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Eduardo Bolsonaro confirma reunião na casa de blogueiro e contato com empresário sobre criação de rádio; leia o depoimento no inquérito dos atos antidemocráticos


Filho '03' do presidente foi ouvido pela delegada Denisse Dias Rosas Ribeiro no dia 22 de setembro

Por Pepita Ortega, Rayssa Motta, Fausto Macedo e Paulo Roberto Netto
O filho do presidente e deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Foto: Gabriela Biló / Estadão

O deputado Eduardo Bolsonaro foi o segundo filho do presidente a prestar depoimento no inquérito que apura o financiamento de divulgação de atos antidemocráticos, que tramita junto ao Supremo Tribunal Federal. Na oitiva que durou mais de seis horas, o parlamentar confirmou a participação em reunião na casa do blogueiro Allan dos Santos, classificou o aliado de seu pai como 'muito ativo na militância', e também detalhou sua 'consulta' ao pastor RR Soares sobre a vontade de Otávio Fakhoury de criar uma rádio conservadora.

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O Estadão teve acesso ao depoimento do deputado, prestado no dia 22 de setembro à delegada Denisse Dias Rosas Ribeiro. O documento registra perguntas feitas pelos investigadores sobre diferentes assuntos: o relacionamento de Eduardo com outros investigados, divulgação de notícias falsas, sua fala sobre 'ruptura institucional' e o gerenciamento de suas redes sociais.

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O filho '03' do presidente negou ter repassado mensagens falsas e conteúdos que incitassem a animosidade das Forças Armadas contra o Supremo Tribunal Federal ou o desrespeito a ordens judiciais. Também alegou que não possui vínculo informal com o governo e que não participa do processo decisório do executivo, 'seja assessorando, opinando ou realizando interlocuções'.

 
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O deputado confirmou que o empresário Otávio Oscar Fakhoury, investidor do site Crítica Nacional e um dos idealizadores do Aliança pelo Brasil, o procurou com a ideia de 'ocupar um espaço em alguma rádio para divulgação de ideais conservadores'. Eduardo relatou que consultou o pastor RR Soares, que lhe passou um orçamento de uma rádio, mas disse que não teve participação nas tratativas seguintes.

Questionado sobre qual o interesse que teria com a criação da rádio, Eduardo disse que era o de 'difundir ideias conservadoras'.

Outra informação já apontada em depoimentos prestados no inquérito que foi abordada por Eduardo é a de que o blogueiro Allan dos Santos, do site Terça Livre, realizava reuniões em sua residência no Lago Sul, bairro nobre de Brasília, com apoiadores do governo. Segundo o filho do presidente, o blogueiro organizava os eventos por que era 'muito ativo na militância'.

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Eduardo disse que participou de uma das reuniões em 2019 quando, segundo o deputado, 'houve um bate-papo de diversos temas'. A presença do filho do presidente na casa de Allan dos Santos já havia sido mencionada pelo deputado federal Paulo Martins (PSC-PR), que chegou a indicar à PF que Eduardo participou dos encontros 'algumas vezes'.

 
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Questionado se integrava um grupo de Whatsapp mantido pelo blogueiro, que contava com a participação deputados bolsonaristas e 'outras pessoas de baixo escalão do governo', Eduardo disse que não se recordava, que 'por ser uma pessoa pública é adicionado em diversos grupos independente da sua concordância'.

A ação do Facebook que derrubou uma rede de contas e perfis falsos ligados a integrantes do gabinete do presidente de Jair Bolsonaro, a seus filhos, ao PSL e aliados também foi mencionada na oitiva de Eduardo.

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Eduardo Bolsonaro. Foto: Nilton Fukuda/ESTADÃO

O parlamentar alegou que a Atlantic Council's Digital Forensic Research Lab, instituição que realiza análise independente de remoções do Facebook por comportamento inautêntico coordenado, 'realizou uma identificação precária de alguns militantes da redes sociais pró-Bolsonaro como forma de dar uma resposta a uma suposta leniência da rede social em temas relacionados a crime de ódio e fake news'.

O filho do presidente e deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Foto: Gabriela Biló / Estadão

O deputado Eduardo Bolsonaro foi o segundo filho do presidente a prestar depoimento no inquérito que apura o financiamento de divulgação de atos antidemocráticos, que tramita junto ao Supremo Tribunal Federal. Na oitiva que durou mais de seis horas, o parlamentar confirmou a participação em reunião na casa do blogueiro Allan dos Santos, classificou o aliado de seu pai como 'muito ativo na militância', e também detalhou sua 'consulta' ao pastor RR Soares sobre a vontade de Otávio Fakhoury de criar uma rádio conservadora.

 

O Estadão teve acesso ao depoimento do deputado, prestado no dia 22 de setembro à delegada Denisse Dias Rosas Ribeiro. O documento registra perguntas feitas pelos investigadores sobre diferentes assuntos: o relacionamento de Eduardo com outros investigados, divulgação de notícias falsas, sua fala sobre 'ruptura institucional' e o gerenciamento de suas redes sociais.

O filho '03' do presidente negou ter repassado mensagens falsas e conteúdos que incitassem a animosidade das Forças Armadas contra o Supremo Tribunal Federal ou o desrespeito a ordens judiciais. Também alegou que não possui vínculo informal com o governo e que não participa do processo decisório do executivo, 'seja assessorando, opinando ou realizando interlocuções'.

 

O deputado confirmou que o empresário Otávio Oscar Fakhoury, investidor do site Crítica Nacional e um dos idealizadores do Aliança pelo Brasil, o procurou com a ideia de 'ocupar um espaço em alguma rádio para divulgação de ideais conservadores'. Eduardo relatou que consultou o pastor RR Soares, que lhe passou um orçamento de uma rádio, mas disse que não teve participação nas tratativas seguintes.

Questionado sobre qual o interesse que teria com a criação da rádio, Eduardo disse que era o de 'difundir ideias conservadoras'.

Outra informação já apontada em depoimentos prestados no inquérito que foi abordada por Eduardo é a de que o blogueiro Allan dos Santos, do site Terça Livre, realizava reuniões em sua residência no Lago Sul, bairro nobre de Brasília, com apoiadores do governo. Segundo o filho do presidente, o blogueiro organizava os eventos por que era 'muito ativo na militância'.

 

Eduardo disse que participou de uma das reuniões em 2019 quando, segundo o deputado, 'houve um bate-papo de diversos temas'. A presença do filho do presidente na casa de Allan dos Santos já havia sido mencionada pelo deputado federal Paulo Martins (PSC-PR), que chegou a indicar à PF que Eduardo participou dos encontros 'algumas vezes'.

 

Questionado se integrava um grupo de Whatsapp mantido pelo blogueiro, que contava com a participação deputados bolsonaristas e 'outras pessoas de baixo escalão do governo', Eduardo disse que não se recordava, que 'por ser uma pessoa pública é adicionado em diversos grupos independente da sua concordância'.

A ação do Facebook que derrubou uma rede de contas e perfis falsos ligados a integrantes do gabinete do presidente de Jair Bolsonaro, a seus filhos, ao PSL e aliados também foi mencionada na oitiva de Eduardo.

Eduardo Bolsonaro. Foto: Nilton Fukuda/ESTADÃO

O parlamentar alegou que a Atlantic Council's Digital Forensic Research Lab, instituição que realiza análise independente de remoções do Facebook por comportamento inautêntico coordenado, 'realizou uma identificação precária de alguns militantes da redes sociais pró-Bolsonaro como forma de dar uma resposta a uma suposta leniência da rede social em temas relacionados a crime de ódio e fake news'.

O filho do presidente e deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Foto: Gabriela Biló / Estadão

O deputado Eduardo Bolsonaro foi o segundo filho do presidente a prestar depoimento no inquérito que apura o financiamento de divulgação de atos antidemocráticos, que tramita junto ao Supremo Tribunal Federal. Na oitiva que durou mais de seis horas, o parlamentar confirmou a participação em reunião na casa do blogueiro Allan dos Santos, classificou o aliado de seu pai como 'muito ativo na militância', e também detalhou sua 'consulta' ao pastor RR Soares sobre a vontade de Otávio Fakhoury de criar uma rádio conservadora.

 

O Estadão teve acesso ao depoimento do deputado, prestado no dia 22 de setembro à delegada Denisse Dias Rosas Ribeiro. O documento registra perguntas feitas pelos investigadores sobre diferentes assuntos: o relacionamento de Eduardo com outros investigados, divulgação de notícias falsas, sua fala sobre 'ruptura institucional' e o gerenciamento de suas redes sociais.

O filho '03' do presidente negou ter repassado mensagens falsas e conteúdos que incitassem a animosidade das Forças Armadas contra o Supremo Tribunal Federal ou o desrespeito a ordens judiciais. Também alegou que não possui vínculo informal com o governo e que não participa do processo decisório do executivo, 'seja assessorando, opinando ou realizando interlocuções'.

 

O deputado confirmou que o empresário Otávio Oscar Fakhoury, investidor do site Crítica Nacional e um dos idealizadores do Aliança pelo Brasil, o procurou com a ideia de 'ocupar um espaço em alguma rádio para divulgação de ideais conservadores'. Eduardo relatou que consultou o pastor RR Soares, que lhe passou um orçamento de uma rádio, mas disse que não teve participação nas tratativas seguintes.

Questionado sobre qual o interesse que teria com a criação da rádio, Eduardo disse que era o de 'difundir ideias conservadoras'.

Outra informação já apontada em depoimentos prestados no inquérito que foi abordada por Eduardo é a de que o blogueiro Allan dos Santos, do site Terça Livre, realizava reuniões em sua residência no Lago Sul, bairro nobre de Brasília, com apoiadores do governo. Segundo o filho do presidente, o blogueiro organizava os eventos por que era 'muito ativo na militância'.

 

Eduardo disse que participou de uma das reuniões em 2019 quando, segundo o deputado, 'houve um bate-papo de diversos temas'. A presença do filho do presidente na casa de Allan dos Santos já havia sido mencionada pelo deputado federal Paulo Martins (PSC-PR), que chegou a indicar à PF que Eduardo participou dos encontros 'algumas vezes'.

 

Questionado se integrava um grupo de Whatsapp mantido pelo blogueiro, que contava com a participação deputados bolsonaristas e 'outras pessoas de baixo escalão do governo', Eduardo disse que não se recordava, que 'por ser uma pessoa pública é adicionado em diversos grupos independente da sua concordância'.

A ação do Facebook que derrubou uma rede de contas e perfis falsos ligados a integrantes do gabinete do presidente de Jair Bolsonaro, a seus filhos, ao PSL e aliados também foi mencionada na oitiva de Eduardo.

Eduardo Bolsonaro. Foto: Nilton Fukuda/ESTADÃO

O parlamentar alegou que a Atlantic Council's Digital Forensic Research Lab, instituição que realiza análise independente de remoções do Facebook por comportamento inautêntico coordenado, 'realizou uma identificação precária de alguns militantes da redes sociais pró-Bolsonaro como forma de dar uma resposta a uma suposta leniência da rede social em temas relacionados a crime de ódio e fake news'.

O filho do presidente e deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Foto: Gabriela Biló / Estadão

O deputado Eduardo Bolsonaro foi o segundo filho do presidente a prestar depoimento no inquérito que apura o financiamento de divulgação de atos antidemocráticos, que tramita junto ao Supremo Tribunal Federal. Na oitiva que durou mais de seis horas, o parlamentar confirmou a participação em reunião na casa do blogueiro Allan dos Santos, classificou o aliado de seu pai como 'muito ativo na militância', e também detalhou sua 'consulta' ao pastor RR Soares sobre a vontade de Otávio Fakhoury de criar uma rádio conservadora.

 

O Estadão teve acesso ao depoimento do deputado, prestado no dia 22 de setembro à delegada Denisse Dias Rosas Ribeiro. O documento registra perguntas feitas pelos investigadores sobre diferentes assuntos: o relacionamento de Eduardo com outros investigados, divulgação de notícias falsas, sua fala sobre 'ruptura institucional' e o gerenciamento de suas redes sociais.

O filho '03' do presidente negou ter repassado mensagens falsas e conteúdos que incitassem a animosidade das Forças Armadas contra o Supremo Tribunal Federal ou o desrespeito a ordens judiciais. Também alegou que não possui vínculo informal com o governo e que não participa do processo decisório do executivo, 'seja assessorando, opinando ou realizando interlocuções'.

 

O deputado confirmou que o empresário Otávio Oscar Fakhoury, investidor do site Crítica Nacional e um dos idealizadores do Aliança pelo Brasil, o procurou com a ideia de 'ocupar um espaço em alguma rádio para divulgação de ideais conservadores'. Eduardo relatou que consultou o pastor RR Soares, que lhe passou um orçamento de uma rádio, mas disse que não teve participação nas tratativas seguintes.

Questionado sobre qual o interesse que teria com a criação da rádio, Eduardo disse que era o de 'difundir ideias conservadoras'.

Outra informação já apontada em depoimentos prestados no inquérito que foi abordada por Eduardo é a de que o blogueiro Allan dos Santos, do site Terça Livre, realizava reuniões em sua residência no Lago Sul, bairro nobre de Brasília, com apoiadores do governo. Segundo o filho do presidente, o blogueiro organizava os eventos por que era 'muito ativo na militância'.

 

Eduardo disse que participou de uma das reuniões em 2019 quando, segundo o deputado, 'houve um bate-papo de diversos temas'. A presença do filho do presidente na casa de Allan dos Santos já havia sido mencionada pelo deputado federal Paulo Martins (PSC-PR), que chegou a indicar à PF que Eduardo participou dos encontros 'algumas vezes'.

 

Questionado se integrava um grupo de Whatsapp mantido pelo blogueiro, que contava com a participação deputados bolsonaristas e 'outras pessoas de baixo escalão do governo', Eduardo disse que não se recordava, que 'por ser uma pessoa pública é adicionado em diversos grupos independente da sua concordância'.

A ação do Facebook que derrubou uma rede de contas e perfis falsos ligados a integrantes do gabinete do presidente de Jair Bolsonaro, a seus filhos, ao PSL e aliados também foi mencionada na oitiva de Eduardo.

Eduardo Bolsonaro. Foto: Nilton Fukuda/ESTADÃO

O parlamentar alegou que a Atlantic Council's Digital Forensic Research Lab, instituição que realiza análise independente de remoções do Facebook por comportamento inautêntico coordenado, 'realizou uma identificação precária de alguns militantes da redes sociais pró-Bolsonaro como forma de dar uma resposta a uma suposta leniência da rede social em temas relacionados a crime de ódio e fake news'.

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