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PF diz que deputado Candido Vaccarezza reuniu-se com doleiro da Lava Jato


por Fausto Macedo e Andreza Matais

Por Mateus Coutinho

A Operação Lava Jato, da Polícia Federal, indica que o doleiro Alberto Youssef, alvo maior da investigação sobre esquema de lavagem de R$ 10 bilhões, reuniu-se em Brasília com o deputado Candido Vaccarezza (PT-SP), ex-líder do governo na Câmara.

O ex-deputado Cândido Vaccarezza. Foto: Dida Sampaio/Estadão
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A informação consta de relatório de monitoramento de Youssef. Foi identificada extensa troca de mensagens entre ele e o deputado André Vargas (PT-PR). Num desses diálogos, é citado o nome de Vaccarezza. "Os indícios apontam que o alvo Alberto Youssef mantinha relações com o deputado federal Candido Vaccarezza, inclusive indicando que houve uma reunião na casa do deputado federal Vaccarezza, reunião esta entre Alberto Youssef, deputado federal André Vargas e Pedro Paulo de Leoni Ramos."

Pedro Paulo, o León, foi ministro do governo Fernando Collor (1990-1992).

VEJA A VERSÃO DE CÂNDIDO VACCAREZZA

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ESTADO - O relatório da PF diz que o senhor tem relações com o Youssef.

VACCAREZZA - Eu não tenho nenhuma relação com ele.

ESTADO - O senhor nunca falou com ele?

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VACCAREZZA - Não. Eu acho que já tinha sido apresentado a ele, mas não tenho nenhuma relação.

ESTADO- Apresentado?

VACCAREZZA - Algo informal. Eu vi pela foto no jornal. Não tem nenhuma ligação dele pra mim ou de mim para ele.

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ESTADO - A PF diz que ele frequentava a casa do senhor.

VACCAREZZA - Eu não excluo a possibilidade de ter encontrado com ele na casa do André [Vargas, deputado federal do PT]. Eu não me recordo de nenhuma vez que ele tenha passado na minha casa.

ESTADO - Mas o senhor disse que só o conhece informalmente.

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VACCAREZZA - Veja, eu sou vizinho do André Vargas. Não me recordo nenhuma vez de ele ter estado na minha casa.

ESTADO - O que o senhor acha de a PF pedir para investigar sua relação com ele?

VACCAREZZA - Não sei!

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ESTADO - E o Pedro Paulo Ramos, o senhor conhece? Segundo a PF, ele foi com o Youssef na sua casa.

VACCAREZZA - O Pedro Paulo eu conheço de muito tempo. Eu o conheci em SP, na casa de um amigo há uns sete, oito anos. É um empresário da área de iluminação se eu não me engano.

ESTADO- O senhor tem um Black Berry?

VACCAREZZA - Não.

ESTADO- A PF cita um número aqui.

VACCAREZZA - Que número?

ESTADO - PIN 225CFD4B.

VACCAREZZA - Ah, não sei de cabeça. Tive, mas esta desativado há muito tempo. Pode ser que nesta data não tivesse desativado ainda.

A Operação Lava Jato, da Polícia Federal, indica que o doleiro Alberto Youssef, alvo maior da investigação sobre esquema de lavagem de R$ 10 bilhões, reuniu-se em Brasília com o deputado Candido Vaccarezza (PT-SP), ex-líder do governo na Câmara.

O ex-deputado Cândido Vaccarezza. Foto: Dida Sampaio/Estadão

A informação consta de relatório de monitoramento de Youssef. Foi identificada extensa troca de mensagens entre ele e o deputado André Vargas (PT-PR). Num desses diálogos, é citado o nome de Vaccarezza. "Os indícios apontam que o alvo Alberto Youssef mantinha relações com o deputado federal Candido Vaccarezza, inclusive indicando que houve uma reunião na casa do deputado federal Vaccarezza, reunião esta entre Alberto Youssef, deputado federal André Vargas e Pedro Paulo de Leoni Ramos."

Pedro Paulo, o León, foi ministro do governo Fernando Collor (1990-1992).

VEJA A VERSÃO DE CÂNDIDO VACCAREZZA

ESTADO - O relatório da PF diz que o senhor tem relações com o Youssef.

VACCAREZZA - Eu não tenho nenhuma relação com ele.

ESTADO - O senhor nunca falou com ele?

VACCAREZZA - Não. Eu acho que já tinha sido apresentado a ele, mas não tenho nenhuma relação.

ESTADO- Apresentado?

VACCAREZZA - Algo informal. Eu vi pela foto no jornal. Não tem nenhuma ligação dele pra mim ou de mim para ele.

ESTADO - A PF diz que ele frequentava a casa do senhor.

VACCAREZZA - Eu não excluo a possibilidade de ter encontrado com ele na casa do André [Vargas, deputado federal do PT]. Eu não me recordo de nenhuma vez que ele tenha passado na minha casa.

ESTADO - Mas o senhor disse que só o conhece informalmente.

VACCAREZZA - Veja, eu sou vizinho do André Vargas. Não me recordo nenhuma vez de ele ter estado na minha casa.

ESTADO - O que o senhor acha de a PF pedir para investigar sua relação com ele?

VACCAREZZA - Não sei!

ESTADO - E o Pedro Paulo Ramos, o senhor conhece? Segundo a PF, ele foi com o Youssef na sua casa.

VACCAREZZA - O Pedro Paulo eu conheço de muito tempo. Eu o conheci em SP, na casa de um amigo há uns sete, oito anos. É um empresário da área de iluminação se eu não me engano.

ESTADO- O senhor tem um Black Berry?

VACCAREZZA - Não.

ESTADO- A PF cita um número aqui.

VACCAREZZA - Que número?

ESTADO - PIN 225CFD4B.

VACCAREZZA - Ah, não sei de cabeça. Tive, mas esta desativado há muito tempo. Pode ser que nesta data não tivesse desativado ainda.

A Operação Lava Jato, da Polícia Federal, indica que o doleiro Alberto Youssef, alvo maior da investigação sobre esquema de lavagem de R$ 10 bilhões, reuniu-se em Brasília com o deputado Candido Vaccarezza (PT-SP), ex-líder do governo na Câmara.

O ex-deputado Cândido Vaccarezza. Foto: Dida Sampaio/Estadão

A informação consta de relatório de monitoramento de Youssef. Foi identificada extensa troca de mensagens entre ele e o deputado André Vargas (PT-PR). Num desses diálogos, é citado o nome de Vaccarezza. "Os indícios apontam que o alvo Alberto Youssef mantinha relações com o deputado federal Candido Vaccarezza, inclusive indicando que houve uma reunião na casa do deputado federal Vaccarezza, reunião esta entre Alberto Youssef, deputado federal André Vargas e Pedro Paulo de Leoni Ramos."

Pedro Paulo, o León, foi ministro do governo Fernando Collor (1990-1992).

VEJA A VERSÃO DE CÂNDIDO VACCAREZZA

ESTADO - O relatório da PF diz que o senhor tem relações com o Youssef.

VACCAREZZA - Eu não tenho nenhuma relação com ele.

ESTADO - O senhor nunca falou com ele?

VACCAREZZA - Não. Eu acho que já tinha sido apresentado a ele, mas não tenho nenhuma relação.

ESTADO- Apresentado?

VACCAREZZA - Algo informal. Eu vi pela foto no jornal. Não tem nenhuma ligação dele pra mim ou de mim para ele.

ESTADO - A PF diz que ele frequentava a casa do senhor.

VACCAREZZA - Eu não excluo a possibilidade de ter encontrado com ele na casa do André [Vargas, deputado federal do PT]. Eu não me recordo de nenhuma vez que ele tenha passado na minha casa.

ESTADO - Mas o senhor disse que só o conhece informalmente.

VACCAREZZA - Veja, eu sou vizinho do André Vargas. Não me recordo nenhuma vez de ele ter estado na minha casa.

ESTADO - O que o senhor acha de a PF pedir para investigar sua relação com ele?

VACCAREZZA - Não sei!

ESTADO - E o Pedro Paulo Ramos, o senhor conhece? Segundo a PF, ele foi com o Youssef na sua casa.

VACCAREZZA - O Pedro Paulo eu conheço de muito tempo. Eu o conheci em SP, na casa de um amigo há uns sete, oito anos. É um empresário da área de iluminação se eu não me engano.

ESTADO- O senhor tem um Black Berry?

VACCAREZZA - Não.

ESTADO- A PF cita um número aqui.

VACCAREZZA - Que número?

ESTADO - PIN 225CFD4B.

VACCAREZZA - Ah, não sei de cabeça. Tive, mas esta desativado há muito tempo. Pode ser que nesta data não tivesse desativado ainda.

A Operação Lava Jato, da Polícia Federal, indica que o doleiro Alberto Youssef, alvo maior da investigação sobre esquema de lavagem de R$ 10 bilhões, reuniu-se em Brasília com o deputado Candido Vaccarezza (PT-SP), ex-líder do governo na Câmara.

O ex-deputado Cândido Vaccarezza. Foto: Dida Sampaio/Estadão

A informação consta de relatório de monitoramento de Youssef. Foi identificada extensa troca de mensagens entre ele e o deputado André Vargas (PT-PR). Num desses diálogos, é citado o nome de Vaccarezza. "Os indícios apontam que o alvo Alberto Youssef mantinha relações com o deputado federal Candido Vaccarezza, inclusive indicando que houve uma reunião na casa do deputado federal Vaccarezza, reunião esta entre Alberto Youssef, deputado federal André Vargas e Pedro Paulo de Leoni Ramos."

Pedro Paulo, o León, foi ministro do governo Fernando Collor (1990-1992).

VEJA A VERSÃO DE CÂNDIDO VACCAREZZA

ESTADO - O relatório da PF diz que o senhor tem relações com o Youssef.

VACCAREZZA - Eu não tenho nenhuma relação com ele.

ESTADO - O senhor nunca falou com ele?

VACCAREZZA - Não. Eu acho que já tinha sido apresentado a ele, mas não tenho nenhuma relação.

ESTADO- Apresentado?

VACCAREZZA - Algo informal. Eu vi pela foto no jornal. Não tem nenhuma ligação dele pra mim ou de mim para ele.

ESTADO - A PF diz que ele frequentava a casa do senhor.

VACCAREZZA - Eu não excluo a possibilidade de ter encontrado com ele na casa do André [Vargas, deputado federal do PT]. Eu não me recordo de nenhuma vez que ele tenha passado na minha casa.

ESTADO - Mas o senhor disse que só o conhece informalmente.

VACCAREZZA - Veja, eu sou vizinho do André Vargas. Não me recordo nenhuma vez de ele ter estado na minha casa.

ESTADO - O que o senhor acha de a PF pedir para investigar sua relação com ele?

VACCAREZZA - Não sei!

ESTADO - E o Pedro Paulo Ramos, o senhor conhece? Segundo a PF, ele foi com o Youssef na sua casa.

VACCAREZZA - O Pedro Paulo eu conheço de muito tempo. Eu o conheci em SP, na casa de um amigo há uns sete, oito anos. É um empresário da área de iluminação se eu não me engano.

ESTADO- O senhor tem um Black Berry?

VACCAREZZA - Não.

ESTADO- A PF cita um número aqui.

VACCAREZZA - Que número?

ESTADO - PIN 225CFD4B.

VACCAREZZA - Ah, não sei de cabeça. Tive, mas esta desativado há muito tempo. Pode ser que nesta data não tivesse desativado ainda.

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