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Precisamos falar sobre corrupção


Por Marcelo Knopfelmacher
Marcelo Knopfelmacher. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

Testemunhei o ato de filiação do ex Juiz Federal e ex Ministro da Justiça Sergio Moro ao partido político Podemos, na última quarta-feira, 10/11, em Brasília.

Na oportunidade, foram proferidos discursos pelo Senador Álvaro Dias, líder do partido no Senado, pela Deputada Federal Renata Abreu, Presidente do Podemos, e por Sergio Moro.

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Os três discursos tocaram em um ponto fundamental:  como a agenda anticorrupção e a postura ética por parte dos dirigentes políticos têm relação com a erradicação da pobreza.

Combater a corrupção como meio de viabilizar as reformas e, assim, erradicar a pobreza e diminuir as desigualdades foi a ordem do dia.

De fato, temos infelizmente vivenciado um recrudescimento na agenda anti-corrupção, passando por retrocessos inimagináveis:  (a) o desmonte das forças-tarefas pelo Ministério Público Federal, (b) a desidratação da lei de improbidade administrativa (exigindo-se a comprovação do dolo para somente assim caracterizar atos de desvio de recursos do erário), (c) a tentativa de afastar juízes e promotores da vida política, (d) a tentativa de sujeitar a atividade fim do Ministério Público (investigar e acusar) a um conselho composto por indicações políticas, notadamente seu corregedor, etc.

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Não fosse o engajamento brutal da sociedade civil, os dois últimos temas ("c" e "d") teriam passado junto ao Congresso Nacional com relativa tranquilidade, em desfavor dos brasileiros.

Mas, apesar desse agudo ponto de inflexão pelo qual estamos passando após uma década de alta performance no combate à corrupção, há notícias boas no radar.

O Brasil é um país grandioso, rico, extenso, com população que prestigia o valor vida (a esse respeito, basta conferir os números da vacinação brasileira) e do qual seus filhos não fogem à luta.

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Na última semana, como já referimos, nova opção para o futuro da nação surge para os brasileiros dentro da chamada "terceira via."

Não temos grande apreço por essa expressão ("terceira via") porque ao Brasil deve ser reservada uma única via: a de união de todos em prol de um projeto que (re) coloque nosso país no rumo social e econômico correto.  E que cada brasileiro reflita com ponderação sobre o que queremos ser nos próximos 10 (dez) anos.  Se quisermos ser grandes, certamente seremos.  Basta querer.

Finalizo esse artigo com um trecho do discurso do ex Ministro Sergio Moro, que muito marcou a todos os presentes à aludida solenidade:

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"Chega de corrupção, chega de mensalão, chega de petrolão, chega de rachadinha.  Chega de querer levar vantagem em tudo e enganar a população."

Que assim seja.

*Marcelo Knopfelmacher, advogado criminalista

Marcelo Knopfelmacher. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

Testemunhei o ato de filiação do ex Juiz Federal e ex Ministro da Justiça Sergio Moro ao partido político Podemos, na última quarta-feira, 10/11, em Brasília.

Na oportunidade, foram proferidos discursos pelo Senador Álvaro Dias, líder do partido no Senado, pela Deputada Federal Renata Abreu, Presidente do Podemos, e por Sergio Moro.

Os três discursos tocaram em um ponto fundamental:  como a agenda anticorrupção e a postura ética por parte dos dirigentes políticos têm relação com a erradicação da pobreza.

Combater a corrupção como meio de viabilizar as reformas e, assim, erradicar a pobreza e diminuir as desigualdades foi a ordem do dia.

De fato, temos infelizmente vivenciado um recrudescimento na agenda anti-corrupção, passando por retrocessos inimagináveis:  (a) o desmonte das forças-tarefas pelo Ministério Público Federal, (b) a desidratação da lei de improbidade administrativa (exigindo-se a comprovação do dolo para somente assim caracterizar atos de desvio de recursos do erário), (c) a tentativa de afastar juízes e promotores da vida política, (d) a tentativa de sujeitar a atividade fim do Ministério Público (investigar e acusar) a um conselho composto por indicações políticas, notadamente seu corregedor, etc.

Não fosse o engajamento brutal da sociedade civil, os dois últimos temas ("c" e "d") teriam passado junto ao Congresso Nacional com relativa tranquilidade, em desfavor dos brasileiros.

Mas, apesar desse agudo ponto de inflexão pelo qual estamos passando após uma década de alta performance no combate à corrupção, há notícias boas no radar.

O Brasil é um país grandioso, rico, extenso, com população que prestigia o valor vida (a esse respeito, basta conferir os números da vacinação brasileira) e do qual seus filhos não fogem à luta.

Na última semana, como já referimos, nova opção para o futuro da nação surge para os brasileiros dentro da chamada "terceira via."

Não temos grande apreço por essa expressão ("terceira via") porque ao Brasil deve ser reservada uma única via: a de união de todos em prol de um projeto que (re) coloque nosso país no rumo social e econômico correto.  E que cada brasileiro reflita com ponderação sobre o que queremos ser nos próximos 10 (dez) anos.  Se quisermos ser grandes, certamente seremos.  Basta querer.

Finalizo esse artigo com um trecho do discurso do ex Ministro Sergio Moro, que muito marcou a todos os presentes à aludida solenidade:

"Chega de corrupção, chega de mensalão, chega de petrolão, chega de rachadinha.  Chega de querer levar vantagem em tudo e enganar a população."

Que assim seja.

*Marcelo Knopfelmacher, advogado criminalista

Marcelo Knopfelmacher. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

Testemunhei o ato de filiação do ex Juiz Federal e ex Ministro da Justiça Sergio Moro ao partido político Podemos, na última quarta-feira, 10/11, em Brasília.

Na oportunidade, foram proferidos discursos pelo Senador Álvaro Dias, líder do partido no Senado, pela Deputada Federal Renata Abreu, Presidente do Podemos, e por Sergio Moro.

Os três discursos tocaram em um ponto fundamental:  como a agenda anticorrupção e a postura ética por parte dos dirigentes políticos têm relação com a erradicação da pobreza.

Combater a corrupção como meio de viabilizar as reformas e, assim, erradicar a pobreza e diminuir as desigualdades foi a ordem do dia.

De fato, temos infelizmente vivenciado um recrudescimento na agenda anti-corrupção, passando por retrocessos inimagináveis:  (a) o desmonte das forças-tarefas pelo Ministério Público Federal, (b) a desidratação da lei de improbidade administrativa (exigindo-se a comprovação do dolo para somente assim caracterizar atos de desvio de recursos do erário), (c) a tentativa de afastar juízes e promotores da vida política, (d) a tentativa de sujeitar a atividade fim do Ministério Público (investigar e acusar) a um conselho composto por indicações políticas, notadamente seu corregedor, etc.

Não fosse o engajamento brutal da sociedade civil, os dois últimos temas ("c" e "d") teriam passado junto ao Congresso Nacional com relativa tranquilidade, em desfavor dos brasileiros.

Mas, apesar desse agudo ponto de inflexão pelo qual estamos passando após uma década de alta performance no combate à corrupção, há notícias boas no radar.

O Brasil é um país grandioso, rico, extenso, com população que prestigia o valor vida (a esse respeito, basta conferir os números da vacinação brasileira) e do qual seus filhos não fogem à luta.

Na última semana, como já referimos, nova opção para o futuro da nação surge para os brasileiros dentro da chamada "terceira via."

Não temos grande apreço por essa expressão ("terceira via") porque ao Brasil deve ser reservada uma única via: a de união de todos em prol de um projeto que (re) coloque nosso país no rumo social e econômico correto.  E que cada brasileiro reflita com ponderação sobre o que queremos ser nos próximos 10 (dez) anos.  Se quisermos ser grandes, certamente seremos.  Basta querer.

Finalizo esse artigo com um trecho do discurso do ex Ministro Sergio Moro, que muito marcou a todos os presentes à aludida solenidade:

"Chega de corrupção, chega de mensalão, chega de petrolão, chega de rachadinha.  Chega de querer levar vantagem em tudo e enganar a população."

Que assim seja.

*Marcelo Knopfelmacher, advogado criminalista

Marcelo Knopfelmacher. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

Testemunhei o ato de filiação do ex Juiz Federal e ex Ministro da Justiça Sergio Moro ao partido político Podemos, na última quarta-feira, 10/11, em Brasília.

Na oportunidade, foram proferidos discursos pelo Senador Álvaro Dias, líder do partido no Senado, pela Deputada Federal Renata Abreu, Presidente do Podemos, e por Sergio Moro.

Os três discursos tocaram em um ponto fundamental:  como a agenda anticorrupção e a postura ética por parte dos dirigentes políticos têm relação com a erradicação da pobreza.

Combater a corrupção como meio de viabilizar as reformas e, assim, erradicar a pobreza e diminuir as desigualdades foi a ordem do dia.

De fato, temos infelizmente vivenciado um recrudescimento na agenda anti-corrupção, passando por retrocessos inimagináveis:  (a) o desmonte das forças-tarefas pelo Ministério Público Federal, (b) a desidratação da lei de improbidade administrativa (exigindo-se a comprovação do dolo para somente assim caracterizar atos de desvio de recursos do erário), (c) a tentativa de afastar juízes e promotores da vida política, (d) a tentativa de sujeitar a atividade fim do Ministério Público (investigar e acusar) a um conselho composto por indicações políticas, notadamente seu corregedor, etc.

Não fosse o engajamento brutal da sociedade civil, os dois últimos temas ("c" e "d") teriam passado junto ao Congresso Nacional com relativa tranquilidade, em desfavor dos brasileiros.

Mas, apesar desse agudo ponto de inflexão pelo qual estamos passando após uma década de alta performance no combate à corrupção, há notícias boas no radar.

O Brasil é um país grandioso, rico, extenso, com população que prestigia o valor vida (a esse respeito, basta conferir os números da vacinação brasileira) e do qual seus filhos não fogem à luta.

Na última semana, como já referimos, nova opção para o futuro da nação surge para os brasileiros dentro da chamada "terceira via."

Não temos grande apreço por essa expressão ("terceira via") porque ao Brasil deve ser reservada uma única via: a de união de todos em prol de um projeto que (re) coloque nosso país no rumo social e econômico correto.  E que cada brasileiro reflita com ponderação sobre o que queremos ser nos próximos 10 (dez) anos.  Se quisermos ser grandes, certamente seremos.  Basta querer.

Finalizo esse artigo com um trecho do discurso do ex Ministro Sergio Moro, que muito marcou a todos os presentes à aludida solenidade:

"Chega de corrupção, chega de mensalão, chega de petrolão, chega de rachadinha.  Chega de querer levar vantagem em tudo e enganar a população."

Que assim seja.

*Marcelo Knopfelmacher, advogado criminalista

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