A Polícia Federal instaurou um inquérito nesta sexta-feira, 16, sobre as cápsulas das armas usadas no assassinato da vereadora Marielle Franco. Marielle foi assassinada na noite de quarta-feira, 14, após reunião com grupo de mulheres negras na Lapa, Rio de Janeiro. Os assassinos alvejaram quatro vezes o rosto da parlamentar. Outras três balas mataram o motorista dela, Anderson Pedro Gomes.
Perícia da Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio divulgada pela Rede Globo concluiu que lotes das cápsulas foram vendidos à Polícia Federal em dezembro de 2006.
A PF informou que, além da 'além da investigação conduzida pela Polícia Civil pelo crime de homicídio, já foi instaurado inquérito no âmbito da Polícia Federal para apurar a origem das munições e as circunstâncias envolvendo as cápsulas encontradas no local do crime'.
"A Polícia Federal no Estado do Rio de Janeiro e a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro reiteram o seu compromisso de trabalhar em conjunto para a elucidação de todos os fatos envolvendo os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Pedro Gomes, ocorrido na noite da última quarta-feira, no Rio de Janeiro", afirma.
Por quase todo o País multidões tomam as ruas para protestar contra o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), do Rio, e de seu motorista, Anderson Pedro Gomes.
Muitos levam cartazes e faixas, em que cobram imediata investigação e punição para os matadores . Outros oram por Marielle.