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PF mira Bivar em operação contra candidaturas laranjas em Pernambuco


Presidente do PSL é alvo de buscas da Operação Guinhol, que apura supostas fraudes na aplicação de recursos destinados a candidaturas femininas em Pernambuco

Por Pepita Ortega e Fausto Macedo
Luciano Bivar, presidente do PSL e deputado federal. FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO Foto: Estadão

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça, 15, a Operação Guinhol para apurar supostas fraudes na aplicação de recursos destinados a candidaturas femininas em Pernambuco. O deputado federal Luciano Bivar (PE), chefe do partido do presidente Jair Bolsonaro, está entre os alvos da ação, que cumpre nove mandados de busca expedidos pelo Tribunal Regional Eleitoral do Estado.

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Segundo a PF, há indícios de que os recursos destinados às candidaturas de mulheres foram usados 'de forma fictícia' e 'desviados para livre aplicação do partido e de seus gestores'.

A Polícia Federal apontou que a operação tem como base um inquérito policial instaurado a pedido do TRE-PE para apurar a possível prática de omissão de declarações para fins eleitorais, apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral (artigos 350 e 354-A da Lei 4737/65) e associação criminosa (art. 288 do Código Penal).

"Representantes locais de partido político teriam ocultado/disfarçado/omitido movimentações de recursos financeiros oriundos do fundo partidário, especialmente os destinados às candidaturas de mulheres", diz a PF.

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A corporação informou que o nome da operação, Guinhol, faz referência a um marionete, 'diante da possibilidade de candidatas terem sido utilizadas exclusivamente para movimentar transações financeiras escusas'.

A ação acontece duas semanas após o Ministério Público de Minas Gerais denunciar o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, por irregularidades envolvendo candidaturas de mulheres nas eleições de 2018. Antônio presidia o PSL mineiro à época. No mesmo dia, o ministro também foi indiciado pela Polícia Federal no inquérito da Operação Sufrágio Ostentação.

Em Pernambuco, a Polícia Federal investiga, desde março, suposto esquema de irregularidades no Estado na aplicação do fundo eleitoral da legenda na campanha de 2018. Autorizada pelo TRE-PE, tal apuração envolvia candidata à deputada federal Maria de Lourdes Paixão, que teria atuado como 'laranja' para receber R$ 400 mil de verba pública eleitoral.

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Em entrevista ao Estadão/Broadcast, Bivar afirmou na última quarta, 9, que as 'denúncias laranja' teriam motivado os recentes ataques de Bolsonaro à legenda. Na terça, 8, o presidente disse a um apoiador que se identificou como pré-candidato pela legenda no Recife para que ele esquecesse o partido e afirmou que Bivar "está queimado para caramba".

Em resposta, o deputado que comanda o partido disse na última quarta, 9, considerar que o presidente já decidiu pela saída do partido e afirmou: "Acho que ele quis sair porque tem preocupação com as denúncias de laranjas. Ele quer ficar isento dessas coisas".

COM A PALAVRA, A DEFESA DE LUCIANO BIVAR

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"Sobre o mandado de Busca e Apreensão deflagrado nesta terça (15) num dos endereços de Luciano Bivar, o Escritório de Ademar Rigueira, que responde pela Defesa dele e do PSL em Pernambuco, vê a situação fora de contexto. A Defesa enfatiza que o inquérito já se estende há 10 meses, já foram ouvidas diversas testemunhas e não há indícios de fraude no processo eleitoral. Ainda na visão da Defesa, a Busca é uma inversão da lógica da investigação, vista com muita estranheza pelo Escritório, principalmente por se estar vivenciando um momento de turbulência política."

 

Luciano Bivar, presidente do PSL e deputado federal. FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO Foto: Estadão

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça, 15, a Operação Guinhol para apurar supostas fraudes na aplicação de recursos destinados a candidaturas femininas em Pernambuco. O deputado federal Luciano Bivar (PE), chefe do partido do presidente Jair Bolsonaro, está entre os alvos da ação, que cumpre nove mandados de busca expedidos pelo Tribunal Regional Eleitoral do Estado.

Segundo a PF, há indícios de que os recursos destinados às candidaturas de mulheres foram usados 'de forma fictícia' e 'desviados para livre aplicação do partido e de seus gestores'.

A Polícia Federal apontou que a operação tem como base um inquérito policial instaurado a pedido do TRE-PE para apurar a possível prática de omissão de declarações para fins eleitorais, apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral (artigos 350 e 354-A da Lei 4737/65) e associação criminosa (art. 288 do Código Penal).

"Representantes locais de partido político teriam ocultado/disfarçado/omitido movimentações de recursos financeiros oriundos do fundo partidário, especialmente os destinados às candidaturas de mulheres", diz a PF.

A corporação informou que o nome da operação, Guinhol, faz referência a um marionete, 'diante da possibilidade de candidatas terem sido utilizadas exclusivamente para movimentar transações financeiras escusas'.

A ação acontece duas semanas após o Ministério Público de Minas Gerais denunciar o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, por irregularidades envolvendo candidaturas de mulheres nas eleições de 2018. Antônio presidia o PSL mineiro à época. No mesmo dia, o ministro também foi indiciado pela Polícia Federal no inquérito da Operação Sufrágio Ostentação.

Em Pernambuco, a Polícia Federal investiga, desde março, suposto esquema de irregularidades no Estado na aplicação do fundo eleitoral da legenda na campanha de 2018. Autorizada pelo TRE-PE, tal apuração envolvia candidata à deputada federal Maria de Lourdes Paixão, que teria atuado como 'laranja' para receber R$ 400 mil de verba pública eleitoral.

Em entrevista ao Estadão/Broadcast, Bivar afirmou na última quarta, 9, que as 'denúncias laranja' teriam motivado os recentes ataques de Bolsonaro à legenda. Na terça, 8, o presidente disse a um apoiador que se identificou como pré-candidato pela legenda no Recife para que ele esquecesse o partido e afirmou que Bivar "está queimado para caramba".

Em resposta, o deputado que comanda o partido disse na última quarta, 9, considerar que o presidente já decidiu pela saída do partido e afirmou: "Acho que ele quis sair porque tem preocupação com as denúncias de laranjas. Ele quer ficar isento dessas coisas".

COM A PALAVRA, A DEFESA DE LUCIANO BIVAR

"Sobre o mandado de Busca e Apreensão deflagrado nesta terça (15) num dos endereços de Luciano Bivar, o Escritório de Ademar Rigueira, que responde pela Defesa dele e do PSL em Pernambuco, vê a situação fora de contexto. A Defesa enfatiza que o inquérito já se estende há 10 meses, já foram ouvidas diversas testemunhas e não há indícios de fraude no processo eleitoral. Ainda na visão da Defesa, a Busca é uma inversão da lógica da investigação, vista com muita estranheza pelo Escritório, principalmente por se estar vivenciando um momento de turbulência política."

 

Luciano Bivar, presidente do PSL e deputado federal. FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO Foto: Estadão

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça, 15, a Operação Guinhol para apurar supostas fraudes na aplicação de recursos destinados a candidaturas femininas em Pernambuco. O deputado federal Luciano Bivar (PE), chefe do partido do presidente Jair Bolsonaro, está entre os alvos da ação, que cumpre nove mandados de busca expedidos pelo Tribunal Regional Eleitoral do Estado.

Segundo a PF, há indícios de que os recursos destinados às candidaturas de mulheres foram usados 'de forma fictícia' e 'desviados para livre aplicação do partido e de seus gestores'.

A Polícia Federal apontou que a operação tem como base um inquérito policial instaurado a pedido do TRE-PE para apurar a possível prática de omissão de declarações para fins eleitorais, apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral (artigos 350 e 354-A da Lei 4737/65) e associação criminosa (art. 288 do Código Penal).

"Representantes locais de partido político teriam ocultado/disfarçado/omitido movimentações de recursos financeiros oriundos do fundo partidário, especialmente os destinados às candidaturas de mulheres", diz a PF.

A corporação informou que o nome da operação, Guinhol, faz referência a um marionete, 'diante da possibilidade de candidatas terem sido utilizadas exclusivamente para movimentar transações financeiras escusas'.

A ação acontece duas semanas após o Ministério Público de Minas Gerais denunciar o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, por irregularidades envolvendo candidaturas de mulheres nas eleições de 2018. Antônio presidia o PSL mineiro à época. No mesmo dia, o ministro também foi indiciado pela Polícia Federal no inquérito da Operação Sufrágio Ostentação.

Em Pernambuco, a Polícia Federal investiga, desde março, suposto esquema de irregularidades no Estado na aplicação do fundo eleitoral da legenda na campanha de 2018. Autorizada pelo TRE-PE, tal apuração envolvia candidata à deputada federal Maria de Lourdes Paixão, que teria atuado como 'laranja' para receber R$ 400 mil de verba pública eleitoral.

Em entrevista ao Estadão/Broadcast, Bivar afirmou na última quarta, 9, que as 'denúncias laranja' teriam motivado os recentes ataques de Bolsonaro à legenda. Na terça, 8, o presidente disse a um apoiador que se identificou como pré-candidato pela legenda no Recife para que ele esquecesse o partido e afirmou que Bivar "está queimado para caramba".

Em resposta, o deputado que comanda o partido disse na última quarta, 9, considerar que o presidente já decidiu pela saída do partido e afirmou: "Acho que ele quis sair porque tem preocupação com as denúncias de laranjas. Ele quer ficar isento dessas coisas".

COM A PALAVRA, A DEFESA DE LUCIANO BIVAR

"Sobre o mandado de Busca e Apreensão deflagrado nesta terça (15) num dos endereços de Luciano Bivar, o Escritório de Ademar Rigueira, que responde pela Defesa dele e do PSL em Pernambuco, vê a situação fora de contexto. A Defesa enfatiza que o inquérito já se estende há 10 meses, já foram ouvidas diversas testemunhas e não há indícios de fraude no processo eleitoral. Ainda na visão da Defesa, a Busca é uma inversão da lógica da investigação, vista com muita estranheza pelo Escritório, principalmente por se estar vivenciando um momento de turbulência política."

 

Luciano Bivar, presidente do PSL e deputado federal. FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO Foto: Estadão

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça, 15, a Operação Guinhol para apurar supostas fraudes na aplicação de recursos destinados a candidaturas femininas em Pernambuco. O deputado federal Luciano Bivar (PE), chefe do partido do presidente Jair Bolsonaro, está entre os alvos da ação, que cumpre nove mandados de busca expedidos pelo Tribunal Regional Eleitoral do Estado.

Segundo a PF, há indícios de que os recursos destinados às candidaturas de mulheres foram usados 'de forma fictícia' e 'desviados para livre aplicação do partido e de seus gestores'.

A Polícia Federal apontou que a operação tem como base um inquérito policial instaurado a pedido do TRE-PE para apurar a possível prática de omissão de declarações para fins eleitorais, apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral (artigos 350 e 354-A da Lei 4737/65) e associação criminosa (art. 288 do Código Penal).

"Representantes locais de partido político teriam ocultado/disfarçado/omitido movimentações de recursos financeiros oriundos do fundo partidário, especialmente os destinados às candidaturas de mulheres", diz a PF.

A corporação informou que o nome da operação, Guinhol, faz referência a um marionete, 'diante da possibilidade de candidatas terem sido utilizadas exclusivamente para movimentar transações financeiras escusas'.

A ação acontece duas semanas após o Ministério Público de Minas Gerais denunciar o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, por irregularidades envolvendo candidaturas de mulheres nas eleições de 2018. Antônio presidia o PSL mineiro à época. No mesmo dia, o ministro também foi indiciado pela Polícia Federal no inquérito da Operação Sufrágio Ostentação.

Em Pernambuco, a Polícia Federal investiga, desde março, suposto esquema de irregularidades no Estado na aplicação do fundo eleitoral da legenda na campanha de 2018. Autorizada pelo TRE-PE, tal apuração envolvia candidata à deputada federal Maria de Lourdes Paixão, que teria atuado como 'laranja' para receber R$ 400 mil de verba pública eleitoral.

Em entrevista ao Estadão/Broadcast, Bivar afirmou na última quarta, 9, que as 'denúncias laranja' teriam motivado os recentes ataques de Bolsonaro à legenda. Na terça, 8, o presidente disse a um apoiador que se identificou como pré-candidato pela legenda no Recife para que ele esquecesse o partido e afirmou que Bivar "está queimado para caramba".

Em resposta, o deputado que comanda o partido disse na última quarta, 9, considerar que o presidente já decidiu pela saída do partido e afirmou: "Acho que ele quis sair porque tem preocupação com as denúncias de laranjas. Ele quer ficar isento dessas coisas".

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"Sobre o mandado de Busca e Apreensão deflagrado nesta terça (15) num dos endereços de Luciano Bivar, o Escritório de Ademar Rigueira, que responde pela Defesa dele e do PSL em Pernambuco, vê a situação fora de contexto. A Defesa enfatiza que o inquérito já se estende há 10 meses, já foram ouvidas diversas testemunhas e não há indícios de fraude no processo eleitoral. Ainda na visão da Defesa, a Busca é uma inversão da lógica da investigação, vista com muita estranheza pelo Escritório, principalmente por se estar vivenciando um momento de turbulência política."

 

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