Bolsonaro é reprovado por 38% da população, diz pesquisa


Levantamento do Datafolha mostrou que reprovação do presidente Jair Bolsonaro subiu de 33% para 38% em dois meses

Por Julia Lindner e Paulo Beraldo

A reprovação do presidente Jair Bolsonaro subiu de 33% para 38% em dois meses, apontou pesquisa do Datafolha divulgada nesta segunda-feira, 2. Já a aprovação do presidente passou de 33% para 29%, dentro da margem de erro de dois pontos porcentuais. Os dados mostram que ele é o presidente mais rejeitado em um primeiro mandato desde o início da série histórica do Datafolha. 

O instituto mostrou também que a maior queda de aprovação ocorreu entre a parcela mais rica da população, que recebe mais de 10 salários mínimos: caiu de 52% para 37%. Entre os mais pobres, cuja renda não ultrapassa dois salários mínimos, a aprovação constatada foi de 22%. A reprovação de Bolsonaro é maior entre as mulheres: 43% o avaliam como ruim ou péssimo. Essa percepção, entre homens, é de 34%. 

Presidente é o mais mal avaliado entre mandatários em primeiro mandato. Fernando Henrique Cardoso, 15% em 1995; Luiz Inácio Lula da Silva, 10% em 2003; e Dilma Rousseff, 11% em 2011. 

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Regionalmente, o Nordeste registrou a maior rejeição ao presidente: 52%. A menor desaprovação ocorre nos Estados do Sul, onde 31% avaliam o governo como ruim ou péssimo. A pesquisa do Datafolha ouviu 2.878 pessoas em 175 municípios. 

O presidente Jair Bolsonaro fala à imprensa no Palácio da Alvorada Foto: Dida Sampaio/Estadão

Críticas

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O mandatário rejeitou os resultados revelados pela pesquisa. "Alguém acredita em Datafolha? Você acredita em Papai Noel?", respondeu a jornalistas ao ser questionado sobre os números. Ele falou com a imprensa na saída do Palácio da Alvorada, pela manhã. Em seguida, indagado sobre o fato de ter dito que números de pesquisa anterior sobre garimpo em terras indígenas faziam sentido, ele falou que "de vez em quando, quando a pesquisa não é política, há tendência de fazer a coisa certa".

Pelo Twitter, Bolsonaro voltou a criticar o instituto de pesquisa. Ele publicou uma imagem de setembro de 2018 na qual o presidenciável Fernando Haddad (PT) possuía 45% do votos no segundo turno, o que acabou não se confirmando. "Segundo o mesmo Datafolha que diz que eu seria derrotado se as eleições fossem hoje, eu perdi as eleições de 2018. Muito confiável!", escreveu na rede social. 

É a segunda vez em poucos dias que uma pesquisa mostra crescimento na desaprovação do presidente. Na semana passada, a pesquisa CNT/MDA mostrou que índice de desaprovação aumentou significativamente, chegando a 53,7%, ante 28,2% de fevereiro. No início do ano, 57,5% diziam aprovar o desempenho do presidente, mas esse índice caiu agora para 41%. 

A reprovação do presidente Jair Bolsonaro subiu de 33% para 38% em dois meses, apontou pesquisa do Datafolha divulgada nesta segunda-feira, 2. Já a aprovação do presidente passou de 33% para 29%, dentro da margem de erro de dois pontos porcentuais. Os dados mostram que ele é o presidente mais rejeitado em um primeiro mandato desde o início da série histórica do Datafolha. 

O instituto mostrou também que a maior queda de aprovação ocorreu entre a parcela mais rica da população, que recebe mais de 10 salários mínimos: caiu de 52% para 37%. Entre os mais pobres, cuja renda não ultrapassa dois salários mínimos, a aprovação constatada foi de 22%. A reprovação de Bolsonaro é maior entre as mulheres: 43% o avaliam como ruim ou péssimo. Essa percepção, entre homens, é de 34%. 

Presidente é o mais mal avaliado entre mandatários em primeiro mandato. Fernando Henrique Cardoso, 15% em 1995; Luiz Inácio Lula da Silva, 10% em 2003; e Dilma Rousseff, 11% em 2011. 

Regionalmente, o Nordeste registrou a maior rejeição ao presidente: 52%. A menor desaprovação ocorre nos Estados do Sul, onde 31% avaliam o governo como ruim ou péssimo. A pesquisa do Datafolha ouviu 2.878 pessoas em 175 municípios. 

O presidente Jair Bolsonaro fala à imprensa no Palácio da Alvorada Foto: Dida Sampaio/Estadão

Críticas

O mandatário rejeitou os resultados revelados pela pesquisa. "Alguém acredita em Datafolha? Você acredita em Papai Noel?", respondeu a jornalistas ao ser questionado sobre os números. Ele falou com a imprensa na saída do Palácio da Alvorada, pela manhã. Em seguida, indagado sobre o fato de ter dito que números de pesquisa anterior sobre garimpo em terras indígenas faziam sentido, ele falou que "de vez em quando, quando a pesquisa não é política, há tendência de fazer a coisa certa".

Pelo Twitter, Bolsonaro voltou a criticar o instituto de pesquisa. Ele publicou uma imagem de setembro de 2018 na qual o presidenciável Fernando Haddad (PT) possuía 45% do votos no segundo turno, o que acabou não se confirmando. "Segundo o mesmo Datafolha que diz que eu seria derrotado se as eleições fossem hoje, eu perdi as eleições de 2018. Muito confiável!", escreveu na rede social. 

É a segunda vez em poucos dias que uma pesquisa mostra crescimento na desaprovação do presidente. Na semana passada, a pesquisa CNT/MDA mostrou que índice de desaprovação aumentou significativamente, chegando a 53,7%, ante 28,2% de fevereiro. No início do ano, 57,5% diziam aprovar o desempenho do presidente, mas esse índice caiu agora para 41%. 

A reprovação do presidente Jair Bolsonaro subiu de 33% para 38% em dois meses, apontou pesquisa do Datafolha divulgada nesta segunda-feira, 2. Já a aprovação do presidente passou de 33% para 29%, dentro da margem de erro de dois pontos porcentuais. Os dados mostram que ele é o presidente mais rejeitado em um primeiro mandato desde o início da série histórica do Datafolha. 

O instituto mostrou também que a maior queda de aprovação ocorreu entre a parcela mais rica da população, que recebe mais de 10 salários mínimos: caiu de 52% para 37%. Entre os mais pobres, cuja renda não ultrapassa dois salários mínimos, a aprovação constatada foi de 22%. A reprovação de Bolsonaro é maior entre as mulheres: 43% o avaliam como ruim ou péssimo. Essa percepção, entre homens, é de 34%. 

Presidente é o mais mal avaliado entre mandatários em primeiro mandato. Fernando Henrique Cardoso, 15% em 1995; Luiz Inácio Lula da Silva, 10% em 2003; e Dilma Rousseff, 11% em 2011. 

Regionalmente, o Nordeste registrou a maior rejeição ao presidente: 52%. A menor desaprovação ocorre nos Estados do Sul, onde 31% avaliam o governo como ruim ou péssimo. A pesquisa do Datafolha ouviu 2.878 pessoas em 175 municípios. 

O presidente Jair Bolsonaro fala à imprensa no Palácio da Alvorada Foto: Dida Sampaio/Estadão

Críticas

O mandatário rejeitou os resultados revelados pela pesquisa. "Alguém acredita em Datafolha? Você acredita em Papai Noel?", respondeu a jornalistas ao ser questionado sobre os números. Ele falou com a imprensa na saída do Palácio da Alvorada, pela manhã. Em seguida, indagado sobre o fato de ter dito que números de pesquisa anterior sobre garimpo em terras indígenas faziam sentido, ele falou que "de vez em quando, quando a pesquisa não é política, há tendência de fazer a coisa certa".

Pelo Twitter, Bolsonaro voltou a criticar o instituto de pesquisa. Ele publicou uma imagem de setembro de 2018 na qual o presidenciável Fernando Haddad (PT) possuía 45% do votos no segundo turno, o que acabou não se confirmando. "Segundo o mesmo Datafolha que diz que eu seria derrotado se as eleições fossem hoje, eu perdi as eleições de 2018. Muito confiável!", escreveu na rede social. 

É a segunda vez em poucos dias que uma pesquisa mostra crescimento na desaprovação do presidente. Na semana passada, a pesquisa CNT/MDA mostrou que índice de desaprovação aumentou significativamente, chegando a 53,7%, ante 28,2% de fevereiro. No início do ano, 57,5% diziam aprovar o desempenho do presidente, mas esse índice caiu agora para 41%. 

A reprovação do presidente Jair Bolsonaro subiu de 33% para 38% em dois meses, apontou pesquisa do Datafolha divulgada nesta segunda-feira, 2. Já a aprovação do presidente passou de 33% para 29%, dentro da margem de erro de dois pontos porcentuais. Os dados mostram que ele é o presidente mais rejeitado em um primeiro mandato desde o início da série histórica do Datafolha. 

O instituto mostrou também que a maior queda de aprovação ocorreu entre a parcela mais rica da população, que recebe mais de 10 salários mínimos: caiu de 52% para 37%. Entre os mais pobres, cuja renda não ultrapassa dois salários mínimos, a aprovação constatada foi de 22%. A reprovação de Bolsonaro é maior entre as mulheres: 43% o avaliam como ruim ou péssimo. Essa percepção, entre homens, é de 34%. 

Presidente é o mais mal avaliado entre mandatários em primeiro mandato. Fernando Henrique Cardoso, 15% em 1995; Luiz Inácio Lula da Silva, 10% em 2003; e Dilma Rousseff, 11% em 2011. 

Regionalmente, o Nordeste registrou a maior rejeição ao presidente: 52%. A menor desaprovação ocorre nos Estados do Sul, onde 31% avaliam o governo como ruim ou péssimo. A pesquisa do Datafolha ouviu 2.878 pessoas em 175 municípios. 

O presidente Jair Bolsonaro fala à imprensa no Palácio da Alvorada Foto: Dida Sampaio/Estadão

Críticas

O mandatário rejeitou os resultados revelados pela pesquisa. "Alguém acredita em Datafolha? Você acredita em Papai Noel?", respondeu a jornalistas ao ser questionado sobre os números. Ele falou com a imprensa na saída do Palácio da Alvorada, pela manhã. Em seguida, indagado sobre o fato de ter dito que números de pesquisa anterior sobre garimpo em terras indígenas faziam sentido, ele falou que "de vez em quando, quando a pesquisa não é política, há tendência de fazer a coisa certa".

Pelo Twitter, Bolsonaro voltou a criticar o instituto de pesquisa. Ele publicou uma imagem de setembro de 2018 na qual o presidenciável Fernando Haddad (PT) possuía 45% do votos no segundo turno, o que acabou não se confirmando. "Segundo o mesmo Datafolha que diz que eu seria derrotado se as eleições fossem hoje, eu perdi as eleições de 2018. Muito confiável!", escreveu na rede social. 

É a segunda vez em poucos dias que uma pesquisa mostra crescimento na desaprovação do presidente. Na semana passada, a pesquisa CNT/MDA mostrou que índice de desaprovação aumentou significativamente, chegando a 53,7%, ante 28,2% de fevereiro. No início do ano, 57,5% diziam aprovar o desempenho do presidente, mas esse índice caiu agora para 41%. 

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