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Por que uma instituição de ensino deve se engajar em ESG?


Por Otello Bertolozzi Neto
Otello Bertolozzi Neto. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

Tudo o que fazemos em sociedade gera um efeito. No mercado, muitas vezes esse efeito parece estar limitado somente ao produto ou serviço oferecido e ao lucro obtido para a continuidade e o sucesso da empresa. Em instituições de ensino, a lógica é a mesma: o ensino é aplicado e em retorno obtém-se compensação financeira para que a instituição continue funcionando.

Em instituições mais modernas, a grande preocupação associada à atualização da organização ao nosso tempo está ou no emprego de novas metodologias e/ou de novas tecnologias. Mas estamos num momento ímpar: já não é possível ignorar que todas as organizações devem se comprometer com elementos que vão além do financeiro. Como diz um relatório recente da McKinsey, os consumidores agora exigem -- e essa é a palavra -- que as marcas tenham padrões altíssimos de qualidade de serviço, boas práticas e sustentabilidade. Segundo uma matéria da Forbes publicada no ano passado, estamos no ponto de virada das "boas práticas".

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Isso, na minha perspectiva, também deve incluir as empresas de educação. No Brasil, já estamos vendo uma movimentação de grupos educacionais tarimbados, como a Cogna, a Ânima Educação, e a Yduqs, em transformarem suas práticas em diretrizes de ESG para seus investidores. Apesar do esforço ainda ser tímido, a movimentação já existe, e é uma boa notícia.

Por quê? Porque é o que o mundo vem exigindo. A maior instituição educacional do mundo, a Universidade Harvard, investe em portfólios de ESG desde 2014. E, quanto mais eu penso nisso, mais eu penso que esse é um fenômeno que está intrinsecamente ligado à qualidade e ao comprometimento com uma educação verdadeiramente moderna e transformadora.

ESG é educar

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Quando falamos em educação superior, não estamos falando apenas de práticas ou de conhecimentos que formam um saber avançado no aluno. Estamos seguindo o que o relatório Standards and Guidelines for Quality Assurance in the European Higher Education Area chama corretamente de um elemento de coesão social, crescimento global, e competitividade global.

Estamos falando, portanto, de um elemento decisivo para a transformação do mundo em que vivemos e para a pavimentação de um futuro melhor que o nosso presente -- algo que, acredito, deve ser o primeiro objetivo de toda liderança que realmente pensa em termos de desenvolvimento e progresso. Portanto, a educação superior (na realidade, a educação como um todo) deve estar intimamente ligada a maneiras não-monetárias de se posicionar em sociedade.

Dessa forma, é inevitável e transparente, para mim, que a ESG deve ser parte do arcabouço comportamental e natural de uma instituição de ensino.

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Esta é uma ideia, que, temo, ainda parece inovadora e um tanto deslocada da percepção de muitas lideranças do ensino. Mas creio que, como comentei acima, o jogo está mudando. E é por isso que me comprometi, em comandar um projeto sólido de ESG voltado para educação.

Até porque, a ESG veio para ficar. Recebi muito bem a fala de Carlos Takahashi, presidente da BlackRock no Brasil, quando ele fala que ESG significa liquidez e progresso para o futuro. Como membros de um corpo educacional, não devemos fazer a nossa parte nessa jornada para o futuro, como diz Takahashi?

Minha resposta é sim. E essa é a essência do meu trabalho.

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*Otello Bertolozzi Neto é sócio-fundador e CEO da Galícia Educação

Otello Bertolozzi Neto. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

Tudo o que fazemos em sociedade gera um efeito. No mercado, muitas vezes esse efeito parece estar limitado somente ao produto ou serviço oferecido e ao lucro obtido para a continuidade e o sucesso da empresa. Em instituições de ensino, a lógica é a mesma: o ensino é aplicado e em retorno obtém-se compensação financeira para que a instituição continue funcionando.

Em instituições mais modernas, a grande preocupação associada à atualização da organização ao nosso tempo está ou no emprego de novas metodologias e/ou de novas tecnologias. Mas estamos num momento ímpar: já não é possível ignorar que todas as organizações devem se comprometer com elementos que vão além do financeiro. Como diz um relatório recente da McKinsey, os consumidores agora exigem -- e essa é a palavra -- que as marcas tenham padrões altíssimos de qualidade de serviço, boas práticas e sustentabilidade. Segundo uma matéria da Forbes publicada no ano passado, estamos no ponto de virada das "boas práticas".

Isso, na minha perspectiva, também deve incluir as empresas de educação. No Brasil, já estamos vendo uma movimentação de grupos educacionais tarimbados, como a Cogna, a Ânima Educação, e a Yduqs, em transformarem suas práticas em diretrizes de ESG para seus investidores. Apesar do esforço ainda ser tímido, a movimentação já existe, e é uma boa notícia.

Por quê? Porque é o que o mundo vem exigindo. A maior instituição educacional do mundo, a Universidade Harvard, investe em portfólios de ESG desde 2014. E, quanto mais eu penso nisso, mais eu penso que esse é um fenômeno que está intrinsecamente ligado à qualidade e ao comprometimento com uma educação verdadeiramente moderna e transformadora.

ESG é educar

Quando falamos em educação superior, não estamos falando apenas de práticas ou de conhecimentos que formam um saber avançado no aluno. Estamos seguindo o que o relatório Standards and Guidelines for Quality Assurance in the European Higher Education Area chama corretamente de um elemento de coesão social, crescimento global, e competitividade global.

Estamos falando, portanto, de um elemento decisivo para a transformação do mundo em que vivemos e para a pavimentação de um futuro melhor que o nosso presente -- algo que, acredito, deve ser o primeiro objetivo de toda liderança que realmente pensa em termos de desenvolvimento e progresso. Portanto, a educação superior (na realidade, a educação como um todo) deve estar intimamente ligada a maneiras não-monetárias de se posicionar em sociedade.

Dessa forma, é inevitável e transparente, para mim, que a ESG deve ser parte do arcabouço comportamental e natural de uma instituição de ensino.

Esta é uma ideia, que, temo, ainda parece inovadora e um tanto deslocada da percepção de muitas lideranças do ensino. Mas creio que, como comentei acima, o jogo está mudando. E é por isso que me comprometi, em comandar um projeto sólido de ESG voltado para educação.

Até porque, a ESG veio para ficar. Recebi muito bem a fala de Carlos Takahashi, presidente da BlackRock no Brasil, quando ele fala que ESG significa liquidez e progresso para o futuro. Como membros de um corpo educacional, não devemos fazer a nossa parte nessa jornada para o futuro, como diz Takahashi?

Minha resposta é sim. E essa é a essência do meu trabalho.

*Otello Bertolozzi Neto é sócio-fundador e CEO da Galícia Educação

Otello Bertolozzi Neto. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

Tudo o que fazemos em sociedade gera um efeito. No mercado, muitas vezes esse efeito parece estar limitado somente ao produto ou serviço oferecido e ao lucro obtido para a continuidade e o sucesso da empresa. Em instituições de ensino, a lógica é a mesma: o ensino é aplicado e em retorno obtém-se compensação financeira para que a instituição continue funcionando.

Em instituições mais modernas, a grande preocupação associada à atualização da organização ao nosso tempo está ou no emprego de novas metodologias e/ou de novas tecnologias. Mas estamos num momento ímpar: já não é possível ignorar que todas as organizações devem se comprometer com elementos que vão além do financeiro. Como diz um relatório recente da McKinsey, os consumidores agora exigem -- e essa é a palavra -- que as marcas tenham padrões altíssimos de qualidade de serviço, boas práticas e sustentabilidade. Segundo uma matéria da Forbes publicada no ano passado, estamos no ponto de virada das "boas práticas".

Isso, na minha perspectiva, também deve incluir as empresas de educação. No Brasil, já estamos vendo uma movimentação de grupos educacionais tarimbados, como a Cogna, a Ânima Educação, e a Yduqs, em transformarem suas práticas em diretrizes de ESG para seus investidores. Apesar do esforço ainda ser tímido, a movimentação já existe, e é uma boa notícia.

Por quê? Porque é o que o mundo vem exigindo. A maior instituição educacional do mundo, a Universidade Harvard, investe em portfólios de ESG desde 2014. E, quanto mais eu penso nisso, mais eu penso que esse é um fenômeno que está intrinsecamente ligado à qualidade e ao comprometimento com uma educação verdadeiramente moderna e transformadora.

ESG é educar

Quando falamos em educação superior, não estamos falando apenas de práticas ou de conhecimentos que formam um saber avançado no aluno. Estamos seguindo o que o relatório Standards and Guidelines for Quality Assurance in the European Higher Education Area chama corretamente de um elemento de coesão social, crescimento global, e competitividade global.

Estamos falando, portanto, de um elemento decisivo para a transformação do mundo em que vivemos e para a pavimentação de um futuro melhor que o nosso presente -- algo que, acredito, deve ser o primeiro objetivo de toda liderança que realmente pensa em termos de desenvolvimento e progresso. Portanto, a educação superior (na realidade, a educação como um todo) deve estar intimamente ligada a maneiras não-monetárias de se posicionar em sociedade.

Dessa forma, é inevitável e transparente, para mim, que a ESG deve ser parte do arcabouço comportamental e natural de uma instituição de ensino.

Esta é uma ideia, que, temo, ainda parece inovadora e um tanto deslocada da percepção de muitas lideranças do ensino. Mas creio que, como comentei acima, o jogo está mudando. E é por isso que me comprometi, em comandar um projeto sólido de ESG voltado para educação.

Até porque, a ESG veio para ficar. Recebi muito bem a fala de Carlos Takahashi, presidente da BlackRock no Brasil, quando ele fala que ESG significa liquidez e progresso para o futuro. Como membros de um corpo educacional, não devemos fazer a nossa parte nessa jornada para o futuro, como diz Takahashi?

Minha resposta é sim. E essa é a essência do meu trabalho.

*Otello Bertolozzi Neto é sócio-fundador e CEO da Galícia Educação

Otello Bertolozzi Neto. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

Tudo o que fazemos em sociedade gera um efeito. No mercado, muitas vezes esse efeito parece estar limitado somente ao produto ou serviço oferecido e ao lucro obtido para a continuidade e o sucesso da empresa. Em instituições de ensino, a lógica é a mesma: o ensino é aplicado e em retorno obtém-se compensação financeira para que a instituição continue funcionando.

Em instituições mais modernas, a grande preocupação associada à atualização da organização ao nosso tempo está ou no emprego de novas metodologias e/ou de novas tecnologias. Mas estamos num momento ímpar: já não é possível ignorar que todas as organizações devem se comprometer com elementos que vão além do financeiro. Como diz um relatório recente da McKinsey, os consumidores agora exigem -- e essa é a palavra -- que as marcas tenham padrões altíssimos de qualidade de serviço, boas práticas e sustentabilidade. Segundo uma matéria da Forbes publicada no ano passado, estamos no ponto de virada das "boas práticas".

Isso, na minha perspectiva, também deve incluir as empresas de educação. No Brasil, já estamos vendo uma movimentação de grupos educacionais tarimbados, como a Cogna, a Ânima Educação, e a Yduqs, em transformarem suas práticas em diretrizes de ESG para seus investidores. Apesar do esforço ainda ser tímido, a movimentação já existe, e é uma boa notícia.

Por quê? Porque é o que o mundo vem exigindo. A maior instituição educacional do mundo, a Universidade Harvard, investe em portfólios de ESG desde 2014. E, quanto mais eu penso nisso, mais eu penso que esse é um fenômeno que está intrinsecamente ligado à qualidade e ao comprometimento com uma educação verdadeiramente moderna e transformadora.

ESG é educar

Quando falamos em educação superior, não estamos falando apenas de práticas ou de conhecimentos que formam um saber avançado no aluno. Estamos seguindo o que o relatório Standards and Guidelines for Quality Assurance in the European Higher Education Area chama corretamente de um elemento de coesão social, crescimento global, e competitividade global.

Estamos falando, portanto, de um elemento decisivo para a transformação do mundo em que vivemos e para a pavimentação de um futuro melhor que o nosso presente -- algo que, acredito, deve ser o primeiro objetivo de toda liderança que realmente pensa em termos de desenvolvimento e progresso. Portanto, a educação superior (na realidade, a educação como um todo) deve estar intimamente ligada a maneiras não-monetárias de se posicionar em sociedade.

Dessa forma, é inevitável e transparente, para mim, que a ESG deve ser parte do arcabouço comportamental e natural de uma instituição de ensino.

Esta é uma ideia, que, temo, ainda parece inovadora e um tanto deslocada da percepção de muitas lideranças do ensino. Mas creio que, como comentei acima, o jogo está mudando. E é por isso que me comprometi, em comandar um projeto sólido de ESG voltado para educação.

Até porque, a ESG veio para ficar. Recebi muito bem a fala de Carlos Takahashi, presidente da BlackRock no Brasil, quando ele fala que ESG significa liquidez e progresso para o futuro. Como membros de um corpo educacional, não devemos fazer a nossa parte nessa jornada para o futuro, como diz Takahashi?

Minha resposta é sim. E essa é a essência do meu trabalho.

*Otello Bertolozzi Neto é sócio-fundador e CEO da Galícia Educação

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