Notícias e artigos do mundo do Direito: a rotina da Polícia, Ministério Público e Tribunais

Ser feminista ou ser feminina? O que importa, mesmo, são as políticas públicas oferecidas às mulheres


Por Raquel Gallinati
Raquel Gallinati. FOTO: DIVULGAÇÃO  Foto: Estadão

Fora da ideologia e do campo reducionista de tentar rotular posturas, figuram termos como o feminismo. Uma possível repulsa aos homens, e até mesmo a ausência de feminilidade dão luz ao termo, utilizado, muitas vezes, de forma pejorativa.

A argumentação equivocada de que no feminismo as mulheres pregam a superioridade do sexo feminino sobre o gênero masculino também causam confusão, o que alimenta a falta de entendimento, e ainda patrocinam a discriminação, a intolerância e a violência. Para se ter uma ideia, na década de 1920, feministas eram chamadas de "solteironas" e de histéricas. E, infelizmente, pouco mudou de lá para cá!

continua após a publicidade

Penso que, a luta central do feminismo está em torno da igualdade dos direitos civis entre homens e mulheres. É muito mais sobre união e equidade do que sobre o tal "nós contra eles". O maior problema, contudo, é que, enquanto se discute ideologia e se tenta dar sentido a nomenclaturas, pouco ou nada se fala sobre as políticas públicas de atendimento que serão, por exemplo, colocadas em prática pelo novo Governo do Estado de São Paulo.

Quero pensar que não é uma distração. Porque, público-alvo e necessidades se têm à granel. Luto por igualdade e defendo trabalho sério. E, convenhamos: mulher que precisa do Estado tem pressa! Não tem tempo para discussões existenciais e/ou periféricas.

O mundo precisa ser estruturado de forma que permita às mulheres avançarem com iguais condições aos homens nos campos profissional e político. E, também, para que se sintam protegidas e seguras quando for necessário. Se isso é ser feminista, então, sou uma delas, e com muito orgulho. Mas, que a palavra não venha divorciada de projetos, de programas, de ação, de providências, e de capacidade para fazer o que precisa ser feito. Sem iniciativa, tudo não passa de perfumaria.

continua após a publicidade

*Raquel Gallinati é delegada de polícia do Estado de São Paulo; diretora da Associação dos Delegados de Polícia (Adepol) do Brasil; mestre em Filosofia; e pós-graduada em Ciências Penais, em Direito de Polícia Judiciária, e em Processo Penal

Raquel Gallinati. FOTO: DIVULGAÇÃO  Foto: Estadão

Fora da ideologia e do campo reducionista de tentar rotular posturas, figuram termos como o feminismo. Uma possível repulsa aos homens, e até mesmo a ausência de feminilidade dão luz ao termo, utilizado, muitas vezes, de forma pejorativa.

A argumentação equivocada de que no feminismo as mulheres pregam a superioridade do sexo feminino sobre o gênero masculino também causam confusão, o que alimenta a falta de entendimento, e ainda patrocinam a discriminação, a intolerância e a violência. Para se ter uma ideia, na década de 1920, feministas eram chamadas de "solteironas" e de histéricas. E, infelizmente, pouco mudou de lá para cá!

Penso que, a luta central do feminismo está em torno da igualdade dos direitos civis entre homens e mulheres. É muito mais sobre união e equidade do que sobre o tal "nós contra eles". O maior problema, contudo, é que, enquanto se discute ideologia e se tenta dar sentido a nomenclaturas, pouco ou nada se fala sobre as políticas públicas de atendimento que serão, por exemplo, colocadas em prática pelo novo Governo do Estado de São Paulo.

Quero pensar que não é uma distração. Porque, público-alvo e necessidades se têm à granel. Luto por igualdade e defendo trabalho sério. E, convenhamos: mulher que precisa do Estado tem pressa! Não tem tempo para discussões existenciais e/ou periféricas.

O mundo precisa ser estruturado de forma que permita às mulheres avançarem com iguais condições aos homens nos campos profissional e político. E, também, para que se sintam protegidas e seguras quando for necessário. Se isso é ser feminista, então, sou uma delas, e com muito orgulho. Mas, que a palavra não venha divorciada de projetos, de programas, de ação, de providências, e de capacidade para fazer o que precisa ser feito. Sem iniciativa, tudo não passa de perfumaria.

*Raquel Gallinati é delegada de polícia do Estado de São Paulo; diretora da Associação dos Delegados de Polícia (Adepol) do Brasil; mestre em Filosofia; e pós-graduada em Ciências Penais, em Direito de Polícia Judiciária, e em Processo Penal

Raquel Gallinati. FOTO: DIVULGAÇÃO  Foto: Estadão

Fora da ideologia e do campo reducionista de tentar rotular posturas, figuram termos como o feminismo. Uma possível repulsa aos homens, e até mesmo a ausência de feminilidade dão luz ao termo, utilizado, muitas vezes, de forma pejorativa.

A argumentação equivocada de que no feminismo as mulheres pregam a superioridade do sexo feminino sobre o gênero masculino também causam confusão, o que alimenta a falta de entendimento, e ainda patrocinam a discriminação, a intolerância e a violência. Para se ter uma ideia, na década de 1920, feministas eram chamadas de "solteironas" e de histéricas. E, infelizmente, pouco mudou de lá para cá!

Penso que, a luta central do feminismo está em torno da igualdade dos direitos civis entre homens e mulheres. É muito mais sobre união e equidade do que sobre o tal "nós contra eles". O maior problema, contudo, é que, enquanto se discute ideologia e se tenta dar sentido a nomenclaturas, pouco ou nada se fala sobre as políticas públicas de atendimento que serão, por exemplo, colocadas em prática pelo novo Governo do Estado de São Paulo.

Quero pensar que não é uma distração. Porque, público-alvo e necessidades se têm à granel. Luto por igualdade e defendo trabalho sério. E, convenhamos: mulher que precisa do Estado tem pressa! Não tem tempo para discussões existenciais e/ou periféricas.

O mundo precisa ser estruturado de forma que permita às mulheres avançarem com iguais condições aos homens nos campos profissional e político. E, também, para que se sintam protegidas e seguras quando for necessário. Se isso é ser feminista, então, sou uma delas, e com muito orgulho. Mas, que a palavra não venha divorciada de projetos, de programas, de ação, de providências, e de capacidade para fazer o que precisa ser feito. Sem iniciativa, tudo não passa de perfumaria.

*Raquel Gallinati é delegada de polícia do Estado de São Paulo; diretora da Associação dos Delegados de Polícia (Adepol) do Brasil; mestre em Filosofia; e pós-graduada em Ciências Penais, em Direito de Polícia Judiciária, e em Processo Penal

Raquel Gallinati. FOTO: DIVULGAÇÃO  Foto: Estadão

Fora da ideologia e do campo reducionista de tentar rotular posturas, figuram termos como o feminismo. Uma possível repulsa aos homens, e até mesmo a ausência de feminilidade dão luz ao termo, utilizado, muitas vezes, de forma pejorativa.

A argumentação equivocada de que no feminismo as mulheres pregam a superioridade do sexo feminino sobre o gênero masculino também causam confusão, o que alimenta a falta de entendimento, e ainda patrocinam a discriminação, a intolerância e a violência. Para se ter uma ideia, na década de 1920, feministas eram chamadas de "solteironas" e de histéricas. E, infelizmente, pouco mudou de lá para cá!

Penso que, a luta central do feminismo está em torno da igualdade dos direitos civis entre homens e mulheres. É muito mais sobre união e equidade do que sobre o tal "nós contra eles". O maior problema, contudo, é que, enquanto se discute ideologia e se tenta dar sentido a nomenclaturas, pouco ou nada se fala sobre as políticas públicas de atendimento que serão, por exemplo, colocadas em prática pelo novo Governo do Estado de São Paulo.

Quero pensar que não é uma distração. Porque, público-alvo e necessidades se têm à granel. Luto por igualdade e defendo trabalho sério. E, convenhamos: mulher que precisa do Estado tem pressa! Não tem tempo para discussões existenciais e/ou periféricas.

O mundo precisa ser estruturado de forma que permita às mulheres avançarem com iguais condições aos homens nos campos profissional e político. E, também, para que se sintam protegidas e seguras quando for necessário. Se isso é ser feminista, então, sou uma delas, e com muito orgulho. Mas, que a palavra não venha divorciada de projetos, de programas, de ação, de providências, e de capacidade para fazer o que precisa ser feito. Sem iniciativa, tudo não passa de perfumaria.

*Raquel Gallinati é delegada de polícia do Estado de São Paulo; diretora da Associação dos Delegados de Polícia (Adepol) do Brasil; mestre em Filosofia; e pós-graduada em Ciências Penais, em Direito de Polícia Judiciária, e em Processo Penal

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.