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Raquel quer manter preso advogado investigado na Boca de Lobo que pegou Pezão


Tony lo Bianco está preso desde 10 de dezembro por suspeita de tentativa de dificultar as investigações decorrentes da Lava Jato no Rio

Por Redação
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou, nesta sexta-feira, 4, ao Supremo Tribunal Federal parecer pela manutenção da prisão preventiva do advogado Tony lo Bianco Mahet, alvo da Operação Boca de Lobo, braço da Lava Jato que levou para a cadeia o ex-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (MDB).

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As informações foram divulgadas pelo site da Procuradoria-Geral da República.

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Tony está preso desde 10 de dezembro por suspeita de tentativa de dificultar as investigações da Boca de Lobo. Segundo a Procuradoria, 'essa frente de investigação apura a prática dos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa'.

No pedido de habeas, a defesa de Tony lo Bianco se insurge contra decisão do ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça, que o manteve na cadeia.

Tony Lo Bianco é um dos 15 denunciados pela procuradora-geral, em 19 de dezembro, no âmbito do inquérito que apurou desvios de recursos públicos e suposto recebimento de propinas por agentes públicos liderados por Pezão - também denunciado e preso de forma preventiva desde 29 de novembro.

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Ainda em dezembro, a defesa de Lo Bianco solicitou que o HC fosse distribuído por prevenção ao ministro Gilmar Mendes, o que foi negado pelo STF. Seguindo os critérios de distribuição, o relator escolhido foi Alexandre de Moraes.

Na petição ao Supremo, a procuradora afirma que a prisão preventiva foi adequadamente decretada e não carece de fundamentação concreta.

Ela enfatizou que foram examinadas 'provas de materialidade e indícios de autoria do delito'. Tony Lo Bianco é acusado de tentar orientar um dos investigados a destruir ou esconder provas relativas à obra de iluminação do Arco Metropolitano, que está sendo investigada no inquérito.

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"Após o depoimento prestado em sede policial, embora o paciente não confirme o episódio ilícito, restou demonstrado que agiu, de forma deliberada e consciente, para destruir provas relacionadas à instrução criminal", assinala trecho da peça.

Raquel Dodge enfatiza que a prisão preventiva atende ao estabelecido no artigo 312 do Código de Processo Penal, sobretudo no ponto em que trata da possibilidade de o instrumento ser utilizado para assegurar a aplicação da lei penal ou por conveniência da instrução criminal.

"Deve-se ressaltar que a prisão cautelar tem natureza processual e a dúvida, neste âmbito, milita em prol da sociedade, tendo grande relevo à conveniência da instrução, que deve ser realizada de maneira equilibrada e com a necessária lisura na busca da verdade real", ela concluiu.

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou, nesta sexta-feira, 4, ao Supremo Tribunal Federal parecer pela manutenção da prisão preventiva do advogado Tony lo Bianco Mahet, alvo da Operação Boca de Lobo, braço da Lava Jato que levou para a cadeia o ex-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (MDB).

As informações foram divulgadas pelo site da Procuradoria-Geral da República.

Tony está preso desde 10 de dezembro por suspeita de tentativa de dificultar as investigações da Boca de Lobo. Segundo a Procuradoria, 'essa frente de investigação apura a prática dos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa'.

No pedido de habeas, a defesa de Tony lo Bianco se insurge contra decisão do ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça, que o manteve na cadeia.

Tony Lo Bianco é um dos 15 denunciados pela procuradora-geral, em 19 de dezembro, no âmbito do inquérito que apurou desvios de recursos públicos e suposto recebimento de propinas por agentes públicos liderados por Pezão - também denunciado e preso de forma preventiva desde 29 de novembro.

Ainda em dezembro, a defesa de Lo Bianco solicitou que o HC fosse distribuído por prevenção ao ministro Gilmar Mendes, o que foi negado pelo STF. Seguindo os critérios de distribuição, o relator escolhido foi Alexandre de Moraes.

Na petição ao Supremo, a procuradora afirma que a prisão preventiva foi adequadamente decretada e não carece de fundamentação concreta.

Ela enfatizou que foram examinadas 'provas de materialidade e indícios de autoria do delito'. Tony Lo Bianco é acusado de tentar orientar um dos investigados a destruir ou esconder provas relativas à obra de iluminação do Arco Metropolitano, que está sendo investigada no inquérito.

"Após o depoimento prestado em sede policial, embora o paciente não confirme o episódio ilícito, restou demonstrado que agiu, de forma deliberada e consciente, para destruir provas relacionadas à instrução criminal", assinala trecho da peça.

Raquel Dodge enfatiza que a prisão preventiva atende ao estabelecido no artigo 312 do Código de Processo Penal, sobretudo no ponto em que trata da possibilidade de o instrumento ser utilizado para assegurar a aplicação da lei penal ou por conveniência da instrução criminal.

"Deve-se ressaltar que a prisão cautelar tem natureza processual e a dúvida, neste âmbito, milita em prol da sociedade, tendo grande relevo à conveniência da instrução, que deve ser realizada de maneira equilibrada e com a necessária lisura na busca da verdade real", ela concluiu.

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou, nesta sexta-feira, 4, ao Supremo Tribunal Federal parecer pela manutenção da prisão preventiva do advogado Tony lo Bianco Mahet, alvo da Operação Boca de Lobo, braço da Lava Jato que levou para a cadeia o ex-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (MDB).

As informações foram divulgadas pelo site da Procuradoria-Geral da República.

Tony está preso desde 10 de dezembro por suspeita de tentativa de dificultar as investigações da Boca de Lobo. Segundo a Procuradoria, 'essa frente de investigação apura a prática dos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa'.

No pedido de habeas, a defesa de Tony lo Bianco se insurge contra decisão do ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça, que o manteve na cadeia.

Tony Lo Bianco é um dos 15 denunciados pela procuradora-geral, em 19 de dezembro, no âmbito do inquérito que apurou desvios de recursos públicos e suposto recebimento de propinas por agentes públicos liderados por Pezão - também denunciado e preso de forma preventiva desde 29 de novembro.

Ainda em dezembro, a defesa de Lo Bianco solicitou que o HC fosse distribuído por prevenção ao ministro Gilmar Mendes, o que foi negado pelo STF. Seguindo os critérios de distribuição, o relator escolhido foi Alexandre de Moraes.

Na petição ao Supremo, a procuradora afirma que a prisão preventiva foi adequadamente decretada e não carece de fundamentação concreta.

Ela enfatizou que foram examinadas 'provas de materialidade e indícios de autoria do delito'. Tony Lo Bianco é acusado de tentar orientar um dos investigados a destruir ou esconder provas relativas à obra de iluminação do Arco Metropolitano, que está sendo investigada no inquérito.

"Após o depoimento prestado em sede policial, embora o paciente não confirme o episódio ilícito, restou demonstrado que agiu, de forma deliberada e consciente, para destruir provas relacionadas à instrução criminal", assinala trecho da peça.

Raquel Dodge enfatiza que a prisão preventiva atende ao estabelecido no artigo 312 do Código de Processo Penal, sobretudo no ponto em que trata da possibilidade de o instrumento ser utilizado para assegurar a aplicação da lei penal ou por conveniência da instrução criminal.

"Deve-se ressaltar que a prisão cautelar tem natureza processual e a dúvida, neste âmbito, milita em prol da sociedade, tendo grande relevo à conveniência da instrução, que deve ser realizada de maneira equilibrada e com a necessária lisura na busca da verdade real", ela concluiu.

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou, nesta sexta-feira, 4, ao Supremo Tribunal Federal parecer pela manutenção da prisão preventiva do advogado Tony lo Bianco Mahet, alvo da Operação Boca de Lobo, braço da Lava Jato que levou para a cadeia o ex-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (MDB).

As informações foram divulgadas pelo site da Procuradoria-Geral da República.

Tony está preso desde 10 de dezembro por suspeita de tentativa de dificultar as investigações da Boca de Lobo. Segundo a Procuradoria, 'essa frente de investigação apura a prática dos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa'.

No pedido de habeas, a defesa de Tony lo Bianco se insurge contra decisão do ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça, que o manteve na cadeia.

Tony Lo Bianco é um dos 15 denunciados pela procuradora-geral, em 19 de dezembro, no âmbito do inquérito que apurou desvios de recursos públicos e suposto recebimento de propinas por agentes públicos liderados por Pezão - também denunciado e preso de forma preventiva desde 29 de novembro.

Ainda em dezembro, a defesa de Lo Bianco solicitou que o HC fosse distribuído por prevenção ao ministro Gilmar Mendes, o que foi negado pelo STF. Seguindo os critérios de distribuição, o relator escolhido foi Alexandre de Moraes.

Na petição ao Supremo, a procuradora afirma que a prisão preventiva foi adequadamente decretada e não carece de fundamentação concreta.

Ela enfatizou que foram examinadas 'provas de materialidade e indícios de autoria do delito'. Tony Lo Bianco é acusado de tentar orientar um dos investigados a destruir ou esconder provas relativas à obra de iluminação do Arco Metropolitano, que está sendo investigada no inquérito.

"Após o depoimento prestado em sede policial, embora o paciente não confirme o episódio ilícito, restou demonstrado que agiu, de forma deliberada e consciente, para destruir provas relacionadas à instrução criminal", assinala trecho da peça.

Raquel Dodge enfatiza que a prisão preventiva atende ao estabelecido no artigo 312 do Código de Processo Penal, sobretudo no ponto em que trata da possibilidade de o instrumento ser utilizado para assegurar a aplicação da lei penal ou por conveniência da instrução criminal.

"Deve-se ressaltar que a prisão cautelar tem natureza processual e a dúvida, neste âmbito, milita em prol da sociedade, tendo grande relevo à conveniência da instrução, que deve ser realizada de maneira equilibrada e com a necessária lisura na busca da verdade real", ela concluiu.

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