcelo Miranda informou à reportagem que ainda não teve acesso aos autos e à decisão e disse: "Posso afirmar que não há razão para um decreto prisional. Os fatos investigados são passados, distantes da atualidade que justificasse uma prisão."

 

O governador Marcelo Miranda. Foto: Reprodução/ Elizeu Oliveira - Governo do Tocantins

Ao decretar a prisão preventiva do ex-governador do Tocantins Marcelo Miranda (MDB), de seu pai José Edmar, e seu irmão, José Edmar Júnior, o juiz federal João Paulo Abe, da 4ª Vara de Palmas considerou indícios de 'reiteração de corrupção sistêmica' e entendeu que o trio seria afeito 'à atos de intimidação, manipulação de provas, coação de testemunhas, e blindagem, dissimulação e ocultação de bens'.

Marcelo, José Edmar e José Edmar Júnior são investigados no âmbito da Operação '12º Trabalho', que foi deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quinta, 26, para desarticular um organização criminosa 'suspeita de manter sofisticado esquema' de corrupção, peculato, fraudes em licitações, desvios de recursos públicos, recebimento de vantagens indevidas, falsificação de documentos e lavagem de capitais.

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A decisão de Abe

A Polícia Federal estima que o grupo causou prejuízos de mais de R$ 300 milhões à administração pública.

Cerca de 70 policiais cumprem ainda 11 mandados de busca e apreensão. As ordens são executadas nas residências de Marcelo, Jóse Edmar, e José Edmar Filho, em cinco fazendas, em uma chácara e na sede de uma empresa de propriedade da família Miranda.

A investigação tem como base diferentes operações, entre elas a 'Reis do Gado', a 'Marcapasso', a 'Pontes de Papel', a 'Convergência', e a Lava Jato. Em outubro de 2018, Marcelo, seu pai, José Edmar Miranda, e seu irmão, José Edmar Miranda Júnior, se tornaram réus no âmbito da 'Reis do Gado', que mirava crimes contra a administração pública.

Antes, em março daquele ano, Marcelo Miranda foi cassado. Em agosto, Abe condenou o ex-governador a 13 anos e nove meses de prisão por peculato e fraude à licitação pela contratação ilícita da OSCIP Brasil para gerir os hospitais estaduais nos anos de 2003 e 2004.

A condenação foi lembrada pelo juiz na decisão que deflagrou a '12º Trabalho'. No despacho de 115 páginas, o magistrado: "A despeito de todos estes eventos, ainda persistem as suspeitas de que os três continuam a delinquir, numa clara demonstração de menosprezo à ordem institucional e judicial constituída".

COM A PALAVRA, O ADVOGADO DE MARCELO MIRANDA

O advogado de Marcelo Miranda informou à reportagem que ainda não teve acesso aos autos e à decisão e disse: "Posso afirmar que não há razão para um decreto prisional. Os fatos investigados são passados, distantes da atualidade que justificasse uma prisão."

 

O governador Marcelo Miranda. Foto: Reprodução/ Elizeu Oliveira - Governo do Tocantins

Ao decretar a prisão preventiva do ex-governador do Tocantins Marcelo Miranda (MDB), de seu pai José Edmar, e seu irmão, José Edmar Júnior, o juiz federal João Paulo Abe, da 4ª Vara de Palmas considerou indícios de 'reiteração de corrupção sistêmica' e entendeu que o trio seria afeito 'à atos de intimidação, manipulação de provas, coação de testemunhas, e blindagem, dissimulação e ocultação de bens'.

Marcelo, José Edmar e José Edmar Júnior são investigados no âmbito da Operação '12º Trabalho', que foi deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quinta, 26, para desarticular um organização criminosa 'suspeita de manter sofisticado esquema' de corrupção, peculato, fraudes em licitações, desvios de recursos públicos, recebimento de vantagens indevidas, falsificação de documentos e lavagem de capitais.

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A decisão de Abe

A Polícia Federal estima que o grupo causou prejuízos de mais de R$ 300 milhões à administração pública.

Cerca de 70 policiais cumprem ainda 11 mandados de busca e apreensão. As ordens são executadas nas residências de Marcelo, Jóse Edmar, e José Edmar Filho, em cinco fazendas, em uma chácara e na sede de uma empresa de propriedade da família Miranda.

A investigação tem como base diferentes operações, entre elas a 'Reis do Gado', a 'Marcapasso', a 'Pontes de Papel', a 'Convergência', e a Lava Jato. Em outubro de 2018, Marcelo, seu pai, José Edmar Miranda, e seu irmão, José Edmar Miranda Júnior, se tornaram réus no âmbito da 'Reis do Gado', que mirava crimes contra a administração pública.

Antes, em março daquele ano, Marcelo Miranda foi cassado. Em agosto, Abe condenou o ex-governador a 13 anos e nove meses de prisão por peculato e fraude à licitação pela contratação ilícita da OSCIP Brasil para gerir os hospitais estaduais nos anos de 2003 e 2004.

A condenação foi lembrada pelo juiz na decisão que deflagrou a '12º Trabalho'. No despacho de 115 páginas, o magistrado: "A despeito de todos estes eventos, ainda persistem as suspeitas de que os três continuam a delinquir, numa clara demonstração de menosprezo à ordem institucional e judicial constituída".

COM A PALAVRA, O ADVOGADO DE MARCELO MIRANDA

O advogado de Marcelo Miranda informou à reportagem que ainda não teve acesso aos autos e à decisão e disse: "Posso afirmar que não há razão para um decreto prisional. Os fatos investigados são passados, distantes da atualidade que justificasse uma prisão."

 

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