Nova fase da Lava Jato é Operação 'Pixuleco'

Termo era usado pelo tesoureiro do PT João Vaccari Neto para tratar do dinheiro, segundo afirmou o empreiteiro Ricardo Pessoa, em sua delação premiada

Por Fausto Macedo, Valmar Hupsel Filho, Julia Affonso e Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba

A 17ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta segunda-feira, 3, que tem como alvo principal o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, foi batizada de Operação Pixuleco. O nome é uma referência ao termo usado pelo ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto para falar sobre o dinheiro cobrado de empreiteiras do cartel que atuava na Petrobrás.

Documento

VEJA A ÍNTEGRA DO DECRETO DE PRISÃO DE JOSÉ DIRCEU

Dirceu: de homem de confiança do governo a condenado e preso por corrupção

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1981 - Após a fundação do PT

Foto: Felipe Rau/Estadão ▲

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1984 - Dirceu deputado

Foto: Manu Dias/Estadão ▲

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1995 - Presidência do partido

Foto: Robson Fernandjes/Estadão ▲

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2002 - Homem de confiança de Lula

Foto: Estadão ▲

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2003 - Casa Civil

Foto: Robson Fernandjes/Estadão ▲

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2004 - Denúncia de Waldomiro Diniz

Foto: Dida Sampaio/Estadão ▲

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2005 - O início do Mensalão

Foto: Dida Sampaio/Estadão ▲

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2013 - Condenação pelo Mensalão

Foto: Alex Silva/Estadão ▲

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2014 - Prisão domiciliar

Foto: Paulo Whitaker/Reuters ▲

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Janeiro/2015 - JD sob suspeita

Foto: Werther Santana/Estadão ▲

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Maio/2015 - Apuração de pagamentos

Foto: Ana Nascimento/EFE ▲

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Junho/2015 - Delação premiada

Foto: Sergio Castro/Estadão ▲

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Junho/2015 - Ricardo Pessoa, da UTC, revela pagamentos

Foto: Marcos Bezerra/Futura Press ▲

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Júlio Camargo: 26 anos

Foto: Reprodução ▲

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Julho/2015 - Depoimento de Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobrás

Foto: Ueslei Marcelino/Reuters ▲

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Julho/2015 - Habeas Corpus

Foto: André Dusek/Estadão ▲

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Agosto/2015 - Polícia Federal prende José Dirceu em Brasília

Foto: Dida Sampaio/Estadão ▲

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Agosto/2015 - Dirceu foi instituidor do esquema Petrobrás, diz Lava Jato

Foto: Dida Sampaio/Estadão ▲

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Agosto/2015 - Polícia Federal prende José Dirceu em Brasília

Foto: Dida Sampaio/Estadão ▲

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Agosto/2015 - Moro pede que Dirceu seja removido para Curitiba

Foto: Gil Ferreira/Agência Brasil ▲

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Agosto/2015 - Laudo comprova desvios e lavagem

Foto: Dida Sampaio/Estadão ▲

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Agosto/2015 - A delação completa

Foto: Dida Sampaio/Estadão ▲

São cumpridos desde as 6h três mandados de prisão preventiva, cinco de prisão temporária, 26 de busca e apreensão e seis de condução coercitiva. As ordens são do do juiz federal Sérgio Moro, que conduz os processos da Lava Jato, em Curitiba, para onde serão levados os presos.

 Foto: Dida Sampaio

 

A força-tarefa da Lava Jato aponta que a JD Assessoria e Consultoria cumpria a mesma função das empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef, alvo central da investigação sobre desvios, fraudes e corrupção na Petrobrás.

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Elas emitiam notas fiscais para as maiores empreiteiras do País por assessorias e outros serviços fictícios. A JD também soltou notas fiscais por serviços que não teriam sido realizados, segundo suspeitam os investigadores.