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Teotônio 'Bobão' pegou R$ 2 mi em propinas, diz investigação


Ex-governador de Alagoas é alvo da Operação Caribdis, que investiga suposta fraude na licitação de R$ 33 milhões para construção do Canal do Sertão, entre 2009 e 2014

Por Julia Affonso, Luiz Vassallo e Fausto Macedo
Teotonio Vilela Filho,durante carreata em Branquinha/AL.FOTO ED FERREIRA/AE. Foto: Estadão

A Polícia Federal suspeita que o ex-governador de Alagoas Teotônio Vilela Filho (PSDB) teria recebido propina superior a R$ 2 milhões da Odebrecht por meio de fraude no processo de concorrência para as obras do Canal do Sertão, entre 2009 e 2014 - contrato de R$ 33,93 milhões. Na planilha de pagamento de propinas do famoso Setor de Operações Estruturadas da empreiteira, Téo Vilela era identificado pela alcunha de 'Bobão'.

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Delator narra 'clima quente' em acerto de propina para tucano 'Bobão' em hotel

+ PF investiga ex-governador de Alagoas por fraude de R$ 33 mi no Canal do Sertão

Os repasses ao ex-governador, que também foi presidente nacional do PSDB, teriam sido realizados em pelo menos três parcelas, uma primeira de R$ 1 milhão, outra de R$ 900 mil e a terceira de R$ 150 mil.

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Téo 'Bobão' é o principal alvo da Operação Caribdis, deflagrada nesta quinta-feira, 30, pela PF em parceria com a Procuradoria da República. Agentes federais fizeram buscas na casa do ex-governador e apreenderam computadores, smartphones e documentos.

Teotônio Vilela Filho. FOTO ED FERREIRA/AE. Foto: Estadão
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A investigação, segundo a PF, tem como objetivo complementar provas colhidas em inquérito policial instaurado para apurar a suposta prática dos crimes de fraude a licitação, desvio de verbas públicas (peculato), corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, todos relacionados à obra do Canal do Sertão Alagoano, mais especificamente os lotes nºs 3 e 4, ambos licitados pelo Governo de Alagoas - Secretaria de Infraestrutura na gestão Téo Vilela.

O Supremo Tribunal Federal autorizou a PF a utilizar provas decorrentes de delações premiadas de executivos ligados à Odebrecht. A elas se somaram relatórios do Tribunal de Contas da União, constatando sobrepreço em contrato firmado entre o Governo de Alagoas a referida empresa no montante de R$ 33.931.699,46.

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Um delator da Odebredcht, Alexandre Biselli, citou Téo 'Bobão'. Ele disse que se reuniu com o então secretário de Infraestrutura do governo alagoano, Marco Antonio Fireman, o 'Fantasma' - também alvo da Operação Caribdis -, em 2014, para ajustar os detalhes dos repasses. Biselli disse que Téo ficou 'uns vinte minutos fora' da reunião e, nessa hora, 'Fantasma' o teria abordado sobre dinheiro para a campanha daquele ano.

Ainda segundo Biselli, 'Fantasma' ameaçou tirar o contrato da Odebrecht.

A Operação Caribdis cumpriu 11 mandados de busca e apreensão expedidos pela 2.ª Vara Federal de Alagoas. Os federais vasculharam endereços em Maceió, Salvador, Limeira (SP) e Brasília.

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COM A PALAVRA, TEOTÔNIO VILELA FILHO

O ex-governador Teotonio Vilela Filho tem consciência de que não praticou nenhum crime e que a verdade será restabelecida.

Em coerência com a sua história de vida pessoal e política, o ex-governador assegura ser o maior interessado na elucidação dessas investigações e que continuará à disposição das autoridades, contribuindo no que for preciso.

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Assessoria de Comunicação do ex-governador Teotonio Vilela

Teotonio Vilela Filho,durante carreata em Branquinha/AL.FOTO ED FERREIRA/AE. Foto: Estadão

A Polícia Federal suspeita que o ex-governador de Alagoas Teotônio Vilela Filho (PSDB) teria recebido propina superior a R$ 2 milhões da Odebrecht por meio de fraude no processo de concorrência para as obras do Canal do Sertão, entre 2009 e 2014 - contrato de R$ 33,93 milhões. Na planilha de pagamento de propinas do famoso Setor de Operações Estruturadas da empreiteira, Téo Vilela era identificado pela alcunha de 'Bobão'.

Delator narra 'clima quente' em acerto de propina para tucano 'Bobão' em hotel

+ PF investiga ex-governador de Alagoas por fraude de R$ 33 mi no Canal do Sertão

Os repasses ao ex-governador, que também foi presidente nacional do PSDB, teriam sido realizados em pelo menos três parcelas, uma primeira de R$ 1 milhão, outra de R$ 900 mil e a terceira de R$ 150 mil.

Téo 'Bobão' é o principal alvo da Operação Caribdis, deflagrada nesta quinta-feira, 30, pela PF em parceria com a Procuradoria da República. Agentes federais fizeram buscas na casa do ex-governador e apreenderam computadores, smartphones e documentos.

Teotônio Vilela Filho. FOTO ED FERREIRA/AE. Foto: Estadão

A investigação, segundo a PF, tem como objetivo complementar provas colhidas em inquérito policial instaurado para apurar a suposta prática dos crimes de fraude a licitação, desvio de verbas públicas (peculato), corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, todos relacionados à obra do Canal do Sertão Alagoano, mais especificamente os lotes nºs 3 e 4, ambos licitados pelo Governo de Alagoas - Secretaria de Infraestrutura na gestão Téo Vilela.

O Supremo Tribunal Federal autorizou a PF a utilizar provas decorrentes de delações premiadas de executivos ligados à Odebrecht. A elas se somaram relatórios do Tribunal de Contas da União, constatando sobrepreço em contrato firmado entre o Governo de Alagoas a referida empresa no montante de R$ 33.931.699,46.

Um delator da Odebredcht, Alexandre Biselli, citou Téo 'Bobão'. Ele disse que se reuniu com o então secretário de Infraestrutura do governo alagoano, Marco Antonio Fireman, o 'Fantasma' - também alvo da Operação Caribdis -, em 2014, para ajustar os detalhes dos repasses. Biselli disse que Téo ficou 'uns vinte minutos fora' da reunião e, nessa hora, 'Fantasma' o teria abordado sobre dinheiro para a campanha daquele ano.

Ainda segundo Biselli, 'Fantasma' ameaçou tirar o contrato da Odebrecht.

A Operação Caribdis cumpriu 11 mandados de busca e apreensão expedidos pela 2.ª Vara Federal de Alagoas. Os federais vasculharam endereços em Maceió, Salvador, Limeira (SP) e Brasília.

COM A PALAVRA, TEOTÔNIO VILELA FILHO

O ex-governador Teotonio Vilela Filho tem consciência de que não praticou nenhum crime e que a verdade será restabelecida.

Em coerência com a sua história de vida pessoal e política, o ex-governador assegura ser o maior interessado na elucidação dessas investigações e que continuará à disposição das autoridades, contribuindo no que for preciso.

Assessoria de Comunicação do ex-governador Teotonio Vilela

Teotonio Vilela Filho,durante carreata em Branquinha/AL.FOTO ED FERREIRA/AE. Foto: Estadão

A Polícia Federal suspeita que o ex-governador de Alagoas Teotônio Vilela Filho (PSDB) teria recebido propina superior a R$ 2 milhões da Odebrecht por meio de fraude no processo de concorrência para as obras do Canal do Sertão, entre 2009 e 2014 - contrato de R$ 33,93 milhões. Na planilha de pagamento de propinas do famoso Setor de Operações Estruturadas da empreiteira, Téo Vilela era identificado pela alcunha de 'Bobão'.

Delator narra 'clima quente' em acerto de propina para tucano 'Bobão' em hotel

+ PF investiga ex-governador de Alagoas por fraude de R$ 33 mi no Canal do Sertão

Os repasses ao ex-governador, que também foi presidente nacional do PSDB, teriam sido realizados em pelo menos três parcelas, uma primeira de R$ 1 milhão, outra de R$ 900 mil e a terceira de R$ 150 mil.

Téo 'Bobão' é o principal alvo da Operação Caribdis, deflagrada nesta quinta-feira, 30, pela PF em parceria com a Procuradoria da República. Agentes federais fizeram buscas na casa do ex-governador e apreenderam computadores, smartphones e documentos.

Teotônio Vilela Filho. FOTO ED FERREIRA/AE. Foto: Estadão

A investigação, segundo a PF, tem como objetivo complementar provas colhidas em inquérito policial instaurado para apurar a suposta prática dos crimes de fraude a licitação, desvio de verbas públicas (peculato), corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, todos relacionados à obra do Canal do Sertão Alagoano, mais especificamente os lotes nºs 3 e 4, ambos licitados pelo Governo de Alagoas - Secretaria de Infraestrutura na gestão Téo Vilela.

O Supremo Tribunal Federal autorizou a PF a utilizar provas decorrentes de delações premiadas de executivos ligados à Odebrecht. A elas se somaram relatórios do Tribunal de Contas da União, constatando sobrepreço em contrato firmado entre o Governo de Alagoas a referida empresa no montante de R$ 33.931.699,46.

Um delator da Odebredcht, Alexandre Biselli, citou Téo 'Bobão'. Ele disse que se reuniu com o então secretário de Infraestrutura do governo alagoano, Marco Antonio Fireman, o 'Fantasma' - também alvo da Operação Caribdis -, em 2014, para ajustar os detalhes dos repasses. Biselli disse que Téo ficou 'uns vinte minutos fora' da reunião e, nessa hora, 'Fantasma' o teria abordado sobre dinheiro para a campanha daquele ano.

Ainda segundo Biselli, 'Fantasma' ameaçou tirar o contrato da Odebrecht.

A Operação Caribdis cumpriu 11 mandados de busca e apreensão expedidos pela 2.ª Vara Federal de Alagoas. Os federais vasculharam endereços em Maceió, Salvador, Limeira (SP) e Brasília.

COM A PALAVRA, TEOTÔNIO VILELA FILHO

O ex-governador Teotonio Vilela Filho tem consciência de que não praticou nenhum crime e que a verdade será restabelecida.

Em coerência com a sua história de vida pessoal e política, o ex-governador assegura ser o maior interessado na elucidação dessas investigações e que continuará à disposição das autoridades, contribuindo no que for preciso.

Assessoria de Comunicação do ex-governador Teotonio Vilela

Teotonio Vilela Filho,durante carreata em Branquinha/AL.FOTO ED FERREIRA/AE. Foto: Estadão

A Polícia Federal suspeita que o ex-governador de Alagoas Teotônio Vilela Filho (PSDB) teria recebido propina superior a R$ 2 milhões da Odebrecht por meio de fraude no processo de concorrência para as obras do Canal do Sertão, entre 2009 e 2014 - contrato de R$ 33,93 milhões. Na planilha de pagamento de propinas do famoso Setor de Operações Estruturadas da empreiteira, Téo Vilela era identificado pela alcunha de 'Bobão'.

Delator narra 'clima quente' em acerto de propina para tucano 'Bobão' em hotel

+ PF investiga ex-governador de Alagoas por fraude de R$ 33 mi no Canal do Sertão

Os repasses ao ex-governador, que também foi presidente nacional do PSDB, teriam sido realizados em pelo menos três parcelas, uma primeira de R$ 1 milhão, outra de R$ 900 mil e a terceira de R$ 150 mil.

Téo 'Bobão' é o principal alvo da Operação Caribdis, deflagrada nesta quinta-feira, 30, pela PF em parceria com a Procuradoria da República. Agentes federais fizeram buscas na casa do ex-governador e apreenderam computadores, smartphones e documentos.

Teotônio Vilela Filho. FOTO ED FERREIRA/AE. Foto: Estadão

A investigação, segundo a PF, tem como objetivo complementar provas colhidas em inquérito policial instaurado para apurar a suposta prática dos crimes de fraude a licitação, desvio de verbas públicas (peculato), corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, todos relacionados à obra do Canal do Sertão Alagoano, mais especificamente os lotes nºs 3 e 4, ambos licitados pelo Governo de Alagoas - Secretaria de Infraestrutura na gestão Téo Vilela.

O Supremo Tribunal Federal autorizou a PF a utilizar provas decorrentes de delações premiadas de executivos ligados à Odebrecht. A elas se somaram relatórios do Tribunal de Contas da União, constatando sobrepreço em contrato firmado entre o Governo de Alagoas a referida empresa no montante de R$ 33.931.699,46.

Um delator da Odebredcht, Alexandre Biselli, citou Téo 'Bobão'. Ele disse que se reuniu com o então secretário de Infraestrutura do governo alagoano, Marco Antonio Fireman, o 'Fantasma' - também alvo da Operação Caribdis -, em 2014, para ajustar os detalhes dos repasses. Biselli disse que Téo ficou 'uns vinte minutos fora' da reunião e, nessa hora, 'Fantasma' o teria abordado sobre dinheiro para a campanha daquele ano.

Ainda segundo Biselli, 'Fantasma' ameaçou tirar o contrato da Odebrecht.

A Operação Caribdis cumpriu 11 mandados de busca e apreensão expedidos pela 2.ª Vara Federal de Alagoas. Os federais vasculharam endereços em Maceió, Salvador, Limeira (SP) e Brasília.

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O ex-governador Teotonio Vilela Filho tem consciência de que não praticou nenhum crime e que a verdade será restabelecida.

Em coerência com a sua história de vida pessoal e política, o ex-governador assegura ser o maior interessado na elucidação dessas investigações e que continuará à disposição das autoridades, contribuindo no que for preciso.

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