Campanha pede que presidente do TCU não seja reeleito


Iniciativa é do Ministério Público de Contas e de auditores; filho de Cedraz é investigado sob suspeita de tráfico de influência

Por João Villaverde e Fabio Fabrini
Tribunal de Contas. Presidente Aroldo Cedraz tenta reeleição Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

BRASÍLIA - O Ministério Público de Contas e os auditores do Tribunal de Contas da União fazem uma campanha nas redes sociais para evitar que o ministro Aroldo Cedraz seja reeleito presidente da corte nesta quarta-feira. O ministro está na mira de uma sindicância interna que investiga suspeita de tráfico de influência envolvendo seu filho, o advogado Tiago Cedraz, cujo escritório já atuou em diversos processos no tribunal de contas. 

Tiago passou a ser investigado na Operação Lava Jato após o dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa, afirmar em delação premiada que pagou R$ 1 milhão para que ele atuasse a seu favor no TCU. Pessoa disse também que pagava R$ 50 mil por mês a Tiago para obter informações privilegiadas do tribunal. 

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A investigação está no Supremo Tribunal Federal porque Pessoa disse que o dinheiro repassado a Tiago pode ter sido usado para pagar o ministro Raimundo Carreiro. Como integrante do TCU, Carreiro tem foro privilegiado. Ele é vice-presidente da corte e também pleiteia a reeleição. Tiago e Carreiro negam envolvimento em irregularidades. 

“A acusação (de Pessoa) é gravíssima e põe em xeque o maior patrimônio que uma instituição como o TCU pode ter: sua credibilidade”, escreveu em redes sociais o procurador Júlio Marcelo de Oliveira, do Ministério Público de Contas.

Auditora do TCU e presidente da Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo, Lucieni Pereira afirmou que defende a saída de Cedraz da presidência para “blindar” o TCU. “Fizemos grande movimento no ano passado para evitar a indicação de Gim Argello (ex-senador do PTB) para ser ministro do TCU porque ele tinha processos no Supremo. Se somos firmes na cobrança para o ingresso no tribunal, temos que ser firmes na fiscalização daqueles que já estão no TCU e na figura de quem comanda a corte.”

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Apoio. O movimento ganhou força com a adesão de figuras de fora do tribunal. Em vídeo nas redes sociais, o presidente da ONG Contas Abertas, Gil Castelo Branco, faz um “apelo” para que os ministros “não reelejam Aroldo Cedraz”. “No campo institucional, é preciso impedir que suspeitas e denúncias ainda não afastadas possam colocar em dúvida a credibilidade do TCU”, disse Castelo Branco.

No TCU, os mandatos de presidente e vice são de um ano. A escolha é feita em votação secreta e pró-forma, após acordo costurado pelos ministros. 

Ministros resistem a falar publicamente sobre a campanha contra Cedraz, mas, reservadamente, se dizem constrangidos. “Não bastasse o escândalo, o presidente tem sido ausente em sua administração. Passa boa parte do tempo viajando”, diz um colega de Cedraz de tribunal. Estee ano, Cedraz já fez 35 viagens custeadas pelo TCU. 

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Procurado, Cedraz não se pronunciou. Em nota, a corte informou que “não há postulação ou registro de chapa para eleição do presidente ou vice-presidente”.

Tribunal de Contas. Presidente Aroldo Cedraz tenta reeleição Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

BRASÍLIA - O Ministério Público de Contas e os auditores do Tribunal de Contas da União fazem uma campanha nas redes sociais para evitar que o ministro Aroldo Cedraz seja reeleito presidente da corte nesta quarta-feira. O ministro está na mira de uma sindicância interna que investiga suspeita de tráfico de influência envolvendo seu filho, o advogado Tiago Cedraz, cujo escritório já atuou em diversos processos no tribunal de contas. 

Tiago passou a ser investigado na Operação Lava Jato após o dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa, afirmar em delação premiada que pagou R$ 1 milhão para que ele atuasse a seu favor no TCU. Pessoa disse também que pagava R$ 50 mil por mês a Tiago para obter informações privilegiadas do tribunal. 

A investigação está no Supremo Tribunal Federal porque Pessoa disse que o dinheiro repassado a Tiago pode ter sido usado para pagar o ministro Raimundo Carreiro. Como integrante do TCU, Carreiro tem foro privilegiado. Ele é vice-presidente da corte e também pleiteia a reeleição. Tiago e Carreiro negam envolvimento em irregularidades. 

“A acusação (de Pessoa) é gravíssima e põe em xeque o maior patrimônio que uma instituição como o TCU pode ter: sua credibilidade”, escreveu em redes sociais o procurador Júlio Marcelo de Oliveira, do Ministério Público de Contas.

Auditora do TCU e presidente da Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo, Lucieni Pereira afirmou que defende a saída de Cedraz da presidência para “blindar” o TCU. “Fizemos grande movimento no ano passado para evitar a indicação de Gim Argello (ex-senador do PTB) para ser ministro do TCU porque ele tinha processos no Supremo. Se somos firmes na cobrança para o ingresso no tribunal, temos que ser firmes na fiscalização daqueles que já estão no TCU e na figura de quem comanda a corte.”

Apoio. O movimento ganhou força com a adesão de figuras de fora do tribunal. Em vídeo nas redes sociais, o presidente da ONG Contas Abertas, Gil Castelo Branco, faz um “apelo” para que os ministros “não reelejam Aroldo Cedraz”. “No campo institucional, é preciso impedir que suspeitas e denúncias ainda não afastadas possam colocar em dúvida a credibilidade do TCU”, disse Castelo Branco.

No TCU, os mandatos de presidente e vice são de um ano. A escolha é feita em votação secreta e pró-forma, após acordo costurado pelos ministros. 

Ministros resistem a falar publicamente sobre a campanha contra Cedraz, mas, reservadamente, se dizem constrangidos. “Não bastasse o escândalo, o presidente tem sido ausente em sua administração. Passa boa parte do tempo viajando”, diz um colega de Cedraz de tribunal. Estee ano, Cedraz já fez 35 viagens custeadas pelo TCU. 

Procurado, Cedraz não se pronunciou. Em nota, a corte informou que “não há postulação ou registro de chapa para eleição do presidente ou vice-presidente”.

Tribunal de Contas. Presidente Aroldo Cedraz tenta reeleição Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

BRASÍLIA - O Ministério Público de Contas e os auditores do Tribunal de Contas da União fazem uma campanha nas redes sociais para evitar que o ministro Aroldo Cedraz seja reeleito presidente da corte nesta quarta-feira. O ministro está na mira de uma sindicância interna que investiga suspeita de tráfico de influência envolvendo seu filho, o advogado Tiago Cedraz, cujo escritório já atuou em diversos processos no tribunal de contas. 

Tiago passou a ser investigado na Operação Lava Jato após o dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa, afirmar em delação premiada que pagou R$ 1 milhão para que ele atuasse a seu favor no TCU. Pessoa disse também que pagava R$ 50 mil por mês a Tiago para obter informações privilegiadas do tribunal. 

A investigação está no Supremo Tribunal Federal porque Pessoa disse que o dinheiro repassado a Tiago pode ter sido usado para pagar o ministro Raimundo Carreiro. Como integrante do TCU, Carreiro tem foro privilegiado. Ele é vice-presidente da corte e também pleiteia a reeleição. Tiago e Carreiro negam envolvimento em irregularidades. 

“A acusação (de Pessoa) é gravíssima e põe em xeque o maior patrimônio que uma instituição como o TCU pode ter: sua credibilidade”, escreveu em redes sociais o procurador Júlio Marcelo de Oliveira, do Ministério Público de Contas.

Auditora do TCU e presidente da Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo, Lucieni Pereira afirmou que defende a saída de Cedraz da presidência para “blindar” o TCU. “Fizemos grande movimento no ano passado para evitar a indicação de Gim Argello (ex-senador do PTB) para ser ministro do TCU porque ele tinha processos no Supremo. Se somos firmes na cobrança para o ingresso no tribunal, temos que ser firmes na fiscalização daqueles que já estão no TCU e na figura de quem comanda a corte.”

Apoio. O movimento ganhou força com a adesão de figuras de fora do tribunal. Em vídeo nas redes sociais, o presidente da ONG Contas Abertas, Gil Castelo Branco, faz um “apelo” para que os ministros “não reelejam Aroldo Cedraz”. “No campo institucional, é preciso impedir que suspeitas e denúncias ainda não afastadas possam colocar em dúvida a credibilidade do TCU”, disse Castelo Branco.

No TCU, os mandatos de presidente e vice são de um ano. A escolha é feita em votação secreta e pró-forma, após acordo costurado pelos ministros. 

Ministros resistem a falar publicamente sobre a campanha contra Cedraz, mas, reservadamente, se dizem constrangidos. “Não bastasse o escândalo, o presidente tem sido ausente em sua administração. Passa boa parte do tempo viajando”, diz um colega de Cedraz de tribunal. Estee ano, Cedraz já fez 35 viagens custeadas pelo TCU. 

Procurado, Cedraz não se pronunciou. Em nota, a corte informou que “não há postulação ou registro de chapa para eleição do presidente ou vice-presidente”.

Tribunal de Contas. Presidente Aroldo Cedraz tenta reeleição Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

BRASÍLIA - O Ministério Público de Contas e os auditores do Tribunal de Contas da União fazem uma campanha nas redes sociais para evitar que o ministro Aroldo Cedraz seja reeleito presidente da corte nesta quarta-feira. O ministro está na mira de uma sindicância interna que investiga suspeita de tráfico de influência envolvendo seu filho, o advogado Tiago Cedraz, cujo escritório já atuou em diversos processos no tribunal de contas. 

Tiago passou a ser investigado na Operação Lava Jato após o dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa, afirmar em delação premiada que pagou R$ 1 milhão para que ele atuasse a seu favor no TCU. Pessoa disse também que pagava R$ 50 mil por mês a Tiago para obter informações privilegiadas do tribunal. 

A investigação está no Supremo Tribunal Federal porque Pessoa disse que o dinheiro repassado a Tiago pode ter sido usado para pagar o ministro Raimundo Carreiro. Como integrante do TCU, Carreiro tem foro privilegiado. Ele é vice-presidente da corte e também pleiteia a reeleição. Tiago e Carreiro negam envolvimento em irregularidades. 

“A acusação (de Pessoa) é gravíssima e põe em xeque o maior patrimônio que uma instituição como o TCU pode ter: sua credibilidade”, escreveu em redes sociais o procurador Júlio Marcelo de Oliveira, do Ministério Público de Contas.

Auditora do TCU e presidente da Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo, Lucieni Pereira afirmou que defende a saída de Cedraz da presidência para “blindar” o TCU. “Fizemos grande movimento no ano passado para evitar a indicação de Gim Argello (ex-senador do PTB) para ser ministro do TCU porque ele tinha processos no Supremo. Se somos firmes na cobrança para o ingresso no tribunal, temos que ser firmes na fiscalização daqueles que já estão no TCU e na figura de quem comanda a corte.”

Apoio. O movimento ganhou força com a adesão de figuras de fora do tribunal. Em vídeo nas redes sociais, o presidente da ONG Contas Abertas, Gil Castelo Branco, faz um “apelo” para que os ministros “não reelejam Aroldo Cedraz”. “No campo institucional, é preciso impedir que suspeitas e denúncias ainda não afastadas possam colocar em dúvida a credibilidade do TCU”, disse Castelo Branco.

No TCU, os mandatos de presidente e vice são de um ano. A escolha é feita em votação secreta e pró-forma, após acordo costurado pelos ministros. 

Ministros resistem a falar publicamente sobre a campanha contra Cedraz, mas, reservadamente, se dizem constrangidos. “Não bastasse o escândalo, o presidente tem sido ausente em sua administração. Passa boa parte do tempo viajando”, diz um colega de Cedraz de tribunal. Estee ano, Cedraz já fez 35 viagens custeadas pelo TCU. 

Procurado, Cedraz não se pronunciou. Em nota, a corte informou que “não há postulação ou registro de chapa para eleição do presidente ou vice-presidente”.

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