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O que diferencia os consumidores brasileiros dos outros latino-americanos na hora de comprar online?


Por Galba Junior
Galba Junior. FOTO: DIVULGAÇÃO  

O Brasil é um país early adopter. Na área de tecnologia, isso quer dizer que, simplesmente, a gente ama uma novidade. Gostamos de experimentar tecnologias, somos uma das nacionalidades mais presentes em redes sociais, e temos um dos ecossistemas de internet mais bem desenvolvidos do mundo.

Exemplo clássico disso é nosso sistema bancário digital. Em poucos países do mundo é possível obter tantos serviços bancários on-line de forma tão simples e segura quanto a que temos no Brasil. Sim, você está lendo corretamente: nem nos Estados Unidos ou em países europeus, considerados modelos para quase tudo por aqui, se tem tanta facilidade.

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E o cenário latino-americano do e-commerce, como todos os outros, depois da pandemia de covid-19, acelerou seu crescimento. Mas isso não é surpresa, porque tanto nós mesmos quanto nossos vizinhos de continente já apresentávamos maiores taxas de conectividade ano a ano, transformando as compras on-line em opção viável.

No Brasil, embora muitos de nós já tivéssemos o e-commerce como uma das principais formas de comprar, foi com a pandemia que boa parte da população acabou concretizando suas primeiras aquisições por meio da internet. Nesse cenário, é sempre bom lembrar quão gigantesca é a população brasileira, e como as coisas funcionam de forma diferente longe dos grandes centros urbanos.

Mas o fato é que as nossas compras on-line ainda representam percentual muito maior do que qualquer um dos países latino-americanos. Enquanto por aqui esse formato registrou como principal categoria em 2019 moda e acessórios, no México, segundo colocado na América Latina, as principais categorias de interesse em 2019 foram transporte e alimentação. Em 2020, o país latino-americano que mais viu seu segmento de e-commerce crescer, entretanto, foi o Peru, cuja principal categoria em 2019 foi a de eletrônicos.

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Ainda que as preferências por segmentos sejam diferentes, uma das tendências mais evidentes tanto no Brasil como em outros países altamente engajados nas redes sociais - destacando-se Argentina, Uruguai e Chile, onde pelo menos 76% da população está presente nas redes - é o social commerce, ou seja, compras feitas por meio das plataformas de redes sociais. Nesse ponto, estamos todos indo pelo mesmo caminho, com alguns mais adiantados que outros.

A partir desses dados, podemos generalizar algumas coisas a respeito do consumo na América Latina como um todo: o crescimento das compras on-line continuará depois da pandemia, visto que já era tendência observada ao longo dos anos, sendo mais acelerada nos países em que a conectividade ainda está em consolidação; o Brasil continuará crescendo, mais lentamente, visto que já contava com muitos consumidores on-line; adquirir serviços e produtos de necessidade básica por meio da internet passará a ser algo comum na vida dos latino-americanos; e as compras por meio de redes sociais vão continuar se destacando, devido ao interesse das pessoas latino-americanas por passar seu tempo livre nessas plataformas.

*Galba Junior, country manager & partner da Corebiz

Galba Junior. FOTO: DIVULGAÇÃO  

O Brasil é um país early adopter. Na área de tecnologia, isso quer dizer que, simplesmente, a gente ama uma novidade. Gostamos de experimentar tecnologias, somos uma das nacionalidades mais presentes em redes sociais, e temos um dos ecossistemas de internet mais bem desenvolvidos do mundo.

Exemplo clássico disso é nosso sistema bancário digital. Em poucos países do mundo é possível obter tantos serviços bancários on-line de forma tão simples e segura quanto a que temos no Brasil. Sim, você está lendo corretamente: nem nos Estados Unidos ou em países europeus, considerados modelos para quase tudo por aqui, se tem tanta facilidade.

E o cenário latino-americano do e-commerce, como todos os outros, depois da pandemia de covid-19, acelerou seu crescimento. Mas isso não é surpresa, porque tanto nós mesmos quanto nossos vizinhos de continente já apresentávamos maiores taxas de conectividade ano a ano, transformando as compras on-line em opção viável.

No Brasil, embora muitos de nós já tivéssemos o e-commerce como uma das principais formas de comprar, foi com a pandemia que boa parte da população acabou concretizando suas primeiras aquisições por meio da internet. Nesse cenário, é sempre bom lembrar quão gigantesca é a população brasileira, e como as coisas funcionam de forma diferente longe dos grandes centros urbanos.

Mas o fato é que as nossas compras on-line ainda representam percentual muito maior do que qualquer um dos países latino-americanos. Enquanto por aqui esse formato registrou como principal categoria em 2019 moda e acessórios, no México, segundo colocado na América Latina, as principais categorias de interesse em 2019 foram transporte e alimentação. Em 2020, o país latino-americano que mais viu seu segmento de e-commerce crescer, entretanto, foi o Peru, cuja principal categoria em 2019 foi a de eletrônicos.

Ainda que as preferências por segmentos sejam diferentes, uma das tendências mais evidentes tanto no Brasil como em outros países altamente engajados nas redes sociais - destacando-se Argentina, Uruguai e Chile, onde pelo menos 76% da população está presente nas redes - é o social commerce, ou seja, compras feitas por meio das plataformas de redes sociais. Nesse ponto, estamos todos indo pelo mesmo caminho, com alguns mais adiantados que outros.

A partir desses dados, podemos generalizar algumas coisas a respeito do consumo na América Latina como um todo: o crescimento das compras on-line continuará depois da pandemia, visto que já era tendência observada ao longo dos anos, sendo mais acelerada nos países em que a conectividade ainda está em consolidação; o Brasil continuará crescendo, mais lentamente, visto que já contava com muitos consumidores on-line; adquirir serviços e produtos de necessidade básica por meio da internet passará a ser algo comum na vida dos latino-americanos; e as compras por meio de redes sociais vão continuar se destacando, devido ao interesse das pessoas latino-americanas por passar seu tempo livre nessas plataformas.

*Galba Junior, country manager & partner da Corebiz

Galba Junior. FOTO: DIVULGAÇÃO  

O Brasil é um país early adopter. Na área de tecnologia, isso quer dizer que, simplesmente, a gente ama uma novidade. Gostamos de experimentar tecnologias, somos uma das nacionalidades mais presentes em redes sociais, e temos um dos ecossistemas de internet mais bem desenvolvidos do mundo.

Exemplo clássico disso é nosso sistema bancário digital. Em poucos países do mundo é possível obter tantos serviços bancários on-line de forma tão simples e segura quanto a que temos no Brasil. Sim, você está lendo corretamente: nem nos Estados Unidos ou em países europeus, considerados modelos para quase tudo por aqui, se tem tanta facilidade.

E o cenário latino-americano do e-commerce, como todos os outros, depois da pandemia de covid-19, acelerou seu crescimento. Mas isso não é surpresa, porque tanto nós mesmos quanto nossos vizinhos de continente já apresentávamos maiores taxas de conectividade ano a ano, transformando as compras on-line em opção viável.

No Brasil, embora muitos de nós já tivéssemos o e-commerce como uma das principais formas de comprar, foi com a pandemia que boa parte da população acabou concretizando suas primeiras aquisições por meio da internet. Nesse cenário, é sempre bom lembrar quão gigantesca é a população brasileira, e como as coisas funcionam de forma diferente longe dos grandes centros urbanos.

Mas o fato é que as nossas compras on-line ainda representam percentual muito maior do que qualquer um dos países latino-americanos. Enquanto por aqui esse formato registrou como principal categoria em 2019 moda e acessórios, no México, segundo colocado na América Latina, as principais categorias de interesse em 2019 foram transporte e alimentação. Em 2020, o país latino-americano que mais viu seu segmento de e-commerce crescer, entretanto, foi o Peru, cuja principal categoria em 2019 foi a de eletrônicos.

Ainda que as preferências por segmentos sejam diferentes, uma das tendências mais evidentes tanto no Brasil como em outros países altamente engajados nas redes sociais - destacando-se Argentina, Uruguai e Chile, onde pelo menos 76% da população está presente nas redes - é o social commerce, ou seja, compras feitas por meio das plataformas de redes sociais. Nesse ponto, estamos todos indo pelo mesmo caminho, com alguns mais adiantados que outros.

A partir desses dados, podemos generalizar algumas coisas a respeito do consumo na América Latina como um todo: o crescimento das compras on-line continuará depois da pandemia, visto que já era tendência observada ao longo dos anos, sendo mais acelerada nos países em que a conectividade ainda está em consolidação; o Brasil continuará crescendo, mais lentamente, visto que já contava com muitos consumidores on-line; adquirir serviços e produtos de necessidade básica por meio da internet passará a ser algo comum na vida dos latino-americanos; e as compras por meio de redes sociais vão continuar se destacando, devido ao interesse das pessoas latino-americanas por passar seu tempo livre nessas plataformas.

*Galba Junior, country manager & partner da Corebiz

Galba Junior. FOTO: DIVULGAÇÃO  

O Brasil é um país early adopter. Na área de tecnologia, isso quer dizer que, simplesmente, a gente ama uma novidade. Gostamos de experimentar tecnologias, somos uma das nacionalidades mais presentes em redes sociais, e temos um dos ecossistemas de internet mais bem desenvolvidos do mundo.

Exemplo clássico disso é nosso sistema bancário digital. Em poucos países do mundo é possível obter tantos serviços bancários on-line de forma tão simples e segura quanto a que temos no Brasil. Sim, você está lendo corretamente: nem nos Estados Unidos ou em países europeus, considerados modelos para quase tudo por aqui, se tem tanta facilidade.

E o cenário latino-americano do e-commerce, como todos os outros, depois da pandemia de covid-19, acelerou seu crescimento. Mas isso não é surpresa, porque tanto nós mesmos quanto nossos vizinhos de continente já apresentávamos maiores taxas de conectividade ano a ano, transformando as compras on-line em opção viável.

No Brasil, embora muitos de nós já tivéssemos o e-commerce como uma das principais formas de comprar, foi com a pandemia que boa parte da população acabou concretizando suas primeiras aquisições por meio da internet. Nesse cenário, é sempre bom lembrar quão gigantesca é a população brasileira, e como as coisas funcionam de forma diferente longe dos grandes centros urbanos.

Mas o fato é que as nossas compras on-line ainda representam percentual muito maior do que qualquer um dos países latino-americanos. Enquanto por aqui esse formato registrou como principal categoria em 2019 moda e acessórios, no México, segundo colocado na América Latina, as principais categorias de interesse em 2019 foram transporte e alimentação. Em 2020, o país latino-americano que mais viu seu segmento de e-commerce crescer, entretanto, foi o Peru, cuja principal categoria em 2019 foi a de eletrônicos.

Ainda que as preferências por segmentos sejam diferentes, uma das tendências mais evidentes tanto no Brasil como em outros países altamente engajados nas redes sociais - destacando-se Argentina, Uruguai e Chile, onde pelo menos 76% da população está presente nas redes - é o social commerce, ou seja, compras feitas por meio das plataformas de redes sociais. Nesse ponto, estamos todos indo pelo mesmo caminho, com alguns mais adiantados que outros.

A partir desses dados, podemos generalizar algumas coisas a respeito do consumo na América Latina como um todo: o crescimento das compras on-line continuará depois da pandemia, visto que já era tendência observada ao longo dos anos, sendo mais acelerada nos países em que a conectividade ainda está em consolidação; o Brasil continuará crescendo, mais lentamente, visto que já contava com muitos consumidores on-line; adquirir serviços e produtos de necessidade básica por meio da internet passará a ser algo comum na vida dos latino-americanos; e as compras por meio de redes sociais vão continuar se destacando, devido ao interesse das pessoas latino-americanas por passar seu tempo livre nessas plataformas.

*Galba Junior, country manager & partner da Corebiz

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