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Procurador da Zelotes não vê provas de corrupção e pede absolvição de Lula e Gilberto Carvalho em ação por incentivos a montadoras


Frederico Paiva, do Ministério Público Federal em Brasília, também pediu a absolvição de todos os outros denunciados, inclusive Mauro Marcondes, apontado como lobista do suposto esquema

Por Rayssa Motta e Fausto Macedo

O Ministério Público Federal se manifestou nesta sexta-feira, 28, pela absolvição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do ex-ministro Gilberto Carvalho e de mais quatro denunciados na Operação Zelotes pela venda de uma medida provisória de 2009 ao setor automotivo.

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O parecer foi enviado à 10.ª Vara Federal do Distrito Federal pelo procurador Frederico Paiva. Na avaliação dele, as provas colhidas na instrução processual não foram suficientes para comprovar as acusações. A ação penal foi aberta em 2017.

"A denúncia foi devidamente acompanhada de prova da materialidade do crime e indícios suficientes de autoria. Mas a longa instrução processual, que foi submetida a todos os ditames do devido processo legal, não evidencia a participação de Gilberto Carvalho e Luiz Inácio Lula da Silva no ajuste espúrio supostamente conduzido por Mauro Marcondes, pois não fica claro se a justificativa apresentada para justificar o atraso no repasse das quantias a Alexandre Paes dos Santos e José Ricardo dois Santos de fato aconteceu", diz um trecho da manifestação.

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foto: Rafael Arbex/Estadão

No documento, o procurador reconhece a dificuldade de comprovar crimes de colarinho branco, mas conclui que a acusação falhou em produzir 'prova acima de qualquer dúvida razoável' sobre a denúncia.

"Os denunciados são lobistas experientes, acostumados com as negociações subterrâneas que ocorrem na Capital Federal. Seria uma ingenuidade e uma demonstração de total alienação do mundo real exigir que fossem apresentadas provas diretas dos delitos de corrupção. Brasília, desde que foi fundada no ano de 1960, é notória por ser palco da captura do interesse público pelo poder econômico, que não economiza no uso de meios ilícitos para fazer valer seus interesses", escreveu.

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O parecer também pede a absolvição de Mauro Marcondes e Alexandre Paes dos Santos, apontados como lobistas do suposto esquema, o ex-conselheiro do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) José Ricardo da Silva e o executivo Paulo Arantes Ferraz.

COM A PALAVRA, O CRIMINALISTA ROBERTO PODVAL, QUE DEFENDE MAURO MARCONDES

"Não obstante a prisão desnecessária de Marcondes e de sua mulher, e de se aplaudir a postura do representante do Ministério Público Federal em se posicionar pela absolvição dos réus."

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COM A PALAVRA, O ADVOGADO CRISTIANO ZANIN, QUE DEFENDE O EX-PRESIDENTE LULA

"O pedido de absolvição apresentado pelo MPF após quatro anos de tramitação desse processo reforça que o ex-presidente Lula não praticou qualquer crime, tal como sempre dissemos."

COM A PALAVRA, OS ADVOGADOS PIERPAOLO BOTTINI, LEANDRO RACCA E STEPHANIE GUIMARÃES, QUE DEFENDEM GILBERTO CARVALHO

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"A manifestação do Ministério Público vai na linha dos argumentos apresentados desde o início pela defesa: não houve crime, não houve qualquer ilegalidade. E o Ministério Público, como fiscal da lei, cumpriu o seu papel requerendo a absolvição."

O Ministério Público Federal se manifestou nesta sexta-feira, 28, pela absolvição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do ex-ministro Gilberto Carvalho e de mais quatro denunciados na Operação Zelotes pela venda de uma medida provisória de 2009 ao setor automotivo.

O parecer foi enviado à 10.ª Vara Federal do Distrito Federal pelo procurador Frederico Paiva. Na avaliação dele, as provas colhidas na instrução processual não foram suficientes para comprovar as acusações. A ação penal foi aberta em 2017.

"A denúncia foi devidamente acompanhada de prova da materialidade do crime e indícios suficientes de autoria. Mas a longa instrução processual, que foi submetida a todos os ditames do devido processo legal, não evidencia a participação de Gilberto Carvalho e Luiz Inácio Lula da Silva no ajuste espúrio supostamente conduzido por Mauro Marcondes, pois não fica claro se a justificativa apresentada para justificar o atraso no repasse das quantias a Alexandre Paes dos Santos e José Ricardo dois Santos de fato aconteceu", diz um trecho da manifestação.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foto: Rafael Arbex/Estadão

No documento, o procurador reconhece a dificuldade de comprovar crimes de colarinho branco, mas conclui que a acusação falhou em produzir 'prova acima de qualquer dúvida razoável' sobre a denúncia.

"Os denunciados são lobistas experientes, acostumados com as negociações subterrâneas que ocorrem na Capital Federal. Seria uma ingenuidade e uma demonstração de total alienação do mundo real exigir que fossem apresentadas provas diretas dos delitos de corrupção. Brasília, desde que foi fundada no ano de 1960, é notória por ser palco da captura do interesse público pelo poder econômico, que não economiza no uso de meios ilícitos para fazer valer seus interesses", escreveu.

O parecer também pede a absolvição de Mauro Marcondes e Alexandre Paes dos Santos, apontados como lobistas do suposto esquema, o ex-conselheiro do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) José Ricardo da Silva e o executivo Paulo Arantes Ferraz.

COM A PALAVRA, O CRIMINALISTA ROBERTO PODVAL, QUE DEFENDE MAURO MARCONDES

"Não obstante a prisão desnecessária de Marcondes e de sua mulher, e de se aplaudir a postura do representante do Ministério Público Federal em se posicionar pela absolvição dos réus."

COM A PALAVRA, O ADVOGADO CRISTIANO ZANIN, QUE DEFENDE O EX-PRESIDENTE LULA

"O pedido de absolvição apresentado pelo MPF após quatro anos de tramitação desse processo reforça que o ex-presidente Lula não praticou qualquer crime, tal como sempre dissemos."

COM A PALAVRA, OS ADVOGADOS PIERPAOLO BOTTINI, LEANDRO RACCA E STEPHANIE GUIMARÃES, QUE DEFENDEM GILBERTO CARVALHO

"A manifestação do Ministério Público vai na linha dos argumentos apresentados desde o início pela defesa: não houve crime, não houve qualquer ilegalidade. E o Ministério Público, como fiscal da lei, cumpriu o seu papel requerendo a absolvição."

O Ministério Público Federal se manifestou nesta sexta-feira, 28, pela absolvição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do ex-ministro Gilberto Carvalho e de mais quatro denunciados na Operação Zelotes pela venda de uma medida provisória de 2009 ao setor automotivo.

O parecer foi enviado à 10.ª Vara Federal do Distrito Federal pelo procurador Frederico Paiva. Na avaliação dele, as provas colhidas na instrução processual não foram suficientes para comprovar as acusações. A ação penal foi aberta em 2017.

"A denúncia foi devidamente acompanhada de prova da materialidade do crime e indícios suficientes de autoria. Mas a longa instrução processual, que foi submetida a todos os ditames do devido processo legal, não evidencia a participação de Gilberto Carvalho e Luiz Inácio Lula da Silva no ajuste espúrio supostamente conduzido por Mauro Marcondes, pois não fica claro se a justificativa apresentada para justificar o atraso no repasse das quantias a Alexandre Paes dos Santos e José Ricardo dois Santos de fato aconteceu", diz um trecho da manifestação.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foto: Rafael Arbex/Estadão

No documento, o procurador reconhece a dificuldade de comprovar crimes de colarinho branco, mas conclui que a acusação falhou em produzir 'prova acima de qualquer dúvida razoável' sobre a denúncia.

"Os denunciados são lobistas experientes, acostumados com as negociações subterrâneas que ocorrem na Capital Federal. Seria uma ingenuidade e uma demonstração de total alienação do mundo real exigir que fossem apresentadas provas diretas dos delitos de corrupção. Brasília, desde que foi fundada no ano de 1960, é notória por ser palco da captura do interesse público pelo poder econômico, que não economiza no uso de meios ilícitos para fazer valer seus interesses", escreveu.

O parecer também pede a absolvição de Mauro Marcondes e Alexandre Paes dos Santos, apontados como lobistas do suposto esquema, o ex-conselheiro do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) José Ricardo da Silva e o executivo Paulo Arantes Ferraz.

COM A PALAVRA, O CRIMINALISTA ROBERTO PODVAL, QUE DEFENDE MAURO MARCONDES

"Não obstante a prisão desnecessária de Marcondes e de sua mulher, e de se aplaudir a postura do representante do Ministério Público Federal em se posicionar pela absolvição dos réus."

COM A PALAVRA, O ADVOGADO CRISTIANO ZANIN, QUE DEFENDE O EX-PRESIDENTE LULA

"O pedido de absolvição apresentado pelo MPF após quatro anos de tramitação desse processo reforça que o ex-presidente Lula não praticou qualquer crime, tal como sempre dissemos."

COM A PALAVRA, OS ADVOGADOS PIERPAOLO BOTTINI, LEANDRO RACCA E STEPHANIE GUIMARÃES, QUE DEFENDEM GILBERTO CARVALHO

"A manifestação do Ministério Público vai na linha dos argumentos apresentados desde o início pela defesa: não houve crime, não houve qualquer ilegalidade. E o Ministério Público, como fiscal da lei, cumpriu o seu papel requerendo a absolvição."

O Ministério Público Federal se manifestou nesta sexta-feira, 28, pela absolvição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do ex-ministro Gilberto Carvalho e de mais quatro denunciados na Operação Zelotes pela venda de uma medida provisória de 2009 ao setor automotivo.

O parecer foi enviado à 10.ª Vara Federal do Distrito Federal pelo procurador Frederico Paiva. Na avaliação dele, as provas colhidas na instrução processual não foram suficientes para comprovar as acusações. A ação penal foi aberta em 2017.

"A denúncia foi devidamente acompanhada de prova da materialidade do crime e indícios suficientes de autoria. Mas a longa instrução processual, que foi submetida a todos os ditames do devido processo legal, não evidencia a participação de Gilberto Carvalho e Luiz Inácio Lula da Silva no ajuste espúrio supostamente conduzido por Mauro Marcondes, pois não fica claro se a justificativa apresentada para justificar o atraso no repasse das quantias a Alexandre Paes dos Santos e José Ricardo dois Santos de fato aconteceu", diz um trecho da manifestação.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foto: Rafael Arbex/Estadão

No documento, o procurador reconhece a dificuldade de comprovar crimes de colarinho branco, mas conclui que a acusação falhou em produzir 'prova acima de qualquer dúvida razoável' sobre a denúncia.

"Os denunciados são lobistas experientes, acostumados com as negociações subterrâneas que ocorrem na Capital Federal. Seria uma ingenuidade e uma demonstração de total alienação do mundo real exigir que fossem apresentadas provas diretas dos delitos de corrupção. Brasília, desde que foi fundada no ano de 1960, é notória por ser palco da captura do interesse público pelo poder econômico, que não economiza no uso de meios ilícitos para fazer valer seus interesses", escreveu.

O parecer também pede a absolvição de Mauro Marcondes e Alexandre Paes dos Santos, apontados como lobistas do suposto esquema, o ex-conselheiro do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) José Ricardo da Silva e o executivo Paulo Arantes Ferraz.

COM A PALAVRA, O CRIMINALISTA ROBERTO PODVAL, QUE DEFENDE MAURO MARCONDES

"Não obstante a prisão desnecessária de Marcondes e de sua mulher, e de se aplaudir a postura do representante do Ministério Público Federal em se posicionar pela absolvição dos réus."

COM A PALAVRA, O ADVOGADO CRISTIANO ZANIN, QUE DEFENDE O EX-PRESIDENTE LULA

"O pedido de absolvição apresentado pelo MPF após quatro anos de tramitação desse processo reforça que o ex-presidente Lula não praticou qualquer crime, tal como sempre dissemos."

COM A PALAVRA, OS ADVOGADOS PIERPAOLO BOTTINI, LEANDRO RACCA E STEPHANIE GUIMARÃES, QUE DEFENDEM GILBERTO CARVALHO

"A manifestação do Ministério Público vai na linha dos argumentos apresentados desde o início pela defesa: não houve crime, não houve qualquer ilegalidade. E o Ministério Público, como fiscal da lei, cumpriu o seu papel requerendo a absolvição."

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