Bush deixa País com acordo de etanol e sem queda de tarifa


Presidente americano dará continuidade à sua visita na América Latina e segue para outros quatro países: Uruguai, Colômbia, Guatemala e México

Por Agencia Estado

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, deixou o País às 18h39, rumo ao Uruguai, segundo informação da Infraero. A comitiva do presidente norte-americano chegou ao Aeroporto Internacional de Cumbica, às 18h28 desta sexta-feira, 9. Embora o presidente americano tenha fechado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva um acordo de cooperação tecnológica para a produção de etanol, Bush deixou claro que não reduzirá a tarifa de importação do produto nos EUA pelo menos até 2009. "Isso não vai acontecer (mudanças nas tarifas). Até 2009, estas tarifas permanecerão e lá na frente o Congresso norte-americano fará algo". Após o Brasil, Bush passa por Montevidéu, onde fica até sábado, retribuindo visita do presidente Tabaré Vásquez aos EUA em maio de 2006. Recentemente os dois países assinaram um tratado comercial e a intenção do Uruguai é que cheguem a um acordo sobre um tratado de livre comércio. No domingo, o presidente americano estará na Colômbia, que prevê forte esquema de segurança na visita por conta das Farc. Serão 21 mil homens da polícia colombiana. No país, Bush se reunirá com um de seus maiores aliados, o presidente Álvaro Uribe. A ajuda financeira americana no combate ao narcotráfico está na pauta do encontro. Em seguida, Bush irá à Guatemala, onde deve fechar tratados comerciais e discutir a questão dos imigrantes ilegais do país nos EUA. Na última parada que se encerra na próxima terça-feira, o presidente americano terá um encontro com o presidente do México, Felipe Calderón, para tratar de assuntos econômicos e também dos problemas na fronteira entre os dois países. Cobrança Bush aproveitou a sua viagem ao Brasil para cobrar reconhecimento à ajuda que os norte-americanos vêm dando para a América Latina. "Eu acho que os Estados Unidos não são reconhecidos pelo esforço que fazem. Nós já duplicamos os investimentos na região (de US$ 800 milhões para US$ 1,6 bilhão)", disse. Estes valores são extremamente baixos se comparados com outros recursos que constam na proposta de Orçamento do ano fiscal 2008 que Bush encaminhou ao Congresso. De fato, a verba total do Departamento de Estado para programas do Hemisfério Ocidental é de US$ 1,6 bilhão. Esse valor engloba todos os programas: assistência, ajuda tecnológica, militar, pesquisa e outros. Só para comparar, US$ 1,5 bilhão é o que os EUA gastam em cinco dias no Iraque. Rivais Bush e o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, fizeram nesta sexta-feira,9, viagens rivais pela América Latina, numa disputa por corações e mentes na região. A oposição ideológica entre ambos se acirra no momento em que Bush visita o Brasil, num esforço para alcançar a esquerda moderada do continente, enquanto Chávez responde com uma viagem à Argentina, onde afirmou que o líder norte-americano merecia "medalha de ouro de hipocrisia". Bush tenta afastar a imagem de que os EUA negligenciaram a América Latina, onde a oposição à guerra do Iraque também pesou contra seu governo, dando a Chávez uma chance de se manifestar contra o "imperialismo" norte-americano. Cerca de 200 manifestantes brasileiros, a maioria estudantes, queimaram um retrato de Bush e o chamaram de "chefe do terrorismo", perto do hotel onde ele se hospedou, na zona sul de São Paulo. "Não queremos você na América Latina", gritavam eles, que foram impedidos por policiais e soldados de se aproximarem mais do hotel. Lula Na primeira etapa de sua viagem a cinco países, Bush se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que Washington vê como aliado e possível contrapeso a Chávez. Os dois anunciaram um plano de desenvolvimento do etanol para as Américas. A "diplomacia do etanol" de Bush, junto com novas promessas de ajuda, é vista como tentativa de ofuscar o uso que Chávez faz da riqueza petrolífera venezuelana para conquistar uma nova geração de líderes esquerdistas latino-americanos, na busca por uma ampla revolução socialista na região. Para provocar Bush, Chávez, amigo íntimo do líder comunista cubano Fidel Castro, deve liderar uma manifestação em um estádio de Buenos Aires, coincidindo com a chegada do presidente dos EUA ao vizinho Uruguai. "Ele é um símbolo da dominação, e somos um grito de rebelião contra a dominação. Ele está tentando enganar nossa gente para nos dividir", disse Chávez a jornalistas antes de se reunir com o presidente da Argentina, Néstor Kirchner. Questionado durante entrevista coletiva em São Paulo sobre os insultos de Chávez e sobre como sua viagem poderia ajudar a conter a influência do venezuelano, Bush evitou o tema. Mas deixou uma mensagem clara: "Minha viagem até aqui é para lembrar nosso país que a América do Sul, a América Latina são bons lugares para investir, particularmente em países que aderem ao Estado de Direito e são transparentes e acreditam nos fundamentos da liberdade", afirmou, numa aparente referência às medidas anticapitalistas do governo Chávez. Texto ampliado às 19h59

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, deixou o País às 18h39, rumo ao Uruguai, segundo informação da Infraero. A comitiva do presidente norte-americano chegou ao Aeroporto Internacional de Cumbica, às 18h28 desta sexta-feira, 9. Embora o presidente americano tenha fechado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva um acordo de cooperação tecnológica para a produção de etanol, Bush deixou claro que não reduzirá a tarifa de importação do produto nos EUA pelo menos até 2009. "Isso não vai acontecer (mudanças nas tarifas). Até 2009, estas tarifas permanecerão e lá na frente o Congresso norte-americano fará algo". Após o Brasil, Bush passa por Montevidéu, onde fica até sábado, retribuindo visita do presidente Tabaré Vásquez aos EUA em maio de 2006. Recentemente os dois países assinaram um tratado comercial e a intenção do Uruguai é que cheguem a um acordo sobre um tratado de livre comércio. No domingo, o presidente americano estará na Colômbia, que prevê forte esquema de segurança na visita por conta das Farc. Serão 21 mil homens da polícia colombiana. No país, Bush se reunirá com um de seus maiores aliados, o presidente Álvaro Uribe. A ajuda financeira americana no combate ao narcotráfico está na pauta do encontro. Em seguida, Bush irá à Guatemala, onde deve fechar tratados comerciais e discutir a questão dos imigrantes ilegais do país nos EUA. Na última parada que se encerra na próxima terça-feira, o presidente americano terá um encontro com o presidente do México, Felipe Calderón, para tratar de assuntos econômicos e também dos problemas na fronteira entre os dois países. Cobrança Bush aproveitou a sua viagem ao Brasil para cobrar reconhecimento à ajuda que os norte-americanos vêm dando para a América Latina. "Eu acho que os Estados Unidos não são reconhecidos pelo esforço que fazem. Nós já duplicamos os investimentos na região (de US$ 800 milhões para US$ 1,6 bilhão)", disse. Estes valores são extremamente baixos se comparados com outros recursos que constam na proposta de Orçamento do ano fiscal 2008 que Bush encaminhou ao Congresso. De fato, a verba total do Departamento de Estado para programas do Hemisfério Ocidental é de US$ 1,6 bilhão. Esse valor engloba todos os programas: assistência, ajuda tecnológica, militar, pesquisa e outros. Só para comparar, US$ 1,5 bilhão é o que os EUA gastam em cinco dias no Iraque. Rivais Bush e o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, fizeram nesta sexta-feira,9, viagens rivais pela América Latina, numa disputa por corações e mentes na região. A oposição ideológica entre ambos se acirra no momento em que Bush visita o Brasil, num esforço para alcançar a esquerda moderada do continente, enquanto Chávez responde com uma viagem à Argentina, onde afirmou que o líder norte-americano merecia "medalha de ouro de hipocrisia". Bush tenta afastar a imagem de que os EUA negligenciaram a América Latina, onde a oposição à guerra do Iraque também pesou contra seu governo, dando a Chávez uma chance de se manifestar contra o "imperialismo" norte-americano. Cerca de 200 manifestantes brasileiros, a maioria estudantes, queimaram um retrato de Bush e o chamaram de "chefe do terrorismo", perto do hotel onde ele se hospedou, na zona sul de São Paulo. "Não queremos você na América Latina", gritavam eles, que foram impedidos por policiais e soldados de se aproximarem mais do hotel. Lula Na primeira etapa de sua viagem a cinco países, Bush se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que Washington vê como aliado e possível contrapeso a Chávez. Os dois anunciaram um plano de desenvolvimento do etanol para as Américas. A "diplomacia do etanol" de Bush, junto com novas promessas de ajuda, é vista como tentativa de ofuscar o uso que Chávez faz da riqueza petrolífera venezuelana para conquistar uma nova geração de líderes esquerdistas latino-americanos, na busca por uma ampla revolução socialista na região. Para provocar Bush, Chávez, amigo íntimo do líder comunista cubano Fidel Castro, deve liderar uma manifestação em um estádio de Buenos Aires, coincidindo com a chegada do presidente dos EUA ao vizinho Uruguai. "Ele é um símbolo da dominação, e somos um grito de rebelião contra a dominação. Ele está tentando enganar nossa gente para nos dividir", disse Chávez a jornalistas antes de se reunir com o presidente da Argentina, Néstor Kirchner. Questionado durante entrevista coletiva em São Paulo sobre os insultos de Chávez e sobre como sua viagem poderia ajudar a conter a influência do venezuelano, Bush evitou o tema. Mas deixou uma mensagem clara: "Minha viagem até aqui é para lembrar nosso país que a América do Sul, a América Latina são bons lugares para investir, particularmente em países que aderem ao Estado de Direito e são transparentes e acreditam nos fundamentos da liberdade", afirmou, numa aparente referência às medidas anticapitalistas do governo Chávez. Texto ampliado às 19h59

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, deixou o País às 18h39, rumo ao Uruguai, segundo informação da Infraero. A comitiva do presidente norte-americano chegou ao Aeroporto Internacional de Cumbica, às 18h28 desta sexta-feira, 9. Embora o presidente americano tenha fechado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva um acordo de cooperação tecnológica para a produção de etanol, Bush deixou claro que não reduzirá a tarifa de importação do produto nos EUA pelo menos até 2009. "Isso não vai acontecer (mudanças nas tarifas). Até 2009, estas tarifas permanecerão e lá na frente o Congresso norte-americano fará algo". Após o Brasil, Bush passa por Montevidéu, onde fica até sábado, retribuindo visita do presidente Tabaré Vásquez aos EUA em maio de 2006. Recentemente os dois países assinaram um tratado comercial e a intenção do Uruguai é que cheguem a um acordo sobre um tratado de livre comércio. No domingo, o presidente americano estará na Colômbia, que prevê forte esquema de segurança na visita por conta das Farc. Serão 21 mil homens da polícia colombiana. No país, Bush se reunirá com um de seus maiores aliados, o presidente Álvaro Uribe. A ajuda financeira americana no combate ao narcotráfico está na pauta do encontro. Em seguida, Bush irá à Guatemala, onde deve fechar tratados comerciais e discutir a questão dos imigrantes ilegais do país nos EUA. Na última parada que se encerra na próxima terça-feira, o presidente americano terá um encontro com o presidente do México, Felipe Calderón, para tratar de assuntos econômicos e também dos problemas na fronteira entre os dois países. Cobrança Bush aproveitou a sua viagem ao Brasil para cobrar reconhecimento à ajuda que os norte-americanos vêm dando para a América Latina. "Eu acho que os Estados Unidos não são reconhecidos pelo esforço que fazem. Nós já duplicamos os investimentos na região (de US$ 800 milhões para US$ 1,6 bilhão)", disse. Estes valores são extremamente baixos se comparados com outros recursos que constam na proposta de Orçamento do ano fiscal 2008 que Bush encaminhou ao Congresso. De fato, a verba total do Departamento de Estado para programas do Hemisfério Ocidental é de US$ 1,6 bilhão. Esse valor engloba todos os programas: assistência, ajuda tecnológica, militar, pesquisa e outros. Só para comparar, US$ 1,5 bilhão é o que os EUA gastam em cinco dias no Iraque. Rivais Bush e o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, fizeram nesta sexta-feira,9, viagens rivais pela América Latina, numa disputa por corações e mentes na região. A oposição ideológica entre ambos se acirra no momento em que Bush visita o Brasil, num esforço para alcançar a esquerda moderada do continente, enquanto Chávez responde com uma viagem à Argentina, onde afirmou que o líder norte-americano merecia "medalha de ouro de hipocrisia". Bush tenta afastar a imagem de que os EUA negligenciaram a América Latina, onde a oposição à guerra do Iraque também pesou contra seu governo, dando a Chávez uma chance de se manifestar contra o "imperialismo" norte-americano. Cerca de 200 manifestantes brasileiros, a maioria estudantes, queimaram um retrato de Bush e o chamaram de "chefe do terrorismo", perto do hotel onde ele se hospedou, na zona sul de São Paulo. "Não queremos você na América Latina", gritavam eles, que foram impedidos por policiais e soldados de se aproximarem mais do hotel. Lula Na primeira etapa de sua viagem a cinco países, Bush se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que Washington vê como aliado e possível contrapeso a Chávez. Os dois anunciaram um plano de desenvolvimento do etanol para as Américas. A "diplomacia do etanol" de Bush, junto com novas promessas de ajuda, é vista como tentativa de ofuscar o uso que Chávez faz da riqueza petrolífera venezuelana para conquistar uma nova geração de líderes esquerdistas latino-americanos, na busca por uma ampla revolução socialista na região. Para provocar Bush, Chávez, amigo íntimo do líder comunista cubano Fidel Castro, deve liderar uma manifestação em um estádio de Buenos Aires, coincidindo com a chegada do presidente dos EUA ao vizinho Uruguai. "Ele é um símbolo da dominação, e somos um grito de rebelião contra a dominação. Ele está tentando enganar nossa gente para nos dividir", disse Chávez a jornalistas antes de se reunir com o presidente da Argentina, Néstor Kirchner. Questionado durante entrevista coletiva em São Paulo sobre os insultos de Chávez e sobre como sua viagem poderia ajudar a conter a influência do venezuelano, Bush evitou o tema. Mas deixou uma mensagem clara: "Minha viagem até aqui é para lembrar nosso país que a América do Sul, a América Latina são bons lugares para investir, particularmente em países que aderem ao Estado de Direito e são transparentes e acreditam nos fundamentos da liberdade", afirmou, numa aparente referência às medidas anticapitalistas do governo Chávez. Texto ampliado às 19h59

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, deixou o País às 18h39, rumo ao Uruguai, segundo informação da Infraero. A comitiva do presidente norte-americano chegou ao Aeroporto Internacional de Cumbica, às 18h28 desta sexta-feira, 9. Embora o presidente americano tenha fechado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva um acordo de cooperação tecnológica para a produção de etanol, Bush deixou claro que não reduzirá a tarifa de importação do produto nos EUA pelo menos até 2009. "Isso não vai acontecer (mudanças nas tarifas). Até 2009, estas tarifas permanecerão e lá na frente o Congresso norte-americano fará algo". Após o Brasil, Bush passa por Montevidéu, onde fica até sábado, retribuindo visita do presidente Tabaré Vásquez aos EUA em maio de 2006. Recentemente os dois países assinaram um tratado comercial e a intenção do Uruguai é que cheguem a um acordo sobre um tratado de livre comércio. No domingo, o presidente americano estará na Colômbia, que prevê forte esquema de segurança na visita por conta das Farc. Serão 21 mil homens da polícia colombiana. No país, Bush se reunirá com um de seus maiores aliados, o presidente Álvaro Uribe. A ajuda financeira americana no combate ao narcotráfico está na pauta do encontro. Em seguida, Bush irá à Guatemala, onde deve fechar tratados comerciais e discutir a questão dos imigrantes ilegais do país nos EUA. Na última parada que se encerra na próxima terça-feira, o presidente americano terá um encontro com o presidente do México, Felipe Calderón, para tratar de assuntos econômicos e também dos problemas na fronteira entre os dois países. Cobrança Bush aproveitou a sua viagem ao Brasil para cobrar reconhecimento à ajuda que os norte-americanos vêm dando para a América Latina. "Eu acho que os Estados Unidos não são reconhecidos pelo esforço que fazem. Nós já duplicamos os investimentos na região (de US$ 800 milhões para US$ 1,6 bilhão)", disse. Estes valores são extremamente baixos se comparados com outros recursos que constam na proposta de Orçamento do ano fiscal 2008 que Bush encaminhou ao Congresso. De fato, a verba total do Departamento de Estado para programas do Hemisfério Ocidental é de US$ 1,6 bilhão. Esse valor engloba todos os programas: assistência, ajuda tecnológica, militar, pesquisa e outros. Só para comparar, US$ 1,5 bilhão é o que os EUA gastam em cinco dias no Iraque. Rivais Bush e o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, fizeram nesta sexta-feira,9, viagens rivais pela América Latina, numa disputa por corações e mentes na região. A oposição ideológica entre ambos se acirra no momento em que Bush visita o Brasil, num esforço para alcançar a esquerda moderada do continente, enquanto Chávez responde com uma viagem à Argentina, onde afirmou que o líder norte-americano merecia "medalha de ouro de hipocrisia". Bush tenta afastar a imagem de que os EUA negligenciaram a América Latina, onde a oposição à guerra do Iraque também pesou contra seu governo, dando a Chávez uma chance de se manifestar contra o "imperialismo" norte-americano. Cerca de 200 manifestantes brasileiros, a maioria estudantes, queimaram um retrato de Bush e o chamaram de "chefe do terrorismo", perto do hotel onde ele se hospedou, na zona sul de São Paulo. "Não queremos você na América Latina", gritavam eles, que foram impedidos por policiais e soldados de se aproximarem mais do hotel. Lula Na primeira etapa de sua viagem a cinco países, Bush se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que Washington vê como aliado e possível contrapeso a Chávez. Os dois anunciaram um plano de desenvolvimento do etanol para as Américas. A "diplomacia do etanol" de Bush, junto com novas promessas de ajuda, é vista como tentativa de ofuscar o uso que Chávez faz da riqueza petrolífera venezuelana para conquistar uma nova geração de líderes esquerdistas latino-americanos, na busca por uma ampla revolução socialista na região. Para provocar Bush, Chávez, amigo íntimo do líder comunista cubano Fidel Castro, deve liderar uma manifestação em um estádio de Buenos Aires, coincidindo com a chegada do presidente dos EUA ao vizinho Uruguai. "Ele é um símbolo da dominação, e somos um grito de rebelião contra a dominação. Ele está tentando enganar nossa gente para nos dividir", disse Chávez a jornalistas antes de se reunir com o presidente da Argentina, Néstor Kirchner. Questionado durante entrevista coletiva em São Paulo sobre os insultos de Chávez e sobre como sua viagem poderia ajudar a conter a influência do venezuelano, Bush evitou o tema. Mas deixou uma mensagem clara: "Minha viagem até aqui é para lembrar nosso país que a América do Sul, a América Latina são bons lugares para investir, particularmente em países que aderem ao Estado de Direito e são transparentes e acreditam nos fundamentos da liberdade", afirmou, numa aparente referência às medidas anticapitalistas do governo Chávez. Texto ampliado às 19h59

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