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Lobão pegou R$ 1 milhão de esquema, diz delator da Lava Jato


Senador do PMDB é alvo de investigação do STF por causa de suposto repasse feito em 2008

Por Redação

Por Julia Affonso, Fausto Macedo e Ricardo Brandt

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa afirmou em delação premiada, em agosto de 2014, que o senador Edison Lobão solicitou a ele R$ 1 milhão em 2008. Na época, Lobão era Ministro de Minas e Energia. As declarações constam da petição encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

No documento, Janot pediu ao STF a instauração de inquérito para investigação do suposto repasse. Costa, primeiro delator da Operação Lava Jato, disse que Lobão não explicou a finalidade da transação.

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"(Costa) pediu a Alberto Youssef a realização desse pagamento o qual teria origem no "caixa do PP", ou seja, correria por conta do percentual de um por cento que esse partido teria direito em relação aos contratos firmados pela Petrobrás com as empresas que faziam parte do cartel", diz a delação do ex-diretor da estatal citada na petição.

Lobão. Foto: Beto Barata/Estadão
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O PP, com PT e PMDB, são suspeitos de lotear diretorias da Petrobrás para arrecadar entre 1% e 3% de propina em grandes contratos, mediante fraudes em licitações e conluio de agentes públicos com empreiteiras organizadas em cartel. O esquema instalado na estatal foi desbaratado pela força-tarefa da Lava Jato.

"Questionado se essa solicitação teve alguma contrapartida específica, afirma que não", disse Costa na delação. "Que, Alberto Youssef disse que de fato essa entrega foi realizada, não sabendo precisar qual teria sido o prazo entre a solicitação e o recebimento dos recursos pelo parlamentar que na época era o titular do Ministério das Minas e Energia."

Em novo depoimento prestado em 11 de fevereiro de 2015,Costa disse que não tinha certeza se havia solicitado o pagamento ao ex-deputado José Janene ou ao doleiro Alberto Youssef, personagem central da Lava Jato. No mesmo dia, o doleiro foi questionado sobre o repasse e negou ter feito pagamento a Lobão.

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"Sem embargo, Alberto Youssef esclareceu que em 2008 quem controlava o caixa (das vantagens indevidas decorrentes de contratos da Petrobrás) era José Janene, sendo que na época fez várias entregas de R$ 1 milhão seguindo ordens de Janene, mas que nem sempre conhecia os reais beneficiários do dinheiro", diz a petição entregue ao STF.

O senador nega as acusações.

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Por Julia Affonso, Fausto Macedo e Ricardo Brandt

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa afirmou em delação premiada, em agosto de 2014, que o senador Edison Lobão solicitou a ele R$ 1 milhão em 2008. Na época, Lobão era Ministro de Minas e Energia. As declarações constam da petição encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

No documento, Janot pediu ao STF a instauração de inquérito para investigação do suposto repasse. Costa, primeiro delator da Operação Lava Jato, disse que Lobão não explicou a finalidade da transação.

"(Costa) pediu a Alberto Youssef a realização desse pagamento o qual teria origem no "caixa do PP", ou seja, correria por conta do percentual de um por cento que esse partido teria direito em relação aos contratos firmados pela Petrobrás com as empresas que faziam parte do cartel", diz a delação do ex-diretor da estatal citada na petição.

Lobão. Foto: Beto Barata/Estadão

O PP, com PT e PMDB, são suspeitos de lotear diretorias da Petrobrás para arrecadar entre 1% e 3% de propina em grandes contratos, mediante fraudes em licitações e conluio de agentes públicos com empreiteiras organizadas em cartel. O esquema instalado na estatal foi desbaratado pela força-tarefa da Lava Jato.

"Questionado se essa solicitação teve alguma contrapartida específica, afirma que não", disse Costa na delação. "Que, Alberto Youssef disse que de fato essa entrega foi realizada, não sabendo precisar qual teria sido o prazo entre a solicitação e o recebimento dos recursos pelo parlamentar que na época era o titular do Ministério das Minas e Energia."

Em novo depoimento prestado em 11 de fevereiro de 2015,Costa disse que não tinha certeza se havia solicitado o pagamento ao ex-deputado José Janene ou ao doleiro Alberto Youssef, personagem central da Lava Jato. No mesmo dia, o doleiro foi questionado sobre o repasse e negou ter feito pagamento a Lobão.

"Sem embargo, Alberto Youssef esclareceu que em 2008 quem controlava o caixa (das vantagens indevidas decorrentes de contratos da Petrobrás) era José Janene, sendo que na época fez várias entregas de R$ 1 milhão seguindo ordens de Janene, mas que nem sempre conhecia os reais beneficiários do dinheiro", diz a petição entregue ao STF.

O senador nega as acusações.

Por Julia Affonso, Fausto Macedo e Ricardo Brandt

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa afirmou em delação premiada, em agosto de 2014, que o senador Edison Lobão solicitou a ele R$ 1 milhão em 2008. Na época, Lobão era Ministro de Minas e Energia. As declarações constam da petição encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

No documento, Janot pediu ao STF a instauração de inquérito para investigação do suposto repasse. Costa, primeiro delator da Operação Lava Jato, disse que Lobão não explicou a finalidade da transação.

"(Costa) pediu a Alberto Youssef a realização desse pagamento o qual teria origem no "caixa do PP", ou seja, correria por conta do percentual de um por cento que esse partido teria direito em relação aos contratos firmados pela Petrobrás com as empresas que faziam parte do cartel", diz a delação do ex-diretor da estatal citada na petição.

Lobão. Foto: Beto Barata/Estadão

O PP, com PT e PMDB, são suspeitos de lotear diretorias da Petrobrás para arrecadar entre 1% e 3% de propina em grandes contratos, mediante fraudes em licitações e conluio de agentes públicos com empreiteiras organizadas em cartel. O esquema instalado na estatal foi desbaratado pela força-tarefa da Lava Jato.

"Questionado se essa solicitação teve alguma contrapartida específica, afirma que não", disse Costa na delação. "Que, Alberto Youssef disse que de fato essa entrega foi realizada, não sabendo precisar qual teria sido o prazo entre a solicitação e o recebimento dos recursos pelo parlamentar que na época era o titular do Ministério das Minas e Energia."

Em novo depoimento prestado em 11 de fevereiro de 2015,Costa disse que não tinha certeza se havia solicitado o pagamento ao ex-deputado José Janene ou ao doleiro Alberto Youssef, personagem central da Lava Jato. No mesmo dia, o doleiro foi questionado sobre o repasse e negou ter feito pagamento a Lobão.

"Sem embargo, Alberto Youssef esclareceu que em 2008 quem controlava o caixa (das vantagens indevidas decorrentes de contratos da Petrobrás) era José Janene, sendo que na época fez várias entregas de R$ 1 milhão seguindo ordens de Janene, mas que nem sempre conhecia os reais beneficiários do dinheiro", diz a petição entregue ao STF.

O senador nega as acusações.

Por Julia Affonso, Fausto Macedo e Ricardo Brandt

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa afirmou em delação premiada, em agosto de 2014, que o senador Edison Lobão solicitou a ele R$ 1 milhão em 2008. Na época, Lobão era Ministro de Minas e Energia. As declarações constam da petição encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

No documento, Janot pediu ao STF a instauração de inquérito para investigação do suposto repasse. Costa, primeiro delator da Operação Lava Jato, disse que Lobão não explicou a finalidade da transação.

"(Costa) pediu a Alberto Youssef a realização desse pagamento o qual teria origem no "caixa do PP", ou seja, correria por conta do percentual de um por cento que esse partido teria direito em relação aos contratos firmados pela Petrobrás com as empresas que faziam parte do cartel", diz a delação do ex-diretor da estatal citada na petição.

Lobão. Foto: Beto Barata/Estadão

O PP, com PT e PMDB, são suspeitos de lotear diretorias da Petrobrás para arrecadar entre 1% e 3% de propina em grandes contratos, mediante fraudes em licitações e conluio de agentes públicos com empreiteiras organizadas em cartel. O esquema instalado na estatal foi desbaratado pela força-tarefa da Lava Jato.

"Questionado se essa solicitação teve alguma contrapartida específica, afirma que não", disse Costa na delação. "Que, Alberto Youssef disse que de fato essa entrega foi realizada, não sabendo precisar qual teria sido o prazo entre a solicitação e o recebimento dos recursos pelo parlamentar que na época era o titular do Ministério das Minas e Energia."

Em novo depoimento prestado em 11 de fevereiro de 2015,Costa disse que não tinha certeza se havia solicitado o pagamento ao ex-deputado José Janene ou ao doleiro Alberto Youssef, personagem central da Lava Jato. No mesmo dia, o doleiro foi questionado sobre o repasse e negou ter feito pagamento a Lobão.

"Sem embargo, Alberto Youssef esclareceu que em 2008 quem controlava o caixa (das vantagens indevidas decorrentes de contratos da Petrobrás) era José Janene, sendo que na época fez várias entregas de R$ 1 milhão seguindo ordens de Janene, mas que nem sempre conhecia os reais beneficiários do dinheiro", diz a petição entregue ao STF.

O senador nega as acusações.

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