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Lula nega conhecer documento encontrado em sua casa


Trata-se de um termo de opção de compra e venda em nome do pecuarista José Carlos Bumlai de terreno aonde supostamente seria sediado o Instituto Lula, segundo o Ministério Público Federal; imóvel é apontado como suposta propina da Odebrecht ao ex-presidente

Por Luiz Vassallo, Ricardo Brandt, Julia Affonso, Fausto Macedo, Eduardo Laguna, Elisa Clavery e Ricardo Galhardo
 

Em depoimento ao juiz federal Sérgio Moro nesta quarta-feira, 13, o ex-presidente Lula negou conhecer um contrato de opção de compra e venda do imóvel em São Paulo encontrado em sua casa em buscas e apreensões da Polícia Federal. Trata-se de um termo de opção de compra e venda em nome do pecuarista José Carlos Bumlai de terreno aonde supostamente seria sediado o Instituto Lula, segundo o Ministério Público Federal, delatores da Odebrecht e o ex-ministro Antonio Palocci. O imóvel é apontado pela força-tarefa da Lava Jato como suposta propina da construtora a Lula.

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Lula é réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro sobre contratos entre a empreiteira e a Petrobrás. Segundo o Ministério Público Federal os repasses ilícitos da Odebrecht chegaram a R$ 75 milhões em oito contratos com a estatal. O montante, segundo a força-tarefa da Lava Jato, inclui um terreno de R$ 12,5 milhões para Instituto Lula e cobertura vizinha à residência de Lula em São Bernardo do Campo de R$ 504 mil.

O ex-presidente negou saber que a Odebrecht teria envolvimento na compra do terreno e que o imóvel teria sido comprado em nome de Glaucos da Costamarques, primo de seu amigo José Carlos Bumlai.

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Em meio ao interrogatório, Moro expôs a Lula um documento. "Um documento que eu vou lhe mostrar, senhor presidente, evento 1, anexo 234 desse processo. Um contrato de opção de compra entre a ASA agência sul americana e do outro lado Jose Carlos Bumlai representado por Roberto Teixeira e diz respeito a este imóvel na rua Haberbeck Brandão. Vou mostrar esse documento".

Lula respondeu dizendo que 'queria até fazer uma sugestão': "Essas coisas feitas entre o Bumlai e qualquer outra pessoa que eu não participei, é melhoro senhor perguntar para eles. Porque eu não sou obrigado e nem Jose Carlos Bumlai tinha qualquer obrigação de apresentar qualquer projeto a mim ou roberto Teixeira, como eu não tinha que prestar contas do que eu fazia".

Moro: Esse documento que foi lhe mostrado senhor tinha conhecimento?

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Lula: Não

Moro: Já tinha visto anteriormente?

Lula: não

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Moro: Consta afirmação do Ministério Público Federal que esse imóvel teria sido encontrado em sua residência.

Lula: Eu não sei o que eles encontraram na minha residência. Eles entraram 6h da manhã, entraram num escritório na minha casa, que faz exatamente 20 anos que eu moro naquela casa e 20 anos que eu não entro naquele escritório. Eu diria que era quase um lugar de jogar tranqueira, papeis e mais papeis. Tá? O fato de terem encontrado isso no escritório na minha casa não significa que eu tenha conhecimento ou que tenha visto. até porque eu não sou obrigado a acreditar que encontraram na minha casa.

 Moro: O senhor não confirma entrão que foi encontrado na sua casa ou se saberia explicar...

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 Lula: Eu não confirmo. Eu tenho dúvidas, porque depois que estão fazendo comigo, eu sou um homem que tem muitas dúvidas hoje.

 

Em depoimento ao juiz federal Sérgio Moro nesta quarta-feira, 13, o ex-presidente Lula negou conhecer um contrato de opção de compra e venda do imóvel em São Paulo encontrado em sua casa em buscas e apreensões da Polícia Federal. Trata-se de um termo de opção de compra e venda em nome do pecuarista José Carlos Bumlai de terreno aonde supostamente seria sediado o Instituto Lula, segundo o Ministério Público Federal, delatores da Odebrecht e o ex-ministro Antonio Palocci. O imóvel é apontado pela força-tarefa da Lava Jato como suposta propina da construtora a Lula.

Lula é réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro sobre contratos entre a empreiteira e a Petrobrás. Segundo o Ministério Público Federal os repasses ilícitos da Odebrecht chegaram a R$ 75 milhões em oito contratos com a estatal. O montante, segundo a força-tarefa da Lava Jato, inclui um terreno de R$ 12,5 milhões para Instituto Lula e cobertura vizinha à residência de Lula em São Bernardo do Campo de R$ 504 mil.

O ex-presidente negou saber que a Odebrecht teria envolvimento na compra do terreno e que o imóvel teria sido comprado em nome de Glaucos da Costamarques, primo de seu amigo José Carlos Bumlai.

Em meio ao interrogatório, Moro expôs a Lula um documento. "Um documento que eu vou lhe mostrar, senhor presidente, evento 1, anexo 234 desse processo. Um contrato de opção de compra entre a ASA agência sul americana e do outro lado Jose Carlos Bumlai representado por Roberto Teixeira e diz respeito a este imóvel na rua Haberbeck Brandão. Vou mostrar esse documento".

Lula respondeu dizendo que 'queria até fazer uma sugestão': "Essas coisas feitas entre o Bumlai e qualquer outra pessoa que eu não participei, é melhoro senhor perguntar para eles. Porque eu não sou obrigado e nem Jose Carlos Bumlai tinha qualquer obrigação de apresentar qualquer projeto a mim ou roberto Teixeira, como eu não tinha que prestar contas do que eu fazia".

Moro: Esse documento que foi lhe mostrado senhor tinha conhecimento?

Lula: Não

Moro: Já tinha visto anteriormente?

Lula: não

Moro: Consta afirmação do Ministério Público Federal que esse imóvel teria sido encontrado em sua residência.

Lula: Eu não sei o que eles encontraram na minha residência. Eles entraram 6h da manhã, entraram num escritório na minha casa, que faz exatamente 20 anos que eu moro naquela casa e 20 anos que eu não entro naquele escritório. Eu diria que era quase um lugar de jogar tranqueira, papeis e mais papeis. Tá? O fato de terem encontrado isso no escritório na minha casa não significa que eu tenha conhecimento ou que tenha visto. até porque eu não sou obrigado a acreditar que encontraram na minha casa.

 Moro: O senhor não confirma entrão que foi encontrado na sua casa ou se saberia explicar...

 Lula: Eu não confirmo. Eu tenho dúvidas, porque depois que estão fazendo comigo, eu sou um homem que tem muitas dúvidas hoje.

 

Em depoimento ao juiz federal Sérgio Moro nesta quarta-feira, 13, o ex-presidente Lula negou conhecer um contrato de opção de compra e venda do imóvel em São Paulo encontrado em sua casa em buscas e apreensões da Polícia Federal. Trata-se de um termo de opção de compra e venda em nome do pecuarista José Carlos Bumlai de terreno aonde supostamente seria sediado o Instituto Lula, segundo o Ministério Público Federal, delatores da Odebrecht e o ex-ministro Antonio Palocci. O imóvel é apontado pela força-tarefa da Lava Jato como suposta propina da construtora a Lula.

Lula é réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro sobre contratos entre a empreiteira e a Petrobrás. Segundo o Ministério Público Federal os repasses ilícitos da Odebrecht chegaram a R$ 75 milhões em oito contratos com a estatal. O montante, segundo a força-tarefa da Lava Jato, inclui um terreno de R$ 12,5 milhões para Instituto Lula e cobertura vizinha à residência de Lula em São Bernardo do Campo de R$ 504 mil.

O ex-presidente negou saber que a Odebrecht teria envolvimento na compra do terreno e que o imóvel teria sido comprado em nome de Glaucos da Costamarques, primo de seu amigo José Carlos Bumlai.

Em meio ao interrogatório, Moro expôs a Lula um documento. "Um documento que eu vou lhe mostrar, senhor presidente, evento 1, anexo 234 desse processo. Um contrato de opção de compra entre a ASA agência sul americana e do outro lado Jose Carlos Bumlai representado por Roberto Teixeira e diz respeito a este imóvel na rua Haberbeck Brandão. Vou mostrar esse documento".

Lula respondeu dizendo que 'queria até fazer uma sugestão': "Essas coisas feitas entre o Bumlai e qualquer outra pessoa que eu não participei, é melhoro senhor perguntar para eles. Porque eu não sou obrigado e nem Jose Carlos Bumlai tinha qualquer obrigação de apresentar qualquer projeto a mim ou roberto Teixeira, como eu não tinha que prestar contas do que eu fazia".

Moro: Esse documento que foi lhe mostrado senhor tinha conhecimento?

Lula: Não

Moro: Já tinha visto anteriormente?

Lula: não

Moro: Consta afirmação do Ministério Público Federal que esse imóvel teria sido encontrado em sua residência.

Lula: Eu não sei o que eles encontraram na minha residência. Eles entraram 6h da manhã, entraram num escritório na minha casa, que faz exatamente 20 anos que eu moro naquela casa e 20 anos que eu não entro naquele escritório. Eu diria que era quase um lugar de jogar tranqueira, papeis e mais papeis. Tá? O fato de terem encontrado isso no escritório na minha casa não significa que eu tenha conhecimento ou que tenha visto. até porque eu não sou obrigado a acreditar que encontraram na minha casa.

 Moro: O senhor não confirma entrão que foi encontrado na sua casa ou se saberia explicar...

 Lula: Eu não confirmo. Eu tenho dúvidas, porque depois que estão fazendo comigo, eu sou um homem que tem muitas dúvidas hoje.

 

Em depoimento ao juiz federal Sérgio Moro nesta quarta-feira, 13, o ex-presidente Lula negou conhecer um contrato de opção de compra e venda do imóvel em São Paulo encontrado em sua casa em buscas e apreensões da Polícia Federal. Trata-se de um termo de opção de compra e venda em nome do pecuarista José Carlos Bumlai de terreno aonde supostamente seria sediado o Instituto Lula, segundo o Ministério Público Federal, delatores da Odebrecht e o ex-ministro Antonio Palocci. O imóvel é apontado pela força-tarefa da Lava Jato como suposta propina da construtora a Lula.

Lula é réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro sobre contratos entre a empreiteira e a Petrobrás. Segundo o Ministério Público Federal os repasses ilícitos da Odebrecht chegaram a R$ 75 milhões em oito contratos com a estatal. O montante, segundo a força-tarefa da Lava Jato, inclui um terreno de R$ 12,5 milhões para Instituto Lula e cobertura vizinha à residência de Lula em São Bernardo do Campo de R$ 504 mil.

O ex-presidente negou saber que a Odebrecht teria envolvimento na compra do terreno e que o imóvel teria sido comprado em nome de Glaucos da Costamarques, primo de seu amigo José Carlos Bumlai.

Em meio ao interrogatório, Moro expôs a Lula um documento. "Um documento que eu vou lhe mostrar, senhor presidente, evento 1, anexo 234 desse processo. Um contrato de opção de compra entre a ASA agência sul americana e do outro lado Jose Carlos Bumlai representado por Roberto Teixeira e diz respeito a este imóvel na rua Haberbeck Brandão. Vou mostrar esse documento".

Lula respondeu dizendo que 'queria até fazer uma sugestão': "Essas coisas feitas entre o Bumlai e qualquer outra pessoa que eu não participei, é melhoro senhor perguntar para eles. Porque eu não sou obrigado e nem Jose Carlos Bumlai tinha qualquer obrigação de apresentar qualquer projeto a mim ou roberto Teixeira, como eu não tinha que prestar contas do que eu fazia".

Moro: Esse documento que foi lhe mostrado senhor tinha conhecimento?

Lula: Não

Moro: Já tinha visto anteriormente?

Lula: não

Moro: Consta afirmação do Ministério Público Federal que esse imóvel teria sido encontrado em sua residência.

Lula: Eu não sei o que eles encontraram na minha residência. Eles entraram 6h da manhã, entraram num escritório na minha casa, que faz exatamente 20 anos que eu moro naquela casa e 20 anos que eu não entro naquele escritório. Eu diria que era quase um lugar de jogar tranqueira, papeis e mais papeis. Tá? O fato de terem encontrado isso no escritório na minha casa não significa que eu tenha conhecimento ou que tenha visto. até porque eu não sou obrigado a acreditar que encontraram na minha casa.

 Moro: O senhor não confirma entrão que foi encontrado na sua casa ou se saberia explicar...

 Lula: Eu não confirmo. Eu tenho dúvidas, porque depois que estão fazendo comigo, eu sou um homem que tem muitas dúvidas hoje.

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