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Temer diz que 'mal agir' de Janot é 'antiético, imoral, indecente e ilegal'


Por meio de seus advogados, presidente entregou sua defesa à Câmara, nesta quarta-feira, 4, e atacou o ex-procurador-geral da República; Casa vai decidir se autoriza ou não prosseguimento da denúncia no Supremo Tribunal Federal contra o peemedebista por organização criminosa e obstrução de Justiça

Por Julia Affonso, Fausto Macedo, Luiz Vassallo, Carla Araujo e Igor Gadelha
Michel Temer e Rodrigo Janot em solenidade Militar alusiva ao Dia do Aviador e ao Dia da Força Aérea Brasileira em 2016. Foto: Marcos Correa/PR

O presidente Michel Temer (PMDB), por meio de seus advogados, partiu para um ataque sem precedentes contra o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot. Na peça de 89 páginas, entregue à Câmara, nesta quarta-feira, 4, os advogados classificaram como 'torpe' a segunda flechada de Janot contra o peemedebista - a primeira, por corrupção passiva, foi barrada pelos deputados.

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Defesa diz que Janot 'almejava ardentemente' derrubar Temer

Documento

IMORAL, INDECENTE

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O documento de defesa do presidente é subscrito pelos advogados Eduardo Pizarro Carnelós e Roberto Soares Garcia e endereçado ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG). A Câmara está analisando se autoriza o envio da acusação contra o peemedebista por organização criminosa e obstrução de Justiça ao Supremo Tribunal Federal (STF).

"A obsessão de Rodrigo Janot, seu mal agir, foi antiético, imoral, indecente e ilegal!", alegam os criminalistas.

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A segunda flechada de Janot é dividida em duas partes. A primeira atinge o 'quadrilhão' do PMDB e acusa, além de Michel Temer, seu ex-ministro Geddel Vieira Lima, seu ex-assessor especial Rodrigo Rocha Loures, seus ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) e os ex-presidentes da Câmara Eduardo Cunha e Henrique Alves.

Segundo a denúncia, eles praticaram ações ilícitas em troca de propina por meio de diversos órgãos públicos, como Petrobrás, Furnas, Caixa Econômica, Ministério da Integração Nacional e Câmara dos Deputados. Janot atribuiu ao presidente a liderança da organização criminosa desde maio de 2016.

Na segunda parte, Temer é acusado pelo crime de obstrução de Justiça, por supostamente tentar barrar a delação premiada do doleiro Lúcio Funaro. A denúncia aponta que o presidente instigou o empresário Joesley Batista, da JBS, a pagar, por meio do executivo da J&F Ricardo Saud, vantagens a Roberta Funaro, irmã de Lúcio.

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A defesa de Temer afirma à Câmara que membros do Ministério Público Federal, liderados por Janot, 'tramaram' com Joesley, Saud e 'outros também confessos criminosos integrantes de seu bando para construir uma acusação a ser formulada contra a autoridade máxima do País'. Para os advogados, a acusação tem como 'linha mestra' a criminalização da política.

"Em busca do alvo estabelecido, praticaram-se inúmeras ilegalidades, inclusive crimes; feriram-se preceitos morais e éticos; rasgaram-se normas de conduta social, tudo sob o pálio do combate ao crime, o qual estaria inoculado no seio dessa E. Casa de Leis", afirmam os criminalistas.

Segundo a defesa, Janot 'almejava ardentemente' a deposição de Temer.

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Após a primeira denúncia do ex-procurador contra o presidente, por corrupção, ter seu andamento negado pela Câmara, em agosto, Janot teria, segundo a defesa, agido 'à maneira do pistoleiro que, contratado para matar alguém, não aceita a rescisão do trato pelo mandante, porque "já garrou raiva" da vítima'.

"O ex-chefe do Ministério Público Federal agiu novamente com pressa, premiou outro delator (Lucio Funaro) e lançou nova flecha, cujo primeiro alvo foi a Língua Portuguesa, seguida pelo Direito e pelos próprios denunciados", argumenta a defesa.

"Infelizmente, o dr. Rodrigo Janot Monteiro de Barros abusou de sua independência funcional, extrapolou suas funções institucionais, revelando a mais absoluta e inadmissível parcialidade contra o defendente (Michel Temer)."

Michel Temer e Rodrigo Janot em solenidade Militar alusiva ao Dia do Aviador e ao Dia da Força Aérea Brasileira em 2016. Foto: Marcos Correa/PR

O presidente Michel Temer (PMDB), por meio de seus advogados, partiu para um ataque sem precedentes contra o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot. Na peça de 89 páginas, entregue à Câmara, nesta quarta-feira, 4, os advogados classificaram como 'torpe' a segunda flechada de Janot contra o peemedebista - a primeira, por corrupção passiva, foi barrada pelos deputados.

Defesa diz que Janot 'almejava ardentemente' derrubar Temer

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IMORAL, INDECENTE

O documento de defesa do presidente é subscrito pelos advogados Eduardo Pizarro Carnelós e Roberto Soares Garcia e endereçado ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG). A Câmara está analisando se autoriza o envio da acusação contra o peemedebista por organização criminosa e obstrução de Justiça ao Supremo Tribunal Federal (STF).

"A obsessão de Rodrigo Janot, seu mal agir, foi antiético, imoral, indecente e ilegal!", alegam os criminalistas.

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Segundo a denúncia, eles praticaram ações ilícitas em troca de propina por meio de diversos órgãos públicos, como Petrobrás, Furnas, Caixa Econômica, Ministério da Integração Nacional e Câmara dos Deputados. Janot atribuiu ao presidente a liderança da organização criminosa desde maio de 2016.

Na segunda parte, Temer é acusado pelo crime de obstrução de Justiça, por supostamente tentar barrar a delação premiada do doleiro Lúcio Funaro. A denúncia aponta que o presidente instigou o empresário Joesley Batista, da JBS, a pagar, por meio do executivo da J&F Ricardo Saud, vantagens a Roberta Funaro, irmã de Lúcio.

A defesa de Temer afirma à Câmara que membros do Ministério Público Federal, liderados por Janot, 'tramaram' com Joesley, Saud e 'outros também confessos criminosos integrantes de seu bando para construir uma acusação a ser formulada contra a autoridade máxima do País'. Para os advogados, a acusação tem como 'linha mestra' a criminalização da política.

"Em busca do alvo estabelecido, praticaram-se inúmeras ilegalidades, inclusive crimes; feriram-se preceitos morais e éticos; rasgaram-se normas de conduta social, tudo sob o pálio do combate ao crime, o qual estaria inoculado no seio dessa E. Casa de Leis", afirmam os criminalistas.

Segundo a defesa, Janot 'almejava ardentemente' a deposição de Temer.

Após a primeira denúncia do ex-procurador contra o presidente, por corrupção, ter seu andamento negado pela Câmara, em agosto, Janot teria, segundo a defesa, agido 'à maneira do pistoleiro que, contratado para matar alguém, não aceita a rescisão do trato pelo mandante, porque "já garrou raiva" da vítima'.

"O ex-chefe do Ministério Público Federal agiu novamente com pressa, premiou outro delator (Lucio Funaro) e lançou nova flecha, cujo primeiro alvo foi a Língua Portuguesa, seguida pelo Direito e pelos próprios denunciados", argumenta a defesa.

"Infelizmente, o dr. Rodrigo Janot Monteiro de Barros abusou de sua independência funcional, extrapolou suas funções institucionais, revelando a mais absoluta e inadmissível parcialidade contra o defendente (Michel Temer)."

Michel Temer e Rodrigo Janot em solenidade Militar alusiva ao Dia do Aviador e ao Dia da Força Aérea Brasileira em 2016. Foto: Marcos Correa/PR

O presidente Michel Temer (PMDB), por meio de seus advogados, partiu para um ataque sem precedentes contra o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot. Na peça de 89 páginas, entregue à Câmara, nesta quarta-feira, 4, os advogados classificaram como 'torpe' a segunda flechada de Janot contra o peemedebista - a primeira, por corrupção passiva, foi barrada pelos deputados.

Defesa diz que Janot 'almejava ardentemente' derrubar Temer

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IMORAL, INDECENTE

O documento de defesa do presidente é subscrito pelos advogados Eduardo Pizarro Carnelós e Roberto Soares Garcia e endereçado ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG). A Câmara está analisando se autoriza o envio da acusação contra o peemedebista por organização criminosa e obstrução de Justiça ao Supremo Tribunal Federal (STF).

"A obsessão de Rodrigo Janot, seu mal agir, foi antiético, imoral, indecente e ilegal!", alegam os criminalistas.

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A segunda flechada de Janot é dividida em duas partes. A primeira atinge o 'quadrilhão' do PMDB e acusa, além de Michel Temer, seu ex-ministro Geddel Vieira Lima, seu ex-assessor especial Rodrigo Rocha Loures, seus ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) e os ex-presidentes da Câmara Eduardo Cunha e Henrique Alves.

Segundo a denúncia, eles praticaram ações ilícitas em troca de propina por meio de diversos órgãos públicos, como Petrobrás, Furnas, Caixa Econômica, Ministério da Integração Nacional e Câmara dos Deputados. Janot atribuiu ao presidente a liderança da organização criminosa desde maio de 2016.

Na segunda parte, Temer é acusado pelo crime de obstrução de Justiça, por supostamente tentar barrar a delação premiada do doleiro Lúcio Funaro. A denúncia aponta que o presidente instigou o empresário Joesley Batista, da JBS, a pagar, por meio do executivo da J&F Ricardo Saud, vantagens a Roberta Funaro, irmã de Lúcio.

A defesa de Temer afirma à Câmara que membros do Ministério Público Federal, liderados por Janot, 'tramaram' com Joesley, Saud e 'outros também confessos criminosos integrantes de seu bando para construir uma acusação a ser formulada contra a autoridade máxima do País'. Para os advogados, a acusação tem como 'linha mestra' a criminalização da política.

"Em busca do alvo estabelecido, praticaram-se inúmeras ilegalidades, inclusive crimes; feriram-se preceitos morais e éticos; rasgaram-se normas de conduta social, tudo sob o pálio do combate ao crime, o qual estaria inoculado no seio dessa E. Casa de Leis", afirmam os criminalistas.

Segundo a defesa, Janot 'almejava ardentemente' a deposição de Temer.

Após a primeira denúncia do ex-procurador contra o presidente, por corrupção, ter seu andamento negado pela Câmara, em agosto, Janot teria, segundo a defesa, agido 'à maneira do pistoleiro que, contratado para matar alguém, não aceita a rescisão do trato pelo mandante, porque "já garrou raiva" da vítima'.

"O ex-chefe do Ministério Público Federal agiu novamente com pressa, premiou outro delator (Lucio Funaro) e lançou nova flecha, cujo primeiro alvo foi a Língua Portuguesa, seguida pelo Direito e pelos próprios denunciados", argumenta a defesa.

"Infelizmente, o dr. Rodrigo Janot Monteiro de Barros abusou de sua independência funcional, extrapolou suas funções institucionais, revelando a mais absoluta e inadmissível parcialidade contra o defendente (Michel Temer)."

Michel Temer e Rodrigo Janot em solenidade Militar alusiva ao Dia do Aviador e ao Dia da Força Aérea Brasileira em 2016. Foto: Marcos Correa/PR

O presidente Michel Temer (PMDB), por meio de seus advogados, partiu para um ataque sem precedentes contra o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot. Na peça de 89 páginas, entregue à Câmara, nesta quarta-feira, 4, os advogados classificaram como 'torpe' a segunda flechada de Janot contra o peemedebista - a primeira, por corrupção passiva, foi barrada pelos deputados.

Defesa diz que Janot 'almejava ardentemente' derrubar Temer

Documento

IMORAL, INDECENTE

O documento de defesa do presidente é subscrito pelos advogados Eduardo Pizarro Carnelós e Roberto Soares Garcia e endereçado ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG). A Câmara está analisando se autoriza o envio da acusação contra o peemedebista por organização criminosa e obstrução de Justiça ao Supremo Tribunal Federal (STF).

"A obsessão de Rodrigo Janot, seu mal agir, foi antiético, imoral, indecente e ilegal!", alegam os criminalistas.

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A segunda flechada de Janot é dividida em duas partes. A primeira atinge o 'quadrilhão' do PMDB e acusa, além de Michel Temer, seu ex-ministro Geddel Vieira Lima, seu ex-assessor especial Rodrigo Rocha Loures, seus ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) e os ex-presidentes da Câmara Eduardo Cunha e Henrique Alves.

Segundo a denúncia, eles praticaram ações ilícitas em troca de propina por meio de diversos órgãos públicos, como Petrobrás, Furnas, Caixa Econômica, Ministério da Integração Nacional e Câmara dos Deputados. Janot atribuiu ao presidente a liderança da organização criminosa desde maio de 2016.

Na segunda parte, Temer é acusado pelo crime de obstrução de Justiça, por supostamente tentar barrar a delação premiada do doleiro Lúcio Funaro. A denúncia aponta que o presidente instigou o empresário Joesley Batista, da JBS, a pagar, por meio do executivo da J&F Ricardo Saud, vantagens a Roberta Funaro, irmã de Lúcio.

A defesa de Temer afirma à Câmara que membros do Ministério Público Federal, liderados por Janot, 'tramaram' com Joesley, Saud e 'outros também confessos criminosos integrantes de seu bando para construir uma acusação a ser formulada contra a autoridade máxima do País'. Para os advogados, a acusação tem como 'linha mestra' a criminalização da política.

"Em busca do alvo estabelecido, praticaram-se inúmeras ilegalidades, inclusive crimes; feriram-se preceitos morais e éticos; rasgaram-se normas de conduta social, tudo sob o pálio do combate ao crime, o qual estaria inoculado no seio dessa E. Casa de Leis", afirmam os criminalistas.

Segundo a defesa, Janot 'almejava ardentemente' a deposição de Temer.

Após a primeira denúncia do ex-procurador contra o presidente, por corrupção, ter seu andamento negado pela Câmara, em agosto, Janot teria, segundo a defesa, agido 'à maneira do pistoleiro que, contratado para matar alguém, não aceita a rescisão do trato pelo mandante, porque "já garrou raiva" da vítima'.

"O ex-chefe do Ministério Público Federal agiu novamente com pressa, premiou outro delator (Lucio Funaro) e lançou nova flecha, cujo primeiro alvo foi a Língua Portuguesa, seguida pelo Direito e pelos próprios denunciados", argumenta a defesa.

"Infelizmente, o dr. Rodrigo Janot Monteiro de Barros abusou de sua independência funcional, extrapolou suas funções institucionais, revelando a mais absoluta e inadmissível parcialidade contra o defendente (Michel Temer)."

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