Brasil corre risco de "italianizar-se", diz economista


Por Agencia Estado

Em termos de segurança, o Brasil vai mal e corre o risco não da "colombização", como freqüentemente se fala, mas da "italianização", ou seja, da tomada do Estado pelo crime organizado, como ocorreu na Itália antes da Operação Mãos Limpas, nos anos 80. O alerta é do economista Marcos Fernandes, da Escola de Administração de Empresa de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas e sócio-fundador da Transparência Internacional, organização não-governamental com sede em Berlim que tem como objetivo combater a corrupção. Fernandes explica que essa "italianização" consiste na conivência do Estado com o crime, que acaba conseguindo corromper membros da Justiça, da polícia, da política e do sistema prisional. "Cria-se um Estado paralelo e tirânico que, se não for controlado, domina o sistema político por meio do financiamento de campanhas." Segundo Fernandes, já há sinais de que isso começa a ocorrer no Brasil. A CPI do Narcotráfico, na Câmara dos Deputados, por exemplo, descobriu em 2000 indícios do envolvimento de parlamentares, juízes e policiais com o tráfico e o crime organizado. "Por enquanto, isso foi constatado nas bordas do sistema, em Estados de fronteira como o Acre", diz o especialista. "Mas o risco de se apoderar do País todo é grande." Segundo ele, entre as causas da "italianização" estão a falta de punição dos criminosos, ocasionada em parte pela ineficiência da Justiça e pelas falhas no sistema prisional, que permite muitas fugas. "Quando não há punição, o crime passa a valer a pena", explica Fernandes. "Para evitar isso no Brasil, são necessárias reformas radicais no sistema legal, administrativo e policial, que garantam a efetiva aplicação da lei." O especialista diz ainda que é necessário melhorar a polícia, fazendo investimento em inteligência e logística, treinando o policial e valorizando a carreira. "Além disso, é preciso unificar e municipalizar as polícias. Teremos de ter polícia federal, estadual e municipal."

Em termos de segurança, o Brasil vai mal e corre o risco não da "colombização", como freqüentemente se fala, mas da "italianização", ou seja, da tomada do Estado pelo crime organizado, como ocorreu na Itália antes da Operação Mãos Limpas, nos anos 80. O alerta é do economista Marcos Fernandes, da Escola de Administração de Empresa de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas e sócio-fundador da Transparência Internacional, organização não-governamental com sede em Berlim que tem como objetivo combater a corrupção. Fernandes explica que essa "italianização" consiste na conivência do Estado com o crime, que acaba conseguindo corromper membros da Justiça, da polícia, da política e do sistema prisional. "Cria-se um Estado paralelo e tirânico que, se não for controlado, domina o sistema político por meio do financiamento de campanhas." Segundo Fernandes, já há sinais de que isso começa a ocorrer no Brasil. A CPI do Narcotráfico, na Câmara dos Deputados, por exemplo, descobriu em 2000 indícios do envolvimento de parlamentares, juízes e policiais com o tráfico e o crime organizado. "Por enquanto, isso foi constatado nas bordas do sistema, em Estados de fronteira como o Acre", diz o especialista. "Mas o risco de se apoderar do País todo é grande." Segundo ele, entre as causas da "italianização" estão a falta de punição dos criminosos, ocasionada em parte pela ineficiência da Justiça e pelas falhas no sistema prisional, que permite muitas fugas. "Quando não há punição, o crime passa a valer a pena", explica Fernandes. "Para evitar isso no Brasil, são necessárias reformas radicais no sistema legal, administrativo e policial, que garantam a efetiva aplicação da lei." O especialista diz ainda que é necessário melhorar a polícia, fazendo investimento em inteligência e logística, treinando o policial e valorizando a carreira. "Além disso, é preciso unificar e municipalizar as polícias. Teremos de ter polícia federal, estadual e municipal."

Em termos de segurança, o Brasil vai mal e corre o risco não da "colombização", como freqüentemente se fala, mas da "italianização", ou seja, da tomada do Estado pelo crime organizado, como ocorreu na Itália antes da Operação Mãos Limpas, nos anos 80. O alerta é do economista Marcos Fernandes, da Escola de Administração de Empresa de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas e sócio-fundador da Transparência Internacional, organização não-governamental com sede em Berlim que tem como objetivo combater a corrupção. Fernandes explica que essa "italianização" consiste na conivência do Estado com o crime, que acaba conseguindo corromper membros da Justiça, da polícia, da política e do sistema prisional. "Cria-se um Estado paralelo e tirânico que, se não for controlado, domina o sistema político por meio do financiamento de campanhas." Segundo Fernandes, já há sinais de que isso começa a ocorrer no Brasil. A CPI do Narcotráfico, na Câmara dos Deputados, por exemplo, descobriu em 2000 indícios do envolvimento de parlamentares, juízes e policiais com o tráfico e o crime organizado. "Por enquanto, isso foi constatado nas bordas do sistema, em Estados de fronteira como o Acre", diz o especialista. "Mas o risco de se apoderar do País todo é grande." Segundo ele, entre as causas da "italianização" estão a falta de punição dos criminosos, ocasionada em parte pela ineficiência da Justiça e pelas falhas no sistema prisional, que permite muitas fugas. "Quando não há punição, o crime passa a valer a pena", explica Fernandes. "Para evitar isso no Brasil, são necessárias reformas radicais no sistema legal, administrativo e policial, que garantam a efetiva aplicação da lei." O especialista diz ainda que é necessário melhorar a polícia, fazendo investimento em inteligência e logística, treinando o policial e valorizando a carreira. "Além disso, é preciso unificar e municipalizar as polícias. Teremos de ter polícia federal, estadual e municipal."

Em termos de segurança, o Brasil vai mal e corre o risco não da "colombização", como freqüentemente se fala, mas da "italianização", ou seja, da tomada do Estado pelo crime organizado, como ocorreu na Itália antes da Operação Mãos Limpas, nos anos 80. O alerta é do economista Marcos Fernandes, da Escola de Administração de Empresa de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas e sócio-fundador da Transparência Internacional, organização não-governamental com sede em Berlim que tem como objetivo combater a corrupção. Fernandes explica que essa "italianização" consiste na conivência do Estado com o crime, que acaba conseguindo corromper membros da Justiça, da polícia, da política e do sistema prisional. "Cria-se um Estado paralelo e tirânico que, se não for controlado, domina o sistema político por meio do financiamento de campanhas." Segundo Fernandes, já há sinais de que isso começa a ocorrer no Brasil. A CPI do Narcotráfico, na Câmara dos Deputados, por exemplo, descobriu em 2000 indícios do envolvimento de parlamentares, juízes e policiais com o tráfico e o crime organizado. "Por enquanto, isso foi constatado nas bordas do sistema, em Estados de fronteira como o Acre", diz o especialista. "Mas o risco de se apoderar do País todo é grande." Segundo ele, entre as causas da "italianização" estão a falta de punição dos criminosos, ocasionada em parte pela ineficiência da Justiça e pelas falhas no sistema prisional, que permite muitas fugas. "Quando não há punição, o crime passa a valer a pena", explica Fernandes. "Para evitar isso no Brasil, são necessárias reformas radicais no sistema legal, administrativo e policial, que garantam a efetiva aplicação da lei." O especialista diz ainda que é necessário melhorar a polícia, fazendo investimento em inteligência e logística, treinando o policial e valorizando a carreira. "Além disso, é preciso unificar e municipalizar as polícias. Teremos de ter polícia federal, estadual e municipal."

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