Brasil domina ranking das 500 maiores empresas da América Latina


De 500 empresas analisadas por estudo de revista chilena, 210 são brasileiras.

Por Da BBC Brasil

As empresas brasileiras dominam um ranking que reúne as 500 maiores empresas da América Latina em 2007, de acordo com um estudo anual realizado pela revista AméricaEconomía. De acordo com a listagem, que reúne informações financeiras de grandes corporações latino-americanas, do total de empresas analisadas, 210 são brasileiras. O número representa um aumento de apenas quatro companhias em relação ao ano anterior, mas põe o Brasil muito à frente do México, o segundo colocado, com 134 empresas. Apesar de contar com o maior número de companhias, o Brasil não lidera o ranking, encabeçado pela petrolífera mexicana Pemex. Na segunda posição vem a Petrobras, que subiu do terceiro para o segundo lugar, depois que suas vendas aumentaram 12% em um ano, batendo US$ 96,3 bilhões em 2007. A estatal brasileira ultrapassou a venezuelana PDVSA que caiu da primeira para terceira posição, com um total de vendas estimado em US$ 96,2 bilhões, uma queda de 6% em relação a 2006. "Se a petroleira brasileira mantiver em 2008 o ritmo médio de crescimento alcançado nos últimos dez anos (18,63%) e supondo que suas rivais mexicanas e venezuelanas façam o mesmo, podemos adiantar que fechará 2008 como a maior empresa em vendas da América Latina", afirma a publicação, com sede em Santiago, no Chile. Era dourada De acordo com a AméricaEconomía, o advento da Petrobras como a maior empresa da região "é apenas uma das diversas manifestações da forte liderança que as companhias brasileiras começam a tomar na América Latina". De acordo com dados da revista, as companhias do Brasil são as que mais cresceram em volume de vendas de 2006 para 2007 (35%), enquanto o índice de crescimento registrado entre todas as 500 listadas foi de 23%. Ainda segunda revista, além do setor petrolífero, o Brasil também desponta no topo de outros setores econômicos citados no estudo, como o de alimentos e agroindústria. "As firmas brasileiras de alimentos vivem uma era dourada. Crescem os estímulos à exportação e a demanda interna. O aumento das vendas das 11 brasileiras no ranking do setor é sintomático: passou de 30% para 65%." Entre outras empresas brasileiras citadas entre as 50 primeiras do ranking geral estão a Vale do Rio Doce (5°), Petrobras Distribuidora (7°), Grupo Votorantim (13°), Gerdau (15°), Odebrecht (16°) e Eletrobras (19°). "Brasilcentrismo" Na avaliação da revista, as multinacionais já falam no termo "Brasilcentrismo" quando traçam sua estratégia de investimento na América Latina. "Trata-se de um conceito que busca explicar o afã de executivos em reduzir seu plano latino-americano ao penetrar somente no maior país da região." "O Brasil sempre foi o centro de gravidade da América Latina, pelo menos da América do Sul. No entanto, com as positivas taxas de crescimento dos últimos anos, as reformas realizadas e a seriedade econômica com a qual se está administrando o país incrementaram o poder de atração deste gigante que começa a crescer e cujo atrativo ameaça ofuscar outras economias da região", avalia a revista. A expansão das empresas brasileiras e mexicanas, que somam 344 do total, castigam as argentinas, colombianas, chilenas, peruanas e venezuelanas, que perderam terreno, reduzindo seu número de participantes de 169 para 144. Na avaliação da revista, o que explica o bom desempenho das 500 maiores empresas da região são os rendimentos das economias domésticas. "A valorização das moedas locais frente ao dólar dificultou as exportações", diz a revista. "De fato, a fatia das vendas para o exterior caiu de 47,5% para 39,8% em 2007. "O que está realmente por trás dos bons resultados é o rendimento das economias domésticas. Em 2007, a América Latina teve seu quarto ano de expansão consecutiva, acima dos 3%", afirma a Américaeconomía. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

As empresas brasileiras dominam um ranking que reúne as 500 maiores empresas da América Latina em 2007, de acordo com um estudo anual realizado pela revista AméricaEconomía. De acordo com a listagem, que reúne informações financeiras de grandes corporações latino-americanas, do total de empresas analisadas, 210 são brasileiras. O número representa um aumento de apenas quatro companhias em relação ao ano anterior, mas põe o Brasil muito à frente do México, o segundo colocado, com 134 empresas. Apesar de contar com o maior número de companhias, o Brasil não lidera o ranking, encabeçado pela petrolífera mexicana Pemex. Na segunda posição vem a Petrobras, que subiu do terceiro para o segundo lugar, depois que suas vendas aumentaram 12% em um ano, batendo US$ 96,3 bilhões em 2007. A estatal brasileira ultrapassou a venezuelana PDVSA que caiu da primeira para terceira posição, com um total de vendas estimado em US$ 96,2 bilhões, uma queda de 6% em relação a 2006. "Se a petroleira brasileira mantiver em 2008 o ritmo médio de crescimento alcançado nos últimos dez anos (18,63%) e supondo que suas rivais mexicanas e venezuelanas façam o mesmo, podemos adiantar que fechará 2008 como a maior empresa em vendas da América Latina", afirma a publicação, com sede em Santiago, no Chile. Era dourada De acordo com a AméricaEconomía, o advento da Petrobras como a maior empresa da região "é apenas uma das diversas manifestações da forte liderança que as companhias brasileiras começam a tomar na América Latina". De acordo com dados da revista, as companhias do Brasil são as que mais cresceram em volume de vendas de 2006 para 2007 (35%), enquanto o índice de crescimento registrado entre todas as 500 listadas foi de 23%. Ainda segunda revista, além do setor petrolífero, o Brasil também desponta no topo de outros setores econômicos citados no estudo, como o de alimentos e agroindústria. "As firmas brasileiras de alimentos vivem uma era dourada. Crescem os estímulos à exportação e a demanda interna. O aumento das vendas das 11 brasileiras no ranking do setor é sintomático: passou de 30% para 65%." Entre outras empresas brasileiras citadas entre as 50 primeiras do ranking geral estão a Vale do Rio Doce (5°), Petrobras Distribuidora (7°), Grupo Votorantim (13°), Gerdau (15°), Odebrecht (16°) e Eletrobras (19°). "Brasilcentrismo" Na avaliação da revista, as multinacionais já falam no termo "Brasilcentrismo" quando traçam sua estratégia de investimento na América Latina. "Trata-se de um conceito que busca explicar o afã de executivos em reduzir seu plano latino-americano ao penetrar somente no maior país da região." "O Brasil sempre foi o centro de gravidade da América Latina, pelo menos da América do Sul. No entanto, com as positivas taxas de crescimento dos últimos anos, as reformas realizadas e a seriedade econômica com a qual se está administrando o país incrementaram o poder de atração deste gigante que começa a crescer e cujo atrativo ameaça ofuscar outras economias da região", avalia a revista. A expansão das empresas brasileiras e mexicanas, que somam 344 do total, castigam as argentinas, colombianas, chilenas, peruanas e venezuelanas, que perderam terreno, reduzindo seu número de participantes de 169 para 144. Na avaliação da revista, o que explica o bom desempenho das 500 maiores empresas da região são os rendimentos das economias domésticas. "A valorização das moedas locais frente ao dólar dificultou as exportações", diz a revista. "De fato, a fatia das vendas para o exterior caiu de 47,5% para 39,8% em 2007. "O que está realmente por trás dos bons resultados é o rendimento das economias domésticas. Em 2007, a América Latina teve seu quarto ano de expansão consecutiva, acima dos 3%", afirma a Américaeconomía. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

As empresas brasileiras dominam um ranking que reúne as 500 maiores empresas da América Latina em 2007, de acordo com um estudo anual realizado pela revista AméricaEconomía. De acordo com a listagem, que reúne informações financeiras de grandes corporações latino-americanas, do total de empresas analisadas, 210 são brasileiras. O número representa um aumento de apenas quatro companhias em relação ao ano anterior, mas põe o Brasil muito à frente do México, o segundo colocado, com 134 empresas. Apesar de contar com o maior número de companhias, o Brasil não lidera o ranking, encabeçado pela petrolífera mexicana Pemex. Na segunda posição vem a Petrobras, que subiu do terceiro para o segundo lugar, depois que suas vendas aumentaram 12% em um ano, batendo US$ 96,3 bilhões em 2007. A estatal brasileira ultrapassou a venezuelana PDVSA que caiu da primeira para terceira posição, com um total de vendas estimado em US$ 96,2 bilhões, uma queda de 6% em relação a 2006. "Se a petroleira brasileira mantiver em 2008 o ritmo médio de crescimento alcançado nos últimos dez anos (18,63%) e supondo que suas rivais mexicanas e venezuelanas façam o mesmo, podemos adiantar que fechará 2008 como a maior empresa em vendas da América Latina", afirma a publicação, com sede em Santiago, no Chile. Era dourada De acordo com a AméricaEconomía, o advento da Petrobras como a maior empresa da região "é apenas uma das diversas manifestações da forte liderança que as companhias brasileiras começam a tomar na América Latina". De acordo com dados da revista, as companhias do Brasil são as que mais cresceram em volume de vendas de 2006 para 2007 (35%), enquanto o índice de crescimento registrado entre todas as 500 listadas foi de 23%. Ainda segunda revista, além do setor petrolífero, o Brasil também desponta no topo de outros setores econômicos citados no estudo, como o de alimentos e agroindústria. "As firmas brasileiras de alimentos vivem uma era dourada. Crescem os estímulos à exportação e a demanda interna. O aumento das vendas das 11 brasileiras no ranking do setor é sintomático: passou de 30% para 65%." Entre outras empresas brasileiras citadas entre as 50 primeiras do ranking geral estão a Vale do Rio Doce (5°), Petrobras Distribuidora (7°), Grupo Votorantim (13°), Gerdau (15°), Odebrecht (16°) e Eletrobras (19°). "Brasilcentrismo" Na avaliação da revista, as multinacionais já falam no termo "Brasilcentrismo" quando traçam sua estratégia de investimento na América Latina. "Trata-se de um conceito que busca explicar o afã de executivos em reduzir seu plano latino-americano ao penetrar somente no maior país da região." "O Brasil sempre foi o centro de gravidade da América Latina, pelo menos da América do Sul. No entanto, com as positivas taxas de crescimento dos últimos anos, as reformas realizadas e a seriedade econômica com a qual se está administrando o país incrementaram o poder de atração deste gigante que começa a crescer e cujo atrativo ameaça ofuscar outras economias da região", avalia a revista. A expansão das empresas brasileiras e mexicanas, que somam 344 do total, castigam as argentinas, colombianas, chilenas, peruanas e venezuelanas, que perderam terreno, reduzindo seu número de participantes de 169 para 144. Na avaliação da revista, o que explica o bom desempenho das 500 maiores empresas da região são os rendimentos das economias domésticas. "A valorização das moedas locais frente ao dólar dificultou as exportações", diz a revista. "De fato, a fatia das vendas para o exterior caiu de 47,5% para 39,8% em 2007. "O que está realmente por trás dos bons resultados é o rendimento das economias domésticas. Em 2007, a América Latina teve seu quarto ano de expansão consecutiva, acima dos 3%", afirma a Américaeconomía. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

As empresas brasileiras dominam um ranking que reúne as 500 maiores empresas da América Latina em 2007, de acordo com um estudo anual realizado pela revista AméricaEconomía. De acordo com a listagem, que reúne informações financeiras de grandes corporações latino-americanas, do total de empresas analisadas, 210 são brasileiras. O número representa um aumento de apenas quatro companhias em relação ao ano anterior, mas põe o Brasil muito à frente do México, o segundo colocado, com 134 empresas. Apesar de contar com o maior número de companhias, o Brasil não lidera o ranking, encabeçado pela petrolífera mexicana Pemex. Na segunda posição vem a Petrobras, que subiu do terceiro para o segundo lugar, depois que suas vendas aumentaram 12% em um ano, batendo US$ 96,3 bilhões em 2007. A estatal brasileira ultrapassou a venezuelana PDVSA que caiu da primeira para terceira posição, com um total de vendas estimado em US$ 96,2 bilhões, uma queda de 6% em relação a 2006. "Se a petroleira brasileira mantiver em 2008 o ritmo médio de crescimento alcançado nos últimos dez anos (18,63%) e supondo que suas rivais mexicanas e venezuelanas façam o mesmo, podemos adiantar que fechará 2008 como a maior empresa em vendas da América Latina", afirma a publicação, com sede em Santiago, no Chile. Era dourada De acordo com a AméricaEconomía, o advento da Petrobras como a maior empresa da região "é apenas uma das diversas manifestações da forte liderança que as companhias brasileiras começam a tomar na América Latina". De acordo com dados da revista, as companhias do Brasil são as que mais cresceram em volume de vendas de 2006 para 2007 (35%), enquanto o índice de crescimento registrado entre todas as 500 listadas foi de 23%. Ainda segunda revista, além do setor petrolífero, o Brasil também desponta no topo de outros setores econômicos citados no estudo, como o de alimentos e agroindústria. "As firmas brasileiras de alimentos vivem uma era dourada. Crescem os estímulos à exportação e a demanda interna. O aumento das vendas das 11 brasileiras no ranking do setor é sintomático: passou de 30% para 65%." Entre outras empresas brasileiras citadas entre as 50 primeiras do ranking geral estão a Vale do Rio Doce (5°), Petrobras Distribuidora (7°), Grupo Votorantim (13°), Gerdau (15°), Odebrecht (16°) e Eletrobras (19°). "Brasilcentrismo" Na avaliação da revista, as multinacionais já falam no termo "Brasilcentrismo" quando traçam sua estratégia de investimento na América Latina. "Trata-se de um conceito que busca explicar o afã de executivos em reduzir seu plano latino-americano ao penetrar somente no maior país da região." "O Brasil sempre foi o centro de gravidade da América Latina, pelo menos da América do Sul. No entanto, com as positivas taxas de crescimento dos últimos anos, as reformas realizadas e a seriedade econômica com a qual se está administrando o país incrementaram o poder de atração deste gigante que começa a crescer e cujo atrativo ameaça ofuscar outras economias da região", avalia a revista. A expansão das empresas brasileiras e mexicanas, que somam 344 do total, castigam as argentinas, colombianas, chilenas, peruanas e venezuelanas, que perderam terreno, reduzindo seu número de participantes de 169 para 144. Na avaliação da revista, o que explica o bom desempenho das 500 maiores empresas da região são os rendimentos das economias domésticas. "A valorização das moedas locais frente ao dólar dificultou as exportações", diz a revista. "De fato, a fatia das vendas para o exterior caiu de 47,5% para 39,8% em 2007. "O que está realmente por trás dos bons resultados é o rendimento das economias domésticas. Em 2007, a América Latina teve seu quarto ano de expansão consecutiva, acima dos 3%", afirma a Américaeconomía. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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