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'Se eu cair, cai todo mundo', disse Bolsonaro ao cobrar engajamento político de ministros


Bolsonaro ainda citou que não cairia por uma “babaquice” do resultado do exame do novo coronavírus

Por Jussara Soares, Rafael Moraes Moura, Amanda Pupo, Julia Lindner, Pepita Ortega, Paulo Roberto Netto e Bianca Gomes
Reunião ministerial do dia 22 de abril. Foto: Marcos Corrêa/PR

Ao citar possibilidade de impeachment durante a reunião ministerial do dia 22 de abril, o presidente Jair Bolsonaro cobrou engajamento político dos ministros para defender o governo. " E se eu cair, cai todo mundo", avisou o presidente, exigindo que o primeiro escalão se posicionasse contra o isolamento social.

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Na fala, Bolsonaro cita ainda que não cairia por uma "babaquice" do resultado do exame do novo coronavírus. A defesa do presidente entregou ao STF três laudos de exames atribuídos a Bolsonaro, após o Estadão entrar com um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para que os papéis fossem divulgados.

"Acordem para a política e se exponham, afinal de contas o governo é um só. E se eu cair, cai todo mundo. Se tiver que cair um dia, vamos cair lutando, uma bandeira justa. Não por uma babaquice de ... de ... de exame a .. . antivírus, pô. Pelo amor de Deus, pô. Tá?", disse Bolsonaro.

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Em seguida, Bolsonaro conta aos auxiliares que sempre usou pseudônimos para fazer remédios em farmácia de manipulação com medo de envenenamento. Nos exames entregues à Justiça, o presidente também não se identificou com o nome verdadeiro, segundo ele, para não ter interferência no resultado.

"Eu até ... deixar bem claro, de uns oito ano pra cá, quando pedia farmácia de manipulação um remédio qualquer, eu falava com o médico: 'bota um nome de fantasia', porque se for o meu nome pra lá, como era, sempre fui um cara manjado, não é, tem três quatro que vão manipular lá o medicamento, podem me envenenar, pô! E assim é a mesma coisa a questão do vírus, entre outros. De acordo com interesse, o cara dá negativo ou dá positivo. Depois que deu, vai pra contraprova mas dá problema", disse.

Codinomes

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Um dos três exames de covid-19 apresentados por Bolsonaro ao Supremo, por determinação do ministro Ricardo Lewandowski, não possui CPF, RG, data de nascimento nem qualquer outra informação que vincule o laudo ao chefe do Executivo ou a qualquer outra pessoa. No papel da Fiocruz, atribuído pela Advocacia-Geral da União (AGU) a Bolsonaro, aparece apenas uma identificação de nome: "paciente 5". O mesmo não ocorre nos outros dois laudos, feitos pelo laboratório Sabin.

Nos dois exames do Sabin, constam codinomes, mas esses documentos informam dados pessoais do presidente da República - a data de nascimento, RG e CPF são do próprio Bolsonaro.

Segundo a Sociedade Brasileira de Análises Clínicas, a legislação "impõe a correta identificação do paciente no momento da coleta de amostra biológica e da entrega do laudo, inclusive com a apresentação de documento de identidade civil".

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A resolução 302/2005 da Anvisa exige que o laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial solicitem ao paciente documento que comprove a sua identificação. O cadastro do paciente deve incluir número de registro de identificação do paciente gerado pelo laboratório, o nome dele; idade, sexo e procedência, entre outras informações.

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O vídeo da reunião do dia 22 no Palácio do Planalto foi liberado nesta sexta-feira, dia 22, pelo ministro Celso de Mello, relator do inquérito que investiga a acusação de que o presidente Jair Bolsonaro teria interferido politicamente na Polícia Federal (PF) para nomear alguém de sua confiança para a direção da superintendência do órgão no Rio. A gravação é uma das principais provas do caso. Ela foi entregue pelo governo ao STF por ordem do decano do tribunal.

Reunião ministerial do dia 22 de abril. Foto: Marcos Corrêa/PR

Ao citar possibilidade de impeachment durante a reunião ministerial do dia 22 de abril, o presidente Jair Bolsonaro cobrou engajamento político dos ministros para defender o governo. " E se eu cair, cai todo mundo", avisou o presidente, exigindo que o primeiro escalão se posicionasse contra o isolamento social.

Na fala, Bolsonaro cita ainda que não cairia por uma "babaquice" do resultado do exame do novo coronavírus. A defesa do presidente entregou ao STF três laudos de exames atribuídos a Bolsonaro, após o Estadão entrar com um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para que os papéis fossem divulgados.

"Acordem para a política e se exponham, afinal de contas o governo é um só. E se eu cair, cai todo mundo. Se tiver que cair um dia, vamos cair lutando, uma bandeira justa. Não por uma babaquice de ... de ... de exame a .. . antivírus, pô. Pelo amor de Deus, pô. Tá?", disse Bolsonaro.

Em seguida, Bolsonaro conta aos auxiliares que sempre usou pseudônimos para fazer remédios em farmácia de manipulação com medo de envenenamento. Nos exames entregues à Justiça, o presidente também não se identificou com o nome verdadeiro, segundo ele, para não ter interferência no resultado.

"Eu até ... deixar bem claro, de uns oito ano pra cá, quando pedia farmácia de manipulação um remédio qualquer, eu falava com o médico: 'bota um nome de fantasia', porque se for o meu nome pra lá, como era, sempre fui um cara manjado, não é, tem três quatro que vão manipular lá o medicamento, podem me envenenar, pô! E assim é a mesma coisa a questão do vírus, entre outros. De acordo com interesse, o cara dá negativo ou dá positivo. Depois que deu, vai pra contraprova mas dá problema", disse.

Codinomes

Um dos três exames de covid-19 apresentados por Bolsonaro ao Supremo, por determinação do ministro Ricardo Lewandowski, não possui CPF, RG, data de nascimento nem qualquer outra informação que vincule o laudo ao chefe do Executivo ou a qualquer outra pessoa. No papel da Fiocruz, atribuído pela Advocacia-Geral da União (AGU) a Bolsonaro, aparece apenas uma identificação de nome: "paciente 5". O mesmo não ocorre nos outros dois laudos, feitos pelo laboratório Sabin.

Nos dois exames do Sabin, constam codinomes, mas esses documentos informam dados pessoais do presidente da República - a data de nascimento, RG e CPF são do próprio Bolsonaro.

Segundo a Sociedade Brasileira de Análises Clínicas, a legislação "impõe a correta identificação do paciente no momento da coleta de amostra biológica e da entrega do laudo, inclusive com a apresentação de documento de identidade civil".

A resolução 302/2005 da Anvisa exige que o laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial solicitem ao paciente documento que comprove a sua identificação. O cadastro do paciente deve incluir número de registro de identificação do paciente gerado pelo laboratório, o nome dele; idade, sexo e procedência, entre outras informações.

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O vídeo da reunião do dia 22 no Palácio do Planalto foi liberado nesta sexta-feira, dia 22, pelo ministro Celso de Mello, relator do inquérito que investiga a acusação de que o presidente Jair Bolsonaro teria interferido politicamente na Polícia Federal (PF) para nomear alguém de sua confiança para a direção da superintendência do órgão no Rio. A gravação é uma das principais provas do caso. Ela foi entregue pelo governo ao STF por ordem do decano do tribunal.

Reunião ministerial do dia 22 de abril. Foto: Marcos Corrêa/PR

Ao citar possibilidade de impeachment durante a reunião ministerial do dia 22 de abril, o presidente Jair Bolsonaro cobrou engajamento político dos ministros para defender o governo. " E se eu cair, cai todo mundo", avisou o presidente, exigindo que o primeiro escalão se posicionasse contra o isolamento social.

Na fala, Bolsonaro cita ainda que não cairia por uma "babaquice" do resultado do exame do novo coronavírus. A defesa do presidente entregou ao STF três laudos de exames atribuídos a Bolsonaro, após o Estadão entrar com um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para que os papéis fossem divulgados.

"Acordem para a política e se exponham, afinal de contas o governo é um só. E se eu cair, cai todo mundo. Se tiver que cair um dia, vamos cair lutando, uma bandeira justa. Não por uma babaquice de ... de ... de exame a .. . antivírus, pô. Pelo amor de Deus, pô. Tá?", disse Bolsonaro.

Em seguida, Bolsonaro conta aos auxiliares que sempre usou pseudônimos para fazer remédios em farmácia de manipulação com medo de envenenamento. Nos exames entregues à Justiça, o presidente também não se identificou com o nome verdadeiro, segundo ele, para não ter interferência no resultado.

"Eu até ... deixar bem claro, de uns oito ano pra cá, quando pedia farmácia de manipulação um remédio qualquer, eu falava com o médico: 'bota um nome de fantasia', porque se for o meu nome pra lá, como era, sempre fui um cara manjado, não é, tem três quatro que vão manipular lá o medicamento, podem me envenenar, pô! E assim é a mesma coisa a questão do vírus, entre outros. De acordo com interesse, o cara dá negativo ou dá positivo. Depois que deu, vai pra contraprova mas dá problema", disse.

Codinomes

Um dos três exames de covid-19 apresentados por Bolsonaro ao Supremo, por determinação do ministro Ricardo Lewandowski, não possui CPF, RG, data de nascimento nem qualquer outra informação que vincule o laudo ao chefe do Executivo ou a qualquer outra pessoa. No papel da Fiocruz, atribuído pela Advocacia-Geral da União (AGU) a Bolsonaro, aparece apenas uma identificação de nome: "paciente 5". O mesmo não ocorre nos outros dois laudos, feitos pelo laboratório Sabin.

Nos dois exames do Sabin, constam codinomes, mas esses documentos informam dados pessoais do presidente da República - a data de nascimento, RG e CPF são do próprio Bolsonaro.

Segundo a Sociedade Brasileira de Análises Clínicas, a legislação "impõe a correta identificação do paciente no momento da coleta de amostra biológica e da entrega do laudo, inclusive com a apresentação de documento de identidade civil".

A resolução 302/2005 da Anvisa exige que o laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial solicitem ao paciente documento que comprove a sua identificação. O cadastro do paciente deve incluir número de registro de identificação do paciente gerado pelo laboratório, o nome dele; idade, sexo e procedência, entre outras informações.

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O vídeo da reunião do dia 22 no Palácio do Planalto foi liberado nesta sexta-feira, dia 22, pelo ministro Celso de Mello, relator do inquérito que investiga a acusação de que o presidente Jair Bolsonaro teria interferido politicamente na Polícia Federal (PF) para nomear alguém de sua confiança para a direção da superintendência do órgão no Rio. A gravação é uma das principais provas do caso. Ela foi entregue pelo governo ao STF por ordem do decano do tribunal.

Reunião ministerial do dia 22 de abril. Foto: Marcos Corrêa/PR

Ao citar possibilidade de impeachment durante a reunião ministerial do dia 22 de abril, o presidente Jair Bolsonaro cobrou engajamento político dos ministros para defender o governo. " E se eu cair, cai todo mundo", avisou o presidente, exigindo que o primeiro escalão se posicionasse contra o isolamento social.

Na fala, Bolsonaro cita ainda que não cairia por uma "babaquice" do resultado do exame do novo coronavírus. A defesa do presidente entregou ao STF três laudos de exames atribuídos a Bolsonaro, após o Estadão entrar com um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para que os papéis fossem divulgados.

"Acordem para a política e se exponham, afinal de contas o governo é um só. E se eu cair, cai todo mundo. Se tiver que cair um dia, vamos cair lutando, uma bandeira justa. Não por uma babaquice de ... de ... de exame a .. . antivírus, pô. Pelo amor de Deus, pô. Tá?", disse Bolsonaro.

Em seguida, Bolsonaro conta aos auxiliares que sempre usou pseudônimos para fazer remédios em farmácia de manipulação com medo de envenenamento. Nos exames entregues à Justiça, o presidente também não se identificou com o nome verdadeiro, segundo ele, para não ter interferência no resultado.

"Eu até ... deixar bem claro, de uns oito ano pra cá, quando pedia farmácia de manipulação um remédio qualquer, eu falava com o médico: 'bota um nome de fantasia', porque se for o meu nome pra lá, como era, sempre fui um cara manjado, não é, tem três quatro que vão manipular lá o medicamento, podem me envenenar, pô! E assim é a mesma coisa a questão do vírus, entre outros. De acordo com interesse, o cara dá negativo ou dá positivo. Depois que deu, vai pra contraprova mas dá problema", disse.

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Um dos três exames de covid-19 apresentados por Bolsonaro ao Supremo, por determinação do ministro Ricardo Lewandowski, não possui CPF, RG, data de nascimento nem qualquer outra informação que vincule o laudo ao chefe do Executivo ou a qualquer outra pessoa. No papel da Fiocruz, atribuído pela Advocacia-Geral da União (AGU) a Bolsonaro, aparece apenas uma identificação de nome: "paciente 5". O mesmo não ocorre nos outros dois laudos, feitos pelo laboratório Sabin.

Nos dois exames do Sabin, constam codinomes, mas esses documentos informam dados pessoais do presidente da República - a data de nascimento, RG e CPF são do próprio Bolsonaro.

Segundo a Sociedade Brasileira de Análises Clínicas, a legislação "impõe a correta identificação do paciente no momento da coleta de amostra biológica e da entrega do laudo, inclusive com a apresentação de documento de identidade civil".

A resolução 302/2005 da Anvisa exige que o laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial solicitem ao paciente documento que comprove a sua identificação. O cadastro do paciente deve incluir número de registro de identificação do paciente gerado pelo laboratório, o nome dele; idade, sexo e procedência, entre outras informações.

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