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PF acha 'relato de pagamentos a políticos' extra Lava Jato na casa de ex-OAS


Anotações encontradas na residência do ex-diretor administrativo da empreiteira Dilson de Cerqueira Paiva, alvo da Operação Vitória de Pirro em abril de 2016, podem levar à descoberta de novos capítulos de corrupção

Por Julia Affonso e Ricardo Brandt
 

A Polícia Federal encontrou 'um relato de diversos pagamentos a políticos' na casa do executivo Dilson de Cerqueira Paiva, ex-diretor administrativo da OAS. As anotações foram encaminhadas à Corregedoria Regional de Polícia Federal, da Superintendência do Paraná em 26 de maio.

"Senhor(a), tendo em vista o encontro de provas fortuitas durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão na residência de Dilson de Paiva de Cerqueira Paiva Filho informo que foi encontrado um relato de diversos pagamentos a políticos fatos que não se relacionam com as investigações do Grupo de Trabalho Lava Jato. Encaminho a Vossa Senhoria a Informação 070/2017 para providências", comunica o delegado da PF Ivan Ziolkowski.

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O executivo Dilson Paiva foi alvo de mandado de condução coercitiva e de busca e apreensão na Operação Vitória de Pirro, 28ª fase da Lava Jato, em abril de 2016. A juíza Gabriela Hardt, substituta do juiz federal Sérgio Moro, autorizou, na ocasião, a apreensão de 'celulares (smartphones), tablets, hds, laptops e pen drives'.

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"Smartphones, tablets e laptops são atualmente ferramentas de trabalho importantes e têm, entre outras funções, possibilitar a comunicação célere e tomada de decisões negociais, lícitas e ilícitas, por parte dos executivos. O conteúdo eventualmente localizado nestes equipamentos podem servir para delinear, inclusive com a exclusão de responsabilidades, a eventual participação destes executivos nos fatos investigados", justificou a magistrada ao deferir o pedido do Ministério Público Federal.

Dilson Paiva foi denunciado pela força-tarefa da Lava Jato em maio do ano passado em ação penal sobre propina ao ex-senador Gim Argello (PTB-DF). O executivo foi acusado de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e embaraço à investigação de organização criminosa.

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Segundo a acusação, em 2014, o então parlamentar integrava as duas CPIs da Petrobrás e teria cobrado R$ 5 milhões de cada empreiteira do cartel da estatal para barrar a convocação de seus executivos. A investigação apontou que Gim Argello recebeu R$ 7,35 milhões da UTC Engenharia, da Toyo Setal e da OAS em 2014. Segundo a força-tarefa, o repasse de propinas foi feito via doações eleitorais: R$ 5 milhões da UTC Engenharia, R$ 2 milhões da Toyo Setal e R$ 350 mil da OAS, montante destinado à Paróquia São Pedro, em Taguatinga.

O ex-diretor da OAS foi absolvido por Moro 'por falta de prova suficiente para condenação criminal' em outubro de 2016.

 

A Polícia Federal encontrou 'um relato de diversos pagamentos a políticos' na casa do executivo Dilson de Cerqueira Paiva, ex-diretor administrativo da OAS. As anotações foram encaminhadas à Corregedoria Regional de Polícia Federal, da Superintendência do Paraná em 26 de maio.

"Senhor(a), tendo em vista o encontro de provas fortuitas durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão na residência de Dilson de Paiva de Cerqueira Paiva Filho informo que foi encontrado um relato de diversos pagamentos a políticos fatos que não se relacionam com as investigações do Grupo de Trabalho Lava Jato. Encaminho a Vossa Senhoria a Informação 070/2017 para providências", comunica o delegado da PF Ivan Ziolkowski.

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O executivo Dilson Paiva foi alvo de mandado de condução coercitiva e de busca e apreensão na Operação Vitória de Pirro, 28ª fase da Lava Jato, em abril de 2016. A juíza Gabriela Hardt, substituta do juiz federal Sérgio Moro, autorizou, na ocasião, a apreensão de 'celulares (smartphones), tablets, hds, laptops e pen drives'.

"Smartphones, tablets e laptops são atualmente ferramentas de trabalho importantes e têm, entre outras funções, possibilitar a comunicação célere e tomada de decisões negociais, lícitas e ilícitas, por parte dos executivos. O conteúdo eventualmente localizado nestes equipamentos podem servir para delinear, inclusive com a exclusão de responsabilidades, a eventual participação destes executivos nos fatos investigados", justificou a magistrada ao deferir o pedido do Ministério Público Federal.

Dilson Paiva foi denunciado pela força-tarefa da Lava Jato em maio do ano passado em ação penal sobre propina ao ex-senador Gim Argello (PTB-DF). O executivo foi acusado de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e embaraço à investigação de organização criminosa.

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Segundo a acusação, em 2014, o então parlamentar integrava as duas CPIs da Petrobrás e teria cobrado R$ 5 milhões de cada empreiteira do cartel da estatal para barrar a convocação de seus executivos. A investigação apontou que Gim Argello recebeu R$ 7,35 milhões da UTC Engenharia, da Toyo Setal e da OAS em 2014. Segundo a força-tarefa, o repasse de propinas foi feito via doações eleitorais: R$ 5 milhões da UTC Engenharia, R$ 2 milhões da Toyo Setal e R$ 350 mil da OAS, montante destinado à Paróquia São Pedro, em Taguatinga.

O ex-diretor da OAS foi absolvido por Moro 'por falta de prova suficiente para condenação criminal' em outubro de 2016.

 

A Polícia Federal encontrou 'um relato de diversos pagamentos a políticos' na casa do executivo Dilson de Cerqueira Paiva, ex-diretor administrativo da OAS. As anotações foram encaminhadas à Corregedoria Regional de Polícia Federal, da Superintendência do Paraná em 26 de maio.

"Senhor(a), tendo em vista o encontro de provas fortuitas durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão na residência de Dilson de Paiva de Cerqueira Paiva Filho informo que foi encontrado um relato de diversos pagamentos a políticos fatos que não se relacionam com as investigações do Grupo de Trabalho Lava Jato. Encaminho a Vossa Senhoria a Informação 070/2017 para providências", comunica o delegado da PF Ivan Ziolkowski.

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"Smartphones, tablets e laptops são atualmente ferramentas de trabalho importantes e têm, entre outras funções, possibilitar a comunicação célere e tomada de decisões negociais, lícitas e ilícitas, por parte dos executivos. O conteúdo eventualmente localizado nestes equipamentos podem servir para delinear, inclusive com a exclusão de responsabilidades, a eventual participação destes executivos nos fatos investigados", justificou a magistrada ao deferir o pedido do Ministério Público Federal.

Dilson Paiva foi denunciado pela força-tarefa da Lava Jato em maio do ano passado em ação penal sobre propina ao ex-senador Gim Argello (PTB-DF). O executivo foi acusado de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e embaraço à investigação de organização criminosa.

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Segundo a acusação, em 2014, o então parlamentar integrava as duas CPIs da Petrobrás e teria cobrado R$ 5 milhões de cada empreiteira do cartel da estatal para barrar a convocação de seus executivos. A investigação apontou que Gim Argello recebeu R$ 7,35 milhões da UTC Engenharia, da Toyo Setal e da OAS em 2014. Segundo a força-tarefa, o repasse de propinas foi feito via doações eleitorais: R$ 5 milhões da UTC Engenharia, R$ 2 milhões da Toyo Setal e R$ 350 mil da OAS, montante destinado à Paróquia São Pedro, em Taguatinga.

O ex-diretor da OAS foi absolvido por Moro 'por falta de prova suficiente para condenação criminal' em outubro de 2016.

 

A Polícia Federal encontrou 'um relato de diversos pagamentos a políticos' na casa do executivo Dilson de Cerqueira Paiva, ex-diretor administrativo da OAS. As anotações foram encaminhadas à Corregedoria Regional de Polícia Federal, da Superintendência do Paraná em 26 de maio.

"Senhor(a), tendo em vista o encontro de provas fortuitas durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão na residência de Dilson de Paiva de Cerqueira Paiva Filho informo que foi encontrado um relato de diversos pagamentos a políticos fatos que não se relacionam com as investigações do Grupo de Trabalho Lava Jato. Encaminho a Vossa Senhoria a Informação 070/2017 para providências", comunica o delegado da PF Ivan Ziolkowski.

+ Prisão de Henrique Alves e delação da J&F reforçam suspeita de corrupção em todos estádios da Copa

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O executivo Dilson Paiva foi alvo de mandado de condução coercitiva e de busca e apreensão na Operação Vitória de Pirro, 28ª fase da Lava Jato, em abril de 2016. A juíza Gabriela Hardt, substituta do juiz federal Sérgio Moro, autorizou, na ocasião, a apreensão de 'celulares (smartphones), tablets, hds, laptops e pen drives'.

"Smartphones, tablets e laptops são atualmente ferramentas de trabalho importantes e têm, entre outras funções, possibilitar a comunicação célere e tomada de decisões negociais, lícitas e ilícitas, por parte dos executivos. O conteúdo eventualmente localizado nestes equipamentos podem servir para delinear, inclusive com a exclusão de responsabilidades, a eventual participação destes executivos nos fatos investigados", justificou a magistrada ao deferir o pedido do Ministério Público Federal.

Dilson Paiva foi denunciado pela força-tarefa da Lava Jato em maio do ano passado em ação penal sobre propina ao ex-senador Gim Argello (PTB-DF). O executivo foi acusado de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e embaraço à investigação de organização criminosa.

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Segundo a acusação, em 2014, o então parlamentar integrava as duas CPIs da Petrobrás e teria cobrado R$ 5 milhões de cada empreiteira do cartel da estatal para barrar a convocação de seus executivos. A investigação apontou que Gim Argello recebeu R$ 7,35 milhões da UTC Engenharia, da Toyo Setal e da OAS em 2014. Segundo a força-tarefa, o repasse de propinas foi feito via doações eleitorais: R$ 5 milhões da UTC Engenharia, R$ 2 milhões da Toyo Setal e R$ 350 mil da OAS, montante destinado à Paróquia São Pedro, em Taguatinga.

O ex-diretor da OAS foi absolvido por Moro 'por falta de prova suficiente para condenação criminal' em outubro de 2016.

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