Brasil sairá da crise primeiro, diz Lula no Rio


'Mundo errou na dose de economia virtual', disse presidente no Fórum Econômico Mundial para América Latina.

Por Alessandra Corrêa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira que o Brasil vai sair da crise primeiro que outros países. "O Brasil entrou por último nesta crise, e vai sair primeiro e mais fortalecido", disse Lula na abertura do Fórum Econômico Mundial para a América Latina, realizado no Rio. Segundo Lula, a América Latina enfrenta grandes desafios, mas tem um potencial "extraordinário" para superá-los. "Momentos de crise devem ser usados para saltos globais", disse. Lula, que participa nesta sexta-feira da Cúpula das Américas, em Trinidad e Tobago, disse que é importante que a cúpula "vire referência para discutir os problemas das Américas". O presidente afirmou que a nova ordem mundial a ser construída a partir da superação da atual crise deve levar em conta a distribuição de renda. Lula disse que está na hora de reconhecer que "o mundo contemporâneo errou na dose de economia virtual". 'Humildade' O presidente afirmou que a reunião de líderes do G20, realizada no mês passado em Londres, foi a primeira em que "a humildade pairava no ar". "Ninguém sabia de nada, ninguém era mais esperto do que o outro", disse. Na reunião de Londres, os líderes do G20 chegaram a um acordo sobre a necessidade de reformas no sistema financeiro mundial e de injetar recursos no FMI, para que possa auxiliar os países mais pobres. O presidente disse que o fato de o Brasil emprestar dinheiro ao Fundo Monetário Internacional (FMI) é uma grande alegria. Segundo Lula, na medida em que seus criadores têm problemas, o FMI tem que "mudar completamente". "É preciso ir além das mudanças emergenciais", disse. "Não dá para postergar soluções profundas", acrescentou sobre as reformas nos organismos internacionais. O presidente voltou a falar da importância de se proteger empregos estimular a produção, e disse que a estatização de bancos, mesmo que temporária, não deve ser descartada por preconceito ideológico. O presidente também voltou a criticar o protecionismo como forma de enfrentar a crise. "O protecionismo é como uma droga, oferece alívio imediato, mas logo laça a vítima em profundo estado de depressão", disse. Uribe A abertura do Fórum Econômico Mundial para a América Latina também teve a presença do presidente da Colômbia, Álvaro Uribe. Durante dois dias, líderes e empresários de 37 países presentes ao encontro vão discutir os impactos da crise econômica mundial na América Latina. Na abertura do evento, os organizadores reforçaram o tom de otimismo apesar da crise. Segundo Marcelo Bahia Odebrecht, presidente do Grupo Odebrecht, tanto o governo como as empresas estão bem preparados para enfrentar a crise. Odebrecht disse que a crise representa uma oportunidade de realizar reformas há muito necessárias e investimentos em infra-estrutura essenciais para o crescimento sustentável dos países. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira que o Brasil vai sair da crise primeiro que outros países. "O Brasil entrou por último nesta crise, e vai sair primeiro e mais fortalecido", disse Lula na abertura do Fórum Econômico Mundial para a América Latina, realizado no Rio. Segundo Lula, a América Latina enfrenta grandes desafios, mas tem um potencial "extraordinário" para superá-los. "Momentos de crise devem ser usados para saltos globais", disse. Lula, que participa nesta sexta-feira da Cúpula das Américas, em Trinidad e Tobago, disse que é importante que a cúpula "vire referência para discutir os problemas das Américas". O presidente afirmou que a nova ordem mundial a ser construída a partir da superação da atual crise deve levar em conta a distribuição de renda. Lula disse que está na hora de reconhecer que "o mundo contemporâneo errou na dose de economia virtual". 'Humildade' O presidente afirmou que a reunião de líderes do G20, realizada no mês passado em Londres, foi a primeira em que "a humildade pairava no ar". "Ninguém sabia de nada, ninguém era mais esperto do que o outro", disse. Na reunião de Londres, os líderes do G20 chegaram a um acordo sobre a necessidade de reformas no sistema financeiro mundial e de injetar recursos no FMI, para que possa auxiliar os países mais pobres. O presidente disse que o fato de o Brasil emprestar dinheiro ao Fundo Monetário Internacional (FMI) é uma grande alegria. Segundo Lula, na medida em que seus criadores têm problemas, o FMI tem que "mudar completamente". "É preciso ir além das mudanças emergenciais", disse. "Não dá para postergar soluções profundas", acrescentou sobre as reformas nos organismos internacionais. O presidente voltou a falar da importância de se proteger empregos estimular a produção, e disse que a estatização de bancos, mesmo que temporária, não deve ser descartada por preconceito ideológico. O presidente também voltou a criticar o protecionismo como forma de enfrentar a crise. "O protecionismo é como uma droga, oferece alívio imediato, mas logo laça a vítima em profundo estado de depressão", disse. Uribe A abertura do Fórum Econômico Mundial para a América Latina também teve a presença do presidente da Colômbia, Álvaro Uribe. Durante dois dias, líderes e empresários de 37 países presentes ao encontro vão discutir os impactos da crise econômica mundial na América Latina. Na abertura do evento, os organizadores reforçaram o tom de otimismo apesar da crise. Segundo Marcelo Bahia Odebrecht, presidente do Grupo Odebrecht, tanto o governo como as empresas estão bem preparados para enfrentar a crise. Odebrecht disse que a crise representa uma oportunidade de realizar reformas há muito necessárias e investimentos em infra-estrutura essenciais para o crescimento sustentável dos países. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira que o Brasil vai sair da crise primeiro que outros países. "O Brasil entrou por último nesta crise, e vai sair primeiro e mais fortalecido", disse Lula na abertura do Fórum Econômico Mundial para a América Latina, realizado no Rio. Segundo Lula, a América Latina enfrenta grandes desafios, mas tem um potencial "extraordinário" para superá-los. "Momentos de crise devem ser usados para saltos globais", disse. Lula, que participa nesta sexta-feira da Cúpula das Américas, em Trinidad e Tobago, disse que é importante que a cúpula "vire referência para discutir os problemas das Américas". O presidente afirmou que a nova ordem mundial a ser construída a partir da superação da atual crise deve levar em conta a distribuição de renda. Lula disse que está na hora de reconhecer que "o mundo contemporâneo errou na dose de economia virtual". 'Humildade' O presidente afirmou que a reunião de líderes do G20, realizada no mês passado em Londres, foi a primeira em que "a humildade pairava no ar". "Ninguém sabia de nada, ninguém era mais esperto do que o outro", disse. Na reunião de Londres, os líderes do G20 chegaram a um acordo sobre a necessidade de reformas no sistema financeiro mundial e de injetar recursos no FMI, para que possa auxiliar os países mais pobres. O presidente disse que o fato de o Brasil emprestar dinheiro ao Fundo Monetário Internacional (FMI) é uma grande alegria. Segundo Lula, na medida em que seus criadores têm problemas, o FMI tem que "mudar completamente". "É preciso ir além das mudanças emergenciais", disse. "Não dá para postergar soluções profundas", acrescentou sobre as reformas nos organismos internacionais. O presidente voltou a falar da importância de se proteger empregos estimular a produção, e disse que a estatização de bancos, mesmo que temporária, não deve ser descartada por preconceito ideológico. O presidente também voltou a criticar o protecionismo como forma de enfrentar a crise. "O protecionismo é como uma droga, oferece alívio imediato, mas logo laça a vítima em profundo estado de depressão", disse. Uribe A abertura do Fórum Econômico Mundial para a América Latina também teve a presença do presidente da Colômbia, Álvaro Uribe. Durante dois dias, líderes e empresários de 37 países presentes ao encontro vão discutir os impactos da crise econômica mundial na América Latina. Na abertura do evento, os organizadores reforçaram o tom de otimismo apesar da crise. Segundo Marcelo Bahia Odebrecht, presidente do Grupo Odebrecht, tanto o governo como as empresas estão bem preparados para enfrentar a crise. Odebrecht disse que a crise representa uma oportunidade de realizar reformas há muito necessárias e investimentos em infra-estrutura essenciais para o crescimento sustentável dos países. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira que o Brasil vai sair da crise primeiro que outros países. "O Brasil entrou por último nesta crise, e vai sair primeiro e mais fortalecido", disse Lula na abertura do Fórum Econômico Mundial para a América Latina, realizado no Rio. Segundo Lula, a América Latina enfrenta grandes desafios, mas tem um potencial "extraordinário" para superá-los. "Momentos de crise devem ser usados para saltos globais", disse. Lula, que participa nesta sexta-feira da Cúpula das Américas, em Trinidad e Tobago, disse que é importante que a cúpula "vire referência para discutir os problemas das Américas". O presidente afirmou que a nova ordem mundial a ser construída a partir da superação da atual crise deve levar em conta a distribuição de renda. Lula disse que está na hora de reconhecer que "o mundo contemporâneo errou na dose de economia virtual". 'Humildade' O presidente afirmou que a reunião de líderes do G20, realizada no mês passado em Londres, foi a primeira em que "a humildade pairava no ar". "Ninguém sabia de nada, ninguém era mais esperto do que o outro", disse. Na reunião de Londres, os líderes do G20 chegaram a um acordo sobre a necessidade de reformas no sistema financeiro mundial e de injetar recursos no FMI, para que possa auxiliar os países mais pobres. O presidente disse que o fato de o Brasil emprestar dinheiro ao Fundo Monetário Internacional (FMI) é uma grande alegria. Segundo Lula, na medida em que seus criadores têm problemas, o FMI tem que "mudar completamente". "É preciso ir além das mudanças emergenciais", disse. "Não dá para postergar soluções profundas", acrescentou sobre as reformas nos organismos internacionais. O presidente voltou a falar da importância de se proteger empregos estimular a produção, e disse que a estatização de bancos, mesmo que temporária, não deve ser descartada por preconceito ideológico. O presidente também voltou a criticar o protecionismo como forma de enfrentar a crise. "O protecionismo é como uma droga, oferece alívio imediato, mas logo laça a vítima em profundo estado de depressão", disse. Uribe A abertura do Fórum Econômico Mundial para a América Latina também teve a presença do presidente da Colômbia, Álvaro Uribe. Durante dois dias, líderes e empresários de 37 países presentes ao encontro vão discutir os impactos da crise econômica mundial na América Latina. Na abertura do evento, os organizadores reforçaram o tom de otimismo apesar da crise. Segundo Marcelo Bahia Odebrecht, presidente do Grupo Odebrecht, tanto o governo como as empresas estão bem preparados para enfrentar a crise. Odebrecht disse que a crise representa uma oportunidade de realizar reformas há muito necessárias e investimentos em infra-estrutura essenciais para o crescimento sustentável dos países. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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