Notícias e artigos do mundo do Direito: a rotina da Polícia, Ministério Público e Tribunais

Liberdade de Palocci colocaria em risco a ordem pública, diz Moro a Fachin


Em ofício ao Supremo, juiz da Lava Jato avalia que 'não parece prudente, dados os indícios da prática serial de crimes graves' a revogação do decreto de prisão contra o ex-ministro dos Governos Lula e Dilma

Por Rafael Moraes Moura e Breno Pires
 

Brasília, 10/05/2017 - O juiz federal Sérgio Moro defendeu nesta quarta-feira (10) a manutenção da prisão preventiva do ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci, sob a alegação de que a sua liberdade colocaria em risco a ordem pública. A manifestação de Moro foi feita em um ofício encaminhado nesta manhã ao ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).

Na quarta-feira passada (3), Fachin indeferiu um pedido de liberdade apresentado pela defesa de Palocci. Após três derrotas consecutivas na Segunda Turma do STF, Fachin decidiu levar o caso ao plenário da Corte, que vai decidir se referenda ou não a sua decisão.

continua após a publicidade

No ofício, Moro afirma que há investigações em andamento com foco em Palocci e destacou que o ex-ministro teria sido responsável pela administração de cerca de R$ 150 milhões de reais repassadas pela Odebrecht a agentes do Partido dos Trabalhadores.

"O que se tem, portanto, em cognição sumária, são provas de macrocorrupção, praticada de forma serial pelo paciente, com graves consequências, não só enriquecimento ilícito, mas também afetando a integridade de processos eleitorais no Brasil e no exterior por sucessivos anos. O esquema criminoso que teria durado por anos foi interrompido somente com a prisão preventiva dos pagadores e recebedores de propinas", escreveu Moro a Fachin.

"Não parece prudente, dados os indícios da prática serial de crimes graves, que se coloque em liberdade o paciente, colocando em risco a ordem pública e igualmente a integridade dos próximos pleitos eleitorais", prosseguiu o juiz federal.

continua após a publicidade

AÇÃO PENAL. Moro ressaltou que Palocci é alvo de uma ação penal envolvendo a acusação de pagamento de propina devido a contratos de sondas para a exploração do petróleo na camada do pré-sal. Em uma outra ação penal, Palocci é acusado de administrar uma conta corrente de propina que teria sido utilizada para a aquisição de um prédio destinado ao Instituto Lula.

 

Brasília, 10/05/2017 - O juiz federal Sérgio Moro defendeu nesta quarta-feira (10) a manutenção da prisão preventiva do ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci, sob a alegação de que a sua liberdade colocaria em risco a ordem pública. A manifestação de Moro foi feita em um ofício encaminhado nesta manhã ao ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).

Na quarta-feira passada (3), Fachin indeferiu um pedido de liberdade apresentado pela defesa de Palocci. Após três derrotas consecutivas na Segunda Turma do STF, Fachin decidiu levar o caso ao plenário da Corte, que vai decidir se referenda ou não a sua decisão.

No ofício, Moro afirma que há investigações em andamento com foco em Palocci e destacou que o ex-ministro teria sido responsável pela administração de cerca de R$ 150 milhões de reais repassadas pela Odebrecht a agentes do Partido dos Trabalhadores.

"O que se tem, portanto, em cognição sumária, são provas de macrocorrupção, praticada de forma serial pelo paciente, com graves consequências, não só enriquecimento ilícito, mas também afetando a integridade de processos eleitorais no Brasil e no exterior por sucessivos anos. O esquema criminoso que teria durado por anos foi interrompido somente com a prisão preventiva dos pagadores e recebedores de propinas", escreveu Moro a Fachin.

"Não parece prudente, dados os indícios da prática serial de crimes graves, que se coloque em liberdade o paciente, colocando em risco a ordem pública e igualmente a integridade dos próximos pleitos eleitorais", prosseguiu o juiz federal.

AÇÃO PENAL. Moro ressaltou que Palocci é alvo de uma ação penal envolvendo a acusação de pagamento de propina devido a contratos de sondas para a exploração do petróleo na camada do pré-sal. Em uma outra ação penal, Palocci é acusado de administrar uma conta corrente de propina que teria sido utilizada para a aquisição de um prédio destinado ao Instituto Lula.

 

Brasília, 10/05/2017 - O juiz federal Sérgio Moro defendeu nesta quarta-feira (10) a manutenção da prisão preventiva do ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci, sob a alegação de que a sua liberdade colocaria em risco a ordem pública. A manifestação de Moro foi feita em um ofício encaminhado nesta manhã ao ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).

Na quarta-feira passada (3), Fachin indeferiu um pedido de liberdade apresentado pela defesa de Palocci. Após três derrotas consecutivas na Segunda Turma do STF, Fachin decidiu levar o caso ao plenário da Corte, que vai decidir se referenda ou não a sua decisão.

No ofício, Moro afirma que há investigações em andamento com foco em Palocci e destacou que o ex-ministro teria sido responsável pela administração de cerca de R$ 150 milhões de reais repassadas pela Odebrecht a agentes do Partido dos Trabalhadores.

"O que se tem, portanto, em cognição sumária, são provas de macrocorrupção, praticada de forma serial pelo paciente, com graves consequências, não só enriquecimento ilícito, mas também afetando a integridade de processos eleitorais no Brasil e no exterior por sucessivos anos. O esquema criminoso que teria durado por anos foi interrompido somente com a prisão preventiva dos pagadores e recebedores de propinas", escreveu Moro a Fachin.

"Não parece prudente, dados os indícios da prática serial de crimes graves, que se coloque em liberdade o paciente, colocando em risco a ordem pública e igualmente a integridade dos próximos pleitos eleitorais", prosseguiu o juiz federal.

AÇÃO PENAL. Moro ressaltou que Palocci é alvo de uma ação penal envolvendo a acusação de pagamento de propina devido a contratos de sondas para a exploração do petróleo na camada do pré-sal. Em uma outra ação penal, Palocci é acusado de administrar uma conta corrente de propina que teria sido utilizada para a aquisição de um prédio destinado ao Instituto Lula.

 

Brasília, 10/05/2017 - O juiz federal Sérgio Moro defendeu nesta quarta-feira (10) a manutenção da prisão preventiva do ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci, sob a alegação de que a sua liberdade colocaria em risco a ordem pública. A manifestação de Moro foi feita em um ofício encaminhado nesta manhã ao ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).

Na quarta-feira passada (3), Fachin indeferiu um pedido de liberdade apresentado pela defesa de Palocci. Após três derrotas consecutivas na Segunda Turma do STF, Fachin decidiu levar o caso ao plenário da Corte, que vai decidir se referenda ou não a sua decisão.

No ofício, Moro afirma que há investigações em andamento com foco em Palocci e destacou que o ex-ministro teria sido responsável pela administração de cerca de R$ 150 milhões de reais repassadas pela Odebrecht a agentes do Partido dos Trabalhadores.

"O que se tem, portanto, em cognição sumária, são provas de macrocorrupção, praticada de forma serial pelo paciente, com graves consequências, não só enriquecimento ilícito, mas também afetando a integridade de processos eleitorais no Brasil e no exterior por sucessivos anos. O esquema criminoso que teria durado por anos foi interrompido somente com a prisão preventiva dos pagadores e recebedores de propinas", escreveu Moro a Fachin.

"Não parece prudente, dados os indícios da prática serial de crimes graves, que se coloque em liberdade o paciente, colocando em risco a ordem pública e igualmente a integridade dos próximos pleitos eleitorais", prosseguiu o juiz federal.

AÇÃO PENAL. Moro ressaltou que Palocci é alvo de uma ação penal envolvendo a acusação de pagamento de propina devido a contratos de sondas para a exploração do petróleo na camada do pré-sal. Em uma outra ação penal, Palocci é acusado de administrar uma conta corrente de propina que teria sido utilizada para a aquisição de um prédio destinado ao Instituto Lula.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.